Time do interior do RN apresenta equipe para disputar futebol feminino

O Potyguar Seridoense tem elenco e camisa definidos para a disputa do Campeonato Potiguar Feminino 2023.A apresentação aconteceu em evento no auditório da Federação Norte-Rio-Grandense de Futebol nesta quarta-feira (11). A competição terá início em 21 de outubro, e a estreia do Leão do Seridó será contra o Alecrim.

O diretor de futebol, Danniel Morais, apresentou o uniforme que será usado na competição. Será o mesmo modelo usado como terceiro terno do profissional masculino em 2023 e que remete ao episódio em que Garrincha jogou uma partida pelo Potyguar de Currais Novos nos anos 70.

“Ele traz a história de um momento marcante do Potyguar de Currais Novos e hoje faz história com o futebol feminino do Potyguar Seridoense. Acredito que a junção desses dois momentos históricos vai trazer um bom resultado e as meninas vão dar um show”, comentou Danniel.

A treinadora Denise Fernandes e o treinador de goleiras Vander proferiram discursos de motivação às atletas. Denise falou sobre a expectativa para o início do Estadual.

“É um elenco jovem, com média de idade de 18 a 20 anos, mas que tem muito trabalho no RN e que participa do trabalho de base há anos. É uma estreia, tem um frio na barriga, mas estamos prontas, acreditamos que vamos fazer um bom jogo. O estádio está bonito, o gramado bem cuidado, vai ser televisionado, e acreditamos que vamos representar bem o Potyguar nessa estreia. Espero que com esse campeonato a gente possa abrir as portas do RN para que outros clubes se interessem pelo futebol feminino e que o Potyguar se estabilize neste trabalho”, comentou Denise.

O Campeonato Potiguar Feminino acontecerá no Estádio Juvenal Lamartine.

96FM

Postado em 12 de outubro de 2023

FEIRA DAS MULHERES REALIZA MAIS UMA AÇÃO DE FORMAÇÃO

Hoje, o projeto Feira das Mulheres, uma iniciativa de destaque liderada pela vereadora Rayssa em colaboração com a prefeitura municipal, o sindicato rural e o mandato da deputada Isolda, realizou mais uma significativa ação de formação no SEBRAE.

A Feira das Mulheres teve a honra de receber a professora Karla e a aluna Maria Luísa, representando o projeto de extensão da faculdade Anhanguera. A parceria resultou em uma ação formativa que direcionou seus esforços para atender diversas metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.

Essa colaboração ressalta o compromisso contínuo da Feira das Mulheres em fortalecer a autonomia econômica das mulheres e promover a educação, enquanto também contribui para o alcance de objetivos globais de sustentabilidade. A Feira das Mulheres permanece como um agente de mudança na comunidade, impulsionando o empreendedorismo feminino e melhorando a qualidade de vida das pessoas.

Postado em 12 de outubro de 2023

Nove funcionários da ONU foram mortos em ataques aéreos israelenses

Nove funcionários da agência das Nações Unidas para refugiados palestinos foram mortos em ataques aéreos desde o início dos bombardeios israelenses em Gaza no sábado, disse a diretora de comunicações da agência para a Associated Press. Este é o quinto dia de conflito no Oriente Médio, que já deixou mais de 2 mil mortos.

“A proteção dos civis é fundamental, inclusive em tempos de conflito (…) Eles deveriam ser protegidos de acordo com as leis da guerra.”, falou Juliette Touma.

Touma disse que os ataques mataram funcionários da ONU dentro de suas casas.

Ela também informou que 18 escolas administradas pela agência que haviam sido transformadas em abrigos sofreram danos após os bombardeios e que a sede na cidade de Gaza foi danificada, sem causar vítimas.

Israel afirmou nesta quarta-feira (11) ter conseguido destruir um avançado sistema de defesa para detecção de aeronaves desenvolvido pelo Hamas. Com isso, o grupo terrorista deve enfrentar dificuldades para monitorar as atividades aéreas na Faixa de Gaza.

As Forças de Defesa de Israel afirmaram ainda ter feitos novos bombardeios contra a Faixa de Gaza, destruindo alvos ligados ao Hamas, no entanto, autoridades locais alegam que diversos alvos civis também foram atingidos. Foram mais de 400 ataques nas últimas 24 horas, sendo ao menos 200 só nesta quarta.

Um dos ataques israelenses, segundo autoridades do Hamas, atingiu a casa da família de Mohammad Deif, um dos dois líderes militares do grupo terrorista. O bombardeio matou o pai e o irmão de Deif, além de outros dois parentes. O paradeiro de Deif segue desconhecido.

