Eleições EUA: Wall Street não vê ameaça à democracia e enche cofres de olho de Trump em menos impostos

O princípio tímido, o que já foi batizado por parte do jornalismo político americano como o “retorno dos endinheirados” começou em março, quando Donald Trump conquistou a maioria dos delegados nas primárias do Partido Republicano à Casa Branca. Se intensificou desde então e arqueou sobrancelhas mais distraídas na última quinta-feira, quando o ex-presidente se reuniu, às portas fechadas, em Washington, com cerca de 90 CEOs de corporações americanas, entre eles Jamie Dimon (JP Morgan Chase), Jane Fraser (Citigroup), Brian Moynihan (Bank of America), Doug McMilon (Walmart), Charles W. Shcarf (Wells Fargo) e Tim Cook (Apple), em evento da Business Roundtable, associação dedicada ao lobby empresarial. Convidado, o presidente e candidato à reeleição Joe Biden não poderia ir, pois viajaria para a Cúpula do G7, na Itália.

O canto de sereia de Trump foi retomado, reservadamente, por um dos participantes do encontro, como um “retorno aos anos dourados de 2017”. O editor de Opinião da Bloomberg, Robert Burgess, foi menos curto e propositadamente mais grosso: “Os bilionários têm memória seletiva. Basta olhar para a economia americana hoje para perceber que seu real objetivo é o retorno das esmolas dadas pelo ex-presidente aos ricos e o afrouxamento das regulamentações impostas por Biden.”

— Mas é natural a reaproximação com um dos prováveis ​​presidentes dos EUA a partir de janeiro. Além disso, falo com o setor produtivo o tempo todo, e há a percepção de que seus interesses nunca foram tão contrariados quanto nos anos Biden — diz Erik Gordon, especialista em corporações e regulamentações antitruste da Universidade de Michigan.

A viagem de Trump a Washington foi recheada de simbolismos. Além da “conversa informal” de uma hora e meia com os CEOs, ele também retornou ao Capitólio pela primeira vez desde a invasão do prédio por manifestantes trumpistas em janeiro de 2021, que levou a um dos processos de impeachment que aconteceram. Além da mensagem de um partido unificado, o ex-presidente buscou, em um tour de estadista, aparar as arestas com alguns dos nomes mais ricos do país.

Despesas na Justiça
Dólares e números importantes mais do que nunca na disputa acirrada, em que Biden e Trump aparecem em empate técnico na maioria das pesquisas e projeções — e em que o republicano usa fundos de campanha para pagar despesas na Justiça.

Até o fim de abril, Biden, detentor da caneta presidencial, comemorou uma folga frente de US$ 35 milhões em relação a Trump. Vantagem fundamental para garantir a compra de mais espaço em canais de TV locais nos estados decisivos, menos “tribalizados” do que as redes de notícias 24h. No mês passado, no entanto, os republicanos anunciaram US$ 141 milhões em doações, das quais pouco mais de US$ 53 milhões recebidos nas 24 horas após a notificação judicial de Trump, inédita para um ex-presidente.

Um júri em Nova York decidiu no dia 30 de maio que o então candidato falsificou os registros do pagamento de US$ 130 mil à ex-atriz pornô Stormy Daniels e assim encobriu o escândalo sexual com potencial de afetar sua corrida vitoriosa à Casa Branca em 2016. sentença sai mês que vem, um pouco antes da Convenção Republicana, mas não o impede de seguir na disputa. E, ao que tudo indica, com mais dinheiro no bolso.

A campanha trumpista não anunciou o acumulado. Os democratas, por sua vez, não informaram o consolidado de maio, mas em nenhum mês chegaram perto do recorde adversário. Tudo indica que Trump ultrapassou o adversário no cálculo total. E, se a mídia das pesquisas registrou crescimento de Biden (de 2 a 4 pontos percentuais) após as notícias de Trump, no ambiente das grandes corporações, atesta o professor Gordon, acendeu o sinal amarelo de uma indesejada judicialização da disputa.

Trump e Wall Street se distanciaram no final de 2020, quando o presidente então negou a aceitar a derrota nas urnas para Biden — separação que parecia ter se acimentado após a invasão do Capitólio. À época, um de seus hoje mais iluminados participantes no universo corporativo, o CEO do grupo Blackstone, Stephen Schwarzman, com patrimônio estimado em US$ 41 bilhões, reagiu publicamente contra a “afronta aos valores da democracia”. O investidor Bill Ackman clamou pela renúncia do republicano. E Kenneth Griffin classificou o político como “o perdedor em pessoa”.

Pois os dois bilionários, informa o site Politico, consideram anunciar seu apoio e retirar dinheiro na versão 2.4 de Trump. Também são esperados Bernie Marcus, da Home Depot, Larry Ellison, da Oracle, e Cantor Fitzgerald, da Howard Lutnick.

Em jantar realizado no fim do mês passado, em sua residência em Mar-a-Lago, na Flórida, Trump prometeu, revelou o Washington Post, a 20 líderes da indústria do petróleo que, se eleitos, apressarão processos de aquisições de empresas e derrubará medidas de proteção ambiental aprovadas por Biden. A moeda de troca seria o derramamento de US$ 1 bilhão na campanha republicana, que nega o toma lá dá cá.

Até mesmo em bastião tradicionalmente democrata, o Vale do Silício, a investida republicana rendeu frutos, ainda que Biden lidere com folga as contribuições anunciadas. Na semana passada, uma ação de campanha coordenada pelo investidor David Sachs em São Francisco rendeu pelo menos US$ 12 milhões a Trump. Uma das principais motivações seria a atuação de Lina Khan, comandante da poderosa Comissão Federal de Comércio, vocal defensora da aplicação de leis antitruste contra Google, Facebook, Apple e Amazon. Foi apelidada pela Big Tech de Darth Vader.

Segundo dia de julgamento de Donald Trump

O argumento público dos bilionários para reconsiderarem Trump é uma preocupação com os rumores da economia com Biden, apontados pela alta da inflação na primeira metade de seu governo, e o recebimento de aumento do gasto público. Mas analistas dos dois lados do espectro político concordam que o que se deseja mesmo é menos impostos e regulamentações para os negócios.

Mais especificamente: a manutenção da Lei de Redução de Impostos e Aumento de Empregos, aprovada por Trump no “ano dourado” de 2017, que expira justamente no ano que vem. Os democratas expressaram seu desejo de deixar a medida caducar. Para eles, ao diminuir a tributação sobre os lucros das empresas, beneficiou-se de forma desproporcional da parcela mais rica da população e aumentou-se o déficit fiscal do país. Trump prometeu mais cortes.

Lucros de 44%
Estudo do Instituto de Tributação e Política Econômica (ITEP) divulgado mês passado mostra que as 296 maiores empresas do país economizaram US$ 240 bilhões entre 2018 e 2021 por conta da alteração. Nesse período, lucraram 44% a mais e pagaram 16% a menos ao governo federal. Porém, com a pandemia de Covid-19 no meio, Trump deixou o governo com uma redução de 2,7 milhões de postos de trabalho, de acordo com o Banco Central americano. Algo somente registrado na Grande Depressão, em 1929.

