‘Não tenho que prestar contas a nenhum banqueiro neste país, mas sim ao povo pobre’, diz Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que não precisa “prestar contas a nenhum ricaço” e a “nenhum banqueiro” no Brasil e disse que seu dever nesse sentido é com o “povo pobre”. A declaração ocorreu durante solenidade em Salvador, na Bahia, nesta segunda-feira (1). Na ocasião, Lula criticou gestões anteriores que, segundo ele, teriam paralisado obras iniciadas nos seus primeiros mandatos. “Esses canalhas pararam as obras e não fizeram, num total desrespeito às necessidades do povo desse país. É por isso que eu tenho dito que eu não quero governar o País, eu quero cuidar desse País”, declarou. Lula prosseguiu: “Eu quero cuidar como a gente cuida de qualquer coisa que a gente ama, de qualquer coisa que a gente gosta, porque eu também aprendi que aquilo que os olhos não veem, o coração não sente”. Em seguida, o presidente mencionou as suas viagens pelo Brasil e, então, criticou os mais ricos e os bancos. “Quando eu vejo a cara de vocês, quando eu vejo a alegria de vocês, quando eu vejo a raiva de vocês, às vezes, eu falo: graças a Deus, eu enxerguei o meu povo e é para ele que eu tenho que fazer as coisas neste País. Eu não tenho que prestar contas a nenhum ricaço neste País, eu não tenho que prestar contas a nenhum banqueiro neste País”, disse.

O presidente acrescentou: “Eu tenho que prestar contas é ao povo pobre e trabalhador deste País, que precisa que a gente tenha cuidado e que a gente cuide deles”. Nos últimos dias, Lula tem repetido acusações aos bancos de “ganhar dinheiro com juros altos”, por conta da decisão do Banco Central de manter a taxa Selic em 10,50%. O presidente também tem levantado suspeitas de supostos ataques especulativos ao real, o que teria como resultado a alta do dólar. A moeda americana fechou esta segunda com uma alta de 1,16%, em R$ 5,6533, a maior cotação desde 10 de janeiro de 2022. O real apresenta o pior desempenho entre seus pares latino-americanos.

Com informações do Estadão Conteúdo

Postado em 2 de julho de 2024

Por que a maconha aumenta a fome? Estudos desvendam mecanismo de ‘larica’ no cérebro

São comuns os relatos de usuários sobre um aumento na sensação de fome após o uso de maconha , droga extraída da planta Cannabis sativa. Nos Estados Unidos, por exemplo, esse fenômeno recebe o nome de “munchies” , enquanto, no Brasil, é chamado da famosa “larica”. Mas por que a maconha desperta o apetite? É o que diversos pesquisadores têm buscado descobrir nos últimos anos.
Uma das primeiras evidências mais consistentes foi publicada ainda em 2015 na revista científica Nature. Analisando camundongos, os cientistas da Universidade de Yale, nos EUA, identificam uma relação do consumo da droga com a ação de neurônios no cérebro que, de forma surpreendente, normalmente estão envolvidos na supressão do apetite.

“Ao observar como o centro de apetite do cérebro responde à maconha, pudemos ver o que impulsiona a fome provocada pela cannabis e como o mesmo mecanismo que normalmente desativa a alimentação se torna um impulsionador após o uso da droga”, explicou na época o autor do trabalho Tamas Horvath, professor de Neurobiologia da universidade, em comunicado.

“É como apertar os freios de um carro e, em vez disso, o veículo acelera. Ficamos surpresos ao descobrir que os neurônios que pensávamos ser responsáveis ​​por interromper a alimentação estavam sendo ativados repentinamente e promovendo a fome, mesmo quando o indivíduo já estava saciado. Isso engana o sistema central de alimentação do cérebro”, continua.

As neuropatias em questão são chamadas de pró-opiomelanocortina (POMC). Mais recentemente, em 2024, cientistas da Universidade Estadual de Washington observaram que há também um outro mecanismo envolvido. No novo estudo, publicado no periódico Scientific Reports, eles observaram que a Cannabis difere num outro conjunto de células no hipotálamo de camundongos.

Essas células, por sua vez, reduziram a proliferação de neurônios do peptídeo relacionado à cutia (AgRP), que são conhecidos por promover a fome. Com isso, eles tiveram sua ação aumentada e, consequentemente, a fome. Além disso, tanto a ação dos AgRP, como dos POMC, foram mediadas pelo receptor canabinoide 1 (CB1R), um dos receptores no corpo humano que são ativados pela Cannabis.

o globo

Postado em 2 de julho de 2024

Homem é preso ao tentar sacar R$ 700 mil com procuração de idoso morto

São Paulo – A Polícia Federal (PF) prendeu nesta segunda-feira (1º/7) um homem que tentava sacar R$ 700 mil em uma agência da Caixa Econômica Federal em São Paulo.
O pagamento seria referente a um precatório judicial feito por meio de uma procuração proveniente de um idoso de 90 anos.

