Petrobras distribuiu cesta básica e gás de cozinha nas eleições, diz TCU

O Tribunal de Contas da União (TCU) informou, nesta sexta-feira (19/5), que apura um programa de doações da Petrobras em ano eleitoral. Segundo a corte, a distribuição de gás de cozinha e cestas básicas somam um valor de R$ 300 milhões. As informações foram compartilhadas pela jornalista Andréia Sadi, no programa ‘Estúdio I’, da GloboNews.

A auditoria do TCU identificou diversas irregularidades sem a abertura de licitação, como algo que extrapola gastos para divulgar a imagem da estatal em ano eleitoral. Dos R$ 300 milhões gastos pela estatal em 15 meses de programa, 90% foram usados em 2022 – cerca de R$ 270 milhões.

O site da Petrobras detalha os repasses e justifica que o programa foi feito para mitigar o “crescimento significativo nos índices de desemprego no país”, que segundo a mensagem teria sido agravado pela pandemia de COVID-19. A publicação também dizia que famílias vulneráveis estavam usando fontes de energia inadequadas para cozinhar.

Segundo o relatório do TCU, divulgado pelo blog da Sadi, no G1, a empresa não tinha competência legal para autorizar doações em abrangência nacional e elas não tinham alinhamento com o programa de responsabilidade social da Petrobras. A corte também ressalta que a distribuição dos itens em 2022 contraria a Lei das Eleições.

A corte também destacou que o programa foi criado em um contexto, em que notícias demonstraram uma insatisfação social com os aumentos no preço de venda de derivados de petróleo praticados pela Petrobras. A estatal argumenta que o programa começou em 2021 e já em execução orçamentária.

O relatório da auditoria sugere que a investigação seja encaminhada ao Ministério Público Eleitoral (MPE), responsável por remeter o caso para a Justiça Eleitoral. O ex-presidente da Petrobras, Caio Paes de Andrade, indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), é citado como o responsável pela empresa no processo do TCU.

DIario de Pernambuco

Postado em 20 de maio de 2023

“Pedir não é pecar”, diz Múcio sobre tentativa de blindar Forças Armadas do arcabouço

O ministro da Defesa, José Múcio, comentou, na manhã desta sexta-feira (19/5), que os comandantes das Forças Armadas tentam se blindar dos cortes do arcabouço fiscal. O chefe da pasta disse que não participa das negociações e que “pedir não é pecar”.

“Eu não tô [participando dessa negociação], cada arma tem procurado, vamos dizer, se defender do arcabouço. Aliás, vários setores estão tentando ficar de fora”, contou Múcio.

Ele ainda esclareceu que o relator do projeto, Cláudio Cajado (PP-BA), o procurou para dizer que encontrou “dificuldades” para os pedidos. “O relator me telefonou dizendo que tem dificuldade nisso, que isso pode ser tratado noutra área a posteriori. Mas pedir não é pecar”, afirmou Múcio.

“Eu não tô [participando dessa negociação], cada arma tem procurado, vamos dizer, se defender do arcabouço. Aliás, vários setores estão tentando ficar de fora”, contou Múcio.

Ele ainda esclareceu que o relator do projeto, Cláudio Cajado (PP-BA), o procurou para dizer que encontrou “dificuldades” para os pedidos. “O relator me telefonou dizendo que tem dificuldade nisso, que isso pode ser tratado noutra área a posteriori. Mas pedir não é pecar”, afirmou Múcio.

Existe uma tentativa, como revelou a Folha de São Paulo, por parte dos comandantes das Forças Armadas, de se blindarem dos cortes que o novo arcabouço fiscal pode proporcionar aos militares. O ato seria criar exceções e livrá-los de despesas do alcance do limite de gastos no Exército Brasileiro, na Força Aérea Brasileira e na Marinha do Brasil.

Recuperação judicial
Múcio encontrou-se com o presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin (PSB), na manhã desta sexta-feira, principalmente para falar sobre a recuperação judicial que a Avibras Indústria Aeroespacial (Avibras). Ao lado de Alckmin, o chefe da pasta tenta articular estrátegias para evitar a falência da empresa, principal fornecedora de equipamentos de defesa para o governo.

“É uma indústria importante e estratégica para o Brasil. Está passando por dificuldades e precisa da gestão do governo pra ver que solução nós vamos dar a isso”, disse o ministro na saída da reunião.