Em encontros com empresários, os democratas são batidos em outras três questões: a de que os índices econômicos são especialmente positivos; de que o setor produtivo precisa parar de aumentar o preço dos produtos; e de que o pleito este ano não é sobre modelos distintos de direção da economia, mas da sobrevivência da democracia.

— Mas boa parte do setor produtivo vê a invasão do Capitólio como um protesto político que saiu dos trilhos. Não acredite que a democracia esteja ou foi ameaçada por Trump. Onde estavam os tanques, perguntam — diz Gordon.

Na rede NBC, Kathy Wylde, CEO da Parceria por Nova York, que reúne lideranças de negócios da cidade, deu a senha para o desafio de Biden: “A ameaça ao capitalismo por Biden para nós é mais preocupante do que o risco à democracia por Trunfo”.

O GLOBO

Postado em 17 de junho de 2024

Piores investimentos em 2024: bolsa brasileira e real lideram perdas

A crescente piora da situação fiscal do Brasil, aliada a incertezas externas, fez a Bolsa do país sair de um patamar recorde para o pior desempenho entre as principais economias do mundo em 2024. Neste ano, o Ibovespa acumula queda de mais de 10%, descolando-se dos índices globais, que, em sua maioria, registram valorização.

O mau desempenho também ocorre no câmbio: o real já acumula baixa de cerca de 10% em relação ao dólar em 2024, saindo de R$ 4,85 no fim do ano passado para R$ 5,38 na última sexta (14). O desempenho da moeda brasileira só não é pior que o do iene japonês.

A deterioração é resultado do aumento da percepção de risco do Brasil entre investidores, em especial após incertezas sobre a condução das políticas econômica e monetária. Desde o início do ano, o risco-país medido pelo CDS de cinco anos acumula alta de 18,67%, sendo um dos únicos, junto com China e Índia, dentre as principais economias a registrar alta no indicador.

CDBs
O CDS funciona como um termômetro informal da confiança dos investidores em relação às economias, especialmente as emergentes. Se o indicador sobe, é um sinal de que os investidores temem o futuro financeiro do país.

Para compensar o risco, o mercado exige juros cada vez maiores, e as taxas de contratos para dez anos no país ultrapassaram a marca de 12% neste mês. No início do ano, estavam em 10,36%.

Com a persistência dos ruídos fiscais, as condições financeiras devem permanecer apertadas, e não há previsão de melhora no curto prazo, dizem analistas.

Incertezas externas
A sangria dos ativos brasileiros começou por incertezas externas. No fim do ano passado, uma onda de otimismo havia tomado conta do mercado, após dados fracos de inflação e emprego nos Estados Unidos terem aumentado apostas de que o Federal Reserve , o banco central americano, começaria a cortar os juros do país já em março de 2024.

As taxas americanas têm forte poder sobre o fluxo financeiro global. Quanto mais altos estiverem os juros dos EUA, maior a atratividade da renda fixa americana, uma das mais seguras do mundo. Com altos rendimentos num mercado de baixo risco, investidores ficam menos dispostos a investir em outros países, em especial os emergentes.

Com a perspectiva de queda nos juros dos EUA, os mercados de renda variável de todo o mundo registraram alta, e alguns deles —incluindo o brasileiro— terminaram 2023 em nível recorde.

Desconfiança do mercado
Em janeiro, no entanto, o mercado azedou. Novos dados mostraram força surpreendente da economia americana e esfriaram apostas sobre o tão esperado corte nos juros dos EUA. Até hoje as taxas do país seguem na faixa entre 5,25% e 5,50% —maior patamar em 23 anos—, e as previsões mais otimistas esperam que a redução ocorra apenas em setembro.

Com isso, a Bolsa brasileira terminou o mês de janeiro com queda de quase 5% e retirada de R$ 12 bilhões de recursos estrangeiros.

A partir de abril, no entanto, incertezas internas pesaram mais. Naquele mês, o governo decidiu diminuir de 0,50% do PIB (Produto Interno Bruto) para zero a meta de superávit primário para 2025, o que aumentou o ceticismo do mercado sobre o compromisso fiscal do governo.

“O mercado já vinha meio desconfiado, e esse foi um motivo forte para aumento da preocupação. Com isso, o BC também passou a adotar um tom mais duro, porque já percebia uma incerteza grande no cenário externo, mas também incertezas internas, que eram várias”, diz Sérgio Golgenstein, estrategista-chefe da Warren Rena.

Incertezas fiscais
As incertezas fiscais viraram uma bola de neve. O risco maior causou alta nos juros futuros e saída de recursos do Brasil, que também contribuiu para a desvalorização do real. Um câmbio depreciado, por sua vez, causa aumento nas expectativas de inflação, tornando o cenário mais apertado para o BC continuar reduzindo os juros —gerando, consequentemente, previsões de juros futuros mais altos.

Não ajudou, aliás, o resultado da mais recente reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), que elevou o juro para 10,50%. Na ocasião, a maioria do comitê decidiu diminuir o ritmo de cortes da Selic , enquanto todos os indicados pelo governo votaram por um corte maior.

“A diferença mostrou que há uma divisão dentro do Copom e é um argumento muito negativo para o investidor estrangeiro sobre até que ponto o presidente da República consegue, através dos membros que ele indicou, influenciar a política monetária”, diz Eduardo Moutinho, analista da Ebury Bank.

O fator Selic
Goldestein, da Warren, também afirma que os temores de agentes de mercado foram ampliados após o racha no comitê. “E aí a gente entrou numa escalada bastante negativa, porque agentes de mercado passaram a considerar que o BC poderia estar mais suscetível a interferências políticas, e isso levou a um aumento nas expectativas de inflação.”

As previsões para a Selic, aliás, não param de subir. Se no início do ano o boletim Focus projetava a taxa a 9% no fim de 2024, agora a previsão foi para 10,25%, e há no mercado quem não vê mais espaço para cortes neste ano.

Juros em nível alto jogam contra a Bolsa brasileira, pois diminuem a atratividade da renda variável e aumentam os custos de capital para empresas do país.

“A Selic hoje em dia, pelos níveis de preço do mercado, provavelmente não cai mais como imaginávamos, e isso afeta o fluxo de caixa das empresas. Isso se mistura com demora de queda de fluxo de capital lá fora e muito ruído interno, o que não ajuda na segurança de investir em ativos de risco no país”, diz Victor Uébe, gestor de renda variável da EQI Asset.

Nesta semana, por exemplo, a Guide Investimentos reduziu de 155 mil para 140 mil pontos sua projeção para o Ibovespa no fim deste ano, citando a Selic mais alta e o aumento do endividamento e do risco fiscal no país. Mais sobre expectativas para a bolsa, leia Do sonho dos 150 mil pontos à realidade dos 120 mil: entenda a bolsa.

No câmbio, a Selic em alta deveria, em tese, beneficiar a moeda local, justamente por aumentar a atratividade do país. Os ruídos internos, no entanto, limitam o espaço para apreciação do real —e atingiram um novo patamar na última semana.

Dólar em alta
Na quarta (12), o dólar atingiu a marca de R$ 5,40, a maior desde janeiro de 2023, e a Bolsa brasileira renovou as mínimas do ano após uma nova derrota do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em sua tentativa de equilibrar as contas públicas. Além disso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que o ajuste fiscal se dará através do aumento de arrecadação, sem mencionar cortes de gastos.