Porém, em ação conjunta com a Caixa, a PF descobriu que o outorgante da procuração havia falecido em novembro de 2023.
Então, os policiais foram até a agência, impediram o pagamento e prenderam o suspeito pela fraude em flagrante.

Metrópoles

Postado em 2 de julho de 2024

Ex-Deputado Gilson Moura irá recorrer do pedido do MPF

O ex-deputado Gilson Moura informa que em relação ao pedido de cumprimento de sentença apressadamente formulado pela Procuradoria Federal, dispõe de instrumentos de impugnação da condenação noticiada, a exemplo de ação rescisória.

Destaca, ainda, que o pedido a ser formulado leva em consideração o entendimento atualmente vigente no Tribunal Regional Federal da 5ª Região, no sentido de declarar a nulidade da ação de improbidade administrativa, afastando a condenação.

blog do gm

Postado em 2 de julho de 2024

Governo Lula deve pagar até R$ 30 bilhões em emendas antes das eleições, maior valor da história

BRASÍLIA – O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve pagar até R$ 30 bilhões em emendas parlamentares antes das eleições municipais deste ano, maior volume da história para o primeiro semestre do ano e para um período pré-eleitoral. Procurado pela reportagem, o Palácio do Planalto afirmou que o objetivo é viabilizar obras e acelerar o atendimento à população nos municípios.

O Executivo resolveu, em acordo com o Congresso Nacional, repassar uma quantia equivalente a 60% das emendas previstas para 2024 antes das eleições de outubro, uma dimensão que não tem precedentes em anos anteriores. O valor inclui recursos distribuídos sem critérios técnicos, emendas Pix e heranças do orçamento secreto.

A lei eleitoral proíbe o pagamento de emendas três meses antes da eleição, período que começa no próximo dia 6, com exceção de repasses para obras executadas anteriormente. Manobras do Congresso com aval do governo, porém, mudaram a forma de pagamento de emendas neste ano, gerando dribles à lei eleitoral e tornando a regra inócua, conforme o Estadão antecipou.

Em nenhum período anterior, haverá tanto recurso para ser gasto em plena campanha. Desde o início do ano até a semana passada, foram pagos R$ 20,9 bilhões em emendas, somando recursos incluídos no Orçamento de 2024 e herdados de anos anteriores. Há, no montante pago, R$ 1,7 bilhão de emendas do orçamento secreto deixadas pelo governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

O valor de emendas deve subir até sexta-feira, 5. A quantia final ainda dependerá dos desembolsos da União. Há, por exemplo, R$ 5 bilhões que estão prontos para pagamentos e outros R$ 5 bilhões que estão na fila, mas ainda não foram processados. Parlamentares e prefeitos pressionam pelos repasses nesta semana de reta final, enquanto o governo controla o caixa.

“As emendas parlamentares têm produzido três impactos problemáticos: risco de corrupção, deturpação de políticas públicas e impacto eleitoral”, diz o gerente de Pesquisa da Transparência Internacional no Brasil, Guilherme France. “Se vamos continuar com um modelo de ampla destinação de recursos via emenda parlamentar, e não parece que o Congresso vai abrir mão, precisamos que esses recursos sejam destinados com adequação dos critérios técnicos de alocação, transparência e fiscalização.”

Nesta mesma semana, a Câmara dos Deputados deve pautar os projetos de regulamentação da reforma tributária, enviados pelo governo Lula, para votação. Liberar emendas em períodos de votações estratégicas no Congresso é uma pratica do Executivo federal para agradar parlamentares com recursos do Orçamento da União. Isso aconteceu em diversas ocasiões no ano passado, conforme o Estadão mostrou, e se repete agora, ainda mais por conta das eleições municipais.

Procurada pela reportagem, a Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, que cuida da relação com o Congresso e do pagamento de emendas, afirmou que o calendário de liberação, definido ainda em fevereiro, tem “o objetivo de viabilizar obras e acelerar o atendimento à população nos municípios”.

O órgão afirmou que, até o dia 5 de julho, o governo vai totalizar R$ 21,5 bilhões em emendas pagas relativas às transferências especiais (emendas Pix) e transferências para saúde e assistência social – foram R$ 14,9 bilhões até 28 de junho. O governo não antecipou qual valor pretende quitar de outros tipos de recursos.

