Torcedores tentam invadir São Januário após derrota para o Flamengo, e Vasco lamenta

Torcedores do Vasco tentaram invadir São Januário após a derrota para o Flamengo, nesta segunda-feira, pelo Campeonato Brasileiro. A Polícia Militar foi acionada e dispersou alguns torcedores que estavam em frente ao portão da social do estádio.

O Vasco lamentou o ocorrido:

  • O Vasco da Gama lamenta profundamente a depredação do Estádio de São Januário na noite da última segunda-feira (05/06). O clube compreende a insatisfação de seus torcedores e entende que os resultados em campo estão aquém do esperado, mas é absolutamente injustificável que um símbolo de todos os cruzmaltinos seja destruído. O Vasco já acionou as autoridades para evitar que episódios como esse voltem a se repetir e que os culpados sejam identificados – disse em nota.

Em vídeos que circulam nas redes sociais, é possível ver que torcedores dispararam fogos de artifício contra o portão de acesso a São Januário, que fica na Avenida Roberto Dinamite. Segundo testemunhas, havia mais de 50 torcedores no local.

O grupo foi dispersado por volta das 23h15 por policiais militares que chegaram em duas viaturas. Por ora, não há informação de detidos ou feridos.

Os protestos aconteceram logo após a goleada sofrida para o Flamengo, nesta segunda-feira, pela nona rodada do Campeonato Brasileiro. O Vasco está na 19ª colocação do Brasileirão, com apenas seis pontos.

https://www.youtube.com/watch?v=aXr3ypAf7zY

GE

Postado em 6 de junho de 2023

Lula promete zerar desmatamento ilegal na Amazônia até 2030

No Dia Mundial do Meio Ambiente, presidente anuncia diversas medidas para preservar o “pulmão do mundo”. Metade da área desmatada ilegalmente será embargada, e criadas unidades de conservação em 3 milhões de hectares.O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou nesta segunda-feira (05/06), em Brasília, uma série de medidas de proteção da floresta amazônica enquanto “pulmão do mundo” e de combate às alterações climáticas, para assinalar o Dia Mundial do Meio Ambiente.

No salão nobre lotado do Palácio do Planalto, Lula, ao lado do seu vice-presidente, Geraldo Alckmin, do ministro das Finanças, Fernando Haddad, das ministras do Meio Ambiente, Marina Silva, e dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, e do cacique Raoni, entre outros, garantiu que seu governo tudo fará para reduzir a perda da vegetação na Amazônia e zerar o desmatamento ilegal até 2030.

“Hoje é dia de celebrar a vida, dos seres humanos, dos animais, das florestas, dos rios”, disse, garantindo que o “meio ambiente passou a ser prioridade após quatro anos de abandono”, e que o Brasil será “referência mundial em sustentabilidade”.

“Impedir o desmatamento da Amazônia é ajudar a reduzir o aquecimento global”, um “desafio que estamos determinados a seguir”. Além disso, “Polícia Federal e Forças Armadas estão a postos para agir prontamente em qualquer emergência ambiental”, assegurou.

Plano para Prevenção do Desmatamento entra em 5ª fase

Na cerimônia foram assinados vários decretos: foi fundada a Comissão Nacional para Redução das Emissões de Gases de Efeito Estufa; reforçada a estrutura do Comitê Técnico da Indústria de Baixo Carbono; instituído um conselho para a conferência climática COP-30, a se realizar em 2025 em Belém; ampliada a Unidade de Conservação de Chocoaré, no Mato Grosso; e criado o Parque Nacional da Serra do Teixeira, na Paraíba.

“A partir de agora, o financiamento agrícola e pecuário apoiará o aumento da produtividade e a recuperação de solos degradados. Mas seremos duros ao restringir qualquer tipo de crédito a quem viola as leis ambientais”, afirmou o chefe de Estado.

Foi ainda lançada a 5ª fase do Plano para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia (PPCDam). Elaborada pela ministra Marina da Silva, ele prevê a criação, até 2027, de novas unidades de conservação em 3 milhões de hectares, e prevê o embargo de metade da área desmatada ilegalmente no Brasil, dentro de Unidades de Conservação, identificadas pelo Programa de Cálculo do Desflorestamento da Amazônia (Prodes).

O PPCDam vai ainda estimular atividades produtivas sustentáveis, garantir a responsabilização pelos crimes e infrações administrativas ambientais ligados ao desmatamento e degradação florestal, além de ampliar e fortalecer a gestão das áreas protegidas, entre várias outras medidas.

terra

Postado em 6 de junho de 2023

TSE marca julgamento de ação que pode tornar Bolsonaro inelegível

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, pautou para o próximo dia 22 de junho os julgamentos da ação que pode tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro inelegível. O corregedor-geral da Justiça Eleitoral, o ministro Benedito Gonçalves, liberou o relatório final da ação na última quinta-feira.

Moraes reservou, além da sessão do dia 22, os dias 27 e 29 de junho para que o julgamento seja realizado. A análise deste tipo de ação costuma ter um desenrolar mais alongado. Nada impede, no entanto, que haja um pedido de vista que paralise o julgamento.

O voto de Gonçalves, de acordo com interlocutores do TSE, tem aproximadamente 300 páginas e já foi distribuído aos demais integrantes do colegiado. Ao longo de toda a fase de preparação do processo, conhecida como instrução, o relator foi responsável por posicionamentos duros em relação à conduta do ex-presidente, e impôs revisões como a inclusão da chamada “minuta golpista” na ação. O documento foi encontrado na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres.

No relatório de 39 páginas, o corregedor descreve todas as etapas que fizeram com que a ação estava pronta para ser julgada, como depoimentos, alegações e manifestações de todas as partes.

Na “aije dos embaixadores”, Bolsonaro é acusado de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação, já que os ataques contra o sistema eleitoral proferidos no Palácio da Alvorada, diante de 72 embaixadores, foram transmitidos ao vivo pela TV Brasil. A ação foi apresentada pelos advogados do PDT Walber Moura e Ezikelly Barros.

A designação pela inelegibilidade de Bolsonaro por abuso de poder político já foi recomendada em parecer do Ministério Público Eleitoral (MPE) juntado ao processo em abril. Caso seja considerado procedente, a pena aplicada é a inelegibilidade por oito anos. Ou seja, se for condenado, Bolsonaro só poderá disputar a eleição a partir de 2032.

o globo

Postado em 6 de junho de 2023

Desenrola: governo vai parcelar dívidas de até R$ 5 mil em 60 vezes; veja regras

O governo federal lançou o programa Desenrola Brasil, voltado para a renegociação de dívidas dos brasileiros. A iniciativa foi criada em medida provisória publicada nesta terça-feira (6/6), e deve beneficiar 70 milhões de pessoas inadimplentes.

De acordo com o Ministério da Fazenda, o programa é voltado para pessoas físicas e o público atendido será dividido em duas faixas. Para pessoas que devem até R$ 5 mil, a dívida poderá ser renegociada e parcelada em até 60 vezes, de acordo com a pasta.

