Ataque a escola em SP: polícia foi alertada sobre aluno ainda em fevereiro

A polícia de São Paulo fora alertada havia um mês sobre “comportamento suspeito” do jovem de 13 anos que matou uma professora durante um ataque a faca em uma escola estadual na Zona Oeste da capital do estado nesta segunda-feira (27).

Representante da antiga escola do agressor, a Escola Estadual José Roberto Pacheco, em Taboão da Serra, na grande São Paulo, registrou boletim de ocorrência em 28 de fevereiro no 1º DP da cidade.

Segundo o documento, o jovem enviou mensagens ameaçadoras e fotos de armas a demais colegas.

Na época, ele estaria “apresentando um comportamento suspeito nas redes sociais, postando vídeos comprometedores como, por exemplo, portando arma de fogo, simulando ataques violentos”.

Oantagonista

Postado em 28 de março de 2023

Crise em Israel: entenda por que reforma do Judiciário ameaça democracia no país.

Israel vem enfrentando, nos últimos três meses, uma das maiores tensões internas de sua história. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu tem avançado com uma proposta de reforma no Judiciário que tira o poder da Suprema Corte e dá mais poderes ao Parlamento controlado pelo governo. Mais de 600 mil pessoas foram às ruas e fizeram uma greve geral contra a medida.

De modo geral, a proposta de Netanyahu:

coloca a escolha dos juízes da Suprema Corte nas mãos do Parlamento de Israel;

propõe que as decisões do Judiciário possam ser sobrepostas às decisões do Parlamento, que é ultraconservador.

“É um projeto de constituição de autoritarismo e ditadura em Israel”, diz Michel Gherman, professor de sociologia da UFRJ.
Em entrevista a Natuza Nery, ele faz essa avaliação levando em conta a combinação entre o perfil político do Parlamento israelense e a cláusula de superação das decisões na Suprema Corte, somando-se à falta de uma Constituição que dê parâmetro a essas decisões.

“Não há nenhum tipo de jurisprudência que possa garantir a decisão do Supremo.”

Gherman diz ainda que a proposta acaba perseguindo grupos minoritários. Também explica que Israel passa por um “momento inédito”, mas é também a ponta de lança de um movimento transnacional de extrema-direita e neofascista, do qual fazem parte Donald Trump (Estados Unidos), Viktor Orbán (Hungria) e Jair Bolsonaro (Brasil).

“Quem vai salvar Israel é a sociedade civil. A extrema-direita perde diante da frente ampla.”

G1

Postado em 28 de março de 2023

Flávio Dino bloqueia Nikolas Ferreira em rede social.

Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino bloqueou o deputado Nikolas Ferreira no Twitter. Dessa forma, o parlamentar fica impedido de seguir o perfil de Dino e de ver postagens e comentar nelas.

Neste domingo (26/3), Nikolas Ferreira revelou o bloqueio na rede social.

“Me bloqueou, mas tudo bem. Terça-feira a gente se encontra pessoalmente na CCJ, ministro.” A postagem faz referência a convite feito a Dino, pela Comissão de Constituição e Justiça, para audiência na Câmara.

Dos ministros de Lula, Dino é alvo preferencial da oposição. Parlamentares apontam suposta omissão do ministério para conter os atos de 8 de janeiro.

Metropoles

Postado em 28 de março de 2023

MG: governador Zema defende reajuste de quase 300% em seu salário.

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo-MG) usou as redes sociais para defender o projeto de lei que visa reajuste de quase 300% de seu próprio salário, além do mesmo percentual para os salários de seu vice e de secretários de Estado. “É preciso atrair e manter os mais competentes nos quadros técnicos”, justificou Zema.