Inicialmente, o Congresso queria obrigar o governo Lula a respeitar um calendário de pagamento de emendas neste ano. O presidente vetou essa proposta, mas, em troca, negociou um cronograma diretamente com os parlamentares e assinou um decreto em fevereiro que, na prática, atendeu o desejo dos políticos.

Em maio, Lula assinou um novo decreto ampliando os recursos destinados a emendas no primeiro semestre. O acordo ficou ainda mais custoso para os cofres públicos. Se o veto fosse derrubado, o governo seria obrigado a pagar R$ 16 bilhões em emendas no primeiro semestre deste ano, mas pode acabar pagando praticamente o dobro.

O que são emendas parlamentares e como elas são distribuídas?

As emendas são recursos da União indicados pelos deputados e senadores. Os congressistas escolhem livremente para onde vai o dinheiro. O governo controla o caixa e o momento da liberação do recurso. No caso da Saúde, não são respeitados critérios técnicos, como as cidades mais necessitadas e as informações sanitárias de cada região.

O montante também inclui as emendas Pix, reveladas pelo Estadão, que são enviadas sem nenhuma finalidade definida e sem transparência sobre o que será comprado com o dinheiro, e as emendas de comissão, que herdaram parte do orçamento secreto, esquema também revelado pelo Estadão e declarado inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Estadão

Postado em 2 de julho de 2024

Dia do Rei Pelé é sancionado e será comemorado em 19 de novembro

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou lei proposta pelo Congresso Nacional que cria o Dia do Rei Pelé. A sanção da Lei 14.909 veio na edição desta terça-feira (2/7) do Diário Oficial da União.
“Fica instituído o Dia do Rei Pelé, a ser comemorado, anualmente, no dia 19 de novembro, data em que marcou seu milésimo gol, no ano de 1969”, diz o documento.

A Comissão de Esporte do Senado aprovou o projeto de criação da data no dia 21 de maio deste ano.

“Fora das quatro linhas, a contribuição de Pelé ao mundo foi igualmente significativa. Seu envolvimento em causas sociais, seu trabalho junto a organismos internacionais como a ONU, a Unesco e a Unicef, e sua luta por um sistema esportivo mais justo no Brasil, exemplificam seu compromisso com a sociedade e com o bem-estar das pessoas”, justificou o relator do caso, senador Jorge Kajuru (PSB-GO).

Dia do Rei Pelé e os mil gols
A data escolhida é especial, mas não é o dia de nascimento ou de morte do rei do futebol. Mas a noite em que ele marcou seu milésimo gol, em uma partida entre Santos e Vasco, pelo torneio Roberto Gomes Pedrosa de 1969, no Maracanã. A competição é considerada o Campeonato Brasileiro da época. O Peixe venceu por 2 x 1.

O maior jogador de todos os tempos estava em sua 13ª temporada como profissional. Após anotar o gol de pênalti contra o Vasco, vencendo o goleiro Andrada, o atleta do Santos foi para os braços da multidão.

Pelé morreu em 29 de dezembro de 2022, aos 82 anos, em decorrência de um câncer no cólon. Ele deixou a mulher, Marcia Aoki, e sete filhos.

Metrópoles

Postado em 2 de julho de 2024

Portabilidade do saldo devedor do cartão de crédito começa hoje

A partir desta segunda-feira (1º), os donos de cartão de crédito poderão transferir o saldo devedor da fatura para uma instituição financeira que oferecer melhores condições de renegociação. É que entra em vigor uma resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN) – aprovada em dezembro do ano passado – que busca diminuir o endividamento e melhorar a capacidade de o consumidor se planejar.

A resolução é a mesma que, desde janeiro, limitou os juros do rotativo do cartão de crédito a 100% da dívida. Não estava prevista na lei do programa Desenrola a portabilidade do saldo devedor da fatura que foi aprovada na última reunião do CMN do ano passado.

Operação de crédito

A medida também vale para os demais instrumentos de pagamento pós-pagos, modalidades nas quais os recursos são depositados para pagamento de débitos já assumidos. A proposta da instituição financeira deve ser realizada por meio de uma operação de crédito consolidada (que reestruture a dívida acumulada). Além disso, a portabilidade terá de ser feita de forma gratuita.

Caso a instituição credora original faça uma contraproposta ao devedor, a operação de crédito consolidada deverá ter o mesmo prazo do refinanciamento da instituição proponente. Segundo o Banco Central (BC), a igualdade de prazos permitirá a comparação dos custos.