Veja aqui a publicação do programa no Diário Oficial da União.

A previsão é que as renegociações comecem a partir de julho, quando os credores poderão começar a se cadastrar em uma plataforma. Após a publicação da medida provisória, governo fará um leilão para que haja a adesão dos credores. Segundo o Ministério da Fazenda, as instituições que oferecerem mais descontos serão contempladas.

As instituições financeiras que aderirem ao Desenrola terão de perdoar e limpar imediatamente o nome de consumidores que devem até R$ 100. Segundo o Ministério da Fazenda, 1,5 milhão de brasileiros têm dívidas com esse valor.

Veja como será a divisão para a renegociação das dívidas:

Faixa I
Essa parcela engloba brasileiros que recebem até dois salários mínimos (R$ 2.640) ou que estejam inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico).

Para esse grupo, o Desenrola vai oferecer recursos como garantia para a renegociação de dívidas de até R$ 5 mil.

Veja as regras:

Serão renegociadas dívidas cadastradas até 31 de dezembro de 2022.
O pagamento da dívida poderá ser feito à vista ou por financiamento bancário, divido em até 60 vezes, sem entrada;
A taxa de juros do parcelamento será de 1,99% ao mês;
A primeira parcela terá de ser paga após 30 dias.
No caso de parcelamento, o pagamento pode ser realizado em débito em conta, boleto bancário e Pix. O pagamento à vista será feito via Plataforma e o valor será repassado ao credor.
Caso o devedor deixe de pagar as parcelas da dívida renegociada, o banco iniciará o processo de cobrança, e poderá fazer nova negativação.
Por exemplo: uma dívida que custava R$ 1 mil e depois de renegociada baixou para R$ 350. O devedor escolhe um banco para pagar à vista ou fazer um financiamento de R$ 350 para ser parcelado nas condições mencionadas acima.

Na Faixa I, não poderão ser financiadas dívidas de crédito rural, financiamento imobiliário, créditos com garantia real, operações com funding ou risco de terceiros.

Segundo a Fazenda, ao deixar livre para o devedor escolher um banco para renegociar a dívida, as instituições financeiras serão estimuladas a competirem e oferecerem melhores condições para o pagamento.

Faixa II
Esta parcela é destinada exclusivamente às pessoas com dívidas no banco. Os devedores poderão fazer a renegociação diretamente com a instituição financeira.

Ao contrário da faixa I, para esses devedores o governo não oferecerá garantia. Para incentivar a troca de descontos na dívida, os bancos receberão ium incentivo regulatório para que aumentem a oferta de crédito.

Tanto a Faixa I quanto a Faixa II estarão isentas de pagamento de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

Desenrola Brasil
Promessa de campanha de Lula, o lançamento do Desenrola foi adiado em ao menos duas oportunidades. O entrave estava na construção de uma plataforma para intermediar a relação entre os bancos e os endividados, sem que a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) fosse infringida.

O Desenrola busca fornecer “alívio financeiro” a pessoas endividadas e com pontuação de crédito negativa no Serasa. A ideia da equipe econômica é renegociar dívidas e possibilitar o retorno de inadimplentes ao mercado financeiro.

Metrópoles

Postado em 6 de junho de 2023

Eles estarão na briga

Os experientes políticos João Neto, Izinho Brandão, Marinaldo Francisco, Zefinha Moura, Carlos Magno, Eugenio Lins , Tércia Leda e Dadá, já confirmaram participação na disputa pela vereança em 2024.
Todos os citados já foram vereadores e, alguns, também foram presidentes da Casa Legislativa de Currais Novos.
Como a decisão de disputar uma cadeira na Câmara já foi tomada, só há uma preocupação agora: escolher qual partido e em que lado estarão esses conhecidos nomes da política currais-novense.
Izinho, Zefinha, Marinaldo e Tércia Leda , disputarão ao lado da chapa situacionista do prefeito Odon, João Neto , Dadá, Carlos Magno e Eugênio Lins, ainda não se posicionaram publicamente, mas certamente , estarão ao lado oposicionista.
Uma observação importante é que, atualmente, na Câmara Municipal não há nenhum vereador com mais de 2 mandatos.

Postado em 6 de junho de 2023

Está foragido o empresário alvo de operação do MP suspeito de sonegar R$ 180 milhões no RN

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) deflagrou nesta segunda-feira (5) a operação Logro. O objetivo é investigar um esquema de sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e associação criminosa encabeçado por um empresário do ramo atacadista de produtos alimentícios. Pelo que já foi apurado pelo MPRN, as fraudes cometidas por ele ocasionaram um prejuízo de mais de R$ 180 milhões aos cofres públicos. A pedido do MPRN, foi expedido um mandado de prisão preventiva contra o empresário. Ele não foi localizado e é considerado foragido de Justiça.

A operação Logro contou com o apoio da Secretaria Estadual de Tributação (SET) e das Polícias Civil e Militar. Foram cumpridos 19 mandados de busca e apreensão nas cidades de Natal, São Gonçalo do Amarante, Ielmo Marinho, Montanhas e Nova Cruz. Ao todo, 12 promotores de Justiça, 44 servidores do MPRN, quatro delegados de Polícia Civil, 16 agentes de Polícia Civil, 72 policiais militares e 26 auditores fiscais estaduais participaram da ação.

O MPRN constatou, com base em dados repassados pela Secretaria Estadual de Tributação, que o esquema criminoso de sonegação fiscal arquitetado pelo empresário consistia na criação de empresas de fachada em nome de “laranjas” para simular aquisições de mercadorias e, em seguida, sonegar o ICMS. Após a constituição e o lançamento das tributações devidas, a empresa de fachada, que havia acabado de adquirir muitos débitos tributários, era fechada. Esse esquema fraudulento causou um prejuízo de, pelo menos, R$ 182.618.183,26 aos cofres públicos.

Laranjas

O empresário investigado é titular ou sócio em seis empresas. Nenhuma delas possui débito com o fisco estatal. Pelo apurado pelo MPRN, ao menos 12 empresas de fachada foram criadas pelo empresário em nome de laranjas. Essas empresas de fachada possuem débitos milionários com o Estado.

Os laranjas que constam como titulares das empresas de fachada não dispõem de perfil socioeconômico de detentores de pessoa jurídica responsável por realizar operações comerciais capazes de gerar vultuosa quantia de ICMS. Uma dessas empresas está em nome de um policial militar residente no Estado do Mato Grosso. Esse PM já registrou um boletim de ocorrência narrando que os dados dele tinham sido utilizados para abertura de uma empresa no Rio Grande do Norte sem a devida autorização ou ciência.

Uma outra empresa de fachada foi aberta em 2 de abril de 2012 e fechada em 26 de maio
de 2015. Nesse curto período de atividade da empresa, ela acumulou um débito com o fisco estadual de R$ 103.341.711,90, referente a não arrecadação do ICMS. O MPRN já apurou que o laranja usado neste caso não acumulou patrimônio compatível com as operações realizadas pela empresa, assim como não exerceu funções a justificar acúmulo de patrimônio capaz de subsidiar abertura de empresa que movimentou milhões. Esse “empresário” possuí registros de trabalho como tendo sido despachante de transporte coletivo, sinaleiro, plataformista, operador de máquinas de construção civil e ajudante de motorista.