Em seu perfil no Twitter, o governador ressaltou que o salário dos secretários não é reajustado há mais de 15 anos. Veja:

O projeto apresentado na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) a pedido do próprio Zema prevê que o salário do governador passe de R$ 10,5 mil para R$ 41,8 mil. Caso a proposta passe, o aumento aconteceria de forma escalonada nos próximos três anos:

1º de abril de 2023: R$ 37,5 mil;

fevereiro de 2024: 39,7 mil

fevereiro de 2025: R$ 41,8 mil

O vice-governador Mateus Simões , que atualmente recebe R$ 11,5 mil, teria seu salário reajustado para R$ 39,7 mil em 2025. Vale lembrar que, além de vice, Simões exerce a função de secretário de governo.

Enquanto isso, os demais secretários devem ter a remuneração aumentada para R$ 34,7 mil, e os adjuntos, para R$ 31,2 mil, no penúltimo ano de mandato.

Segundo o texto do PL, o reajuste seria uma recomposição das perdas decorrentes da inflação, tendo em vista que os os vencimentos pagos atualmente foram estabelecidos em janeiro de 2007.

Metropoles

Postado em 28 de março de 2023

PL diz que Bolsonaro será presidente de honra do partido e vai receber salário de R$ 41 mil.

O ex-presidente Jair Bolsonaro será presidente de honra do Partido Liberal (PL), ao qual ele se filiou há pouco mais de um ano para disputar as eleições presidenciais de 2022.

De acordo com a assessoria de comunicação do partido, Bolsonaro foi convidado para ser o presidente de honra do PL pelo presidente sigla, Valdemar Costa Neto, e aceitou o convite.

Ainda segundo o PL, Bolsonaro receberá a remuneração igual a de um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).

O salário de um ministro do STF é o teto do funcionalismo público e, a partir de 1º de abril deste ano, será de R$ 41.650,92.

Bolsonaro ingressou em novembro de 2021 no PL, a nona legenda da carreira política do ex-presidente. Antes de se filiar ao PL, o ex-presidente estava há dois anos sem legenda. Em 2018, ele foi eleito pelo PSL, mas deixou o partido em 2019, em meio a divergências com a cúpula da legenda.

Bolsonaro chegou a articular a criação de um novo partido, o Aliança Pelo Brasil, que não passou da fase de coleta de assinaturas.

Em três décadas, o ex-presidente passou por PDC, PPR, PPB, PTB, PFL, PP, PSC e PSL.

Além do ex-presidente, o senador Flávio Bolsonaro, filho de Jair Bolsonaro, também é um dos quadros do partido.

Volta ao Brasil
Segundo o PL, Bolsonaro deve voltar ao Brasil na próxima quinta-feira (30). O presidente está desde o fim do ano passado nos Estados Unidos (relembre no vídeo acima).

Ele viajou utilizando a estrutura da Presidência da República para deixar o Brasil, no dia 30 de dezembro, um dia antes do final do seu mandato.

Bolsonaro deve assumir o cargo no PL logo depois de desembarcar no Brasil.

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro também assumiu um cago no partido neste mês: o de presidente do PL Mulher. Trata-se do órgão da legenda voltado para a promoção das mulheres nas atividades política e partidária.

O PL afirma que não programou nenhum evento para a volta de Bolsonaro ao Brasil e que o ex-presidente também não tem agendas previstas para os próximos dias.

g1

Postado em 28 de março de 2023

Brasil registra 1,5 mil municípios em situação de emergência.

O Brasil passou a registrar 1.532 municípios em situação de emergência devido a desastres causados por chuvas e estiagem. O número foi alcançado hoje (27) com o reconhecimento de mais 46 cidades nestas situações.

Com a homologação da situação de emergência ou de calamidade pública, que é um caso mais grave, os municípios afetados podem receber verbas federais por meio do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional.

A estiagem está afetando municípios localizados na Bahia, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul, além de Quixeramobim, no Ceará.

Chuvas intensas atingiram recentemente as cidades de Alagoinhas (BA), Missão Velha (CE), São Luis Gonzaga (MA), Miranda (MT), Pirapora (MG) e Cunha (SP).