Para o mercado, o episódio reforçou que Haddad está enfraquecido dentro do governo e descredibilizou ainda mais o compromisso do Executivo com o ajuste fiscal.

“Essa falta de previsibilidade em relação a taxa de juros e fiscal acaba afastando investidores. Ninguém gosta de incerteza, e no momento o Brasil está cheio delas. Parece que enquanto a equipe econômica quer fazer uma coisa, o presidente quer fazer outra. Esse descasamento acaba sendo negativo para os mercados”, diz Moutinho, do Ebury.

Com o crescente pessimismo sobre o cenário fiscal do Brasil, a avaliação é que, mesmo que o Fed comece a cortar juros nos EUA, o país deve continuar sendo penalizado pelos ruídos internos.

inteligencia Financeira

Postado em 17 de junho de 2024

Brasil não assina declaração de cúpula de paz na Suíça

O Brasil foi um dos países que não negociaram, neste domingo (16.jun.2024), o comunicado final da Cúpula para a Paz na Ucrânia, documento que pede o envolvimento de todas as partes nas negociações para alcançar a paz e “reafirma a integridade territorial” ucraniana.

No sábado (15.jun), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse à presidente da Confederação Suíça, Viola Amherd, que tomou a decisão de não ir ao encontro internacional deste domingo porque o Brasil só participaria da discussão sobre a paz quando os dois lados em conflito, Ucrânia e Rússia, estavam sentados à mesa. “Porque não é possível você ter uma briga entre 2 e achar que se reunindo só com um, resolva o problema”.

Diante do impasse dos 2 chefes de Estado, Lula afirmou que o Brasil já propôs, em parceria com a China, uma negociação eficaz para a solução do conflito. “Como ainda há muita resistência, tanto do Zelensky [Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia], quanto do Putin [Vladimir Putin, presidente da Rússia] , de conversar sobre paz, cada um tem a paz na sua cabeça, do jeito que quer, e nós estamos, depois de um documento assinado com a China, pelo Celso Amorim [assessor-Chefe da Assessoria Especial do Presidente da República do Brasil] e pelo representante do Xi Jinping [presidente da República Popular da China] , estamos propondo que haja uma negociação efetiva.”

“Que a gente coloque, definitivamente, a Rússia na mesa, o Zelensky na mesa, e vamos ver se é possível convencê-los de que a paz vai trazer o melhor resultado do que a guerra. Na paz, ninguém precisa morrer, não precisa destruir nada. Não precisa vitimar soldados inocentes, principalmente jovens, e pode haver um acordo. Quando os dois tiverem disposição, estamos prontos para discutir”, disse o presidente.

Ao encontro internacional deste domingo, o Brasil invejou a embaixadora do Brasil na Suíça, a diplomata Claudia Fonseca Buzzi. O presidente ucraniano também esteve na cúpula para obter apoio internacional para o seu plano de acabar com a guerra desencadeada pela invasão russa.

SEM UNANIMIDADE
Ao fim da Cúpula para a Paz na Ucrânia, na Suíça, não houve unanimidade entre as 101 delegações participantes. O documento, que pede que “todas as partes” do conflito armado estivessem envolvidos para alcançar a paz, foi assinado por 84 países, incluindo lideranças da União Europeia, dos Estados Unidos, do Japão, da Argentina e dos africanos Somália e Quênia.

De acordo com o comunicado final, os países signatários assumem que os princípios de soberania, independência e integridade territorial de todos os Estados devem ser salvaguardados.

Quanto à energia nuclear, os países que ratificaram a declaração final estabeleceram que a segurança do uso de energia e instalações nucleares deve ser segura, protegida e ambientalmente correta. As instalações nucleares ucranianas, incluindo Zaporizhia, devem operar com segurança, sob total controle do país. O documento reforça que qualquer ameaça ou uso de armas nucleares no contexto da guerra em curso contra a Ucrânia é inadmissível.

Segundo a agência de notícias espanhola Efe , entre os países que não comunicaram o comunicado são os membros do Brics -bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, sendo que Rússia e China sequer enviaram representantes. Também não apoiaram o documento Armênia, Bahrein, Indonésia, Líbia, Arábia Saudita, Tailândia, Emirados Árabes Unidos e México.

CESAR-FOGO NÃO ACEITO
Na 6ª feira (14), o presidente russo, Vladimir Putin, prometeu estabelecer imediatamente um cessar-fogo na Ucrânia e iniciar negociações se o país começar a retirar as tropas das quatro regiões anexadas por Moscou, em 2022: Donetsk, Luhansk, Kherson e Zaporíjia. Putin ainda conseguiu que a Ucrânia renunciasse aos planos de adesão à Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte).

Desde fevereiro de 2022, a Ucrânia resiste à invasão russa com o objetivo de manter sua integridade territorial e exigir a saída de todas as tropas russas do território. Kiev (capital da Ucrânia) mantém a pretensão de aliança militar do Atlântico Norte.

As condições impostas pelo mandatário russo para um possível acordo de paz foram rejeitadas imediatamente pela Ucrânia, pelos Estados Unidos e pela Otan, após dois anos e quatro meses do início do conflito, com a invasão da Ucrânia pela Rússia.

Com informações da Agência Brasil.

Postado em 17 de junho de 2024

Atlas/CNN: 51% aprovam desempenho de Lula; 47% desaprovam

O desempenho de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é aprovado por 51% dos brasileiros, segundo pesquisa do instituto AtlasIntel produzida em parceria com a CNN Brasil e divulgada neste sábado (15), na estreia do GPS CNN. Já 47% reprovam a atuação do presidente.
O levantamento também mostra que 2% dos brasileiros não sabem como avaliar o desempenho de Lula à frente da Presidência da República.

Aprova o desempenho de Lula: 51%;
Desaprova o desempenho de Lula: 47%;
Não sabe como avaliar: 2%.
A pesquisa AtlasIntel ouviu 3.601 brasileiros entre os dias 7 e 11 de junho. O levantamento tem margem de erro de um ponto percentual para mais ou para menos e nível de confiança de 95%.

Comparação
A porcentagem de brasileiros que aprovam o desempenho de Lula em junho é igual à verificada na pesquisa AtlasIntel divulgada em maio. Já a dos que desaprovam, subiu dois pontos, de 45% para 47%.

Na série histórica, desde janeiro de 2023, quando Lula deu início ao seu terceiro mandato presidencial, a aprovação do mandatário já chegou a 53%, em seu pico (em julho do ano passado), e a 47%, em seu momento mais baixo (em novembro de 2023 e em junho deste ano).

Segmentação
Mulheres aprovam mais o desempenho de Lula na Presidência (53,6%) do que os homens (47,2%), segundo a pesquisa AtlasIntel.

Avaliação de Lula, por gênero:
Mulheres: aprovam (53,6%); desaprovam (43,6%); não sei (2,8%);
Homens: aprovam (47,2%); desaprovam (51,5%); não sei (1,3%).
Por nível educacional, a avaliação positiva de Lula é maior entre quem tem ensino superior (58,1%) e menor entre quem tem o ensino médio completo (45,1%).