Metrópoles

Postado em 20 de maio de 2023

Zelensky solicita reunião com Lula para falar sobre guerra com a Rússia

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, solicitou ao Itamaraty uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O pedido foi realizado ao Itamaraty durante a cúpula do G7 – grupo de países mais industrializados do mundo. Até o momento, não há informações se a conversa entre os presidentes irá ocorrer. Na última semana, Zelensky já recebeu o assessor para assuntos Internacionais da Presidência, Celso Amorim, em encontro na capital ucraniana, Kiev. Na reunião entre os líderes, Amorim ressaltou a importância da criação de um grupo de países que possam liderar a proposta de acordo de paz entre Ucrânia e Rússia – países que estão em guerra desde fevereiro de 2022. Segundo o assessor presidencial, ambos os países precisam realizar concessões para que haja um acordo e a guerra acabe. “Não será fácil chegar a uma confluência. Será necessário que os dois lados cheguem à conclusão de que o custo da guerra é maior do que o custo de certas concessões”, afirmou à época. Mesmo com os posicionamentos recentes de Lula sobre a possibilidade do Brasil mediar um acordo de paz no leste europeu, o líder petista iniciou seu mandato presidencial com uma série de declarações polêmicas sobre o tema. Lula já afirmou que EUA e União Europeia deveriam “falar de paz”, se recusou a enviar armas ao povo ucraniano e pediu para que os líderes mundiais parassem de “incentivar a guerra”. Com as reações contrarias do bloco europeu e da Casa Branca, Lula recuou e reforçou o pedido por paz. Atualmente, o chefe do Executivo brasileiro encontra-se no Japão, onde ocorrerá a reunião do G7 e o mandatário foi convidado a participar do encontro.

Estadão

Postado em 20 de maio de 2023

Lula se reúne com primeiro-ministro do Japão e propõe maior cooperação

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu com o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida na noite desta sexta-feira (19) – manhã de sábado (20) no Japão. O encontro bilateral ocorreu no Grand Price Hotel, na cidade japonesa de Hiroshima, mesmo local onde será realizada a Cúpula do G7, da qual o Brasil foi convidado a participar após 14 anos. Na reunião, Lula e o premiê manifestaram interesse em ampliar o comércio bilateral, combate às mudanças do clima, educação e integração entre as comunidades.

“Brasil e Japão precisam estabelecer uma relação mais produtiva não apenas do ponto de vista comercial, mas também do ponto de vista cultural, político e da ciência e tecnologia”, disse Lula ao primeiro-ministro, conforme publicação nas redes sociais da Presidência da República.

Em 2022, o fluxo comercial Brasil-Japão somou US$ 11,9 bilhões, com superávit brasileiro de cerca de US$ 1,3 bilhão. O estoque de investimentos diretos do Japão na economia brasileira aproxima-se de US$ 22,8 bilhões.

O presidente ressaltou a colaboração dos imigrantes japoneses no crescimento da economia do Brasil e os investimentos de empresas brasileiras no mercado japonês. Este ano serão celebrados 115 anos do início da imigração nipônica ao Brasil.

Estima-se que cerca de 204 mil brasileiros vivam no Japão, a quinta maior comunidade no mundo. Já o Brasil tem a maior comunidade de nipodescendentes fora do território japonês, com mais de 2 milhões de pessoas.

“Ótima conversa com o primeiro-ministro do Japão. Falamos sobre a necessidade de retomarmos e ampliarmos relações entre empresários e empresas dos dois países. Temos laços culturais com Japão e uma grande comunidade nipo-brasileira. A ampliação de nossa parceria será importante para o crescimento de nossos países”, disse Lula, em sua conta no Twitter.

O primeiro-ministro do Japão propôs que os dois países tenham “discussões amplas sobre questões como clima, educação, desenvolvimento, paz e estabilidade” e que estão “muito dispostos a cooperar com o Brasil”.

Kishida também mencionou a importância do papel do Brasil no G20, que reúne as maiores economias do mundo. Em dezembro, o Brasil assume a presidência do grupo.

Após o encontro com o primeiro-ministro do Japão, Lula se reuniu com o presidente da Indonésia, Joko Widodo, quando trataram da questão do clima global e preservação das florestas.

Agencia Brasil

Postado em 20 de maio de 2023

PF indicia ex-presidente da Funai por omissão no caso Bruno e Dom

A Polícia Federal indiciou o ex-presidente da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) Marcelo Xavier por dolo eventual nos assassinatos do indigenista brasileiro Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips, mortos em junho de 2022 em uma emboscada na região amazônica. O ex-vice-presidente da então Fundação Nacional do Índio Alcir Amaral Teixeira também foi indiciado.

Em nota, a Polícia Federal diz que Xavier e Teixeira tomaram conhecimento, em reunião da Funai no dia 9 de outubro de 2019, do “risco de vida dos servidores do órgão e não adotaram as providências necessárias para a proteção dos funcionários”. Bruno era funcionário da Funai e estava licenciado.

De acordo com a PF, por não tomarem providências, Marcelo Xavier e Alcir Teixeira “teriam assumido o risco do resultado de suas omissões, que culminou no duplo homicídio”.

Marcelo Xavier foi exonerado do comando da Funai em dezembro de 2022. Ele assumiu o cargo em julho de 2019.

Caso Bruno e Dom
Bruno Pereira e Dom Phillips foram mortos nas proximidades da Terra Indígena do Vale do Javari, no Amazonas. Eles articulavam um trabalho conjunto para denunciar crimes socioambientais na região do Vale do Javari, onde há a maior concentração de povos isolados e de contato recente do mundo.