No Maranhão, Conceição do Lago-Açu e São Benedito do Rio Preto registraram inundações e enxurradas.

Acre
Ontem (26), os ministros do Meio Ambiente, Marina Silva, e da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, visitaram Rio Branco e garantiram que o governo federal destinará recursos à região após os estragos causados pelas chuvas que afetam o Acre.

Mais de 32 mil pessoas foram afetadas até o momento pela cheia do Rio Acre, sendo que 2,5 mil estão desabrigadas ou desalojadas. A medição do nível do Rio Acre chagou a marcar 16,37 metros, acima do patamar de transbordamento, que é de 14 metros, de acordo com informações divulgadas pela Defesa Civil municipal.

Diario de Pernambuco

Postado em 28 de março de 2023

Deputados querem redução da maioridade penal para 14 anos.

Deputados federais, Bia Kicis e Evair Vieira de Melo querem que o Congresso discuta a redução da maioridade penal para 14 anos no Brasil. Segundo Bia Kicis, o volume de informações a que os adolescentes têm acesso atualmente justificariam a alteração.

“A princípio, sempre pensei na redução da maioridade para os 16 anos. Mas, diante das informações a que os jovens têm acesso hoje em dia e sobretudo diante dos crimes que alguns têm cometido, acredito que o melhor seja a redução para 14 anos. Vamos trabalhar para o Congresso debater e aprovar essa mudança”, diz Bia Kicis. Ela pretende reabrir a Frente Parlamentar pela Redução da Maioridade Penal, que funcionou na legislatura passada.

A iniciativa é apoiada por Evair Vieira de Melo, que defende o rigor da lei para maiores de 14 anos que cometerem crimes hediondos.

“É passado da hora de esse tema avançar e fazermos a redução da maioridade. A fragilidade na lei é um estímulo, uma ferramenta de decisão. Punição dura, rápida e exemplar será um inibidor para que jovens ingressem no mundo do crime. Não irá resolver todos os problemas, mas com certeza irá reduzir. Temos que fazer isso rápido”, argumenta.

O assunto voltou a ganhar repercussão nacional nesta segunda-feira (27/3), depois que um aluno da Escola Estadual Thomázia Montoro, na Vila Sônia, zona oeste de São Paulo, matou uma professora e feriu outras quatro pessoas a facadas, dentro a unidade de ensino.

O adolescente, de 13 anos, foi apreendido pela Polícia Militar. Entre os feridos, que foram hospitalizados, estão três professoras e um aluno.

Propostas para reduzir a maioridade penal já tramitaram no Congresso, sem sucesso. Em 2015, a Câmara aprovou um substituto à PEC 171/1993, que reduzia a maioridade penal de 18 para 16 anos para todos os crimes.

Essa PEC de 2015 mantinha a inimputabilidade a menores de 18 anos, exceto para maiores de 16 anos condenados por crimes hediondos, homicídio doloso e lesão corporal seguida de morte. A matéria foi enviada ao Senado, mas acabou arquivada ao final da legislatura passada.

Metropoles

Postado em 28 de março de 2023

DF: aluno envia foto de arma e ameaça massacre em escola.

O Centro Educacional (CED) 1 do Riacho Fundo II registrou o terceiro caso de ameaça de massacre em escolas do Distrito Federal em uma semana. Um aluno do 2º ano do ensino médio chegou a enviar a foto de uma arma em um grupo de WhatsApp e escreveu: “Vou aparecer com o ‘oitão’ segunda-feira. Já é melhor todo mundo faltar”, disse, nesse último domingo (26/3).

O estudante afirmou que iria matar os outros alunos, questionou quem achava que ele estava brincando e ameaçou os colegas. “Vou fazer é o massacre nessa sala. Já ‘tô’ avisando logo. O chicote vai estralar”.