O MPRN também descobriu que um outro laranja usado pelo empresário é um servidor público de um município do interior potiguar. Esse laranja, mesmo recebendo remuneração mensal no valor de R$ 2.348,30, realizou 27 depósitos em benefício de uma empresa de propriedade do empresário chefe do esquema totalizando 2.889.535,09 em depósitos bancários. Até a caminhonete que atualmente é utilizada pelo empresário está em nome desse laranja, o que, para o MPRN, é mais uma prova do uso de terceiros para dissimular a propriedade e origem de bens.

Braço-direito

O MPRN também já levantou que o patrimônio do empresário investigado é oriundo dos crimes cometidos contra a ordem tributária e que a maioria dos bens adquiridos está em nome de pessoas do convívio familiar dele. Uma dessas pessoas investigadas é a ex-mulher do empresário, apontada como braço-direito dele no esquema fraudulento. Ela é proprietária de pelo menos 19 imóveis apenas no município de Natal, mesmo não tendo capacidade econômica para aquisição desse patrimônio. Isso pode ser comprovado em análise ao Cadastro Nacional de Empregados e Desempregados (Caged) da época e das declarações de imposto de renda. Há registros que apontam que a ex-mulher do empresário repassou mais de R$ 10 milhões ao ex-marido, o que demonstra que ela é agente ativa na associação criminosa encabeçada pelo empresário.

Além da prisão do empresário, o MPRN obteve decisões judiciais que atingem os laranjas usados no esquema. Três desses laranjas estão proibidos de acessarem os endereços comerciais das empresas constituídas pelo empresário investigado, incluindo matriz e filiais. Além disso, terão que comparecer bimestralmente à Justiça para informar e justificar as suas atividades e estão proibidos de manter contato com os demais investigados e qualquer pessoa relacionada aos fatos investigados. Esses laranjas também estão proibidos de se ausentarem de São Gonçalo do Amarante.

Os mercados atacadistas de propriedade do empresário ou ligados a ele, também a pedido do MPRN, irão funcionar sob regime especial de fiscalização.

Fonte: Blog do Gustavo Negreiros

Postado em 5 de junho de 2023

Agência Seja Create ganha autoridade fora do RN por meio de serviços voltados ao mercado digital

Idealizada para oferecer serviços estratégicos de marketing voltados a potencializar a presença das empresas no digital, a agência Seja Create, concebida pelos sócios José Patrício e Ruth Medeiros, chega ao segundo ano de atuação em terras potiguares.

São mais de 30 clientes atendidos no mundo todo, que contam com serviços especializados na área, sendo eles: consultorias, mentorias, tráfego pago, gestão de mídias sociais, web designer e desenvolvimento de sites.

Inclusive, a concepção da agência está diretamente alinhada ao fato de que uma empresa sem presença no digital, está na contramão do mercado mundial.

Fato este, ratificado pela pesquisa Digital 2022 do Data Reportal, onde 77% dos brasileiros são usuários de internet, e 79,9% são usuários de redes sociais. Isso acontece porque uma pessoa, geralmente, é usuária de mais do que uma rede social ao mesmo tempo. Aliás, o número médio mensal de plataformas acessadas pelo brasileiro é de 8,7.

Ainda de acordo com a pesquisa, a internet é utilizada para buscar informações por 83,5% dos brasileiros, e 73,6% para procurar marcas. São números que se tornam argumentos suficientes para justificar o investimento nos canais online.

Diferentemente de outras agências tradicionais, que só executam projetos, a empresa ajuda empresários a montar estratégias de Marketing de Atração, também conhecido como Inbound Marketing, onde visa atrair e converter clientes por meio da criação de um conteúdo relevante.

Esse material pode ser por meio de sites, blogs, newsletter, postagens nas redes sociais e dentre outros serviços.

“Quando um cliente chega na agência e me pergunta se o meu serviço vai ajudá-lo a vender mais, a nossa resposta é que vamos fortalecer os canais onde seu público poderá encontrá-lo, um posicionamento ou até mesmo um reposicionamento da marca”, explicam os estrategistas digitais e sócios da Seja Create, Ruth Medeiros e José Patrício.

Agência Seja Create

A agência de marketing digital foi criada em 2021, tendo como sócios- fundadores, José Patrício e Ruth Medeiros. A sede funciona no Shopping Seaway, na Avenida Engenheiro Roberto Freire, e conta com uma equipe especializada para oferecer os serviços de: consultoria, mentoria, gestão de redes sociais, assessoria de imprensa, web designer, entre outros.

Saiba mais sobre os sócios:

  • José Patrício é empreendedor, estrategista digital, palestrante, consultor e mentor em estratégias digitais.
  • Ruth Medeiros é empreendedora, estrategista digital, criadora de conteúdo e coordenadora de empreendedorismo da CDL Jovem Natal.

Serviço:
Seja Create comemora dois anos no mercado potiguar com serviços voltados ao posicionamento das marcas no mercado digital
Onde? Av. Eng. Roberto Freire, 1962, loja 26. Shopping Seaway. Capim Macio.

Postado em 5 de junho de 2023

Poupado de críticas por Deltan Dallagnol, Bolsonaro calou sobre cassação e exibiu abandono político de ex-procurador

Poupado de críticas pelo ex-procurador Deltan Dallagnol (Podemos-PR) durante o programa Roda Viva, da TV Cultura, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não demonstrou preocupação com a cassação do deputado federal e não se manifestou publicamente contra a decisão Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Além disso, o ex-presidente pediu a aliados que não comparecessem a um ato organizado pelo Movimento Brasil Livre (MBL) em defesa do ex-procurador, na última semana.

Desvisada da recomendação, a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) chegou a publicar nas redes um convite. Em seguida, voltou atrás sob a justificativa de que não havia falado com o ex-presidente antes de fazer a postagem. Na última quinta-feira, em encontro com presidentes estaduais e regionais do PL o ex-presidente justificou, de forma indireta:

— Essa CPMI (do dia 8 de janeiro) é muito importante para nós. Mais que qualquer movimento que porventura alguém queira fazer. Eu até peço: não faça. O movimento mais importante nosso no momento é a CPMI. Estou vendo algumas pessoas perdidas, querendo marcar amanhã com o povo na rua… peço: não faça — declarou.

Desde a cassação de Dallagnol, parlamentares da sigla criticaram a decisão do TSE e promoveram movimentos de revolta nas redes. Na coletiva de imprensa dada no dia seguinte à decisão, expoentes do bolsonarismo, como Eduardo Bolsonaro (SP) e Júlia Zanatta (SC), estavam ao lado do deputado.