Na Terra Indígena Vale do Javari, encontram-se 64 aldeias de 26 povos e cerca de 6,3 mil pessoas.

As autoridades policiais colocaram sob suspeita pelo menos oito pessoas, por possível participação nos homicídios e na ocultação dos cadáveres.

A Quarta Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) decidiu nesta semana anular depoimento de três acusados pelos assassinatos. Pela decisão, devem ser anulados e colhidos novamente os depoimentos dos réus Amarildo da Costa Oliveira, Oseney da Costa Oliveira e Jefferson da Silva Lima.

Em depoimentos da semana passada, os réus voltaram atrás na confissão que haviam feito à polícia e passaram a sustentar uma versão segundo a qual agiram em legítima defesa. Foi a primeira vez que os três se manifestaram perante o juiz.

No final de outubro de 2022, o suposto mandante do assassinato, Rubens Villar Pereira, foi posto em liberdade provisória após pagar fiança de R$ 15 mil.

A Agência Brasil tenta contato com os ex-dirigentes da Funai, indiciados pela Polícia Federal.

Agência Brasi

Postado em 20 de maio de 2023

Após nova política de preços da Petrobras, valor da gasolina e do diesel cai nos postos

Os preços da gasolina e diesel tiveram queda nos postos de combustíveis nesta semana, de acordo com pesquisa da Agência Nacional do Petróleo (ANP). A redução ocorre na semana em que a Petrobras anunciou sua nova política de preços para o diesel e a gasolina vendidos no Brasil e reduziu nos preços nas refinarias desde a última quarta-feira (17).

Segundo a ANP, o valor médio do litro da gasolina comercializado nos postos caiu pela segunda semana seguida, de R$ 5,49 para R$ 5, 46.

Segundo estimativas feitas pela própria Petrobras, com base na redução que fez em suas refinarias, o preço médio ao consumidor final poderia atingir o valor de R$ 5,20 por litro.

O preço médio do litro do diesel nos postos caiu pela 15ª semana seguida. Passou de R$ 5,52, na semana passada, para R$ 5,39 nesta semana.

No caso do diesel S10, com menos teor de enxofre, passou de R$ 5,57 para R$ 5, 46. A Petrobras estimou que o preço médio ao consumidor final nesta semana, com base na redução feita nas refinarias, poderia atingir o valor de R$ 5,18 por litro de diesel S10.

O etanol passou de R$ 4,09 para R$ 3,99

De acordo com a Petrobras, a nova política não refletirá apenas a cotação internacional do petróleo e do dólar, acabando com a era do PPI (paridade de importação). Assim, a definição dos preços também levará em conta os custos internos de produção, que consideram capacidade de refino e logística, por exemplo.

Os preços de importação e exportação de petróleo e derivados também entrarão no cálculo. Mas eles serão referência para a parcela do combustível importado ou exportado, não para todo o petróleo vendido.

Com a nova política, a estatal anunciou redução nos preços da gasolina e diesel nas refinarias a partir da última quarta-feira. A gasolina teve queda de 12,57%, de R$ 3,18 para R$ 2,78 por litro, na terceira redução da gasolina no ano. Atingiu, assim, o menor valor desde agosto de 2021

Já o diesel passou de R$ 3,46 para R$ 3,02 por litro. É uma queda de 12, 71%. e a quinta redução neste ano, chegando ao menor patamar desde julho de 2021.

Folha PE

Postado em 20 de maio de 2023

Cresce mortalidade por infarto entre mulheres de 18 a 55 anos, diz Sociedade Brasileira de Cardiologia; entenda

Historicamente, o infarto tem sido um problema associado a homens e idosos. Essa visão, no entanto, contrasta com a realidade de hoje da doença e pode corroborar para a tendência que se observa nos últimos anos: enquanto a mortalidade cai no âmbito geral, há um crescimento entre mulheres de 18 a 55 anos. É o que alerta um novo posicionamento da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), lançado nesta sexta-feira, que pede uma maior atenção à saúde cardiovascular feminina e aos devidos cuidados de prevenção, diagnóstico e tratamento.

“A incidência e a prevalência da DIC (doença isquêmica do coração) vêm diminuindo no Brasil ao longo dos últimos 20 anos em mulheres e homens, embora tenha ocorrido aumento na mortalidade precoce por DIC entre 18 anos e 55 anos, especialmente nas mulheres”, diz o documento publicado no periódico Arquivos Brasileiros de Cardiologia.

“O reconhecimento, a discussão, a educação e o tratamento apropriado da DIC nas mulheres são necessários para reduzir os gaps (gargalos) no diagnóstico e tratamento, além dos desfechos desfavoráveis nas mulheres”, continua o posicionamento.

A DIC, também conhecida como doença arterial coronariana, isquemia cardíaca ou isquemia do miocárdio é um quadro caracterizado pela diminuição da passagem de sangue pelas artérias que levam o sangue ao coração devido ao seu estreitamento. Em muitos casos, é resultado do acúmulo de placas de gordura (aterosclerose). É a principal causa de morte no país.