Ele enviou a foto de uma arma, que aparenta ser de fabricação caseira. Pela imagem, não é possível dizer se o revólver realmente funciona. Colegas de sala desdenharam da ameaça. “‘Nois vai’ se matar lá então”, disse um.

O estudante chegou à escola nesta segunda acompanhado da mãe e acabou sendo levado para a Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA), que investiga o fato.

Onda de ameaças
Nos últimos 7 dias, escolas públicas do DF têm enfrentado problemas de graves ameaças. Dia 20, última segunda-feira, um adolescente de 14 anos foi detido suspeito de planejar um massacre em uma escola infantil na EQ 209, em Santa Maria.

O garoto foi apreendido na unidade de ensino com um revólver. Em conversa divulgada pela coluna Na Mira, o adolescente planejava executar ao menos 34 pessoas com uso de revólver. A Polícia Civil, porém, informou que o episódio não passou de “puro exibicionismo” e descartou a hipótese dos assassinatos.

Já na última terça-feira (21/3), um dia depois, estudantes, pais de alunos e funcionários do Centro de Ensino (CEF) 1 da Candangolândia souberam da ameaça de um suposto massacre. Eles ficaram em estado de alerta desde após acharem uma mensagem em um banheiro da instituição de ensino.

Escrita em caixa-alta, a frase “Massacre 24/3” foi encontrada por uma aluna do 8º ano. Na data informada, apenas 92 estudantes, dos cerca de 600 matriculados, compareceram às aulas, segundo um funcionário da escola.

Apesar da ameaça, as aulas continuaram, mas a frequência dos estudantes começou a diminuir gradativamente, ao longo da última semana, e ainda não voltou ao normal.

“A violência nas escolas está muito alta. Houve aquele alvoroço, e os alunos começaram a faltar”, disse o funcionário, que não quis ter o nome divulgado, por medo de represálias. Em nota, a PCDF informou que o caso é investigado pela Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA) I e, por isso, segue sob sigilo.

Plano de Urgência pela paz
O Metrópoles também questionou a Secretaria de Educação sobre quais medidas serão ou já estão sendo tomadas pela pasta para frear essa onda de ameaças. Em nota, a Secretaria informou que tomou conhecimento do caso de Riacho Fundo 2 ainda no domingo e “imediatamente pediu apoio ao Batalhão Escolar e ao batalhão de policiamento da cidade”.

“O caso começou a ser investigado ontem mesmo e, na manhã dessa segunda-feira (27/3), quando o estudante chegou à escola, acompanhado da mãe, foi encaminhado para a Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA), que investiga o crime”.

A Secretaria de Educação ainda afirmou que implementou o Plano de Urgência pela Paz nas Escolas em março de 2022. “O programa continua sendo implementando durante todo este ano letivo nas unidades escolares em que as regionais de ensino indicaram como prioritárias. Entre as ações do Plano, estão inclusos a distribuição do caderno de convivência escolar e cultura de paz para todas as instituições, criação de um canal direto entre os coordenadores das regionais de ensino e a Polícia Militar, reforço do efetivo do Batalhão Escolar, continuidade da operação de revista nas portas das escolas e nas salas de aula.”

Também segundo a pasta, uma equipe de psicólogos, profissionais especializados em mediação de conflitos e comunicação não violenta está em ação nas escolas.

Metropoles

Postado em 28 de março de 2023

Condenado por estupro de vulnerável é preso nu, usando banheiro.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ) prendeu, nesta segunda-feira (27/2), um homem condenado por estupro de vulnerável contra a sobrinha da esposa. Ele foi preso usando o banheiro, sentado no vaso sanitário.

Segundo a polícia, o crime foi cometido por Marcos dos Santos Corrêa em 2010, no município de Volta Redonda (RJ). À época, a vítima tinha 12 anos. O homem foi condenado a 17 anos de prisão em regime fechado.

Como informado pela Tupi FM, Marcos ainda tentou abusar do irmão da sobrinha. No entanto, o menino de 8 anos conseguiu denunciar o caso. De acordo com os relatos, ele ofereceu dinheiro para continuar cometendo o crime contra as crianças.