Transparência

O CMN também aumentou a transparência nas faturas do cartão de crédito. Também a partir de hoje, as faturas deverão trazer uma área de destaque, com as informações essenciais, como valor total da fatura, data de vencimento da fatura do período vigente e limite total de crédito.

As faturas também deverão ter uma área em que sejam oferecidas opções de pagamento. Nessa área deverão estar especificadas apenas as seguintes informações: valor do pagamento mínimo obrigatório; valor dos encargos a serem cobrados no período seguinte no caso de pagamento mínimo; opções de financiamento do saldo devedor da fatura, apresentadas na ordem do menor para o maior valor total a pagar; taxas efetivas de juros mensal e anual; e Custo Efetivo Total (CET) das operações de crédito.

O CMN também obrigou as instituições financeiras a enviar ao titular do cartão a data de vencimento da fatura por e-mail ou mensagem em algum canal de atendimento. O aviso terá de ser remetido com pelo menos dois dias de antecedência.

Por fim, as faturas terão uma área com informações complementares. Nesse campo, devem estar informações como lançamentos na conta de pagamento; identificação das operações de crédito contratadas; juros e encargos cobrados no período vigente; valor total de juros e encargos financeiros cobrados referentes às operações de crédito contratadas; identificação das tarifas cobradas; e limites individuais para cada tipo de operação, entre outros dados.

ebc

Postado em 1 de julho de 2024

Padre Edson Medeiros é o novo administrador diocesano de Caicó

Reunidos na manhã desta segunda-feira (01), o Colégio de Consultores escolheu o nome do Padre Edson Medeiros como Administrador da Diocese de Caicó.

Ele permanecerá na administração durante todo o período de vacância da diocese, até que seja escolhido o novo bispo diocesano, sem qualquer prejuízo a sua permanencia à frente da Paróquia de São Sebastião de Parelhas.

Padre Edson tem 49 anos de idade e foi ordenado no dia 10 de fevereiro de 2001. Atualmente, é Pároco de São Sebastião de Parelhas, membro do Colégio de Consultores e do Conselho Presbiteral; assessor Eclesiástico da Pastoral Familiar e coordenador Diocesano de Pastoral, além de diretor da Rádio Rural AM de Parelhas. Ele também já foi pároco da paróquia de Sant’Ana de Caicó.

Marcos Dantas

Postado em 1 de julho de 2024

Para 72% dos americanos, Biden deveria desistir da candidatura, diz pesquisa

Para 72% do eleitorado, o presidente dos Estados Unidos , Joe Biden , 81, não deveria concorrer à reeleição, mostra pesquisa divulgada neste domingo (30) pela CBS News —um aumento de nove pontos percentuais em relação a fevereiro deste ano.

O levantamento, feito em uma parceria da emissora com a empresa YouGov, tem uma margem de erro de 4,2 pontos percentuais e entrevistou 1.130 pessoas entre sexta-feira (28) e sábado (29) —ou seja, após o desempenho criticado de Biden não debate contra seu rival provável nas eleições de novembro, o ex-presidente Donald Trump , 78.

A principal razão para querer a resistência de Biden é a idade, tema que se tornou tão central quanto à economia e migração na eleição americana deste ano, disputada pelos dois candidatos à Presidência mais velhos da história dos EUA. Essa foi a justificativa de 86% daqueles que são contra a candidatura do democrata, à frente das decisões que ele pode tomar no gabinete, escolha de 71%.

A porcentagem daqueles que não querem a candidatura de Biden previsivelmente cai quando a pergunta é feita aos democratas, mas também cresceu em relação ao começo do ano. Entre os apoiadores do partido, 46% acham que Biden não deveria concorrer, dez pontos percentuais a mais do que em fevereiro.

Cresceu também o número de pessoas para as quais o atual presidente não tem saúde mental e cognitiva para continuar no cargo —agora, elas representam 72% do eleitorado, quando eram 65% no início de junho. Embora seja o melhor ponto nesse quesito, apenas 50% dos americanos acham que Trump tem saúde cognitiva para ser presidente.

A pesquisa capturou a comoção dos americanos após o primeiro e provavelmente único debate da campanha eleitoral deste ano, na noite de quinta-feira (27). Com voz rouca e desempenho vacilante e confuso em muitos momentos, Biden foi encurralado pela retórica energética de Trump em temas-chave para o eleitorado americano, como migração, guerras nas quais os EUA se envolveram nos últimos anos, a gestão da pandemia de coronavírus e o aborto .