Quando o músculo cardíaco não recebe a oxigenação adequada, ele pode começar a provocar sintomas como dor no peito ou sensação frequente de pressão, a que se dá o nome de angina. Já quando o fluxo sanguíneo é bloqueado, ocorre a doença aguda que é o famoso infarto do miocárdio (IAM).

Segundo o novo documento da SBC, a DIC, embora ainda seja a principal causa de morte de homens e mulheres, passou por uma queda geral significativa entre 1990 e 2019, de aproximadamente 50%.. Porém, a mesma tendência não foi observada entre as mulheres mais jovens. A professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Gláucia Maria Moraes de Oliveira, membro da comissão executiva do Departamento de Cardiologia da Mulher da SBC, explica que isso acontece devido a uma “questão multidisciplinar”.

— As mulheres jovens são submetidas hoje a uma grande quantidade de fatores de risco que não tinham antes. Embora estejam fumando menos, há mais obesidade, mais sedentarismo, mais diabetes. E para além disso, elas têm uma carga emocional enorme, um estresse muito grande, uma dupla, tripla jornada de trabalho. Tudo isso propicia o aparecimento da doença isquêmica do coração. E como não é dito que as mulheres têm infarto, principalmente as jovens, elas demoram a ser atendidas no pronto-socorro, os médicos demoram a reconhecer o infarto e elas têm um desfecho ruim — avalia a especialista, que fez parte da elaboração do novo posicionamento.

Além disso, “as mulheres apresentam maior frequência de fatores de risco cardiovascular (FRCV) não tradicionais, como estresse mental e depressão, e sofrem maior consequência das desvantagens sociais devido a raça, etnicidade e renda. As mulheres têm ainda os fatores de risco (FR) inerentes ao sexo, como gravidez, menopausa e menarca, entre outros”, diz o documento.

Glaucia conta que, diante do cenário, todos os departamentos que abordam a saúde da mulher da sociedade se reuniram para elaborar o posicionamento. Além de fazer o alerta, o texto propõe novos protocolos que, de forma resumida, envolvem uma maior atenção à doença, um melhor preparo dos profissionais da saúde para reconhecer os sintomas e fazer o diagnóstico entre mulheres e um maior acesso ao tratamento.

— É necessário unir os atores para aumentar a conscientização sobre a saúde cardiovascular das mulheres e que, ao apresentarem dores que muitas vezes não são típicas, como falta de ar e dor nas costas, elas procurem o pronto-socorro. Pedimos que essas mulheres busquem mais rapidamente auxílio, especialmente se elas tiverem fatores de risco, como tabagismo, obesidade, histórico na família de doença coronariana crônica, sedentarismo e hipertensão arterial. Essas informações também precisam chegar não só às mulheres e aos cardiologistas, mas a todos os médicos que cuidam de mulheres. E é preciso melhorar o acesso aos tratamentos, e que eles sejam oferecidos no tempo correto — defende a cardiologista.

A entidade também cita que menos de 50% das pacientes são submetidas ao tratamento medicamentoso adequado. Além disso, menciona que grande parte dos infartos nas mulheres são devido à “Minoca”, que é o evento sem uma doença obstrutiva, ou seja, sem a interrupção do fluxo sanguíneo. Nestes casos, os desfechos costumam ser consideravelmente piores nas mulheres do que nos homens, especialmente entre as mais jovens.

Em relação aos sintomas que podem acender o alerta no sexo feminino, a sociedade destaca que a dor torácica é um indicativo em ambos, porém as mulheres são mais propensas a apresentar sinais chamados de “atípicos”, como:

Náuseas;

vômitos;

dor nas costas e no pescoço;

falta de ar;

indigestão;

ardência na pele;

dor nos ombros, no rosto, na mandíbula;

fadiga incomum;

palpitações

O GLOBO

Postado em 20 de maio de 2023

Randolfe tem convites do PT e do MDB, mas quer um tempo para pensar

O senador Randolfe Rodrigues, líder do governo Lula no Congresso, recebeu convites para filiar-se ao PT e ao MDB, mas não tomará nenhuma decisão no futuro próximo.

Randolfe pediu a desfiliação da Rede Sustentabilidade na quinta-feira (18/5), após acumular uma série de divergências com a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.

O senador foi convidado por Lula para filiar-se ao PT, mas não está convencido de que terá o controle do diretório do partido no Amapá. Ele também recebeu proposta de Renan Calheiros para se associar ao MDB.

É possível que Randolfe espere alguns meses para anunciar a escolha da nova legenda.

Metropoles

Postado em 20 de maio de 2023

Confirmação da cassação de Dallagnol é certa na Câmara

A probabilidade do deputado Deltan Dallagnol conseguir reverter ou arrastar sua cassação com uma articulação na Câmara dos Deputados é praticamente nula, segundo integrantes da cúpula do Congresso Nacional.