Metropoles

Postado em 28 de março de 2023

Vídeo: em liberdade provisória, Cabral é hostilizado na orla do Rio

O ex-governador do Rio de Janeiro Sergio Cabral foi hostilizado durante caminhada na orla de Copacabana, bairro carioca, nesta segunda-feira (27/3). Em um vídeo que circula nas redes sociais, uma mulher chama o ex-governador de bandido.

“Cabral andando aqui na orla de Copacabana, bandido solto. Bandido solto, né, Cabral?”, questiona a mulher no vídeo. O ex-governador apenas gesticula um sinal de positivo e continua a caminhada.

Descumprimento de medidas
Em liberdade provisória desde dezembro do ano passado, Cabral descumpriu medidas cautelares, como o uso da tornozeleira eletrônica, entrega do passaporte e comparecimento periódico em juízo.

Segundo divulgado nesta segunda-feira (27/03) pelo RJTV, da TV Globo, Cabral teria descumprido decisão judicial e não compareceu ao Fórum para comprovar que ainda está no Rio de Janeiro.

Nas redes sociais, Sergio Cabral, que compartilha a sua rotina com os seus mais de 15 mil seguidores, publicou em sua conta no Instagram, após a repercussão do caso, o “Termo de Comparecimento” com a data do dia 13 de março.

A 5ª Câmara Criminal do Rio de Janeiro determinou que Sergio Cabral compareça ao Fórum, em juízo, até o dia 10 de cada mês. A decisão tem como objetivo informar e justificar as atividades realizadas pelo ex-governador.

A defesa de Cabral alegou que a prisão domiciliar dificulta o cumprimento da medida de comparecimento mensal perante a Justiça e solicitou que a presença deva ser realizada virtualmente.

O juiz Vítor Moreira Lima advertiu o ex-governador, nesta segunda-feira (27/3), e declarou que o comparecimento virtual não está previsto em lei e tornaria “a benesse das benesses”.

Metropoles

Postado em 28 de março de 2023

Resgatado em trabalho análogo à escravidão no RJ comia lavagem de porcos.

Um homem que vivia em condição análoga à de escravo em Nova Iguaçu (RJ), na Baixada Fluminense, foi resgatado nesta segunda-feira (27/3). A vítima trabalhava no cuidado de porcos e era obrigada a comer a lavagem dos animais.

Além das condições precárias de alimentação, o funcionário vivia em um ambiente sem banheiro e sem uma das paredes. A situação foi constatada por representantes da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, que encaminharam o caso à 58ª DP (Posse).

Diante da situação, os agentes da polícia prenderam o empregador por submeter um funcionário a trabalho análogo à escravidão. Tanto o autor quanto a vítima foram levados à delegacia para explicar os fatos.

De acordo com a Polícia Civil, o homem foi encaminhado para um abrigo da Prefeitura de Nova Iguaçu.

Metropoles

Postado em 28 de março de 2023

Mulher mata 6 pessoas em escola de Nashville, nos EUA; atiradora foi morta pela polícia.

Uma mulher de 28 anos entrou em uma escola em Nashville, no estado do Tennessee, nos Estados Unidos, nesta segunda-feira (27), e matou 3 crianças e 3 adultos com armas de fogo, segundo a polícia local. A atiradora morreu em confronto com a polícia. Inicialmente, as autoridades disseram que a assassina parecia ser uma adolescente.

O porta-voz da Polícia Metropolitana de Nashville, Don Aaron, disse que policiais responderam a um chamado de um tiroteio às 10h13 no horário local. Ao chegar na escola, ouviram tiros no segundo andar. Lá encontraram a atiradora com dois fuzis e uma pistola.

Aaron confirmou que a atiradora foi morta às 10h27 em um confronto com policiais. Com ela, o total de mortos no incidente são 7 pessoas. As três crianças tinham a mesma idade, 9 anos.