Ao todo, 2.255 pessoas morreram, segundo os dois lados. Dois brasileiros estão entre as vítimas: Bruna Valeanu e Ranani Glazer;

▶️ Como foi o ataque? As ações se concentraram perto da fronteira da Faixa Gaza, de onde Hamas lançou 5 mil foguetes.

Por terra, ar e mar, com motos e parapentes, homens armados invadiram o território israelense pelo sul do país.
Houve relatos de que os invasores atiraram em pessoas que estavam nas ruas e sequestraram dezenas de israelenses (incluindo mulheres e crianças), levados como reféns para Gaza.
▶️ Como foi a resposta de Israel? Diante da ofensiva do Hamas, o governo israelense iniciou uma retaliação.

“Estamos em guerra e vamos ganhar”, disse o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, logo após o ataque.
“O nosso inimigo pagará um preço que nunca conheceu.”
Ainda em 7 de outubro, Israel lançou bombas em direção à Faixa de Gaza.
▶️ Quantas pessoas morreram? O balanço mais recente das autoridades locais indicava, na manhã desta terça-feira, que mais de 2.255 pessoas morreram. Mais de 1.200 foram em Israel. O Ministério da Saúde de Gaza informou ter registrado 1055 mortes de palestinos.

▶️ O que é e onde fica Faixa de Gaza? É o território palestino localizado em um estreito pedaço de terra na costa oeste de Israel, na fronteira com o Egito.

Marcado por pobreza e superpopulação, tem 2 milhões de habitantes morando em um território de 360 km².
Para se ter uma ideia desse tamanho em comparação com cidades brasileiras, o território é um pouco maior que o da cidade de Fortaleza (312,4 km²) e menor que o de Curitiba (434,8 km²).
Tomada por Israel na Guerra dos Seis Dias, em 1967, e entregue aos palestinos em 2005, Gaza vive um bloqueio de bens e serviços imposto por seus vizinhos de fronteira.
▶️ Qual é o histórico do conflito na região? A disputa entre Israel e Palestina se estende há décadas e já resultou em inúmeros enfrentamentos armados e mortes.

Em sua forma moderna, remonta a 1947, quando a Organização das Nações Unidas (ONU) propôs a criação de dois Estados, um judeu e um árabe, na Palestina, sob mandato britânico.

G1

Postado em 11 de outubro de 2023

Apenas um a cada quatro brasileiros de 18 a 24 anos entrou na faculdade

O Censo da Educação Superior 2022, divulgado nesta terça-feira (10) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), revela que menos de 25% dos jovens de 18 a 24 anos acessam o ensino superior no País. São 75,4% pessoas da faixa etária que não ultrapassaram a educação básica, sendo que 43,4% conseguiram concluir o ensino médio.

Ainda segundo os dados, de 22,5 milhões de jovens de 18 a 24 anos, 21,2% largaram o ensino médio, 9,9% frequentam o ensino médio e 1,2% ainda frequentam o ensino fundamental. Uma das atuais metas da pasta é aumentar para 33% o número de ingressos na educação superior dentro da faixa etária.

O Inep também constatou que há um grande desafio em preencher as vagas oferecidas, sobretudo nas instituições públicas. Cerca de 25% das vagas estão vagas.

“Não estamos conseguindo, na rede pública, preencher as vagas oferecidas. Nem em medicina conseguimos preencher todas as vagas”, declarou Carlos Moreno Sampaio, diretor do Inep.

Foram 4,7 milhões de ingressos na educação superior em 2022, ante 3,8 milhões em 2021. Do total, 4,3 milhões se matriculou na rede privada. A maioria (66%) escolheu o ensino à distância.

“Temos um número histórico no ensino à distância”, disse Sampaio.

O Censo da Educação Superior é uma pesquisa estatística que acontece todos os anos. Os dados subsidiam o Ministério da Educação (MEC) no acompanhamento, avaliação e formulação de políticas públicas para o nível superior brasileiro. Participam da pesquisa as instituições federais, estaduais, municipais, especiais e privadas que ofertam cursos de graduação e sequenciais de formação específica.

“São muitos desafios, e nenhuma política pública pode ser implementada sem ter dados”, afirmou o ministra da Educação, Camilo Santana, acrescentando que o MEC está preocupado com esses números.

Explosão do EAD

O ministro da Educação classificou como “alarmante e desafiador” a expansão dos cursos à distância no ensino superior no Brasil: são 17,1 milhões de vagas, ante 5,6 milhões no ensino presencial. A grande parte das vagas de cursos EAD está na rede particular (17 milhões). A graduação à distância aumentou 21% de 2021 para 2022.

Santana prometeu decisões mais “rígidas” e “duras” na coordenação e fiscalização dos cursos EAD. Ao mesmo tempo, afirmou preocupação com a quantidade de vagas desocupadas nas instituições públicas.