As imagens eram tudo o que os republicanos queriam, já que cenas de Biden confusas, paralisadas ou caindo viraram armas para seus opositores , que argumentaram que o democrata não tem condições de permanência mais quatro anos na Presidência.

Biden recebeu uma enxurrada de críticas desde então, e membros e doadores do Partido Democrata chegaram a sugerir a substituição do candidato, de acordo com a imprensa americana. Neste domingo, porém, a Casa Branca negou relatos de que ele estava se reunindo com sua família para avaliar sua candidatura e diversos líderes democratas se manifestaram indiretamente para apoiar o presidente.

“Não se trata de desempenho em termos de um debate, mas de desempenho em uma Presidência”, disse a deputada democrata Nancy Pelosi , ex-presidente da Câmara, ao programa Estado da União, da CNN. “De um lado da tela, você tem integridade; do outro lado, você tem desonestidade.”

Na noite de sábado, Biden e sua família viajaram para a residência presidencial em Camp David, onde ele avaliaria o futuro de sua campanha à reeleição, de acordo com a NBC News. No entanto, o vice-secretário de imprensa adjunto da Casa Branca, Andrew Bates, postou na rede social X que a viagem havia sido planejada antes do debate.

O senador da Geórgia Raphael Warnock foi outro político que veio a público dizer que Biden não deve desistir da corrida. “Nosso trabalho é garantir que ele ultrapasse a linha de chegada em novembro. Não para o bem dele, mas para o bem do país”, afirmou no programa Meet the Press, da NBC.

O senador democrata Chris Coons, do estado natal de Biden, Delaware, citou o discurso de sexta do presidente, na Carolina do Norte, para justificar seu apoio. Naquele dia, Biden falou, em tom oposto ao apresentado na véspera, que sabe que não é um homem jovem. “Eu não ando tão bem, não falo tão bem, não debato tão bem quanto eu debatia, mas sei como falar a verdade. Sei diferenciar o certo do errado, sei fazer esse trabalho”, afirmou.

“No palco da campanha na Carolina do Norte, eu vi um Joe Biden enérgico, engajado e capaz”, disse Coons no programa This Week, da ABC. Ele acrescentou que o presidente teve um desempenho fraco, mas Trump, por outro lado, teve um “desempenho horrível” e falou “mentira atrás de mentira”.

Folha de São Paulo

Postado em 1 de julho de 2024

Golpe usa microchip em bombas de combustíveis para fraudar vendas

Rio de Janeiro – Agentes da Delegacia de Defesa de Serviços Delegados (DDSD) da Polícia Civil do Rio cumpriram, na manhã desta terça-feira (29/6), mandados de busca e apreensão da operação Fraude na Bomba. Os alvos foram endereços ligados a empresários investigados pela instalação de microchips em bombas de combustíveis, com objetivo de fraudar a venda nos postos.
Um dos investigados foi identificado, de acordo com as investigações, como “71” ou “REI DO CHIP”, que atua junto com o filho, de quem é sócio em uma empresa de informática especializada na fabricação e instalação de chips, usados para adulterar as bombas de combustível.

Com a alteração nas bombas, os veículos deixam de abastecer, em média, de 7% a 15% do valor mostrado na bomba para o cliente, que paga por mais por menos combustível. Com o golpe, não só o lucro do posto aumenta, mas os empresários também ganham com a sonegação sonegação fiscal, praticando crime contra as relações de consumo.

O sucesso do golpe possibilitou aos identificados pela polícia a compra de carros de luxo e a expansão do negócio, com a a compra postos em Irajá, Resende e Angra dos Reis. Somente um dos Postos de Combustíveis foi vendido pelo valor de R$ 1.800.000,00 (um milhão e oitocentos mil reais).

Metrópoles

Postado em 1 de julho de 2024

Relatório da LDO deve ser apresentado em 10 de julho com o mínimo estimado em R$ 1.502

O relatório da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) deve ser apresentado em 10 de julho, uma semana antes do recesso legislativo. A previsão foi dada pelo relator da proposta, senador Confúcio Moura (MDB-RO). Entre os pontos adiantados está a estimativa de que o salário mínimo de 2025 fique em R$ 1.502, as emendas parlamentares girem em torno dos R$ 50 bilhões e haja prioridade de recursos destinados ao Rio Grande do Sul, em razão das enchentes que devastaram o estado gaúcho.
Em relação ao mínimo, a correção leva em conta a variação do PIB (Produto Interno Bruto) de 2023 mais a inflação de 2024. O valor é o mesmo que consta no PLDO enviado pelo governo e deve ser mantido pelo relator.