O deputado tem até o fim do mês para apresentar sua defesa. Depois disso, a Corregedoria da Câmara vai preparar um parecer sobre a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que será analisado pela Mesa Diretora da Câmara.

Em tese, Lira não tem prazo regimental para, depois disso, colocar em pauta a votação sobre a cassação. A palavra final é da Mesa Diretora.

Por se tratar de uma decisão do TSE, pessoas que estão a par do processo não veem margem para Dallagnol negociar que o processo se arraste até haver uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), por exemplo.

Nas palavras de um deputado influente, o processo na Câmara será 100% protocolar. Tanto pela clareza da decisão do TSE e do que a lei prevê nesses casos, quanto pela total ausência de força de Dallangol entre quem compõe Mesa Diretora.

Metropoles

Postado em 20 de maio de 2023

Único senador negro do Partido Republicano, Tim Scott entra na disputa para a Presidência dos EUA em 2024 contra Trump

O senador americano Tim Scott entrou na corrida para candidato à Casa Branca em 2024 pelo Partido Republicano, segundo documentos apresentados à Comissão Federal Eleitoral nesta sexta-feira. Único negro da legenda no Senado, Scott disputará a vaga contra o ex-presidente americano Donald Trump, favorito nas pesquisas de intenção de voto.

Scott, de 57 anos, cuja candidatura era esperada desde que lançou seu comitê exploratório presidencial em abril, planeja dar início oficialmente à campanha pela candidatura em sua cidade natal, North Charleston, na Carolina do Sul, a partir da próxima segunda-feira.

O político passou os últimos meses visitando estados considerados cruciais para ganhar impulso prévio na disputa pela indicação do Partido Republicano, onde destacou sua fé cristã e os valores conservadores que aprendeu em um humilde lar monoparental. Além disso, ele ressaltou sua visão como o único afro-americano na bancada republicana no Senado.

“As famílias americanas estão famintas de esperança. Necessitamos ter fé. Fé em Deus, fé nos demais e fé nos Estados Unidos”, escreveu no Twitter na quinta-feira.

Scott se a une a um campo crescente de candidatos com a esperança de se aproximar do favorito Donald Trump, mas a tarefa se mostra desafiadora, com pesquisas recentes indicando que conta com apenas 2% de apoio, em média, 34 pontos atrás do ex-presidente.

Os demais pré-candidatos são a primeira embaixadora de Trump nas Nações Unidas e ex-governadora da Carolina do Sul, Nikki Haley, o ex-governador do Arkansas, Asa Hutchinson e Larry Elder, um locutor de rádio e primeiro afro-americano a entrar na corrida pela nomeação republicana.

Os holofotes, no entanto, se voltam para o governador da Flórida, Ron DeSantis, que deve lançar sua pré-candidatura presidencial na próxima semana, tornando-se o adversário com mais chances de vencer Trump nas primárias republicanas.

O GLOBO

Postado em 20 de maio de 2023

SAÚDE: Prefeitura de Currais Novos recebe mais uma ambulância para reforçar frota da saúde

A Prefeitura de Currais Novos recebeu na manhã desta sexta-feira (19) mais uma ambulância para reforçar a frota de veículos da Secretaria Municipal de Saúde que prestam relevantes serviços no atendimento à população. O novo veículo foi adquirido com recursos provenientes de repasse de emenda parlamentar federal e com contrapartida do município.
A entrega simbólica aconteceu no Palácio “Raul Macedo”, sede da Prefeitura Municipal, com a presença da Vice-Prefeita Ana Albuquerque; do Deputado Federal e propositor da emenda, Benes Leocádio; do Presidente da Câmara Municipal, Vereador Cleyber Trajano, que solicitou os recursos para a aquisição da ambulância; da Secretária Municipal de Saúde, Alana Moraes, além de secretários municipais, vereadores, e equipe da SEMSA.
No valor total de R$ 340 mil, a ambulância foi adquirida com recursos de emenda (R$ 235 mil) e com orçamento próprio da Prefeitura (R$ 105 mil). “Estamos reforçando nossa frota de veículos para melhor atender a população, e nós queremos agradecer por mais esta conquista importante para nossa saúde”, comentou a secretária Alana Moraes.
@benesleocadiorn @cleybertrajano

Postado em 19 de maio de 2023

Xand Avião revela diagnóstico de psoríase: ‘tomou conta do meu corpo inteiro’

O cantor Xand Avião utilizou as redes sociais para falar pela primeira vez sobre o diagnóstico de psoríase, descoberto há quatro anos. O artista comentou sobre os sintomas e tratamento da doença autoimune na última segunda-feira (15).

Após diversas passagens por médicos de diferentes especialidades, o artista encontrou um tratamento com injeções que custam em média R$ 17 mil. A assistência pode ser obtida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) ou por plano particular, a depender da cobertura.