“Nossa preocupação não é ter curso a distância, mas garantir a qualidade desse curso oferecido para a formação do profissional. Estávamos aguardando o relatório desse último Censo para tomar decisões mais rígidas ou duras para regular e coordenar esses cursos”.

Neste mês, o MEC abriu uma consulta pública para ouvir entidades e especialistas sobre mudanças nas regras que regulamentam os cursos de graduação à distância.

O Sul

Postado em 11 de outubro de 2023

O que se sabe sobre o vírus letal que fez a Índia decretar lockdown

As autoridades no sul da Índia emitiram um alerta, na quarta-feira (13/9), após confirmação do reaparecimento do vírus Nipah. O foco é o estado de Kerala, que decretou lockdown e fechou escolas e escritórios em pelo menos sete aldeias do estado, depois de cinco casos confirmados e duas mortes. Este é o quarto surto de Nipah desde 2018.

De acordo com a ministra da Saúde de Kerala, Veena George, foram testadas 706 pessoas, incluindo 153 trabalhadores da área da saúde para verificar a propagação do vírus. O chefe do governo estadual, Pinarayi Vijayan, pediu às pessoas que evitassem aglomerações públicas pelos próximos 10 dias, colocando como obrigatório o uso de máscaras faciais e idas ao hospital somente em casos de emergência para evitar a disseminação da doença.

Para rastrear a doença e evitar a propagação, especialistas coletam amostras de fluidos de morcegos em árvores frutíferas e excrementos de animais na região de Maruthonkara, uma aldeia de Kerala onde o vírus é considerado bastante letal, já que está situada ao lado de uma floresta de 121 hectares que abriga várias espécies de morcegos. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), os morcegos da família Pteropodidae, são os hospedeiros naturais desse vírus.

Como ocorre a transmissão?
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Nipah é um vírus zoonótico, ou seja, ele é transmitido por meio do contato direto com fluidos ou excrementos de morcegos infectados. No entanto, ele também já é transmitido por meio de alimentos contaminados e pelo contato direto entre pessoas.

Quando foi identificado
O vírus foi identificado pela primeira vez na Terra em 1999, na Malásia, durante um surto que afetou criadores de suínos. Desde então, não foram registrados novos surtos desse vírus no país. Já em 2001, o vírus foi identificado em Bangladesh, onde surtos quase anuais têm ocorrido desde então.

Em 2018, a Índia relatou seu primeiro e pior surto de Nipah, quando 17 dos 18 casos confirmados morreram. Em 2019 um caso foi relatado no distrito de Ernakulam e o paciente se recuperou. Mas em 2021, um menino de 12 anos morreu.

Sintomas e diagnóstico
Ao entrar em contato com o ser humano, o vírus afeta principalmente o sistema respiratório e o sistema nervoso central. A contaminação pode gerar uma infecção assintomática, mas pode causar danos sérios, como doença respiratória aguda e encefalite fatal.

Inicialmente pode-se apresentar febre, dor de cabeça, dor muscular, vômito e dor de garganta. Os sintomas podem ser seguidos por tontura, sonolência, alteração da consciência e sinais neurológicos que indicam a encefalite aguda. Algumas pessoas também podem apresentar pneumonia.

Quando o vírus progride rapidamente, há risco de coma e morte. Nos casos mais graves, sobreviventes podem experimentar efeitos neurológicos de longo prazo.

O período de incubação — intervalo entre a infecção e o início dos sintomas — varia de quatro a 14 dias, mas já foram registrados casos de até 45 dias.

Os principais testes utilizados para detecção da doença incluem a reação em cadeia da polimerase em tempo real (RT-PCR) em fluidos corporais e a detecção de anticorpos por ensaio imunoenzimático (ELISA).

Tratamento
A taxa de mortalidade entre aqueles que contraem o vírus é alta e chega a 75%, uma vez que não há remédio nem vacina disponível para tratar a infecção.

Portanto, o tratamento se limita a controlar os sintomas e fornecer cuidados de suporte.

“Embora o vírus tenha provocado apenas alguns surtos conhecidos na Ásia, ele infecta uma grande variedade de animais e pode levar a sintomas graves e morte em humanos, o que o torna uma preocupação de saúde pública”, alerta a (OMS).

Mais letal que o coronavírus?
De acordo com a (OMS) devido a taxa de mortalidade do vírus Nipah ser alta, torna-se muito mais letal que o da covid-19, que tem a taxa de mortalidade entre 0,1% e 19%, dependendo do país.

No entanto, embora as chances de morrer da doença uma vez infectado sejam altas, o Nipah é muito menos transmissível do que o coronavírus.

Como prevenir a infecção?
Como não há medicamentos ou vacinas contra a infecção, existem algumas medidas preventivas, como: limpar e desinfetar os ambientes onde vivem animais, evitar contato físico desprotegido com pessoas infectadas e lavar as mãos.