Segundo Confúcio, outro ponto que deve ser mantido em relação à proposta do governo é a meta fiscal neutra, ou seja, com gastos iguais à arrecadação. No entanto, há a possibilidade de que o Ministério da Fazenda mude a projeção para a DBGG (Dívida Bruta do Governo Geral), considerando a “rigidez” da taxa básica de juros, a Selic. “Tudo é feito em cima das projeções. Mas o arcabouço fiscal será mantido, não foi falado de mudança de meta fiscal”, ponderou o relator.

O senador também deve acolher duas ações de interesse nacional por comissão permanente e até 15 propostas individuais no relatório. Entre as prioridades estão ações voltadas a conter ou lidar com desastres naturais, sobretudo voltadas à reconstrução do estado gaúcho.

Emendas
No texto original enviado pelo governo, a previsão era de R$ 39,6 bilhões em emendas impositivas, ou seja, recursos que precisam ser executados pelo Executivo de acordo com despesas vindas de propostas parlamentares.

No geral, a destinação para emendas parlamentares não deve ultrapassar R$ 50 bilhões, adiantou Confúcio. Ele justifica que “não há fartura” no orçamento para margens maiores. “O bom senso aponta que não se deve aumentar além disso, de jeito nenhum, porque as contas públicas estão em xeque. Não há fartura de recursos”, afirmou após se reunir com o ministro Fernando Haddad para alinhar os últimos pontos do texto.

Confúcio espera uma articulação intensa na próxima semana a fim de viabilizar a aprovação do texto antes do recesso parlamentar. No entanto, não descarta a possibilidade da votação ficar para o segundo semestre. “Senão, fica para agosto, para coincidir e ter um debate aproximado entre a Lei de Diretrizes e a Lei Orçamentária.”

r7

Postado em 1 de julho de 2024

Conta de luz fica mais cara a partir desta segunda-feira

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou que a conta de luz terá acréscimo de R$ 1,88 a cada 100 kW/h consumidos no mês de julho. A cobrança adicional vai ocorrer por causa do acionamento da bandeira tarifária amarela.
Segundo a agência, a previsão de chuva abaixo de média e a expectativa de aumento do consumo de energia justificam a tarifa extra. O alerta foi publicado na sexta-feira (28).

“Essa é a primeira alteração na bandeira desde abril de 2022. Ao todo, foram 26 meses com bandeira verde. Com o sistema de bandeiras, o consumidor consegue fazer escolhas de consumo que contribuem para reduzir os custos de operação do sistema, reduzindo a necessidade de acionar termelétricas”, afirmou a Aneel.

A previsão de escassez de chuvas e as temperaturas mais altas no país aumentam os custos de operação do sistema de geração de energia das hidrelétricas. Dessa forma, é necessário acionar as usinas termelétricas, que possuem custo maior.

Criado pela Aneel em 2015, o sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo real da energia gerada, possibilitando aos consumidores o bom uso da energia elétrica. O cálculo para acionamento das bandeiras tarifárias leva em conta, principalmente, dois fatores: o risco hidrológico e o preço da energia.

As bandeiras tarifárias funcionam da seguinte maneira: as cores verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração, sendo a bandeira vermelha a que tem um custo maior, e a verde, o menor.

sbt

Postado em 1 de julho de 2024

Gusttavo Lima diz ‘não’ a convite do presidente Lula para almoço com cantores Sertanejos

Perfis que cobrem o universo Sertanejo no Brasil afirmam que o cantor Gusttavo Lima teria recusado um convite para almoço com Lula e outros artistas do gênero musical.

Em um movimento estratégico para fortalecer laços com o agronegócio e o público amante da música sertaneja, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva convidou diversos cantores do gênero para um almoço. Quem estaria trabalhando nos bastidores para a realização do encontro é o senador Jorge Kajuru (PSB-GO).

Entre os convidados estavam nomes renomados da música sertaneja, como Leonardo, que já convenceu as duplas Bruno e Marrone e Chitãozinho & Xororó, segundo o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo.

No entanto, um dos nomes mais proeminentes do sertanejo contemporâneo, Gusttavo Lima, recusou o convite. O Embaixador, que tem um claro posicionamento político conservador, decidiu não participar do encontro, refletindo sua distância das políticas do governo Lula.