Internamente, no entanto, esta minoria barulhenta não chega à diretoria do partido, que não demonstra desconforto com a perda do mandato do ex-procurador. Ao contrário, o ganho de mais uma cadeira para a bancada é visto com bons olhos: no lugar de Dallagnol, o pastor Itamar Paim (PL-PR) assumeá a cadeira, fazendo com que a sigla tenha cem representantes.

Como antecipou Bela Megale , esta minoria chegou a pedir a Altineu Côrtes, liderança do partido na Câmara, que o PL liderasse uma escuta das pautas da Casa como uma reação à cassação, o que foi negado. A decisão em não atender a ala bolsonarista tem, entre os seus principais motivos, fazer um aceno ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do TSE, Alexandre de Moraes.

Ação contra Moro
Enquanto Dallagnol enfrenta questões com a Justiça Eleitoral, o PL encabeça uma ação contra seu maior aliado político, o senador e ex-juiz federal da Lava-Jato Sergio Moro . A sigla o acusa de abuso de poder econômico e caixa dois durante o pleito do ano passado.

Nos autos do processo, a alegação é de que o ex-juiz tentou driblar a legislação eleitoral em dois movimentos: na resistência em concorrer ao Palácio do Planalto que teria o levado a exceder o gasto limite de campanha e na migração partidária do Podemos para o União Brasil.

Fontes próximas à cúpula do PL apontam que o ex-juiz chegou a procurar Bolsonaro, após a cassação do amigo, na expectativa de que o partido retirasse a ação. No entanto, a decisão final da sigla é por manter o processo que pode colocar em xeque o mandato de Moro.

Histórico de críticas
A rachadura entre o bolsonarismo e o lava-jatismo não começou há duas semanas, com a cassação de Dallagnol. Apesar de terem tido origem no mesmo momento político brasileiro, durante as crises do governo Dilma (PT), o primeiro distanciamento ocorreu em 2020, quando Sergio Moro deixou o Ministério da Justiça. Os filhos do ex-presidente fizeram uma série de comunicações com o ex-ministro de “traidor” e “ingrato”.

Nesta mesma época, o ex-juiz e Deltan Dallagnol também passou a criticar o governo de Bolsonaro. O ex-procurador chegou a dizer que a pauta da anticorrupção, apresentar no palanque eleitoral de 2018, teria sido apenas uma “estratégia de campanha”.

No final de 2021, os dois gravaram vídeos trocando melodias. Na ocasião, o ex-presidente acusou o deputado de “tráfico de influência”. De acordo com Bolsonaro, Dallagnol teria o procurado para tentar ser indicado à Procuradoria-Geral da República e ainda tentado usar a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro como via para o cargo.

O GLOBO

Postado em 5 de junho de 2023

Como o Pix se tornou o modo de pagamento preferido dos brasileiros

O sistema financeiro suíço é mundialmente conhecido por sua tradição, que remete à confidencialidade e à descrição garantida aos comerciantes do início do século XVIII. O americano se destaca por sua pujança, com milhares de bancos em operação por todo o território, sendo que até os considerados médios e regionais possuem patrimônio suficiente para impressionar grandes instituições de países economicamente poderosos. Já o brasileiro, apesar de sólido e com um histórico de boa adoção de tecnologia, nunca teve uma grande marca capaz de chamar atenção no exterior.

Tal situação vem mudando rapidamente por causa de três letrinhas de pronúncia fácil: Pix . Em apenas dois anos e meio, a ferramenta de pagamentos conquistou o gosto e os bolsos dos brasileiros, virando também objeto de estudo de administração de finanças e de investidores pelo mundo. A ponto de alguns deles já terem marcado viagens ao Brasil e um espaço na agenda do presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto , para entender como o sistema funciona e como a economia brasileira está sendo revolucionada por ele.

Um novo marco dessa reviravolta nos meios de pagamentos nacionais foi revelado, na quarta-feira, 31, pelo BC. No ano passado, o Pix representou 29% de todas as transações registradas no país, ante 16% do total em 2021. Dessa forma, o sistema de transações digitais instantâneas, que entrou em operação em novembro de 2020, deixou comendo poeira velhos companheiros dos cidadãos brasileiros bancarizados: os cartões de crédito, de débito e os boletos. Denotando a forte propensão do consumidor local a adoção de soluções tecnológicas, até abril deste ano o Pix já possuía mais de 147 milhões de usuários, a imensa maioria dos adultos do país, e 600 milhões de chaves cadastradas. É algo que ajuda a explicar por que os saques de dinheiro em instituições bancárias e terminais de autoatendimento caíram de 3 trilhões de reais, em 2019, para 2,1 trilhões de reais,

Não por acaso, portanto, a pergunta “já passou o Pix?” virou uma coisa comum no dia a dia da maioria dos brasileiros. De prestações de imóveis a gorjetas de manobristas, o uso da ferramenta se disseminou com força e o sucesso é tamanho que o meio de pagamentos adentrou a cultura popular, virando destaque nas paradas de sucesso, ao ritmo de rap, forró e sertanejo. Expoentes do forró eletrônico, os músicos Eric Land e Marcynho Sensação cantam em Mete o Pix, com mais de 6 milhões de visualizações no YouTube, que eles descobriram uma chavinha capaz de abrir o coração da novinha. “Vai, mete o Pix que eu fico apaixonada”, diz a letra.

Como nem tudo é 100% perfeito, algumas dificuldades famosas. Apesar dos vários ganhos, a popularização do sistema teve alguns efeitos colaterais, sendo que o principal deles não está ligado diretamente ao funcionamento da ferramenta: os roubos de telefones celulares enquanto estão destravados, ou os sequestros controlados, por permitir realizar grandes transferências de dinheiro em pouquíssimo tempo. Por isso, de forma acertada, foi instituído um limite para transações noturnas.

Um exemplo do que ocorre com outros grandes benchmarks recentes de inovações, como os aparelhos da Apple, a chave do sucesso do Pix é a simplicidade. O sistema atraiu o brasileiro pela sua facilidade de uso e pelo baixo custo de transação. Com um simples celular, é possível realizar um pagamento — basta acrescentar um número de CPF ou de um telefone móvel —, sendo que o valor pago é depositado na conta dos beneficiários em segundos, sem a cobrança de taxas dos outros meios de pagamentos. No caso de pessoas jurídicas, paga-se 0,69 real por transação, uma pechincha se revelou com as cobranças de algumas bandeiras de cartão de crédito, que chegam a 2% do valor da venda. Isso explica a migração em massa dos pequenos comerciantes à modalidade, incluindo-se aí até as barracas de coco nas praias e os tabuleiros de acarajé da Bahia.