Correio Braziliense

Postado em 11 de outubro de 2023

Número de crianças de 7 e 8 anos que não sabem ler e escrever dobrou em 2022

Saber ler e escrever é um dos direitos básicos que competem a todas as pessoas. Contudo, no Brasil, cerca de 40% das crianças brasileiras, entre 7 e 8 anos, não são alfabetizadas. Novo relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), divulgado nesta terça-feira (10/10), alerta para a questão educacional envolvendo as crianças.
De acordo com o relatório, a proporção de crianças de 7 e 8 anos de idade que não sabem ler e escrever dobrou e saltou de 20% para 40% entre 2019 e 2022. As crianças mais afetadas pela questão da educação foram as crianças negras, que representaram maioria em boa parte do levantamento.

Para os grupos de idade mais avançada, a partir dos dez anos, as variações foram menos drásticas, mas ainda carentes de atenção. Para as crianças de dez anos, por exemplo, a taxa subiu de de 2,4%, em 2019, para 3,5%, em 2022. Este recorte ocorre justamente por que essas crianças tinham sete anos — ou seja, estavam em idade de alfabetização – em um momento anterior ao do fechamento das escolas na pandemia.

“De todas as dimensões analisadas, a que mais piorou no país foi a alfabetização, chamando a atenção para a urgência de políticas públicas coordenadas em nível nacional, estadual e municipal para reverter esse quadro” alerta Santiago Varella, especialista em políticas sociais do Unicef no Brasil.

O levantamento também avaliou a questão de estar na escola na idade certa. Nesse caso, houve melhora em 2022, crescente que vem desde 2016. Cerca de 3,8% deles estavam na série adequada, 3,4% tinham uma privação intermediária e 2,9%, privação extrema, isso em 2022. Entretanto, esses dados podem estar relacionados apenas à aprovação automática na pandemia de covid-19.

correiobraziliense

Postado em 11 de outubro de 2023

Adolescente morre e três pessoas ficam feridas após serem esfaqueadas na saída de colégio particular em Poços de Caldas, MG

Um adolescente morreu e três pessoas ficaram feridas após serem esfaqueadas na saída de um colégio particular em Poços de Caldas (MG), na tarde desta terça-feira (10). Um outro adolescente está em estado grave. Uma monitora de uma van escolar também foi esfaqueada e está internada. Um suspeito, menor de idade, foi apreendido.

De acordo com a Polícia Militar, duas vítimas foram socorridas imediatamente para o pronto-socorro em estado grave, mas uma delas, um menino de 14 anos, identificado como Leonardo Willian da Silva, não resistiu aos ferimentos. A assessoria da Santa Casa confirmou a informação.

Ainda conforme a polícia, um outro adolescente, de 13 anos, foi socorrido em estado grave. Já uma menina de 13 anos sofreu ferimentos leves.

Inicialmente, a Polícia Militar informou que quatro estudantes tinham sido esfaqueados, mas essa informação foi corrigida posteriormente.

A EPTV apurou que uma monitora de uma van escolar, de 17 anos, também foi esfaqueada ao tentar salvar crianças durante o tumulto. Segundo familiares, ela levou uma facada no peito e está internada na Santa Casa, onde passaria por exames.

Uma equipe da Polícia Civil foi encaminhada ao local para iniciar as investigações sobre o caso. A polícia confirmou que o suspeito é um adolescente, ex-aluno do colégio.

Em nota, a Prefeitura de Poços de Caldas, por meio da Secretaria Municipal de Educação, disse que é solidária a toda comunidade escolar da Escola Profissional Dom Bosco, neste momento de dor e consternação, especialmente às famílias dos alunos atingidos. A Prefeitura também informou que está à disposição no atendimento por meio dos serviços de emergência e rede de saúde, Secretaria Municipal de Educação e Defesa Social.

A Câmara Municipal de Poços de Caldas, também por meio de nota, manifestou solidariedade a toda comunidade da Escola Dom Bosco, professores, alunos e familiares pelos trágicos acontecimentos ocorridos na instituição.

A Prefeitura de Poços de Caldas informou que vai decretar luto oficial de três dias no município devido ao ocorrido. As festividades em comemoração ao Dia das Crianças também foram suspensas.

Pelas redes sociais, o Colégio Dom Bosco informou que as aulas estão suspensas e só retornam na próxima segunda-feira (16).

G1

Postado em 11 de outubro de 2023

Sobe para 1,9 mil o número de mortes na guerra entre Hamas e Israel

Subiu para 1,9 mil o número de mortes causadas pelo conflito entre Israel e o grupo extremista Hamas. A atualização desta terça-feira (10/10) soma números divulgados pelo Ministério da Saúde Palestino e pelas Forças de Defesa de Israel.

