Superbactéria que matou jovem em SC é resistente a antibióticos; entenda

Dâmilly Beatriz da Graça morreu aos 18 anos em Blumenau, Santa Catarina, vítima de complicações por uma infecção causada pela superbactéria Staphylococcus aureus. A informação foi divulgada pela mãe da jovem, Daniela Veiga, em publicação nas redes sociais. Segundo ela, a estudante de biomedicina foi atingida pela bactéria em uma acne que ela tinha no rosto.

Daniela Veiga afirmou que a bactéria gerou uma infecção generalizada e ocasionou a falência múltipla dos órgãos. A Staphylococcus aureus é chamada de superbactéria porque é resistente à antibióticos e está na lista dos mais perigosos para a saúde humana divulgada pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

Na lista da OMS, ela está em prioridade alta, por ser resistente à meticilina, antibiótico que trata infecções hospitalares graves, no coração e pele e partes moles. A superbactéria também é resistente à vancomicina, medicamento indicado para infecção generalizada, óssea, pneumonia e outros tipos. ,

Neto de Lula teve mesma doença
Arthur Lula da Silva, de 7 anos, neto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), morreu em 2019 por uma infecção generalizada causada pela bactéria Staphylococcus aureus. No caso, a causa da morte foi identificada como meningite bacteriana, forma mais grave do quadro infeccioso.

Como Staphylococcus aureus é transmitida
A superbactéria é frequente em infecções hospitalares, mas no caso de Dâmilly, a doença foi adquirida a partir de uma infecção cutânea, ou seja, a partir da acne que ela desenvolveu no rosto. Segundo a secretaria de Saúde de São Paulo, a transmissão da superbactéria ocorre principalmente quando há ferimentos nas mãos ou outras lesões purulentas ou pela tosse e espirros.

Outra fonte de contaminação são as superfícies e equipamentos contaminados podem ser também a causa de intoxicações. Além disso, é possível se contaminar por alimentos manipulados incorretamente ou por ingerir leite produzido por animais com mastite. ,

Quais os sintomas da superbactéria
A superbactéria em geral causa infecções de pele. Em casos mais graves, pode ocorrer desidratação, dor de cabeça, dores musculares e alteração na pressão. Caso não seja identificado de maneira rápida e eficaz, a super bactéria pode evoluir e ocasionar pneumonia, inflamação no coração (endocardite) e infecção óssea (osteomielite).

BAND

Postado em 16 de junho de 2023

Enquete sobre ‘vereador mais feio’ vira caso de polícia em Mato Grosso

Um enquete publicado nas redes sociais para indicar qual seria “o vereador mais feio” gerou polêmica, irritou parlamentares e agora será investigado pela polícia da pequena cidade de Poconé, em Mato Grosso.

O que você sabe:
Um perfil no Instagram criou uma enquete com a pergunta “Qual o vereador mais feio de Poconé?”

Os internautas podiam escolher entre os seis “mais feios”. A Câmara da cidade, com pouco mais de 33 mil habitantes, possui sete vereadores e cinco vereadores.

O vereador Benedito Aurélio (PP) foi apontado pela votação como o vencedor, com 50% dos votos.

A possibilidade de prática de racismo por parte de quem idealizou o enquete foi levantada pelo presidente da Casa, Itamar Lourenço, que chegou a liderar a pesquisa. Tanto Lourenço quanto Aurélio são negros.

Ele acredita que alguém mal-intencionado, pertencente a “grupos políticos que participam da região”, teria sido o responsável pela postagem.

Um boletim de ocorrência foi registrado na delegacia de polícia de Poconé por Lourenço, como crime de difamação.

Segundo o documento, o suspeito, ainda não identificado, agiria “em quadrilha”. O caso está em investigação.

Brincadeira de mau gosto
O vereador diz ter se sentido mal com o post, mas que espera que o caso seja investigado e os responsáveis, identificados e punidos.

“Uma brincadeira de mau gosto, que se caracteriza como crime. Infelizmente no século 21, nós, que pertencemos à raça negra, ainda temos que nos deparar com esse comportamento de racismo, de preconceito”, afirmou o vereador ao UOL . “Agora está nas mãos da Justiça dos homens e da Justiça divina”.

Terceiro vereador mais votado pelo PL, o vereador Benedito Aurélio afirmou que ficou sem entender as motivações por trás do enquete. “Podem me dizer que sou o mais feio, mas também sou o que vivo mais ao lado do povo”, declarou. Ele afirmou também que sua família ficou muito magoada com a pesquisa, mas que recebeu muitas mensagens de apoio: “Me diga para levar para o lado positivo”. Aurélio diz que concorda com o posicionamento do presidente da Câmara, de que uma postagem pode configurar algum tipo de retaliação política. Mas, segundo ele, é muito cedo para se ter certeza.