Já pelo lado dos grandes varejistas, a plataforma trouxe a oportunidade de propor os boletos. Apesar de constituírem uma alternativa às taxas dos cartões, eles podem levar dias para serem compensados, bagunçando o fluxo de caixa das empresas. Para piorar, muitas vezes os clientes desistiram de pagar essas contas, causando perda de vendas. “A principal vantagem do Pix é que, com ele, participou dar mais descontos para o consumidor”, diz Felipe Cohen, diretor de marketplace do Magazine Luiza. “Além disso, ele aumentou muito a conversão de vendas, por ser uma experiência mais simples e fluida do que via boleto.” Somando-se as economias com o sistema, além do aumento do volume do comércio, os efeitos positivos são quantificados por números impressionantes. “As esperadas apontam que o Pix poderá economizar até 37,

Não foi apenas o dia a dia do comércio que mudou com o advento da ferramenta. No ano passado, o Pix registrou surpreendentes 24 bilhões de transações, traduzindo-se em uma média de 66 milhões de operações operadas ( veja o gráfico). Tamanho volume impactou a rotina e as estratégias das grandes instituições financeiras do país. “Nos últimos oito meses, observamos uma clara tendência de substituição do DOC pelo Pix, a ponto de o Itaú ter descontinuado esse método de download para pessoas físicas em janeiro deste ano. Além disso, o Pix tem assumido um papel substancial na substituição do TED, graças à sua disponibilidade constante”, relata Mario Miguel, diretor de pagamentos do Itaú Unibanco. Dessa forma, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) aposta que o DOC, outrora muito popular, está passando rápido para a obsolescência. Segundo as previsões, ele deve virar peça de museu já em 2024, devido à sua queda de uso.

Um dos fatores que mais chamam a atenção no cenário internacional para a inovação brasileira foi a impressionante velocidade de implantação do sistema, sem nenhum sobressalto relevante. O setor bancário nacional tem a tradição de uso da criatividade e de tecnologias de ponta, uma concessão ao turbulento período da hiperinflação das décadas de 80 e 90. Os pagamentos de cartões em parcelas, por exemplo, são até hoje novidade no Hemisfério Norte. Nos Estados Unidos, uma das grandes modas recentes é o sistema Buy Now, Pay Later, basicamente uma versão das velhas compras parceladas. E, até pouco tempo atrás, muitos países apresentavam ainda utilizavam bastante os cheques.

Em um primeiro momento, a despeito dessa tradição inovadora, o Brasil ficou para trás na revolução dos pagamentos digitais, iniciados nas últimas décadas. Quem largou na frente foi a China, que promoveu uma guinada para os pagamentos por celulares apontados para códigos QR, pelos sistemas privados WeChat Pay e Alipay. Outra grande referência internacional nesse campo foi a Índia, que criou a sua UPI (Interface de Pagamento Unificada, da sigla em inglês) já em 2016, que hoje atinge 40% das transações do país, segundo o premiê Narendra Modi. Até mesmo alguns países africanos, como o Quênia, entraram na onda dos chamados pagamentos móveis, dezasseis anos atrás, aproveitando o baixo índice de bancarização da população para inserir as pessoas diretamente na era das transações por telefones. O Brasil tinha tudo para entrar na mesma onda,

A vantagem dele em relação a outros sistemas é algo que guarda similaridade com o modelo indiano: a ferramenta é controlada diretamente pelo banco central do país, o que garante maior segurança e confiabilidade. O sistema mexicano, por sua vez, não conto com o incentivo da autoridade financeira para estimular que grandes bancos e fintechs aderissem ao projeto. Com isso, até hoje não engrenou. Enquanto cabe ao poder público regular o Pix, a iniciativa privada tem a função de aperfeiçoar a plataforma, testar funcionalidades e buscar novos modelos de negócios para rentabilizar o uso. O BC também trabalha para ajudar na expansão do sistema. Em 2024, a instituição planeja lançar o Pix Garantido. Ele permitirá que os usuários realizem compras com garantia de pagamento e terão a opção de parcelamento. Bancos como Itaú,

A presença do Pix no mundo real também pode ser mais abrangente no futuro próximo. Enquanto os cartões são aceitos em estabelecimentos pelo país, o sistema instantâneo ainda enfrenta certa limitação. “Embora se destaque como uma opção prática e conveniente para pagamentos on-line, sua infraestrutura e aceita no mundo físico ainda estão em evolução”, diz Marcelo Martins, executivo da associação de fintechs ABFintechs e sócio da Pay Ventures. ”Muitos estabelecimentos comerciais ainda precisam se adaptar para receber via Pix.”

Já na frente internacional, Campos Neto vislumbra, para o futuro, a plataforma brasileira se integrando aos sistemas de outros países. É algo que os programas chineses fazem, assim como o WhatsApp Pay, da Meta, empresa também dona do Facebook. A UPI, da Índia, tem interconexão com o sistema de Singapura. O Pix, certamente, seguirá o mesmo caminho. Num seminário recente sobre meios de pagamento digital promovido pela revista The Economist , ele foi citado como um dos casos mais bem-sucedidos do momento.

Com sucesso, a paternidade do Pix virou objeto de disputa. O projeto foi desenvolvido em grande parte durante a presidência de Ilan Goldfajn no BC, no governo de Michel Temer. Entrou no ar já pelas mãos de Campos Neto, em 2020. Por um bom tempo, o então presidente, Jair Bolsonaro, praticamente ignorou a sua existência. Mas, durante a campanha pela reeleição, ao perceber como ele havia caído nas graças do povo, tentou se posicionar como o pai do negócio, e seus apoiadores permaneceram fake news de que a plataforma seria descontinuada ou taxada se ele perdesse o pleito. O fato de ter sido usado como peça de marketing político, ainda que de forma torta, é mais uma prova de como o Pix se tornou um sucesso estrondoso no Brasil.

VEJA

Postado em 5 de junho de 2023

Surtos do vírus por trás da bronquiolite despertam alerta de especialistas

Em 5 de maio, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou o fim da emergência global por Covid-19. Durante mais de três anos, o coronavírus foi o protagonista de todas as discussões e ações em torno das doenças respiratórias. Mal ele começa a ficar sob controle, outros microrganismos despontam como ameaças no período do outono-inverno. O patógeno da vez atende pelo nome de vírus sincicial controlado (VSR). Menos conhecido do público, ele pode causar sintomas de resfriado em adultos saudáveis, mas despertar quadros graves e até fatais principalmente nos dois extremos da faixa etária: os bebês e os idosos.

O agente infeccioso está implicado em casos de bronquiolite nos mais novos e de pneumonia nos mais velhos — ambas agressões ao sistema controlado que podem exigir internação. A preocupação no Brasil se deu na esteira do aumento expressivo nos casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) em crianças, com grande número de hospitalizações. A falta de leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) para salvar pacientes mais críticos fez o estado do Amapá decretar situação de emergência.

Quando a temperatura cai e o inverno se aproxima, já se espera o reaparecimento das viroses respiratórias, caso da gripe e do VSR. São doenças sazonais. Mas, desta vez, a onda parece ter vindo com mais força. Um dos motivos é que, nos anos anteriores, o vírus da bronquiolite acabou circulando menos em razão das medidas restritivas e do uso de impostos pela pandemia. “Com o retorno das atividades escolares e presenciais, criaram-se condições para que esses microrganismos voltassem a se disseminar e encontrarssem uma população sem exposição prévia a eles”, explica o infectologista Renato Kfouri, da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). “Tudo isso favorece as altas taxas de transmissão.”