Avaliação de Lula, por nível educacional:
Até o ensino fundamental: aprovam (51,8%); desaprovam (48,2%); não sei (0%);
Ensino médio: aprovam (45,1%); desaprovam (50,7%); não sei (4,1%);
Ensino superior: aprovam (58,1%); desaprovam (40,2%); não sei (1,8%).
No quesito idade, a aprovação de Lula supera a desaprovação em todos os segmentos (16 a 34 anos, 45 a 59 e mais de 60 anos), com exceção de um: no dos adultos entre 35 e 44 anos, no qual chega a 39%.

Avaliação de Lula, por idade:
De 16 a 34 anos: aprovam (54,1%); desaprovam (39,9%); não sei (6%);
De 35 a 44 anos: aprovam (39%); desaprovam (60,4%); não sei (0,6%);
De 45 a 59 anos: aprovam (53,1%); desaprovam (46,7%); não sei (0,2%);
Acima de 60 anos: aprovam (53,9%); desaprovam (45,8%); não sei (0,3%).
Na região Nordeste, a única a dar maioria de votos a Lula no segundo turno da eleição presidencial de 2022, a aprovação do mandatário é de 66,3%.

Avaliação de Lula, por região:
Nordeste: aprovam (66,3%); desaprovam (27,2%); não sei (6,5%);
Norte: aprovam (58,5%); desaprovam (41,3%); não sei (0,2%);
Sul: aprovam (46,7%); desaprovam (52,3%); não sei (0,9%);
Sudeste: aprovam (39%); desaprovam (60,8%); não sei (0,1%);
Centro-Oeste: aprovam (29,2%); desaprovam (70,7%); não sei (0,1%).
Por renda, Lula é mais bem avaliado por quem tem rendimentos acima de R$ 10 mil (61,7%) e menos por quem tem renda familiar entre R$ 3 mil e R$ 5 mil (43,4%).

Avaliação de Lula, por renda familiar:
Até R$ 2 mil: aprovam (48,5%): desaprovam (46,2%); não sei (5,3%);
Entre R$ 2 mil e R$ 3 mil: aprovam (56,8%); desaprovam (42,9%); não sei (0,3%);
Entre R$ 3 mil e R$ 5 mil: aprovam (43,4%); desaprovam (55,8%); não sei (0,8%);
Entre R$ 5 mil e R$ 10 mil: aprovam (50%); desaprovam (49,3%); não sei (0,8%);
Acima de R$ 10 mil: aprovam (61,7%); desaprovam (37,5%); não sei (0,8%).
E na esfera religiosa, o desempenho de Lula é mais bem avaliado entre católicos (55,4%) e menos entre evangélicos (29,5%).

Avaliação de Lula, por religião:
Católico: aprovam (55,4%); desaprovam (42,6%); não sei (2%);
Evangélico: aprovam (29,5%); desaprovam (69,3%); não sei (1,2%);
Outra religião: aprovam (56,3%); desaprovam (42,7%); não sei (1%);
Crente, mas não tem religião: aprovam (60,2%); desaprovam (32,5%); não sei (7,2%);
Agnóstico ou ateu: aprovam (66,8%); desaprovam (33%); não sei (0,3%).
Eleições 2022
Entre os que votaram em Lula no segundo turno da eleição de 2022, o presidente tem seu desempenho aprovado por 95,4%.

Já entre os que depositaram voto no então presidente Jair Bolsonaro (PL), o cenário se inverte: 96,4% desaprovam Lula.

Entre os que votaram em branco ou nulo naquela oportunidade, Lula é mais aprovado (51,4%) do que desaprovado (43,7%).

A balança se repete entre os que não votaram no segundo turno: Lula é aprovado por 53% desses brasileiros e desaprovado por 32,3%.

Avaliação de Lula, de acordo com voto no segundo turno na eleição de 2022:

Votou em Lula : aprovam (95,4%); reprovam (2,7%); não sei (1,9%);
Votou em Bolsonaro: aprovam (3%); reprovam (96,4%); não sei (0,6%).
Voto branco/nulo: aprovam (51,4%); reprovam (43,7%); não sei (4,9%);
Não votou: aprovam (53%); reprovam (32,3%); não sei (14,7%).
A soma de algumas porcentagens pode dar um valor diferente de 100% – 99% ou 101% – devido ao arredondamento dos números, sem comprometer a qualidade dos dados.

CNN

Postado em 17 de junho de 2024

Vírus da covid pode permanecer no espermatozoide, que ativa mecanismo de defesa

Pesquisadores USP mostraram, pela primeira vez, que o vírus sars-cov-2 pode estar presente nos espermatozoides de pacientes até 90 dias após a alta hospitalar e até 110 dias após a infecção inicial, reduzindo a qualidade do sêmen. Os resultados da pesquisa, publicados recentemente na revista Andrology, alertam para a necessidade de se considerar um período de “quarentena” após a doença para quem pretende ter filhos.

Mais de quatro anos após o início da pandemia de covid-19, já se sabe que o novo coronavírus é capaz de invadir e destruir uma série de células e tecidos humanos, entre eles os do sistema reprodutivo, dos quais os testículos funcionam como “porta de entrada”. Embora diversos estudos já tenham observado sua maior agressividade para o trato genital masculino em comparação a outros vírus e, até mesmo, detectado o sars-cov-2 na gônada masculina durante autópsias, o patógeno raramente é identificado em exames de PCR [teste molecular que detecta o material genético viral] do sêmen humano.

Para preencher essa lacuna de conhecimento científico, o estudo atual, financiado pela Fapesp, lançou mão das tecnologias de PCR em tempo real para detecção de RNA e de microscopia eletrônica de transmissão (TEM) para analisar espermatozoides ejaculados por homens convalescentes de covid-19.

Foram estudadas amostras de sêmen de 13 pacientes infectados e que desenvolveram covid-19 nas formas leve, moderada e grave atendidos no Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), com idade entre 21 e 50 anos, em um período de até 90 dias após a alta e 110 dias após o diagnóstico. Apesar de todos terem testado negativo para a presença do sars-cov-2 no teste de PCR do sêmen, o vírus foi identificado em espermatozoides de oito dos 11 (72,7%) pacientes com doença moderada a grave até 90 dias após a alta hospitalar, o que, segundo os autores, não quer dizer que não esteja presente por mais tempo.

O sars-cov-2 também foi identificado em um dos dois pacientes com covid-19 leve. Assim, entre os 13 infectados, nove (69,2%) tiveram sars-cov-2 detectado de forma intracelular nos espermatozoides ejaculados. Outros dois pacientes apresentaram desarranjos ultraestruturais nos gametas semelhantes aos observados nos pacientes em que o vírus foi diagnosticado. Desse modo, os pesquisadores consideram que, ao todo, foram 11 os participantes com a presença viral dentro do gameta masculino.

“Mais do que isso, observamos que os espermatozoides produzem ‘armadilhas extracelulares’ baseadas em DNA nuclear, ou seja, o material genético contido no núcleo se descondensa, as membranas celulares do espermatozoide se rompem e o DNA é expulso de forma extracelular, formando redes semelhantes às descritas anteriormente na resposta inflamatória sistêmica ao sars-cov-2”, relata Jorge Hallak, professor da FMUSP e coordenador do estudo.