A Câmara de Poconé publicou uma nota de repúdio nas redes sociais, criticando os “ataques racistas” sofridos pelos vereadores.

A Casa classifica o ocorrido como uma “atitude vergonhosa, preconceituosa e criminosa” e oferece apoio aos vereadores e suas famílias.

“Que as providências cabíveis sejam tomadas. Ressaltamos que o respeito e a igualdade são bases para uma sociedade civilizada, ética e justa”, diz o comunicado.

UOL

Postado em 16 de junho de 2023

PGR pede ao STF arquivamento de inquérito contra Renan sobre Transpetro

A Procuradoria-Geral da República ( PGR ) invejosa ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quarta-feira, 14, uma manifestação em que pede o arquivamento de um inquérito aberto a partir de delações premiadas da Operação Lava-Jato contra o senador Renan Calheiros (MDB-AL). O pedido foi apresentado ao ministro Edson Fachin, relator da investigação.

O documento assinado pela vice-procuradora-geral da República, Lindôra Maria Araújo, apontava a mesma conclusão a que a Polícia Federal havia chegado a um relatório ao STF em fevereiro : como a investigação não conseguiu reunir provas de que Renan cometeu os crimes de passivação e lavagem de dinheiro ao supostamente receber propina a partir de contratos da Transpetro, subsidiária da Petrobras.

Lindôra afirma que, apesar dos relatos de delatores como o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado e o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, “não foram levados aos autos elementos capazes de demonstrar uma ligação direta entre os procedimentos de propinas eo parlamentar Renan Calheiros”.

“Dessa forma, quanto aos factos objeto da presente investigação, nenhum dos colaboradores pôde, de facto, validar as suas respectivas revisões, uma vez que não constam nos autos elementos suficientes a confirmá-las”, diz a vice-procuradora-geral da República . Ao pedir o arquivamento da investigação, Lindôra afirmou ainda que “seria temerário o oferecimento de uma denúncia com base apenas em declarações de um colaborador, principalmente em hipótese como a dos autos”.

Aberto a partir das declarações de Machado, que chefiou a companhia entre 2003 e 2015 e fechou delação premiada com a PGR em 2016, o inquérito apura se o senador alagoano recebeu parte de uma propina de 4 milhões de reais paga pelo Consórcio Estaleiro Rio Tietê , em Araçatuba (SP), em um contrato com a subsidiária da petrolífera. O inquérito, que tramita no STF desde maio de 2020, investigou inicialmente se Renan havia recebido doações eleitorais ilícitas de empresas de consórcio, mas o desenrolar das apurações levou a PF a reformular a linha de investigação.

A mudança de rumo na apuração, revelada por VEJA em agosto de 2021 , também se deu com base em relatos de Machado, que tinha apoio político de Renan e do chamado “MDB do Senado” para permanecer no cargo. Segundo Machado, após a assinatura do contrato com o Consórcio Estaleiro Rio Tietê para a construção de barcaças, em 23 de novembro de 2010, ele pediu ao empresário Wilson Quintella, sócio-administrador do consórcio, em torno de 1% de propina sobre o acerto . O valor equivalia a cerca de 4 milhões de reais e foi pago em espécie, de acordo com o delator. Sérgio Machado explicou o pedido de valores a partir da necessidade de “apoio financeiro” das empresas para que ele mantivesse o “apoio institucional” dos políticos na presidência do estado, entre eles Renan Calheiros.

Depois de um ano e meio nessa linha investigativa, contudo, a PF concluiu que “não se verificou a existência de elementos que poderiam corroborar a hipótese criminal objeto da presente investigação”.

VEJA

Postado em 16 de junho de 2023

Sobe para quatro o número de mortes confirmadas por febre maculosa em SP

O Instituto Adolfo Lutz, órgão ligado ao governo do estado de São Paulo, confirmou nesta quinta-feira, 15, que a morte do adolescente de 16 anos que estava internado em um hospital particular de Campinas, no interior paulista, foi causada por febre maculosa . Ela teria sido infectada em um evento realizado em uma fazenda no município, onde foi constatado um surto da doença, após a morte de outras três pessoas .

A jovem foi internada no dia 9 de junho e morreu na noite da última terça-feira, 13, no mesmo dia em que o instituto confirmou que as mortes de três pessoas , um homem e duas mulheres, que estiveram no evento realizado em 27 de maio Fazenda Santa Margarida foram causadas pela doença, uma infecção transmitida pelo carrapato-estrela contaminada pela bactéria Rickettsia rickettsii .