De acordo com o Ministério da Saúde, de janeiro a março de 2023 foram registrados mais de 3.000 casos de SRAG por VSR, a maioria em crianças menores de 4 anos. O boletim mantido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) também revela índices inquietantes: em sua mais recente edição, os testes positivos para o vírus já estavam em 47% do total de respiratórias respiratórias, mais que o da Covid (25%). Com o risco de bronquiolite no ar, os especialistas aconselham aos pais cautela ainda maior diante de sintomas como febre, dor de garganta e cabeça, dor nasal, recusa alimentar e irritabilidade — e não se deve esperar para procurar um hospital caso o pequeno tenha febre alta, chiado no peito ou dificuldade para respirar. Idosos também devem reforçar as medidas preventivas. Além disso, especialmente se houver queda na imunidade, o VSR também é insidioso.

A melhor forma de reduzir o risco de contrair o patógeno é assegurar a higiene das mãos, evitar aglomerações e locais fechados, aumentar a ventilação do ambiente e, sempre que possível, deixar as pessoas com sintomas mais reclusas. Para bebês prematuros, um grupo ainda mais ameaçado pelo vírus, existe a possibilidade de aplicar injeções de um anticorpo monoclonal que bloqueia a infecção. Não existe um tratamento específico para bronquiolite — a ideia é impedir as complicações.

Ainda não há vacinas disponíveis para a doença. Mas essa realidade está prestes a mudar. A farmacêutica Pfizer entrou com um pedido de autorização especial na FDA, a agência reguladora americana — uma bússola para os órgãos de outros países —, buscando a aprovação do primeiro imunizante capaz de resguardar bebês. Na realidade, ele é injetado nas mães, ainda gestantes, e demonstrou eficácia de mais de 80% nos 3 meses de vida da criança e quase 70% nos 6 meses.

Quem sai na frente em matéria de proteção, contudo, são os idosos. Os Estados Unidos acabam de dar sinal verde a uma vacina especialmente projetada para pessoas acima de 60 anos. Desenvolvida pelo laboratório GSK, ela provou nos estudos clínicos uma eficácia de 94% para evitar infecções respiratórias graves nesse público. “É uma importante conquista de saúde pública na prevenção de uma doença que pode ser fatal”, disse Peter Marks, um dos diretores da FDA.

No Brasil, não há previsão de chegada dessas vacinas. Mas Kfouri acredita que isso é questão de tempo, inclusive porque 97% das mortes por VSR ocorrem em crianças que vivem em países de menor renda. Depois da tragédia da Covid-19, ficou ainda mais nítido que prevenir é sempre melhor que remediar — para o paciente, para a família e para o Estado.

VEJA

Postado em 5 de junho de 2023

‘Eu não faria de novo’, diz presidente do Madero sobre declaração anti-isolamento na pandemia

À frente do Grupo Madero, Luiz Renato Durski Junior, mais conhecido como chef Junior Durski, diz que este ano é de freio em inaugurações — a rede soma 275 restaurantes de quatro marcas no país — para consolidar operações, ganhar eficiência e cuidar do endividamento quase bilionário.

O Madero abriu uma centena de unidades do início da pandemia, em 2020, até o ano passado. Recorreu a empréstimos bancários e aproveitou oportunidades, refletindo a verticalização do negócio, mas a dívida saltou e abriu a abertura de capital (IPO) na Bolsa foi engavetada.

Não há franquias e 95% dos alimentos usados ​​nos restaurantes saem de um misto de cozinha industrial e centro de distribuição que fica em Ponta Grossa, no Paraná. Controle de qualidade e custo, explica, em entrevista ao GLOBO: “Sou do tipo que prefere garantir, fazer diretamente”.

O empresário diz que gosta de cuidar de tudo de perto. Divulga seu número pessoal para receber reclamações da clientela, e assegurar-se de responder a cada mensagem. Em 2020, no auge da Covid, foi particularmente criticado após se queixar da quarentena dizendo que o país não podia parar por “cinco ou sete mil mortes”.

A repercussão provocou dano de imagem, mas ele minimiza e diz que não afetou o negócio. Mesmo assim, afirma que não repetiria uma declaração desse tipo. Seguiria a recomendação do avô, que o ensinava que quem é do comércio não tem candidato. Ainda assim, está otimista em relação ao país. “A torcida é muito grande para que tudo dê certo”, diz.

Podemos abrir 50 ou 60 operações por ano. Mas não é o momento. O custo do capital é caríssimo”
Após o IPO engavetado, como está o Madero hoje?

Já temos um bom tamanho, com mais de 7.500 funcionários. Já se entendeu que é uma empresa muito robusta. Crescemos muito na pandemia, oferecemos 45 restaurantes em 2020, 35 em 2021 e 20 no ano passado. Conseguimos alavancar mais um pouco e aproveitar oportunidades. Podemos abrir 50 ou 60 operações por ano. Mas agora não é o momento. O custo do capital é caríssimo, temos de ter cautela. Já temos uma base relevante de operações e com uma rentabilidade muito boa. Temos de focar na companhia internamente, procurar ser ainda mais eficiente, consolidar processos. E, depois de um tempo em que se compram os compromissos financeiros, vamos voltar a inaugurar. Este ano, vamos abrir três a quatro operações. E, provavelmente, no ano que vem também. Tínhamos os planos frustrados, um IPO precificado, com data marcada para maio de 2020 na Nasdaq, nos EUA. Depois, não abriu a janela mais. Acabamos registrando a companhia na B3, mas não fizemos o IPO. Temos uma dívida considerável, muito bem equalizada. Vamos tocar cada vez
melhor a empresa e, quando tiver uma janela de IPO, a gente vai.

O foco é a operação?

Somos extremamente verticalizados. fazemos quase tudo o que servimos na nossa cozinha central em Ponta Grossa. É uma indústria grande, com 51 mil metros quadrados. Está dimensionada para atender 500 restaurantes. Se a gente dobra de tamanho, já está tudo pronto. oferecemos o pão, o hambúrguer, a maionese, o sorvete, os molhos, o bacon, a linguicinha. Meu avô tinha um açougue na fazenda, e eu morei com ele e minha avó, então aprendi a fazer isso. E por quê? Primeiro, pelo controle de qualidade. Sabemos a procedência da carne e que é fresca. E não usamos conservadores, somos saudáveis ​​nesse ponto. A legislação permite até 25% de gordura no hambúrguer, nós usamos 15%. Que eu saiba, dos maiores, todos usam 25%. Se fizéssemos isso, o hambúrguer ficaria mais gostoso e muito mais barato, mas menos saudável. E o futuro não está saudável. Não é uma saladinha. É comida boa, em que se tenha prazer. Além da garantia da qualidade, o custo também é mais barato porque nós fazemos. E temos escala. A nossa rentabilidade é
maior que a de outros players do nosso segmento. A logística é própria e custa entre 25% e 30% menos que com uma transportadora. Sou do tipo que prefere garantir, fazer diretamente.