Desse total, as autoridades palestinas confirmaram 900 mortes. O Ministério da Saúde destacou que 260 são de crianças, e 230, de mulheres. A ofensiva de Israel contra territórios palestinos ainda teria resultado em 4,5 mil cidadãos feridos.

As Forças de Segurança de Israel, por sua vez, informam que o ataque-surpresa realizado pelo Hamas resultou em mais de 1 mil mortos e 2,8 mil feridos. Há ainda 50 desaparecidos.

A guerra entre Israel e o Hamas está no quarto dia, após o ataque surpresa na manhã do último sábado (7/10).

Brasileiros entre os mortos
Os brasileiros Ranani Glazer e Bruna Valeanu, ambos de 24 anos, tiveram as mortes confirmadas. Os dois estavam na festa rave em uma área próxima à Faixa de Gaza, onde morreram 260 pessoas no sábado.

Nesta terça-feira (10/10), milhares de pessoas acompanharam o funeral de Bruna Valeanu. De acordo com relatos de pessoas que estiveram no local, compareceram ao sepultamento brasileiros e cidadãos de Israel, comovidos com o assassinato da jovem.

Metrópoles

Postado em 11 de outubro de 2023

“Ouvimos explosões”, disse comandante que trouxe brasileiros de Israel

O tenente-coronel aviador Marcos Fassarella Olivieri, que pilotou o primeiro avião que trouxe 211 brasileiros repatriados de Israel, falou, na madrugada desta quarta-feira (11/10), sobre o planejamento do voo de resgate e contou detalhes sobre a operação.

“Tivemos um tempo de ação muito curto. Após sermos acionados, conseguimos decolar o avião em menos de 24 horas”, disse o comandante.

Segundo Olivieri, apesar do receio, o plano minucioso deixou a tripulação mais segura. “Ouvimos algumas explosões ao redor do aeroporto, mas intercorrência a gente não teve. Só, realmente, um pequeno atraso”, contou.

Sobre a sensação de estar no comando desse primeiro voo, Olivieri afirma que foi “gratificante”. “Nos sentimos muito honrado de trazê-los de volta”, contou.

Metrópoles

Postado em 11 de outubro de 2023

Comissão da Câmara aprova projeto de lei que proíbe casamento homoafetivo

Por 12 votos a 5, a Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que proíbe o casamento homoafetivo e a união estável entre pessoas do mesmo sexo e cria uma outra modalidade de união civil.
Agora, o texto segue para as comissões dos Direitos Humanos e Constituição e Justiça da Câmara.

O tema vem sendo discutido na comissão desde o dia 29 de agosto. A obstrução da base governista, minoritária no colegiado, e pedidos de vista, ou seja, mais tempo de análise do texto, têm travado o avanço do tema na Câmara. Uma das vitórias da minoria foi a realização de uma audiência pública para debater o assunto.

Na última sessão sobre o projeto, no mês passado, o relator, deputado Pastor Eurico (PL-PE), pediu mais tempo para apresentar uma nova versão do parecer. Isso foi feito por meio de um voto complementar apresentado minutos antes da abertura da sessão.

Entenda o projeto
O texto votado proíbe qualquer união de pessoas do mesmo sexo e cria a possibilidade de que elas possam constituir “união homoafetiva por meio de contrato em que disponham sobre suas relações patrimoniais”.

Na prática, a união homoafetiva, de acordo com o documento, entraria em um novo dispositivo legal, “a fim de permitir que pessoas do mesmo sexo possam, exclusivamente para fins patrimoniais, constituir união homoafetiva por meio de contrato”.

Pelo texto, as partes de uma união homoafetiva são consideradas “contratantes”, a união em si denominada como “contrato” e os dispositivos “casamento” e “união estável” ficam restritos às relações heterossexuais.

“Qualquer lei ou norma que preveja união estável ou casamento homoafetivo representa afronta direta à literalidade do texto constitucional”, diz Pastor Eurico.

À CNN, Pastor Eurico afirmou que a mudança no relatório era necessária depois do avanço das discussões na comissão e da realização de audiências públicas.

Para ele, o texto abrange as reivindicações de todos os lados, uma vez que garante os direitos civis das uniões homoafetivas e mantém a instituição do casamento como prevê a Constituição, que, segundo Eurico, seria uma união entre homens e mulheres, além de proteger os direitos dos templos religiosos.

Na avaliação da base governista, o texto foi apresentado em cima da hora e, além disso, apresenta termos que tratam as pessoas da comunidade LGBTQIA+ como “cidadãos de segunda categoria”.

Além disso, usaria termos considerados “ultrapassados e homofóbicos” na redação do projeto de lei.