Com informações de Conceito Sertanejo e Lauro Jardim, O Globo

Postado em 1 de julho de 2024

Plano Real, 30 anos: do ataque ao Pix, veja o que mudou nos hábitos dos brasileiros

Para quem tem 30 anos ou menos, é difícil imaginar que, na geração dos próprios pais, itens como frango e churrasco eram considerados artigos de luxo. Pouco frequentavam o cardápio do brasileiro médio. A hiperinflação tornou a ida ao supermercado um desafio mensal: assim que caiu o salário na conta, as famílias correram para fazer as compras e abastecer a despensa antes que seu dinheiro perdesse o valor.
Os preços eram remarcados mais de uma vez por dia. A tão temida máquina de remarcação — que colava as etiquetas de preços dos produtos — era figura constante nos supermercados.

Para se ter uma ideia, o Brasil chegou a ter inflação de 2,5% ao dia. Às vésperas do real entrar em circulação, a inflação em junho de 1994 estava em quase 5.000% no acumulado em 12 meses.

Logo depois do Plano Real entrar em vigor, o frango e o iogurte se transformaram em vedetes da economia. Com mais poder de compra, os brasileiros permitiram sofisticar um pouco o cardápio. O consumo de iogurte, por exemplo, saltou 89,4% de 1994 para 1995.

Gourmetização
Hoje o frango está presente em 98% dos lares do Brasil, afirma Ricardo Santin, presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O consumo per capita da ave subiu de 18,1 quilos em 1993 para 45,1 quilos em 2023.

— Não é mais um luxo. Agora, a gourmetização se dá na maneira de corte e na apresentação para o consumidor — afirma Santin.

Em agosto de 1994, quando o salário mínimo era de R$ 64,79, o brasileiro passava a comprar um quilo de frango por R$ 1,30, enquanto uma bandeja com seis unidades de iogurte saía por R$ 2,50.

— A inflação era um imposto perverso para os mais pobres. Os mais ricos ganhavam o salário, colocavam-se no banco e recebiam a correção monetária. Só que os mais pobres não tinham acesso ao sistema financeiro, boa parte da população era desbancarizada — lembra André Braz, economista da Fundação Getulio Vargas (FGV).

Aumentou o acesso ao sistema financeiro
Hoje, é raro não ter uma conta bancária, ao menos para receber benefícios como o Bolsa Família, e o sistema de pagamentos instantâneos Pix é divulgado.

Ana Ferreira, de 36 anos, diz que cada vez é mais raro ter dinheiro físico na carteira:

— Uso Pix em 99,9% das vezes — conta a enfermeira.

Cheque ela até já usei, mas não faz parte do seu dia a dia. E, se antes do Plano Real era extremamente difícil para os brasileiros fazer compras parceladas, hoje Ana costuma parcelar no cartão de crédito, além de pagar o financiamento de sua casa em Santíssimo, na Zona Oeste do Rio.

Ela não tem memória da hiperinflação e, daquela época, só sabe o que seus pais contaram:

— Em 1994, eu era muito criança e não tinha essa noção. O que minha mãe conta é que ela tinha dinheiro guardado, que se desvalorizava e perdia o valor muito fácil. Já ouvi também que os preços no mercado mudavam muito. Mas a percepção de como as coisas eram difíceis, essa eu não tenho.

Maior frequência
Além de os preços no mercado mudarem muito, era comum haver desabastecimento. Braz explica que muitos produtos não chegavam em quantidade suficiente às gôndolas. E alguns mercados não expunham todo o estoque disponível, à espera dos próximos reajustes.

O fim da hiperinflação mudou os hábitos dos brasileiros. As compras clássicas de mês já não são tão comuns, o sortimento de produtos na cesta de compras aumentou e as opções de marcas nas gôndolas se multiplicaram.

Segundo pesquisa da NielsenIQ, atualmente, cada pessoa utiliza nove canais, em média, para fazer compras, como mercados de bairro, hortifrútis, padarias, farmácias e supermercados, entre outros. E a frequência das compras é maior:

— Hoje em dia, o brasileiro vai ao supermercado, em média, a cada quatro dias — conta Jonathas Rosa, líder de dados para varejo da NielsenIQ.

O GLOBO

Postado em 1 de julho de 2024

Extrema direita vence 1º turno na França, e Macron pede por aliança democrática

O partido de extrema direita Reunião Nacional (RN), de Marine Le Pen, saiu na frente no primeiro turno das eleições parlamentares realizado neste domingo (30), com 33% dos votos, informou o Ministério do Interior francês.

Já a Nova Frentre Popular, de esquerda, ficou com 28% dos votos, e o bloco centrista do presidente Emmanuel Macron atingiu 20%.

O pleito teve recorde de participação em 40 anos e a concretização do favoritismo do grupo político de Le Pen.