Eu atendendo as reclamações, meu celular é público. Está no cardápio”
Isso vale para a operação?

Não temos franquias, todas as unidades são próprias, não iríamos terceirizar a parte mais sensível, o contato com o cliente. Quem traz a conta no Madero é um gerente para perguntar se estava tudo bem. Ouve o que aconteceu, resolve, mas a conta (se há queixa), fazemos questão de não cobrar. Eu atendendo as reclamações, meu celular é público. Está no cardápio e no Google.

Quantas mensagens por dia?

Poucas, quatro a cinco. Responda todo o mundo. Gravo áudio ou não acredito que sou eu. Mando para gerente de relacionamento do SAC. E já coloco no grupo de qualidade para corrigir o que houve na loja. Sempre falo que tenho um exército de inspetores de qualidade no Brasil.

Em 2020, o senhor foi alvo de consumidores irados por sua posição contra o fechamento do comércio na pandemia. O que o “cancelamento” lhe ensinou?

Quando me manifestei, (dizendo que) não pode fechar tudo porque ninguém vai aguentar, nós tínhamos uma caixa muito forte. Sabia que o meu tempo teria de trabalhar. Se vai fechar restaurante, vamos fazer delivery. Para isso, vamos precisar estar dentro da cozinha e trabalhando. E na cozinha ou no escritório, se tiver problema, vai ser na mesma intensidade em contaminação. Eu achei que não dava para parar tudo: e quem não tem estrutura, não tem caixa? No primeiro momento (após a repercussão), lembrei do meu avô, que tinha o açougue na fazenda e mercadinho, e disse: “Júnior, quem abriu comércio não tem candidato, não tem político. Não pode tomar partido muito fácil porque para o negócio não é bom”.

E o que aconteceu?

Para o negócio, não foi nem bom nem ruim. Não teve efeito prático. Se todo mundo perdeu a venda, como saber? E eu estava ali me culpando por ter prejudicado a companhia porque falei. Aí fomos ver nossas vendas nas mesmas lojas por região. Ficou evidente: São Paulo, ruim. Rio, horrível. Sul do Brasil, muito positivo. Centro-Oeste, muito bom. Se poderia dizer que o Sul seria mais de direita, o Rio menos. Nem sei se era. Quando fomos para o Nordeste, o maior resultado foi na Bahia. Salvador é o maior de todo esse momento. Aracaju era o segundo maior. Fortaleza era ruim. Se era para ter vendas nas mesmas lojas com um efeito porque era mais Lula ou Bolsonaro, então aonde o Lula é mais forte deveria ter caído, mas a Bahia foi o maior (ganho) dele e o maior nosso. Mas, se me perguntar: “Faria de novo?”. Não, eu seguiria a recomendação do meu avô e tocaria a vida. A torcida é muito grande para que tudo dê muito certo. E acredito que a gente pode ajudar é o que tem de acontecer. O Brasil é um país maravilhoso, forte, com um povo muito trabalhador, uma potência mundial em trabalho, em território, que é cumprido. Já desfrutamos por tanto. É difícil, mas nunca foi fácil.

Qual a sua leitura sobre a atual política econômica?

Não é que eu não entendo, mas o meu negócio no Madero é fritar hambúrguer. A entrada dos bancos está bem, mais devagar do que deveria, mas a perspectiva é que vai melhorar, que o mercado devagarinho vai retomar, como está retomando. O mercado de capitais deve abrir. Ninguém sabe quando, mas a gente tem de estar pronto. Vamos trabalhar como se não tivesse IPO. Estou pagando uma dívida no fluxo.

A pandemia afetou a mão de obra?

Tem mudanças. Mas nunca contratamos alguém com experiência. Sempre contratamos sem. E em cidades que têm mais dificuldade de oferecer emprego, onde falta oportunidade, indústria. E estão a até 150 milhas do restaurante. O ideal é a até cem milhas. A gente traz, treina. Uma de nossas iniciativas é oferecer moradia próxima ao local de trabalho, a uma distância a pé dos restaurantes. Deste modo, não há necessidade de utilização de transporte público. No Durski, meu primeiro restaurante, fui contratar as pessoas na minha cidade, em Prudentópolis, a 200 milhas de Curitiba. Cresce lá, falava ucraniano, se aprendia na escola.

De onde vem a conexão com a gastronomia?

Da minha mãe, dos meus avós na fazenda. A minha mãe também era uma cozinheira espetacular; o meu pai, um exímio assador de carne. Com 22 anos, fui embora para Rondônia. Meu pai e meu avô (paterno) eram madeireiros. E cozinhei durante os 15 anos que morou na cidade de Machadinho D’Oeste, “capital brasileira da malária”. Eu tive três vezes. Voltei para Curitiba em 1999 e abriu o Durski.

O GLOBO

Postado em 5 de junho de 2023

Pague com seu rosto: depois do Pix e do cartão por aproximação, biometria facial abre nova era nos pagamentos

Que tal entrar numa loja sem celular, cartão ou identidade e pagar uma compra com apenas um sorriso? Essa cena que até parece uma piada já é realidade no comércio brasileiro. Depois dos cartões sem contato e das transferências instantâneas via celular, varejistas e empresas de pagamentos digitais estão investindo em uma nova frente de inovações baseadas na biometria para dar mais comodidade aos clientes e agilizar transações. Para especialistas, essa tecnologia pode revolucionar o setor de pagamentos e, em pouco tempo, se tornar tão popular no Brasil quanto o Pix.

A novidade ainda dá os primeiros passos no mundo, mas vai acelerar seu crescimento até o fim da década, tendo o Brasil como uma das principais frentes. De acordo com o relatório “O Futuro dos Pagamentos”, lançado em abril pela Mastercard, o mercado global de pagamentos biométricos deve crescer 62% até 2030.

É uma das principais tendências na área de pagamento sem contato, que deve movimentar US$ 9,8 trilhões no mundo até 2026. A China é referência nesse tipo de tecnologia, com o uso do reconhecimento facial inclusive em transportes públicos como o metrô.

Para Wagner Cunha, gerente de Estratégia e Inovação para Serviços Financeiros da consultoria BIP, o Brasil tem vantagens em relação a outros países para assimilar rapidamente esse tipo de pagamento, já que o brasileiro adere facilmente a novidades tecnológicas e não tem muito receio em compartilhar dados pessoais quando enxerga vantagens.

O uso do rosto para autenticação de operações financeiras já é mais comum do que se imagina por aqui, seja na validação de compras com carteira digital, em que o correntista aproxima o celular de uma maquininha de cartão; na abertura de contas em bancos digitais e fintechs; e até para autorizar transferências em aplicativos de grandes bancos. O país caminha agora para a fase em que será comum fazer compras em lojas físicas sem nenhum apetrecho.