Hallak refere-se a um mecanismo imunológico conhecido como NET [armadilha extracelular neutrofílica, na sigla em inglês], que, como o nome sugere, é uma estratégia de defesa usada principalmente pelo neutrófilo, um tipo de leucócito capaz de fagocitar bactérias, fungos e vírus e que compõe a linha de frente do sistema imune.

Quando esse mecanismo é ativado, os neutrófilos lançam “redes” para o meio extracelular de modo a isolar, prender, neutralizar e matar agentes invasores. Contudo, as NETs também são lesivas a outros tecidos do organismo, quando hiperativadas.

Os resultados da microscopia eletrônica revelaram que os espermatozoides produzem armadilhas extracelulares baseadas em DNA nuclear para neutralizar o agente agressor e se “suicidam” no processo. Ou seja, a célula se “sacrifica” para conter o patógeno – mecanismo conhecido em inglês como suicidal ETosis-like response.

“A descrição, inédita na literatura, de que os espermatozoides atuam como parte do sistema inato de defesa a invasores confere ao estudo uma grande importância. Pode ser considerada uma quebra de paradigma na ciência”, avalia Hallak.

Até então, explica o pesquisador, eram quatro as funções conhecidas dos espermatozoides: trazer o conteúdo genético do gameta masculino para as proximidades do gameta feminino, fertilizar o gameta feminino, promover o desenvolvimento embrionário adequado e crítico até a 12ª semana de gestação e ser codeterminante no desenvolvimento de diversas doenças crônicas na fase adulta, como infertilidade, hipogonadismo, diabetes, hipertensão, alguns tipos de câncer e doença cardiovascular, entre outras.

Agora, com esta descoberta, uma nova função foi adicionada à lista, além da reprodutiva.

“As possíveis implicações de nossas descobertas para o uso de espermatozoides em técnicas de reprodução assistida devem ser urgentemente consideradas e abordadas pelos médicos e órgãos regulatórios, particularmente na técnica utilizada em mais de 90% dos casos de infertilidade conjugal no Brasil, em laboratórios de micromanipulação de gametas, que é a injeção de um único espermatozoide dentro do óvulo – método conhecido como ICSI [do inglês, intracytoplasmic sperm injection]”, alerta Hallak, que defende adiamento da concepção natural e, particularmente, das técnicas de reprodução assistida por pelo menos seis meses após a infecção por covid-19, mesmo em casos leves

Descobertas anteriores
Um dos primeiros membros das comunidades científica e médica a sugerir mais cautela nos protocolos de reprodução durante a pandemia, Hallak estuda o impacto da covid-19 na saúde reprodutiva e sexual desde 2020, quando atuou como médico voluntário na linha de frente do pronto-socorro do HC FMUSP.

Seu grupo de pesquisa, que envolve colaboradores do Departamento de Patologia da FMUSP, já fez importantes descobertas sobre o tema, como o fato de o sexo masculino per se ser um fator de risco para maior mortalidade e gravidade da infecção pelo sars-cov-2. Uma das hipóteses está ligada ao fato de os testículos apresentarem uma grande quantidade de receptores ACE2 (proteína usada pelo vírus para invadir a célula humana) e da proteína TMPRSS2 (responsável pela ligação do vírus aos receptores ACE2), enquanto, nas mulheres, os ovários têm somente os receptores ACE2.

A equipe da USP descobriu ainda que os testículos são órgãos-alvo potenciais para a infecção pelo vírus, que causa epididimite subclínica (inflamação do epidídimo, túbulo de cinco a seis metros de comprimento, externo e em localização posterior aos testículos, essencial para o amadurecimento, aquisição de capacidade de fertilização do óvulo e armazenamento dos espermatozoides). E demonstrou, de forma inédita, a gravidade das lesões testiculares associadas à covid-19.

No momento, o grupo de médicos e cientistas do HC da FMUSP, sob a coordenação do professor Carlos Carvalho, avalia os efeitos tardios da infecção pelo sars-cov-2 no grupo de mais de 700 pacientes acometidos e que foram avaliados, inicialmente, por meio de um Projeto Temático financiado pela Fapesp.

O artigo Transmission electron microscopy reveals the presence of SARS-CoV-2 in human spermatozoa associated with an ETosis-like response foi divulgado neste link.

*Da Agência Fapesp

Postado em 17 de junho de 2024

Autor de projeto do aborto rebate Lula e diz que presidente “não sabe falar sobre vida”

O deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), autor do projeto de lei que iguala a pena do aborto feito após 22 semanas de gestação ao crime de homicídio simples, rebateu, neste domingo (16), comentários críticos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre a proposta.
“O presidente Lula não entende nada dos valores da defesa da vida. O que ele entende mesmo é de aborto”, disse Sóstenes em publicação nas suas redes sociais neste domingo.

Em entrevista a jornalistas na Itália, onde participou de discussões durante a cúpula do G7, no sábado (15), Lula fez referência à hipótese de uma vítima de estupro receber uma pena maior do que um estuprador, segundo possibilitaria o projeto analisado.

“Acho que é insanidade alguém querer punir uma mulher numa pena maior que o criminoso que fez o estupro. É, no mínimo, uma insanidade”, disse Lula.

Sóstenes rebateu a fala do presidente. “Lula, insanidade é você fazer uma fala irresponsável dessa. Você já foi deputado federal, você sabe o que é técnica legislativa, disse o deputado.

O parlamentar justificou que o projeto, alvo de críticas por parte do governo, trata “da vida” e da defesa de bebês. “Não trata de estupradores”, completou.

Sóstenes voltou a defender o aumento da pena para estupradores. Segundo ele, há mais de 70 projetos em tramitação no Congresso que tratam do tema. Nesse contexto, desafiou o presidente a apoiar a votação de alguma dessas propostas.

“Eu quero ver se o seu partido vai defender aumento de pena de 30 anos para estupradores”, questionou. “Eu quero que pena de estuprador seja de 30 anos.”.

Sóstenes também respondeu a outra fala de Lula no sábado – o presidente também afirmou que “quando alguém apresenta uma proposta que a vítima tem que ser punida com mais rigor do que o estuprador, sinceramente, não é sério”.

“Quem não é sério é você [Lula]. Eu jamais colocaria a pena para vítima maior do que pra quem pratica o crime. Você é um irresponsável. Eu estou legislando sobre a vida”, afirmou o deputado.

A CNN entrou em contato com o Partido dos Trabalhadores, que ainda não se manifestou. O Palácio do Planalto informou que não vai comentar.

PL do aborto
Na quarta-feira (12), a Câmara aprovou em votação relâmpago a urgência do PL 1094/24, que equipara o aborto realizado após 22 semanas de gestação ao crime de homicídio. Com isso, o texto poderá ser votado em plenário sem precisar passar por comissões temáticas.

Por estabelecer uma penalidade alta para a mulher que aborta mesmo em casos em que o procedimento é considerado legal no Brasil, o projeto se tornou alvo de críticas e mobilizações.