“Começou aqui no meu dedo, eu achava que era alguma coisa de pele, ela passou algumas pomadas, mas não surtiu efeito. Só que do meu dedo, começou a passar para a minha cabeça, para perto da orelha e foi aumentando”, disse Xand.
O cantor ainda contou que teve um agravante rápido da doença. “Eu descobri um pouco antes da pandemia e minha doutora me disse que isso agrava com estresse, com ansiedade. Na pandemia, a gente viveu tudo isso em dobro ou em triplo. E a minha piorou muito”, explicou.

“Na época, eu estava com vergonha, já estava sem querer dar entrevista porque é feito, é estranho assim na pele, logo é muito aparente. Como tiro praticamente 100 fotos por noite e dou quatro entrevistas, estava me incomodando já”. explicou.

Nos últimos 30 dias, Xand chegou a realizar shows com boné porque se sentia desconfortável com alguns dos sintomas.

INJEÇÕES DE R$ 17 MIL
O cantor cearense buscou diversos médicos até encontrar o tratamento atual. “A gente procurou um reumatologista. Eu não sabia que precisava, mas precisa sim. Tenho certeza que muita gente não sabe também. A gente procurou também uma amiga nossa que é uma das melhores do Nordeste, e ela me receitou um tratamento que comecei hoje, que é uma injeção. Esse tratamento custa R$ 17 mil”, contou.

O QUE É A DOENÇA
Conforme o Ministério da Saúde, a psoríase é uma doença autoimune de causa desconhecida, que acomete principalmente a pele e as articulações. “A psoríase é uma doença que não tem cura. A doença é autoimune, você controla, mas não tem cura”, comentou Xand.

Os sintomas mais comuns da psoríase são a presença de manchas vermelhas na pele e a descamação. Não é uma condição debilitante, contudo, a doença traz algumas consequências para a qualidade de vida do paciente, como o afastamento do trabalho e da vida social. Os sintomas desaparecem e reaparecem periodicamente.

“Você tem que procurar um médico para ele poder lhe dizer qual o melhor caminho a seguir, né? No caso, eu procurei e descobri várias coisas que eu não imaginava do caminho da psoríase, da doença nos ossos, nas articulações. Graças a minha é só questão de pele mesmo, mas tomou de conta do meu corpo praticamente inteiro”, disse Xand.

O artista também esclareceu que a doença não é contagiosa. “Não tenha medo de tirar foto”, disse.

Diario do Nordeste

Postado em 19 de maio de 2023

Correr todos os dias pode levar a problemas psicológicos a longo prazo, diz novo estudo

Correr é um dos exercícios favoritos para entrar em forma. Além de tonificar o corpo e ativar os músculos, traz benefícios para a saúde mental.

No entanto, tendo a possibilidade de o fazer ao ar livre ou ouvir música e poder relaxar, muitos assumem esta atividade física como única e tornam-se dependentes. De acordo com um estudo publicado pela revista Frontiers in Psychology, essa dependência pode desencadear um vício em atividade física que, a longo prazo, pode desencadear problemas de saúde.

Os pesquisadores do estudo investigaram o conceito de válvula de escape, que geralmente é definido como “uma atividade ou tipo de entretenimento que ajuda a evitar ou esquecer situações desagradáveis ou chatas”, para entender a relação entre corrida, bem-estar e dependência de exercícios.

— Desenvolver válvulas de escape é um fenômeno cotidiano, mas até agora pouco se sabe sobre as razões por trás delas e como isso pode afetar psicologicamente — diz Frode Stenseng, da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia, principal autor da pesquisa.

O estudo explica que entre os benefícios psicológicos das válvulas de escape estão: alívio dos pensamentos e emoções mais estressantes e menos ruminação.

No entanto, pode haver dois tipos de “fuga” por meio das válvulas de escape: adaptativa e mal adaptativa. A primeira é sair em busca de experiências positivas e também se chama autoexpansão. Enquanto a mal adaptativa busca evitar experiências negativas e é chamada de autosupressão.

No que diz respeito à implementação do projeto, a equipe de investigação recrutou 227 corredores recreativos, metade homens e metade mulheres. Eles foram solicitados a preencher questionários relacionados a três aspectos diferentes do costume que utilizam como válvula de escape e da dependência de exercícios: uma escala que media a preferência por autoexpansão ou autosupressão; outra escala de dependência de exercícios; e uma escala de satisfação com a vida concebida para medir a satisfação dos participantes no seu dia a dia.

Como resultado, os cientistas descobriram que a autoexpansão estava positivamente relacionada ao bem-estar, enquanto a autosupressão estava negativamente ligada. De qualquer forma, o estudo confirmou que a necessidade de uma válvula de escape é um fator importante que influencia o desejo de se exercitar e que abrange até mesmo os aspectos adaptativos e desadaptativos da motivação para correr.

— Ainda são necessários mais estudos para investigar as consequências da corrida como método de fuga— afirma Stenseng.