A polícia identificou as seis vítimas:

Evelyn Dieckhaus, de 9 anos;

Hallie Scruggs, de 9 anos;

William Kinney, de 9 anos;

Cynthia Peak, de 61 anos;

Mike Hill, de 61 anos e
Katherine Koonce, de 60 anos.

John Drake, chefe da polícia local, identificou em uma coletiva de imprensa no início da noite a suspeita como Audrey Elizabeth Hale, de 28 anos, residente na área de Nashville, e se referiu a ela por pronomes femininos. Mas, em resposta às perguntas dos repórteres, o chefe disse: “Ela se identifica como transgênero”.

Não ficou claro se a suspeita se identifica como homem ou mulher.

Ataques em massa nos EUA
Tiroteios em massa tornaram-se comuns nos Estados Unidos, mas uma agressora do sexo feminino é altamente incomum. Apenas 4 dos 191 tiroteios em massa desde 1966, catalogados pelo The Violence Project, um centro de pesquisa sem fins lucrativos, foram realizados por uma mulher.

O prefeito de Nashville, John Cooper, disse no Twitter: “Em uma manhã trágica, Nashville se juntou à temida e longa lista de comunidades que experimentaram um tiroteio em uma escola. Meu coração está com as famílias das vítimas. Toda a nossa cidade está com você.”

De acordo com o K-12 School Shooting Database, um projeto independente online, foram 89 tiroteios em escolas nos EUA até agora em 2023. No ano passado, houve 303 incidentes do tipo, o maior número de casos desde 1970, segundo os dados catalogados no projeto.

O porta-voz disse que houve apenas uma vítima não fatal, uma pessoa que ficou ferida com estilhaços de vidro.

Os outros alunos foram escoltados em segurança para uma área próxima da escola, onde foram recebidos pelos seus pais.

A Covenant School é uma instituição Presbiteriana para estudantes até 12 anos, com cerca de 200 alunos e 33 professores, de acordo com o site da escola.

VEJA

Postado em 28 de março de 2023

Bolsonaro ficou com terceiro conjunto de relógio, caneta e joias da Arábia, diz site

Uma viagem a Doha, no Catar, e Riade, na Arábia Saudita, em outubro de 2019, rendeu ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) mais um presente. Dessa vez, uma caixa com um relógio Rolex, uma caneta Chopard, abotoaduras, anel e uma espécie de rosário árabe. De acordo com o jornal O Estado de São Paulo, o conjunto, de ouro branco e diamantes, é avaliado, em hipótese conservadora, em mais de R$ 500 mil, e ficou com Bolsonaro mesmo depois que ele saiu da Presidência.

A caixa com os presentes teria sido recebida pelo próprio Jair Bolsonaro do regime da Arábia Saudita, após almoço com o rei saudita Salman Bin Abdulaziz Al Saud. No caso das joias avaliadas em mais de R$ 16,5 milhões, retidas pela Receita Federal por questões legais, e do outro pacote que veio na bagagem da comitiva que foi ao Oriente Médio em outubro de 2021, os presentes não passaram pelas mãos do ex-presidente.

A lista com os itens recebidos por Bolsonaro na viagem que incluiu Japão, China, Emirados Árabes e Arábia Saudita, em outubro de 2019, já havia sido obtida pelo Metrópoles, em novembro daquele ano. E mostrava um relógio de pulso, um anel, um par de abotoaduras, uma caneta e uma Masbaha, espécie de rosário árabe.

De acordo com a reportagem do Estadão, Bolsonaro ordenou que esses itens, dentro de uma caixa de madeira clara, com o símbolo verde do brasão de armas da Arábia Saudita, fossem guardados no acervo privado da Presidência. Há uma confirmação disso no dia 8 de novembro de 2019, feita pelo Gabinete Adjunto de Documentação Histórica da Presidência.