CNN

Postado em 17 de junho de 2024

Rota de peregrinação Caminhos de Sant’Ana ganhará sinalização

A rota ligando Currais Novos a Caicó pela zona rural foi criada em 2022 com o objetivo de fortalecer a fé dos peregrinos de Sant’Ana, padroeira do sertão do Seridó. Em seus 110km de extensão, os peregrinos desfrutam de belas paisagens rurais, acolhimento e refeições em fazendas. É possível fazer o trajeto a pé, bicicleta, cavalo ou veículos, em qualquer período do ano.

O novo produto turístico integra o projeto de fomento ao turismo religioso no Seridó, que é coordenado pela ADESE, Diocese de Caicó e FELCS-UFRN. A rota de peregrinação foi desenvolvida pela agência Team da Serra, com trabalho viabilizado por emenda parlamentar do ex-deputado Kelps Lima, via Emprotur e ADESE.

No próximo dia 19 de junho, a rota Caminhos de Sant’Ana inaugurará sua sinalização, que contará com mapa fixado em frente à Igreja Matriz de Sant’Ana em Currais Novos e placas distribuídas pelos mais de 100 km de trajeto.

A inauguração será as 16 horas da quarta-feira (19), com benção do administrador diocesano, Dom Antonio Carlos, em frente à igreja de Currais Novos.

“Todo o percurso está sinalizado, de modo a facilitar ainda mais a experiência do interessado. E conta com contatos de fazendas e famílias para e apoio logístico de hospedagem, refeições, entre outros. O peregrino pode fazer o roteiro em qualquer época de ano, sozinho ou em grupo”, explica Geovani Robson, do Team da Serra.

Diversos atrativos fazem parte da rota, como: seis templos religiosos, três geossítios do Geoparque Seridó, casas de fazendas, açudes, queijaria e projeto socioambiental, estimulando a valorização e preservação do patrimônio cultural e natural do Seridó.

Postado em 16 de junho de 2024

Igreja Presbiteriana Memorial realiza “Jantar dos Namorados.”

Um Jantar Memorável para os Namorados na Igreja Presbiteriana Manancial
No último sábado, a Igreja Presbiteriana Manancial celebrou o Dia dos Namorados com um jantar especial, reunindo muitos casais de namorados e casados em uma noite de alegria e romantismo. O evento contou com uma palestra do pastor João Batista, intitulada “As Quatro Estações do Amor”.
Durante a palestra, o pastor explorou as diferentes fases de um relacionamento:
• Primavera: O início do relacionamento, marcado pela novidade e entusiasmo.
• Verão: O auge da paixão e alegria.
• Outono: Os primeiros desafios e a necessidade de adaptação.
• Inverno: Momentos de crise e distanciamento, com uma mensagem de esperança e renovação.
O jantar foi primorosamente organizado pelo ministério de casais, que cuidou de cada detalhe com grande esmero. A decoração encantadora e o cardápio maravilhoso foram elogiados por todos os presentes, criando uma atmosfera empática e acolhedora.
A noite foi completada com louvor e momentos de confraternização, fortalecendo os laços de amor e amizade entre os participantes. O evento foi um sucesso, deixando todos inspirados a investir mais em seus relacionamentos e a confiar em Deus para superar os desafios.

Postado em 16 de junho de 2024

AO LADO DE ZÉ LINS SENADOR STYVENSON VISITA OBRA DO HOSPITAL DA LIGA EM CURRAIS NOVOS

Nesta manhã de sexta-feira, 14, o Senador Styvenson Valentim esteve visitando a obra do Centro de Diagnóstico e Ensino da Liga Contra o Câncer, que está sendo construído em Currais Novos. O equipamento tem data prevista para ter sua inauguração no dia 24 de julho, ainda deste ano, e foi viabilizado com mais de 40 milhões de reais em emendas do Senador.

Ao lado de Zé Lins, seu pré-candidato à disputar a prefeitura de Currais Novos, ele mostrou toda a estrutura que está sendo feita que irá prestar serviços à milhares pessoas na região. O Senador também esteve na companhia do Prefeito de Acari, Fernando Bezerra, vereadores e outros vários prefeitos, além de alguns simpatizantes e correligionários. Após a visita, o Senador Styvenson participou de reuniões com pré candidatos do seu partido, o Podemos, de Currais Novos e da região do Seridó.

Postado em 14 de junho de 2024

Pastor Lucas é Atração confirmadapara Noite gospel 2024

O Pastor Lucas é atração confirmada para a “Noite Gospel 2024” que é sempre realizada ao fim do mês de agosto. Lucas é dono do single “Omaior pintor do mundo.” O cantor gospel irá se apresentar pelo valor de R$ 50.000

Postado em 14 de junho de 2024

Núcleo da Terra está desacelerando e duração do dia pode mudar, sugere estudo

Cientistas da Universidade do Sul da Califórnia (USC) provaram, em um novo estudo, que o núcleo interno da Terra está desacelerando em relação à superfície do planeta. As consequências disso ainda são desconhecidas, mas pesquisadores especulam que a duração dos dias pode mudar. A pesquisa foi publicada na quarta-feira (12) na revista científica Nature.
A rotação do núcleo interno da Terra tem sido tema de debate pela comunidade científica nas últimas décadas, com algumas pesquisas sugerindo que ela é mais rápida do que a superfície do planeta. Porém, o estudo da USC fornece novas evidências de que, na realidade, o núcleo interno está diminuindo sua velocidade de rotação desde 2010, movendo-se mais lentamente do que a superfície da Terra.

Para John Vidale, professor-reitor de Ciências da Terra na Faculdade de Letras, Artes e Ciências da USC Dornsife, essa lentidão no movimento nuclear pode alterar a duração de um dia em frações de segundo, mas isso pode ser imperceptível.

“É muito difícil notar, na ordem de um milésimo de segundo, quase perdido no barulho dos oceanos agitados e da atmosfera”, afirma.

O que é o núcleo interno da Terra e como ele se movimenta?
O núcleo interno da Terra é uma esfera sólida composta por ferro-níquel e cercada por um núcleo externo líquido, também de ferro-níquel.

Ele tem, aproximadamente, o tamanho da Lua e está localizado a mais de 4.800 quilômetros dos nossos pés, representando um desafio para os cientistas, já que não pode ser visitado ou visualizado. Por isso, os cientistas usam a onda sísmica de terremotos para criar representações do movimento do núcleo interno.

Nas últimas décadas, os pesquisadores estudaram diversos abalos sísmicos, incluindo terremotos repetidos — eventos sísmicos que ocorrem no mesmo local. Essa análise é importante para produzir sismogramas (registros dos movimentos do solo) idênticos.

Para este estudo, os cientistas compilaram e analisaram dados sísmicos registrados em torno das Ilhas Sandwich do Sul de 121 terremotos repetidos que ocorreram entre 1991 e 2023. Eles também utilizaram dados de testes nucleares soviéticos que ocorreram entre 1971 e 1974, além de testes nucleares franceses e americanos, e testes analisados por outros estudos.

De acordo com Vidale, a desaceleração da velocidade do núcleo interno foi causada pela agitação do núcleo externo que rodeia o núcleo interno. Isso gera o campo magnético da Terra, bem como os “puxões” gravitacionais das regiões densas do manto rochoso sobreposto.