O bloco também reclama que os acordos firmados não foram cumpridos, como a criação de um grupo de trabalho com representantes dos dois lados para debater o texto, e que seria necessário tempo para a leitura e discussão do novo documento apresentado.

Porém, com um artifício do regimento interno, ao apresentar as alterações do relatório como um voto complementar, e não um texto substitutivo, a matéria foi enviada diretamente para votação, sem a possibilidade de discussão ou apresentação de emendas.

“Isso é vilipendiar o parlamento. Vocês querem modificar o Código Civil em 15 minutos. Infelizmente, o que alguns estão fazendo aqui é rasgar a Constituição Federal, rasgar os direitos humanos. Eu não consigo entender tanta maldade. O que a gente tá vendo aqui é um retrocesso de 15 anos”, contestou a deputada Laura Carneiro (PSD-RJ).

Como protesto, os deputados fizeram obstrução, na tentativa de adiar a votação, e deixaram o plenário, voltando depois de algumas horas para registrar o posicionamento contrário ao projeto.

Mudança no projeto e tramitação
O projeto de lei original foi apresentado em 2007 pelo então deputado federal Clodovil Hernandes, estilista e apresentador de televisão que morreu em 2009.

O projeto do Clodovil pretendia mudar o Código Civil para prever a possibilidade de que duas pessoas do mesmo sexo possam constituir união homoafetiva por meio de contrato em que disponham sobre suas relações patrimoniais.

O relator, porém, rejeitou todo o projeto original de Clodovil e adotou outro, de autoria dos ex-deputados Paes de Lira (SP) e Capitão Assumção (ES).

O texto acolhido, por sua vez, afirma que “nos termos constitucionais, nenhuma relação entre pessoas do mesmo sexo pode equiparar-se ao casamento ou a entidade familiar”.

Na justificativa do projeto, os dois deputados afirmaram que “aprovar o casamento homossexual é negar a maneira pela qual todos os homens nascem neste mundo, e, também, é atentar contra a existência da própria espécie humana”.

Na leitura do relatório, Pastor Eurico disse que a Constituição brasileira “mitiga a possibilidade de casamento ou união entre pessoas do mesmo sexo”.

“O casamento é entendido como um pacto que surge da relação conjugal, e que, por isso, não cabe a interferência do poder público, já que o casamento entre pessoas do mesmo sexo é contrário à verdade do ser humano”, afirmou Eurico.

“O que se pressupõe aqui é que a palavra ‘casamento’ representa uma realidade objetiva e atemporal, que tem como ponto de partida e finalidade a procriação, o que exclui a união entre pessoas do mesmo sexo”, destacou.

O relatório traz termos considerados ofensivos à comunidade LGBTQIA+, como a utilização da palavra “homossexualismo”, que foi retirada da lista internacional de doenças há 33 anos pela Organização Mundial da Saúde (OMS), como maneira de combate à homofobia.

No relatório, o Pastor Eurico usa trechos da bíblia para legitimar a proibição de casamento de pessoas do mesmo sexo, traz estudos psiquiátricos — considerado por especialistas como ultrapassados — que condenam a homossexualidade, tratam-na como doença e afirmam que esta orientação sexual é “contrário à lei natural”.

“Os atos homossexuais não só são incapazes de gerar vida, mas, também, porque não provêm de uma verdadeira complementariedade sexual […]. Aqui não estamos falando de amor enquanto afeto, sentimento, prazer, mas enquanto doação mútua para geração de uma nova vida. O comportamento homossexual é, portanto, contrário ao caráter pessoal do ser humano e, portanto, contrário à lei natural”, alega o texto.

Muitos outros trechos da justificativa seguem desqualificando os relacionamentos homoafetivos. “Não importa o quanto dois homossexuais compartilhem uma cama e propriedades ou ganhos, o relacionamento deles não se parece em nada com um casamento em sua essência, pois falta a complementaridade corporal dos sexos – e o seu reflexo psicológico – e a consequente abertura à vida e, portanto, falta o específico da eficácia social do casamento como origem da família”, pontua.

Decisão no STF
Em 2011, o Supremo Tribunal Federal (STF) equiparou as relações entre pessoas do mesmo sexo às uniões estáveis entre homens e mulheres.

Naquele ano, a Corte decidiu, por unanimidade, que um artigo do Código Civil deveria ser interpretado para garantir o reconhecimento de uniões entre pessoas do mesmo sexo. A decisão também considerou essas relações como entidades familiares.

Em 2013, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) editou uma resolução para obrigar a realização de casamentos homoafetivos em cartórios do país.