De acordo com o documento, não houve intermediário no trâmite de entrada do presente no Brasil e o presidente teve contato com a caixa. Depois, em 6 de junho de 2022, novo formulário foi preenchido para que os presentes fossem “encaminhados ao gabinete do presidente Jair Bolsonaro”, o que aconteceu em 8 de junho, segundo o Estadão.

Entenda
Em outubro de 2021, uma comitiva do governo comandada pelo então ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, retornou ao Brasil de uma viagem oficial à Arábia Saudita com joias femininas na bagagem que faziam parte de um outro conjunto de itens, diferente do que foi adicionado ao acervo pessoal de Bolsonaro.

As peças, segundo Albuquerque, foram presentes do governo saudita para a então primeira-dama, Michelle Bolsonaro. Somadas, as joias chegam ao valor de R$ 16,5 milhões.

As joias estavam na mochila de um assessor do então ministro. No aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, o assessor tentou passar pela alfândega, na fila da Receita Federal de “nada a declarar”. Pela lei, porém, ele deveria declarar os acessórios e pagar taxa de 50% sobre o valor das joias – ou seja, R$ 8,25 milhões.

Como não houve pagamento, a Receita reteve o material. O governo Bolsonaro tentou, em pelo menos oito ocasiões, reaver os itens, acionando inclusive outros ministérios, além da chefia da Receita. Em todas essas tentativas, ninguém pagou a taxa, e as joias não foram devolvidas.

Um segundo pacote não foi interceptado pela Receita, mas também estava na bagagem de um dos integrantes da comitiva que foi ao Oriente Médio em outubro de 2021, em missão oficial, e, do mesmo modo, seria um presente do governo saudita.

O pacote inclui relógio, caneta, abotoaduras, anel e um tipo de rosário, todos da marca suíça de diamantes Chopard. Publicamente, não há estimativa ou avaliação de valores desse outro lote de joias. Bolsonaro afirmou que o presente estava com ele. A partir daí, questionou-se, também, outros presentes, como armas, recebidos e guardados pelo ex-presidente.

Na última sexta-feira (24/3), a defesa de Bolsonaro entregou joias e armas que o ex-mandatário ganhou de autoridades árabes e incorporou a seu acervo pessoal.

Metropoles

Postado em 28 de março de 2023

Brasil teve ao menos 22 ataques violentos em escolas desde 2002, revela estudo.

Um estudo revela que, desde 2002, o Brasil registrou 22 ataques de “violência extrema” em escolas, incluindo o atentado desta quarta-feira (27), em uma instituição de ensino estadual de São Paulo. Uma professora foi esfaqueada e morreu após uma parada cardíaca.

A pesquisa revela que foram 36 vítimas fatais, incluindo estudantes, professoras, profissionais da educação e atiradores. Não constam os planos que foram desarticulados antes de acontecerem ou os que ocorreram no momento de uma briga (não planejados).

De 23 ataques, 7 ocorreram no 2º semestre de 2022, e 3 em 2023. O mais jovem dos agressores tinha 10 anos, e o mais velho 25 anos. Foram 16 alunos e 12 ex-alunos que realizaram os atentados – em 3 casos, agiram em duplas.

A pesquisa também mostra que foram usadas armas de fogo em 12 ataques. Em 6, os atiradores tinham a arma em casa; em 4, compraram de terceiros; e em 2, os artefatos são de origem desconhecida.

Os alvos foram 12 escolas estaduais, 6 escolas municipais, 1 municipal cívico militar e 4 particulares.

À CNN, Telma Vinha, doutora em educação, professora da Unicamp e uma das pesquisadoras responsável pelo estudo, afirmou que uma conjunção de fatores está impulsionando o aumento de incidentes desse tipo.

Entre eles, o acesso fácil a discursos de ódio propagados na internet, a facilitação do acesso a armas de fogo e o sofrimento dentro da escola.