“Quando vi pela primeira vez os sismogramas que sugeriam esta mudança [desaceleração], fiquei perplexo”, afirma.

“Mas quando encontramos mais duas dúzias de observações sinalizando o mesmo padrão, o resultado foi inevitável. O núcleo interno desacelerou pela primeira vez em muitas décadas. Outros cientistas defenderam recentemente modelos semelhantes e diferentes, mas o nosso estudo mais recente fornece a resolução mais convincente”, finaliza Vidale.

CNN

Postado em 14 de junho de 2024

Entrevista: Tebet diz que previdência dos militares será levada a Lula em pacote de corte de gastos

Na semana em que o mercado aumentou a pressão por corte de gastos e o Congresso mostrou maior resistência ao aumento de receitas , a ministra do Planejamento, Simone Tebet , disse que vai apresentar um “cardápio” de medidas ao presidente Lula .

Em entrevista ao GLOBO logo após se reunir com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad , para tratar do assunto, ela emitiu a revisão da previdência dos militares como possibilidade. E disse que Lula sabe que “praticamente a única coisa que deu quase que 100% certo” no governo no ano passado foi uma agenda econômica.

Na reunião com Haddad, você conseguiu acelerar a revisão de gastos?

A gente já vinha fazendo um trabalho, e agora vamos intensificar. Ao invés de a equipe se reunir duas vezes por semana, é para se reunir todos os dias, duas horas por dia, e já no final de junho apresentar um cardápio com possibilidades. Tudo está na mesa, nada está interditado, a não ser a valorização do salário mínimo e a desvinculação da aposentadoria (do salário mínimo). Quando a gente fala de desvinculação, a gente não fala da aposentadoria, mas dos outros benefícios temporários.

Quais benefícios temporários?

A lei fala BPC (Benefício de Prestação Continuada), abono salarial, seguro-desemprego, auxílio doença… Vamos ver como a gente pode modernizar. Eu tenho “N” possibilidades, eu tenho uma avenida. Essa avenida pode virar uma rua mais estreita sob a ótica da vontade política, mas mesmo assim é uma rua onde vai poder passar muita coisa.

Quais gastos serão revistos?

Tudo, a princípio, está na mesa. Vamos limpar, sob a ótica do que é viável politicamente, o que atenderia a vontade não só do presidente Lula, mas também do Congresso Nacional. Esse filtro a gente ainda não fez. Se eu ficar muito focado na desvinculação, dá a entender que é a primeira medida, e não é.

O mercado e o Congresso dão sinais de que não há mais condições de ajuste fiscal pelo aumento da receita.

Isso chegou ao limite?

Não sei se chegou ao limite. Na justiça tributária, não. Mas na criação de impostos, sem dúvida nenhuma. Nosso foco é a meta (de déficit) zero, não só este ano, como no ano que vem. Para alcançar a meta zero em 2025, vamos ter que tocar na esteira da revisão de gastos.

Qual é o apoio do presidente ao corte de gastos?

Não sei, porque nem ele sabe o trabalho que estamos fazendo. Quando foi que, no Brasil, o governo falou em qualidade de gastos ou revisão de gastos? Nunca. O Fundeb (fundo de financiamento da educação básica), por exemplo, tinha acordo de chegar a 15% (de complementação pela União), o Congresso colocou a 23% e ninguém falou nada; 23% chegarão a R$ 70 bilhões em 2028. Não preciso discutir esse percentual, mas posso abrir o escopo. Pode servir para ampliar o leque de financiamento da educação.

O ministro Haddad está forte no governo?

A relação do Haddad é tão forte, pessoal, com o presidente Lula, que não vai ser uma questão que vai abalar essa substituição. O presidente Lula sabe que praticamente a única coisa que deu quase que 100% certo no ano de 2023 foi a pauta econômica do governo.

A equipe econômica está isolada neste momento?

Não podemos fazer presidente um discurso que ele não queira. O foco do presidente sempre foi o social. E ele deixa para equipe econômica dizer que, para ter social, tem que ter equilíbrio fiscal. Então é da essência do presidente Lula. Todo mundo sabe que é assim. Mas, ao mesmo tempo, nos bastidores, ele não interdita o debate.

Meu papel é lutar pelo Brasil, não pelo governo, nem pela minha imagem. Meu papel é atuar neste momento como alguém mais técnico, mais introspectivo. Quando o Haddad está meio assim, cabisbaixo, lá vou eu falar assim: “toma um chá de energia, que hoje eu estou bem”. Quando eu estiver mal, eu vou lá falar “quem está mal agora sou eu, ajuda aqui”.

O presidente vai concordar em cortar gastos?

O presidente fala: protejam os pobres. Ele é corajoso o suficiente para enfrentar o poder econômico, isso ninguém discute. Vamos mostrar ao presidente que é possível cortar gastos de privilégios. Não estou dizendo que vamos conseguir avançar com os supersalários, mas tem que estar na mesa. Uma legislação previdenciária que, ainda que de forma gradual, atinja os militares.

A revisão da previdência dos militares será levada para o presidente?

Eu vou colocar tudo na mesa. Eu tenho coragem para fazer tudo. Até porque o próprio Tribunal de Contas da União fez um alerta em relação à previdência dos militares. O meu otimismo é porque tenho um leque de possibilidades.

Os pisos da Educação e da Saúde e o crescimento das despesas da Previdência vão estranhar os gastos discricionários a partir de 2027. Como resolver?

É uma preocupação e está dentro do nosso programa de revisão de gastos, no cardápio de alternativas. Sou contra mudar o percentual de piso porque isso não passa no Congresso. É uma questão de realinhar a qualidade desse gasto.

Em vez de mudar percentuais, pode adotar a mesma regra do arcabouço fiscal, por exemplo?

Só vou deixar uma pergunta no ar. Vocês já pensaram o que significa colocar 2,5% (real) de trabalho na Saúde? Então não interessa mexer. Por que o presidente Lula vai se perder com uma pauta dessa se não vai trazer um centavo de dinheiro na caixa? E vai ter que colocar às vezes até mais. Está entendendo como é simples a resposta. A revisão de gastos requer inteligência emocional. Não tenho problema nenhum de ser aquilo que tem que dar notícias. Mas é com muito diálogo.

A expectativa maioritária é de que a Taxa Selic vá parar de cair. O governo já está esperando isso?

Não quero colocar mais lenha na fogueira esta semana. Será uma decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) das mais importantes e vai exigir da parte deles a maior responsabilidade possível e a maior autonomia.

Quando falo de autonomia, estou falando dos dois lados, inclusive do próprio presidente Roberto Campos Neto, que tem de entender que, por enquanto, ainda é presidente do Banco Central — que nós aprovamos, com o meu voto, que é independente.

Se sempre se reclama da fala da equipe econômica ou do governo sobre o juramento cair mais rápido, então a mesma crítica vale agora para o presidente do BC. Até o fim do ano ele é presidente do BC. Que ele leve isso em consideração, independentemente de quaisquer pretensões políticas futuras ou mesmo imediatas. Se vai ser secretário de Fazenda, se pretende ser ministro etc. Que isso seja retirado em conta para a própria substituição do BC exclusivamente.

Isso é uma crítica ao jantar dele com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas?