Antes mesmo da divulgação dos resultados, Macron sugeriu uma aliança ampla entre “candidatos republicanos e democráticos” para o segundo turno das eleições, que acontecem em 7 de julho. Já Marine Le Pen pediu aos franceses que deem a maioria absoluta no Parlamento à sua sigla no segundo turno.

O cenário pode tornar o governo de Macron inviável na prática (leia mais abaixo).

Nomes da coligação de esquerda, a Nova Frente Popular (NFP), começaram a indicar uma aliança com Macron ou até o apoio total ao bloco de centro. Jean-Luc Melanchon, o líder da França Insubmissa, um dos partidos que integram o bloco da esquerda, disse após a votação que vai retirar seus candidatos caso a coligação termine em terceiro.

Pelo sistema político da França, semipresidencialista, os eleitores elegem os partidos que vão compor o Parlamento. A sigla ou a coalizão que obtiver mais votos indica então o primeiro-ministro, que, no país europeu, governa em conjunto com o presidente — este eleito em eleições presidenciais diretas e separadas das legislativas e que, na prática, é quem ganha mais protagonismo à frente do governo.

Governo de coabitação
Caso o presidente e o primeiro-ministro sejam de partidos políticos diferentes, a França entrará em um chamado governo de “coabitação”, o que ocorreu apenas três vezes na história do país europeu e que pode paralisar o governo de Macron. Isso porque, neste caso, o premiê assume as funções de comandar o governo internamente, propondo, por exemplo, quem serão os ministros.

O primeiro-ministro atual, Gabriel Attal, é aliado de Macron, mas, se as pesquisas se concretizarem, quem deve assumir o cargo é o Jordan Bardella, de apenas 28 anos, o principal nome do partido de extrema direita de Le Pen, o Reunião Nacional (RN).

Após o fechamento das urnas neste domingo, Bardella disse que a votação do segundo turno, na semana que vem, será o “momento mais importante da história da Quinta República da França”.

O pleito foi convocado antecipadamente no início de junho pelo presidente francês. Diante do resultado ruim de seu partido e do avanço da extrema direita nas eleições para o Parlamento europeu — o Legislativo de todos os países da União Europeia, com sede em Bruxelas –, Macron tomou a arriscada e surpreendente decisão de dissolver o Legislativo francês e marcar uma nova votação.

O partido de Macron tinha maioria na constituição do Legislativo dissolvido pelo presidente, com 169 deputados. O RN, de Le Pen, era o partido de oposição mais forte, com 88 assentos.

Para ganhar maioria absoluta, é preciso que uma sigla ou coalizão alcance o número de 289 deputados. Caso a extrema direita ganhe, Macron teria de nomear um adversário para o cargo de primeiro-ministro — caso opte por não fazê-lo, ele pode ser alvo de uma Moção de Censura, um recurso do Legislativo no qual deputados votam se querem mantê-lo ou não no cargo.

No cenário do chamado governo de coabitação, o presidente mantém o papel de chefe de Estado e da política externa — a Constituição diz que ele negocia também tratados internacionais—, mas perderia o poder de definir a política doméstica e de nomear ministros, o que ficaria a cargo do primeiro-ministro.

Isso aconteceu pela última vez em 1997, quando o presidente de centro-direita, Jacques Chirac, dissolveu o Parlamento pensando que ganharia uma maioria mais forte, mas, inesperadamente, perdeu o controle da Casa para uma coalizão de esquerda liderada pelo partido socialista.

Impacto no país

O partido de Macron tentou diversas vezes alertar para o risco da chegada ao poder da extrema direita – que tem se esforçado para moderar a imagem herdada do seu fundador Jean-Marie Le Pen, pai de Marine Le Pen e conhecido por seus comentários racistas.

Desde que Marine Le Pen assumiu a liderança do RN, em 2011, ela vem tentando impor pautas populistas para os franceses, com posturas xenofóbicas e ideais próximas ao governo russo. Le Pen deixou para trás posturas racistas e antissemitas de seu pai, mas manteve pautas anti-imigração.

Le Pen já sugeriu a retirada do apoio da França à Ucrânia na guerra e que pretende deixar de lado políticas para amenizar o impacto do carbono, com mais incentivos a indústrias francesas.

A expectativa é que RN governe de uma forma semelhante à gestão da premiê italiana, Giorgia Meloni, que, embora internacionalmente adote um discurso voltado à preocupação com o clima, internamente permite que ministros e aliados questionem o aquecimento global e os acordos climáticos.

G1

Postado em 1 de julho de 2024