CNN

Postado em 11 de outubro de 2023

Israel diz que matou dois integrantes da alta cúpula do Hamas

As Forças de Defesa de Israel (IDF, em inglês) anunciaram, nesta 3ª feira (10.out), que mataram dois integrantes da alta cúpula do grupo Hamas. Os mortos seriam o ministro da Economia, Jawad Abu Shammala, e o ministro de Relações Nacionais, Zakaria Abu Ma’mar, da organização.

Shamala teria, segundo a IDF, administrado as finanças do Hamas e destinado fundos para financiar ações do grupo contra o Estado de Israel. Já Ma’amer teria ajudado a planejar “medidas e ações contra a segurança” israelense.

Desde a 2ª feira (9.out), dezenas de caças israelenses bombardearam mais de 250 alvos no bairro de Al Furqan, na Faixa de Gaza.

De acordo com o Exército de Israel, a região é controlada pelo Hamas.Não se sabe ainda se as mortes dos dois ministros do grupo estão relacionadas ao ataque à Al Furqan.

Na madrugada desta 3ª, o governo israelense anunciou que retomou o controle na fronteira com a Faixa de Gaza. A notícia foi dada pouco tempo após o Ministério da Defesa ordenar a instalação de um cerco total no local, cortando eletricidade e bloqueando a entrada de água, alimentos e combustível.

A ONU (Organização das Nações Unidas) divulgou um comunicado em que afirma que o cerco à Gaza é proibido pelo direito humanitário internacional por colocar em risco a vida dos civis palestinos.

SBT NEWS

Postado em 10 de outubro de 2023

Pastor Silas Malafaia é condenado a pagar indenização de R$ 15 mil a Vera Magalhães

O pastor evangélico da Assembleia de Deus Silas Malafaia foi condenado a pagar uma indenização de R$ 15 mil em danos morais para a jornalista Vera Magalhães, por ter dito nas redes sociais que ela recebeu dinheiro do ex-governador João Doria para defender o governo, que tem “preconceito religioso” e faz o jornalismo “mais baixo e medíocre que tem”.

O episódio ocorreu no dia 30 de agosto de 2022, quando, durante um debate presidencial, a jornalista foi atacada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Vera, não pude esperar outra coisa de você. Acho que você dorme pensando em mim. Você tem alguma paixão em mim. Não pode tomar partido num debate como esse. Fazer acusações mentirosas a meu respeito. Você é uma vergonha para o jornalismo brasileiro”, disse o então candidato à reeleição.

O caso está na 21ª Vara Cível de São Paulo. Malafaia foi obrigado a apagar as publicações logo no começo do processo e, agora, foi condenado a uma indenização de R$ 15 mil. A defesa do pastor argumentou que ele criticou a jornalista “no seu viés profissional e naquilo que ela própria (Magalhães) escolhe tornar público”.

A juíza do caso, Maria Carolina de Mattos Bertoldo, decidiu que Malafaia deveria ser punido por ter compartilhado uma informação falsa sobre a remuneração de Magalhães. O salário dela como apresentadora da TV Cultura é de R$ 22 mil – o que totaliza R$ 254 mil anuais – e não é pago pelo governo, mas sim pela Fundação Padre Anchieta, mantenedora do canal educativo.

“O réu se valeu dos meios digitais de comunicação para propagar informações acerca da autora, cuja veracidade não se demonstrou”, disse Bertoldo.

As demais ofensas, para a juíza, não foram suficientes para configurar dano moral. “Ressalvando-se os exageros habituais dos discursos políticos, não constato que os termos empregados evadiram os limites do exercício da liberdade de expressão”, diz a sentença.

Além da indenização de R$ 15 mil, que vai ficar maior por causa de juros retroativos ao dia em que as publicações foram feitas, Malafaia terá que pagar R$ 3 mil em honorários para os advogados da jornalista.

A reportagem entrou em contato com o escritório que defende o pastor Silas Malafaia, mas não obteve retorno. A sentença foi publicada nesta segunda-feira, 9, no Diário de Justiça e, por isso, ainda cabe recurso para a segunda instância.

terra

Postado em 10 de outubro de 2023

Sindicato da Saúde do RN compartilha postagem em solidariedade ao grupo terrorista Hamas e afirma que ataque a Israel foi “ação heroica”

O Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Saúde do Rio Grande do Norte (Sindsaúde-RN) compartilhou na rede social Facebook uma publicação da Central Sindical e Popular – Conlutas na qual se solidariza, isso mesmo, ao grupo terrorista Hamas, responsável pelo ataque a Israel. A publicação também chama o ato terrorista de “ação heroica” e de resistência do povo palestino.

Veja abaixo o teor completo da publicação:

Postado em 10 de outubro de 2023

Ministro cancela nomeação do indicado de Benes Leocádio para o DNOCS

O ministro da Integração e Desenvolvimento Regional Waldez Goes anulou a nomeação de Thales Fernandes, ex-prefeito de Major Sales, para o cargo de superintendente do DNOCS no Rio Grande do Norte. A indicação, agora cancelada, era do deputado federal Benes Leocádio.