“Nós temos uma radicalização da juventude. Eles cada vez mais tem frequentado fóruns extremistas, onde são radicalizados. A soma da radicalização, do acesso à internet cada vez mais fácil, aprendendo a realizar esses ataques, e mais o sofrimento na escola e outros fatores ainda, forma um caldeirão, uma conjuntura que facilita que esses ataques ocorram”, disse a doutora em educação.

Esfaqueamento em São Paulo
A filha da professora Elisabeth Tenreiro, de 71 anos, que morreu nesta quarta-feira (27) após ser esfaqueada em um ataque em uma escola estadual de São Paulo, falou sobre o carinho que ela recebia dos alunos.

“O meu cunhado, que levava ela todo dia para dar aula, disse que a hora que ela chegava ali na escola, os alunos mesmo que vinham e abraçavam, ela era muito muito querida nessa escola, era um negócio impressionante (sic)“, contou.

Ainda segundo a filha, Elisabeth começou a lecionar na Escola Estadual Thomazia Montoro, onde ocorreu o atentado, neste ano.

“Ela era uma professora muito querida por onde ela passou. Os alunos, inclusive, mandavam mensagem para ela quando eles tinham alguma conquista ‘olha, professora Beth, graças a você, que me fez pensar, me fez refletir na minha trajetória, no meu caminho, em buscar oportunidades’”, afirma.

A CNN teve acesso a um boletim de ocorrência registrado no dia 28 de fevereiro pela Escola Estadual José Roberto Pacheco, de Taboão da Serra, na Grande São Paulo, no 1º Distrito Policial (DP) da cidade, que mostra que o estudante em questão já havia feito ameaça de ataque contra a instituição de ensino.

No documento, está escrito que o jovem estava “apresentando um comportamento suspeito nas redes sociais, postando vídeos comprometedores como, por exemplo, portando arma de fogo, simulando ataques violentos”.

“O aluno encaminhou mensagens e fotos de armas aos demais alunos por WhatsApp a alguns pais estão se sentindo acuados e amedrontados com tais mensagens e fotos”, complementa o boletim.

Aluno planejou atentado com arma de fogo
O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, afirmou em coletiva de imprensa que o aluno planejava um atentado com arma de fogo.

De acordo com o secretário da Educação, Renato Feder, o agressor teve problemas com violência em outra escola, além de ter proferido insultos racistas contra colegas da Thomazia Montoro.

Feder anunciou a ampliação do programa Conviva – responsável por oferecer suporte emocional para estudantes -, que passará a contar com 5 mil profissionais (atualmente são 500), distribuídos por todo o estado. Além disso, os atendimentos psicológicos presenciais serão retomados nas escolas.

CNN

Postado em 28 de março de 2023

Mineiro resgata nove colegas de mina colapsada na República Democrática do Congo

Um vídeo que mostra nove mineiros do Congo saindo de uma mina de ouro desmoronando se tornou viral na República Democrática do Congo.

Os acidentes de mineração são comuns no Congo. O acidente capturado em vídeo aconteceu na província de Kivu do Sul no último sábado (25), após fortes chuvas.

O vídeo mostra um homem que tenta se equilibrar em uma encosta íngreme, cavando com uma pá. Um grupo de outros homens forma um grande círculo ao seu redor, observando.

De repente, um mineiro salta dos escombros e desliza encosta abaixo. Os espectadores explodem em aplausos de surpresa e alegria.

O salvador, então, redobra seus esforços. Ele abandona a pá para cavar os escombros com as próprias mãos. Um outro mineiro logo aparece, depois outro, e em dois minutos um total de nove homens saem vivos da mina colapsada.

Minas sem segurança
A falta de procedimentos de segurança e equipamentos adequados estão na origem dos frequentes colapsos de túneis nas minas congolesas, nas quais os mineiros ficam presos no subsolo com poucas chances de sobrevivência.

Dois mineiros morreram em um incidente semelhante em um local de escavação informal próximo no início de março.

G1

Postado em 28 de março de 2023