Digitalização bancária
Cunha também destaca o fato de o Brasil ter um setor bancário muito digitalizado e um grande número de desenvolvedores capacitados. Ele estima que pagamentos com biometria facial se tornem corriqueiros em cerca de cinco anos, tempo suficiente para a criação de novas soluções que possam democratizar e dar mais segurança à tecnologia:

— O Banco Central está mais aberto a inovações, a exemplo do Pix e do real digital. Nosso sistema financeiro é muito seguro comparado aos de outros países, então temos bastante a agregar mundo afora para evitar fraudes.

A C&A é uma das varejistas que já conta com pagamento por biometria facial em lojas de todo o país. Para usar, o cliente precisa baixar antes a carteira digital da rede de vestuário, o C&A Pay, e validar o rosto para pagamento. Depois, pode ir a qualquer unidade fazer compras sem levar nem o celular. Além da captura da imagem no caixa, é necessário digitar o CPF e uma senha para efetuar a compra. O valor dos produtos vai diretamente para a fatura do cartão da loja.

Para facilitar a implementação desse tipo de pagamento em lojas de todos os tamanhos, de grandes varejistas a pequenos estabelecimentos, a Mastercard lançou o Programa de Checkout Biométrico. Por meio dele, os clientes têm a opção de se inscrever, nas lojas ou em casa, e deixar sua imagem registrada no banco de dados para, depois, fazer compras sorrindo para uma câmera ou acenando com a mão para um leitor.

A Payface, startup de pagamento por reconhecimento facial fundada em Florianópolis, em Santa Catarina, trabalha para desenvolver, até 2025, duas ferramentas com potencial de popularizar rapidamente pagamentos biométricos. A primeira é uma espécie de totem, que poderá ser instalado em qualquer loja, para o cliente cadastrar o rosto uma única vez e, depois, ter pagamentos liberados a partir de sua imagem.

A ideia dispensa baixar aplicativos no celular, uma das barreiras para pessoas de baixa renda, que muitas vezes não têm aparelhos capacitados ou com espaço de armazenamento, ou com pouca familiaridade com tecnologia. A segunda viabiliza pagamentos por biometria facial através de maquininhas de cartão que já estão nos estabelecimentos.

— Hoje, a maioria das maquininhas vendidas para adquirentes já possui câmera frontal. Isso possibilitaria, por exemplo, comprar uma água no meio de um bloco de carnaval sem precisar usar o cartão de crédito ou pegar o celular para fazer um Pix — explica Eládio Isoppo, co-fundador da empresa.

Cadastro prévio
Por enquanto, a Payface oferece pagamento por biometria facial em estabelecimentos parceiros por meio de um cadastro prévio em seu aplicativo. Está presente, por exemplo, nas redes de supermercados St. Marché, Zona Sul e D’Avó. Até o fim do ano, o sistema deve chegar também a redes de farmácias.

No supermercado, a novidade está nos caixas de autosserviço. Antes de passar os produtos pela leitora digital, o cliente faz a identificação do rosto na câmera de um celular acoplado ao caixa, o que dá acesso a descontos diferenciados, de acordo com seu perfil de consumo. Depois de registrar os itens, basta confirmar a transação para ter o valor debitado diretamente no cartão de crédito cadastrado.

Alexandre Loureiro, diretor executivo do Zona Sul, diz que mulheres de 30 a 40 anos são as que mais usam a novidade, em compras no fim da tarde:

— É uma forma de dar menos passos na jornada de compra. Se você saiu para correr na praia, se está preocupado com a segurança e quis deixar o celular em casa, pode se identificar e fazer o pagamento assim.

O Globo

Postado em 5 de junho de 2023

Roberto Jefferson apresenta piora e ‘ouve vozes’, diz assessoria

Preso desde outubro do ano passado, o ex-deputado federal Roberto Jefferson apresenta quadro de “confusão mental”, não tem se alimentado e perdeu mais de 15 kg em sete meses, segundo divulgou sua assessoria neste domingo (4/6).

“Paciente com quadro de confusão mental, escala de coma de Glasgow 14, relatando ouvir vozes com mensagens inconsistentes com a realidade (alucinação auditiva), estado geral ruim, acianótico, eupneico, anictérico, hipocorado, desidratado, recusa alimentar”, informou a assessoria, em nota, neste domingo (leia a íntegra mais abaixo).

Nesse sábado (3/6), assessores de Jefferson informaram que o ex-deputado havia caído na cela. Ele aguarda autorização judicial para fazer exames fora da prisão, incluindo uma tomografia de crânio.

Também no sábado, a Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro (Seap) informou que já havia enviado toda a documentação médica sobre a saúde do detento para o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

A solicitação foi feita por Moraes após a defesa de Jefferson pedir transferência de Bangu 8, onde está preso, para um hospital particular. A assessoria do ex-deputado diz que ele precisa de tratamento devido à gravidade de seu estado de saúde.

Prisão de Roberto Jefferson
Roberto Jefferson foi preso após atirar cerca de 50 vezes e arremessar três granadas contra agentes da Polícia Federal que foram até sua casa cumprir um mandado de prisão expedido pelo ministro Alexandre de Moraes. A PF apreendeu armas, carregadores e mais de 8 mil munições.

Na ocasião, dos quatro agentes alvos dos ataques, dois ficaram feridos. Após o episódio, o ex-deputado virou réu por tentativa de homicídio, resistência qualificada, posse ilegal de armas e munições, e posse de três granadas adulteradas.

Confira íntegra da nota
Abaixo, leia a íntegra da nota divulgada pela assessoria de Jefferson na manhã deste domingo, sobre o estado de saúde atual do ex-deputado:

“Paciente com quadro de confusão mental, escala de coma de Glasgow 14, relatando ouvir vozes com mensagens inconsistentes com a realidade (alucinação auditiva), estado geral ruim, acianótico, eupneico, anictérico, hipocorado, desidratado, recusa alimentar. Apresenta hematoma em região frontal esquerda.

Peso hoje 57,5kg – Peso em NOV/2022 74kg;

Paciente necessita de avaliação tomográfica de crânio seguida de avaliação neurocirúrgica em caráter de urgência devido a possível traumatismo craniano decorrente de queda;

Deve realizar exames de rastreio para recidiva de neoplasias. Solicito que tais exames sejam feitos com a máxima celeridade possível em decorrência da progressiva piora do estado geral do paciente, assim como sua perda ponderal;

Solicito que o mesmo seja supervisionado por equipe de saúde para tomada regular de suas medicações. Paciente possivelmente está fazendo uso irregular das mesmas em decorrência do seu estado mental debilitado;

A perda ponderal do paciente pode ser decorrente do quadro de depressão, agudização do hipotireoidismo devido a uso irregular de Levotiroxina ou ainda por conta de recidiva de neoplasia;

A Seap não dispõe dos meios para ofertar ao paciente o adequado cumprimento das medidas acima mencionadas.

Em destaque não dispomos de exames de imagem tomográfica, marcadores tumorais para rastreio de Neoplasias e dosagem de hormônios tireoidianos.”

Metrópoles

Postado em 5 de junho de 2023