A questão protocolar não é um problema institucional. Não acho que tenha de ser interditado nenhum ambiente para autoridades públicas no Brasil. Não acho que o ministro Haddad não possa falar com o banqueiro ou que não possa estar em um determinado jantar. Mas é a forma como a gente se comporta, aquilo que a gente externaliza que é levado em conta.

O GLOBO

Postado em 14 de junho de 2024

154 meninas de até 14 anos precisaram do aborto legal no país em 2023

No ano em que o aborto vem sendo um dos temas de maior discussão na Congresso Nacional, 21 crianças de até 14 anos precisaram recorrer aos procedimentos legais no Brasil. Em 2023, 154 meninas dessa faixa etária passaram por aborto dentro dos casos autorizados pela lei. Os dados dão diagnóstico sobre um ponto central do Projeto de Lei (PL) 1.904/24, que equipara o aborto ao homicídio.
A proposta tramita em regime de urgência na Câmara dos Deputados. Caso seja aprovada, qualquer aborto acima de 22 semanas de gestação será considerado crime de homicídio, inclusive no casos de gravidez decorrentes de estupro. Críticos ao projeto levantam a discussão sobre como o texto pode afetar, principalmente, crianças vítimas de abuso sexual, já que são elas que levam mais tempo para identificar uma gravidez.

A própria justificativa do Projeto de Lei, de autoria do deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), cita o caso de “uma menina de 11 anos, grávida de mais de 22 semanas”, que chegou a ter o aborto negado pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), em 2022. A criança, posteriormente, conseguiu realizar o procedimento legalmente, com recomendação do Ministério Público Federal (MPF).

Na ocasião, o MPF lembrou que a negativa de realização do aborto nos casos de abortamento legal “configura violência psicológica, fere o direto à saúde das mulheres, a integridade psicológica e a proibição de submissão à tortura ou a tratamento desumano ou degradante das mulheres”. A conduta da juíza que negou o aborto daquela criança de 11 anos chegou a ser objeto de Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD), instaurado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O corregedor nacional de Justiça afirmou que a decisão teria “revitimizado a menina”.

Abortos pelo país
O Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS) possui dados sobre abortos no país desde 2007, em três divisões: abortos espontâneos (quando há interrupção involuntária da gravidez antes da 20ª semana); outras gravidezes que terminam em aborto; e abortos por razões médicas. Neste último, estão casos provocados em hospitais com previsão legal.

Quando filtrados os abortos por razões médicas de meninas de até 14 anos, constam 1.140 casos no país, desde 2007. Entre 2021 e 2023, a média nessa faixa etária é de 133 registros por ano. Historicamente, os estados de São Paulo, Pará e Rio de Janeiro, respectivamente, concentram os números mais altos desses abortos.

O caso do Pará chama atenção. Com população de 8,1 milhões de habitantes, o estado tem mais abortos por razões médicas do que todas as outras unidades da federação mais populosas, com exceção de São Paulo.

Estupros
Já em outro recorte, dos crimes de estupro de vulnerável, ou seja, quando a vítima é menor de 14 anos, dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública mostram como essas crianças são os principais alvos. Foram registrados 18.110 estupros com vítima maiores de 14 anos em todo o país em 2022, contra 56.820 estupros de vulneráveis. A taxa desses crimes contra crianças cresceu 8,6%, entre 2021 e 2022, porcentagem que também é maior do que o crescimento de 7% das ocorrências contra maiores de 14 anos.

Na capital do Brasil, segundo números da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF), 66,3% dos crimes dessa natureza, em 2023, foram contra vulneráveis.

Metrópoles

Postado em 14 de junho de 2024

Empresário do DF preso pagava R$ 1 mil para estuprar meninas virgens

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por intermédio da Delegacia Especial de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), prendeu um empresário de 61 anos pela prática dos crimes de estupro de vulnerável e exploração sexual de adolescentes.
Os agentes cumpriram o mandado de prisão contra o abusador, bem como de busca e apreensão, na manhã desta sexta-feira (14/6), no Itapoã.

As investigações apontaram que o criminoso aliciou dezenas de adolescentes, a maioria entre 12 e 13 anos de idade, e abusou delas. Uma das vítimas, atualmente com 16 anos, era abusada desde os 13.

O homem pagava as vítimas pela prática de sexo, chegando a dar a quantia de R$ 1 mil para meninas que fossem virgens. As adolescentes mais velhas tinham a “missão” de conseguir garotas virgens e mais novas para que ele cometesse os estupros.

Além de dinheiro, o autor também dava presentes e organizava festas com as meninas, segundo a investigação.

O empresário teve a prisão temporária, de 30 dias, decretada, a qual poderá ser renovada ou convertida em preventiva ao final das investigações.

Ele responde aos crimes de estupro de vulnerável e exploração sexual. Caso seja condenado, a pena pode ultrapassar os 100 anos de prisão, em razão da grande quantidade de vítimas.

Metrópoles

Postado em 14 de junho de 2024

Enem 2024: prazo para pedir atendimento especial vai até sexta

As participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2024 que precisam solicitar atendimento especializado e tratamento social (se for o caso) devem fazê-lo até a próxima sexta-feira, 14 de junho, pela Página do Participante.

O prazo é o mesmo para as inscrições. O Ministério da Educação (MEC) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia vinculada à Pasta, ampliaram o período, que terminaria no dia 7 de junho.

O Inep aplicará as provas em 3 e 10 de novembro, nas 27 unidades da Federação. Para solicitar atendimento ou tratamento por nome social, assim como para se inscrever, é necessário acessar a Página do Participante com o Login Único do Gov.br. Quem não lembra a senha da conta pode recuperá-la a partir das orientações da própria plataforma.

No que se refere ao nome social, não é preciso enviar documentos comprobatórios (uma novidade dessa edição). Travestis, transexuais ou transgêneros receberão esse tratamento automaticamente, de acordo com os dados cadastrados na Receita Federal. Nesse contexto, antes de fazer sua inscrição, o participante deverá verificar as informações pessoais junto à Receita e, se for o caso, atualizá-las.

Orientações – O portal do Inep conta com uma página em que é possível encontrar as principais orientações para os participantes do Enem. Há também uma seção destinada às perguntas frequentes sobre o exame. Com isso, os interessados podem conferir os questionamentos mais comuns e os respectivos esclarecimentos.

Enem – O Exame Nacional do Ensino Médio avalia o desempenho escolar dos estudantes ao término da educação básica. Ao longo de mais de duas décadas de existência, o Enem se tornou a principal porta de entrada para a educação superior no Brasil, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e de iniciativas como o Programa Universidade para Todos (Prouni).

Instituições de ensino públicas e privadas utilizam o Enem para selecionar estudantes. Os resultados são usados como critério único ou complementar dos processos seletivos, além de servirem de parâmetro para acesso a auxílios governamentais, como o proporcionado pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

Os resultados individuais do Enem também podem ser aproveitados nos processos seletivos de instituições portuguesas que possuem convênio com o Inep para aceitarem as notas do exame. Os acordos garantem acesso facilitado às notas dos estudantes brasileiros interessados em cursar a educação superior em Portugal.

Postado em 14 de junho de 2024