A nomeação de Thales Fernandes, havia sido publicada pelo ministro no Diário Oficial da União da última terça-feira 3. No DOU da segunda-feira 9, Waldez Goes anulou a nomeação.

Thales foi indicado pelo deputado Benes Leocádio, que faz parte da ala do União Brasil na base do presidente Lula.

A outra ala, que não faz parte da base, também se beneficia com a justificativa de que os cargos são entregues ao partido, destacando os desafios do Centrão.

Thales já ocupou uma diretoria do DNOCS durante o governo Bolsonaro. Inicialmente, havia sido divulgado que ele seria o indicado de Benes para o comando da Codevasf no RN, mas depois houve incerteza quanto a essa nomeação. A decisão tinha o aval da governadora Fátima Bezerra.

AGORA RN

Postado em 10 de outubro de 2023

A invasão terrestre por Israel da Faixa de Gaza é uma questão de horas

Autoridades dos Estados Unidos preparam-se, cada vez mais, para uma guerra prolongada e devastadora na Faixa de Gaza entre Israel e o grupo terrorista Hamas. Elas preveem que a invasão terrestre a Gaza, onde moram 2,3 milhões de palestinos, ocorrerá nas próximas 48 horas, segundo o jornal Washington Post.

Em telefonema trocado com o presidente Joe Biden, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu teria dito que não tem outra escolha a não ser invadir Gaza. A guerra, hoje, entrou no seu quarto dia, com 900 israelenses mortos e 2,4 mil feridos. Do outro lado, 704 palestinos foram mortos e 3,9 mil feridos.

A ONU informa que 790 casas foram destruídas em ataques aéreos israelitas e há mais de 5.300 edifícios danificados na Faixa de Gaza; a falta de abastecimento de água impacta 400 mil palestinos. Em Gaza, entre 100 e 150 israelenses estão detidos, revelou à CNN o embaixador de Israel nas Nações Unidas, Gilad Erdan.

A pedra no sapato de Israel é justamente esta: o número de seus cidadãos capturados pelo Hamas. Israel já chegou a trocar centenas de prisioneiros por restos mortais. E 1.150 prisioneiros por um único, Gilat Shalit, o soldado de 19 anos de idade que o Hamas manteve como refém entre 2006 e 2011.

As capturas em massa feitas no último sábado “mexeram com as emoções israelitas de forma mais visceral do que qualquer outra crise na memória recente do país e apresentam um dilema impossível para o governo de extrema direita de Netanyahu”, comenta a agência americana de notícias Associated Press.

As “emoções viscerais” têm sido exacerbadas pelos vídeos do Hamas que mostram famílias sentadas no chão, em lágrimas, e crianças a serem atormentadas por membros do grupo terrorista nas ruas de Gaza. Muitos israelenses descobriram que os seus familiares tinham sido raptados ao acessarem as redes sociais.

“Quero que eles façam tudo o que for possível, que deixem de lado a política e toda a situação”, apelou Adva Adar, cuja avó, de 85 anos, Yaffa, surge num vídeo ao ser transportada para Gaza num carro de golfe. “Ela não tem muito tempo sem os seus medicamentos e está em grande sofrimento.”

“As minhas duas meninas são apenas bebês”, disse Yoni Asher, que viu imagens da sua mulher e das duas filhas em cativeiro. “Peço a todo o mundo que veja o que estou a passar”, afirmou outro pai, Uri David, que chegou a falar por celular com suas filhas. “Temos de trazer estas crianças para casa o mais depressa possível.”

O Hamas anunciou que só libertará os reféns em troca de todos os palestinos presos nas cadeias de Israel – cerca de 4.500, segundo a organização de defesa dos direitos humanos B’Tselem; ou 5.200, de acordo com o grupo palestino Addameer. Nos bombardeios a Gaza, ontem, quatro israelenses cativos teriam morrido.

O justo pavor dos israelenses é com a possibilidade de a invasão da Faixa de Gaza levar o Hamas a fazer o que já prometeu: matar um refém a cada duas horas, transmitindo a execução ao vivo pelas redes sociais. No fim de 2014, o grupo Estado Islâmico gravou a degola de cinco prisioneiros e distribuiu o vídeo para publicação.

Tali Levy, um israelense de 58 anos que tem vários amigos desaparecidos e vive na cidade de Ashdod, perto da fronteira com Gaza, resume o sentimento de parte expressiva do povo judeu:

“Se deixarmos que os nossos sejam levados assim, não temos nenhum país, nenhum governo e nenhum exército.”

metropoles

Postado em 10 de outubro de 2023