Ele acrescenta que essas descobertas podem ajudar as pessoas a analisar qual é a verdadeira motivação que as leva a fazer essa atividade física. Em caso de falta de adaptação, é necessário mudar a mentalidade de fuga para uma de aprendizagem e expansão.

Em relação a esta pesquisa, Sebastian Blasco, diretor do programa de Psicologia do Esporte da Universidade Austral e autor do livro “Por trás do atleta: realização pessoal como vitória”, acredita que todas as pessoas têm uma certa dose de desejo por válvulas de escape na rotina.

— Quando não temos plena consciência do que queremos e qual é o sentido subjacente de nossa existência, a angústia nos invade. E diante disso surgem mecanismos de fuga, como o citado na pesquisa — afirma o profissional ao destacar que, quando essa atividade de fuga se torna o sentido da vida, passa a ser alienação.

Nas palavras de Blasco, o problema surge quando a pessoa recorre a essa atividade o tempo todo para não ouvir a voz de sua consciência. Também pode acontecer que, consciente ou inconscientemente, a pessoa comece a sobrecarregar sua agenda e enchê-la de atividades como forma de fuga.

— É preciso diferenciar e entender que o problema não é sair para correr e sim fazer para evitar a conexão com a essência do nosso ser — enfatiza.

Sobre a questão da vontade de correr, Nestor Lentini, especialista em medicina esportiva do Hospital Universitário Austral (HUA), explica que a prática diária de atividades físicas como correr libera endorfinas, hormônios que melhoram o humor, e que isso pode estar relacionado ao tipo de escapismo desadaptativo que algumas pessoas usam para evitar se sentir mal. No entanto, frisa que nos casos em que isso não é levado ao extremo, a corrida é uma ferramenta para combater o sedentarismo e as doenças crônicas não transmissíveis.

Por outro lado, Magali Barbara Almada, médica do esporte do HUA, concorda com os demais especialistas que usar a corrida como uma espécie de válvula de escape da realidade é algo verdadeiro que tem uma base psicológica relacionada com o estresse.

— Quando você sai para correr, libera muita tensão e passa por várias fases psicológicas — explica Almada.

Com este último, ela quer dizer que quando alguém decide dar os primeiros passos no mundo da corrida, passa por diferentes períodos. Segundo a profissional, no início existe a “fase surda” que é aquela em que a pessoa se recusa a correr e tem dificuldade para fazê-lo até que, com o passar do treino, começa a controlar a respiração, os batimentos cardíacos, e outros até que chegue ao próximo estágio. Nela, o corpo é automatizado com os movimentos que tem que fazer, então a mente começa a eliminar todo o resto.

— É como se fosse uma folha de papel em branco onde você pode planejar e pensar em milhões de coisas que só aparecem quando você está correndo e isso não acontece se você sentar com papel e caneta para pensar — detalha a médica.

Da mesma forma, Almada esclarece que não é que correr tenha um efeito viciante, mas à medida que a pessoa detecta que o seu desempenho é melhor, surge naturalmente a vontade de aumentar as variáveis da corrida e ter objetivos mais ambiciosos (correr com mais frequência, por mais tempo, inscrevendo-se em uma maratona e afins). Embora ela avise que o ideal é que tanto quem o faz de forma recreativa quanto profissional o complemente com treinamento de força.

— A maioria deles tem um treino padrão que tem, por um lado, uma combinação de corridas específicas (corridas, subidas, velocidade, distância) e, por outro lado, sessões de musculação, alongamentos e outras disciplinas como ciclismo ou natação — acrescenta Almada.

“E se eu correr todos os dias?”
— Tudo depende da distância: correr 20 quilômetros todos os dias não é o mesmo que fazer um percurso de apenas cinco quilômetros. Em geral, quando são percorridos mais de 10 km diários, surgem lesões que passam ao nível do metatarso e ocorrem fraturas por estresse — aponta a médica. Ao mesmo tempo, ressalta a importância de dosar o treino para não sobrecarregar os músculos e, justamente, evitar lesões.

Somado a isso, Almada alerta que os problemas físicos mais comuns que costumam aparecer quando o corpo é sobrecarregado pela corrida são: dores nas canelas, fascite plantar, fraturas da base do quinto metatarso e fraturas do fémur.

— Para preveni-las, é importante alternar os treinos para que os músculos descansem, usar o calçado correto, ter um bom acompanhamento médico e descansar pelo menos oito horas para se recuperar — explica.

Outro problema que exigir demais do corpo pode trazer é o cansaço extremo no dia seguinte, esse é um alerta de que você está fazendo mais do que pode. Desta forma, o esgotamento físico e mental é um primeiro padrão de alarme que em alguns casos pode desencadear insônia e amenorreia, ou seja, a falta de menstruação em mulheres.

— O esporte é saúde mas também tem limite, somos humanos e temos um limite biológico, não somos robôs. Correr 42km de maratona de uma só vez e sem a devida preparação é uma loucura absoluta — conclui Almada.

Estadao

Postado em 19 de maio de 2023

INSS lançará cartão que dará descontos em cinemas, lojas, academias a aposentados e pensionistas

Os beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social terão, a partir do dia 22 de maio, um cartão digital para comprovação de que são aposentados ou pensionistas, chamado de Meu INSS+.

Além disso, essa carteira virtual — desenvolvida pela Dataprev — dará acesso a um clube de vantagens, com descontos em cinemas, shows, academias, lojas, cupons de abatimento em viagens e telemedicina, entre outras modalidades.

O lançamento é uma ação do INSS e do Ministério da Previdência Social, em parceria com o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal.

No BB até quem não é correntista da instituição financeira vai poder desfrutar dos benefícios. Na Caixa, o Meu INSS+ estará disponível apenas aos usuários que recebem seus vencimentos pelo banco. O INSS ainda pretende buscar outros bancos e entes públicos e privados para ingressar no novo serviço.

“O cartão virtual Meu INSS+ representa mais cidadania, mais parceria, mais inclusão, mais qualidade de vida aos aposentados, pensionistas e beneficiários do INSS”, disse o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi.

“Nesse primeiro momento, a parceria será com Banco do Brasil e Caixa Econômica, mas vamos buscar outros bancos e entes públicos e privados para entrar no Meu INSS+”, disse o presidente interino do INSS, Glauco André Fonseca Wamburg.

Além disso, o cartão digital vai gerar economia. Atualmente, mais de 400 mil pessoas acessam o aplicativo ou o site Meu INSS para emitir a declaração de benefício — um PDF que comprova que o cidadão recebe um pagamento previdenciário mensal. O cartão do beneficiário, ou Meu INSS+, é para esse público, que poderá comprovar o vínculo com o INSS com apenas alguns cliques.

O lançamento do Meu INSS+ acontecerá na próxima segunda-feira, numa solenidade às 15h, em Brasília.

FolhaPe

Postado em 19 de maio de 2023

Eu não estaria dormindo bem no lugar do Moro, afirma ex-ministro Marco Aurélio

O ministro Marco Aurélio Mello, aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF), disse ao Estadão ontem que a cassação do mandato do deputado Deltan Dallagnol (Podemos-PR), ex-chefe da Lava Jato em Curitiba, é mais um capítulo do desmonte da operação e estabelece um precedente preocupante na Justiça Eleitoral.

“Enterraram a Lava Jato, agora querem fazer a mesma coisa com os protagonistas. Isso, a meu ver, não é justiça, é justiçamento”, avalia o ministro, conhecido pela franqueza. “Eles esquecem algo que Machado de Assis ressaltou: o chicote muda de mão.”

Questionado pela reportagem sobre o risco para o futuro político do senador Sérgio Moro (União-PR), ex-juiz da Lava Jato, que também responde a processos eleitorais, Marcelo Aurélio não descarta uma cassação.

“A essa altura nós estamos, passo a passo, ficando perplexos. Eu não estaria dormindo bem no lugar do Moro”, afirma.

Ao longo de mais de 30 anos como ministro, Marco Aurélio foi presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em três períodos diferentes. Ele afirma o julgamento de Dallagnol deixa a Justiça Eleitoral ‘muito mal’.

“Onde vamos parar? Algo realmente impensável. O que me assusta é a hegemonia: foi unânime. E um julgamento combinado, pelo visto, porque foi muito célere”, destaca.

ONG – O secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, usou suas redes sociais ontem para se opor à declaração da Organização Não Governamental (ONG) anticorrupção Transparência Internacional-Brasil a respeito da cassação da candidatura do deputado federal de Deltan Dallagnol (Podemos-PR) pelo Tribunal Superior Eleitoral. A decisão do TSE, baseada na Lei da Ficha Limpa, determina a perda do mandato do ex-procurador da Lava Jato. “Era só o que faltava. Agora tem ‘ONG internacional’ dando palpite sobre decisões do TSE”, ironizou.
Na publicação, Cappelli disse saber “quem serviu” à “República de Curitiba”, referindo-se à força-tarefa e ao ex-juiz Sérgio Moro, hoje senador. “Era só o que faltava. Agora tem “ONG internacional” dando palpite sobre decisões do TSE. Nós sabemos a quem serviu a “República de Curitiba” quando tentou destruir a Petrobras e a engenharia nacional. Respeitem o judiciário brasileiro. Respeitem o Brasil”, afirmou.

Anteontem, a Transparência Internacional-Brasil publicou um posicionamento contrário à cassação do ex-procurador Para a ONG, a decisão do TSE “produzirá efeitos sistêmicos para a Justiça e a democracia no Brasil”, uma vez que o precedente pode dar margem para sentenças de outros juízes no País.

“Número dois” do ministro da Justiça, Flávio Dino, Cappelli já assumiu postos-chave desde o início do governo Luiz Inácio Lula da Silva; foi interventor da segurança no Distrito Federal após o 8 de janeiro e ministro interino do Gabinete de Segurança Institucional.

Estadao

Postado em 19 de maio de 2023