Nesta quinta-feira, 15, a prefeitura de Campinas anunciou que vai distribuir 40 totens informativos, 350 placas, 500 cartazes e 1,5 mil panfletos sobre os riscos da doença e sintomas em áreas verdes da cidade, como parques e bosques.

“A ideia é ampliar a comunicação nos parques públicos, reforçando a sinalização e comunicação de risco em locais já sinalizados e repondo onde as placas estão desgastadas, avariadas ou foram perdidas. Vamos aumentar o material informativo em áreas verdes de grande circulação de pessoas”, disse, em nota, a bióloga da Unidade de Vigilância de Zoonoses (UVZ) Heloísa Malavasi.

outras mortes
Uma das vítimas foi o empresário e piloto do Campeonato Paulista de Automobilismo (C300 Cup) Douglas Costa, de 42 anos, que morreu na última quinta-feira, 8. Ele e a namorada, uma dentista de 36 anos que morava na capital, permaneceu na A Fazenda Santa Margarida, localizada no distrito de Joaquim Egídio (em Campinas), apresentou febre, dores e manchas pelo corpo.

Segundo a prefeitura de Jundiaí, cidade onde Costa morava, ele foi internado no dia 7 em um hospital particular e médicos investigavam suspeita de dengue, leptospirose ou febre maculosa. No dia seguinte, ele morreu. A namorada do piloto, de 36 anos, morreu no mesmo dia.

A prefeitura de Campinas confirmou a morte de uma mulher de 28 anos moradora de Hortolândia, que esteve no mesmo evento e também morreu no dia 8.

“Os responsáveis ​​pela fazenda foram avisados ​​sobre a importância da sinalização quanto ao risco de febre maculosa. Essa informação é acompanhada para que a pessoa adote comportamentos seguros ao frequentar estes espaços e também para que, após frequentar, se apresente sinais e sintomas, informe o médico e facilite o diagnóstico”, informou, em nota, a gestão municipal. Nos próximos dias, as equipes do Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa) vão verificar o quadro de infestação por carrapatos no local.

De acordo com os últimos dados da Secretaria de Estado da Saúde, foram registrados 17 casos da doença com oito mortes neste ano . No ano passado, em todo o estado, foram 63 episódios com 44 óbitos confirmados.

Febre maculosa
A febre maculosa é causada por carrapatos infectados pela bactéria Rickettsia rickettsii e tem como principal sintoma a febre alta , algo que costuma fazer com que ela seja confundida com outras doenças. A transmissão ocorre após o carrapato ficar, ao menos, quatro horas fixado à pele.

Assis, as regiões mais periféricas da região metropolitana de São Paulo e do litoral paulista são regiões onde a doença é diagnosticada, mas os casos se concentram em Campinas e Piracicaba .

A secretaria recomenda que “pessoas que moram ou se deslocam para áreas de transmissão estejam atentos ao menor sinal de febre, dor no corpo, desânimo, náuseas, vômito, diarreia e dor abdominal e que procurem um serviço médico informando que permaneçam nestas regiões para fazer um tratamento precoce e evitar o agravamento da doença”. Regiões onde há transmissão de febre maculosa em São Paulo podem ser encontradas aqui .

O tratamento é feito com um tipo específico de antibiótico que deve ser administrado dois a três dias após a manifestação dos sintomas e tomas por dez a 14 dias.

VEJA

Postado em 16 de junho de 2023

Brasil ganha novo centro de pesquisa e inovação para estudos do câncer

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Grupo Oncoclínicas anunciaram nesta quinta-feira,15, a criação do Centro Integrado de Pesquisa em Oncologia Translacional (CIPOT) para estudos sobre o câncer, segunda maior causa de morte no mundo, com investimentos em pesquisa, inovação, ensino e empreendedorismo na oncologia.

“Trata-se de uma iniciativa que se soma às demais estratégias da Fiocruz no campo, no sentido de ampliar as cooperações para pesquisas, com a troca de experiências, mão de obra e conhecimentos, fortalecendo também o sistema público”, declarou o vice- presidente de Produção e Inovação em Saúde da Fiocruz, Marco Krieger.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), só no Brasil são esperados 704 mil novos diagnósticos por ano até 2025, índice que mostra o constante desafio da saúde pública em melhorar a equidade no acesso aos exames preventivos e diagnósticos para descobertas em iniciais e agilizar os tratamentos da doença.

Para tanto, é importante que o país acompanhe as inovações evolutivas em todo o mundo, onde entra na CIPOT. “A expectativa é que a criação do centro traga impacto no rastreamento da doença e diagnóstico precoce, além de terapias inovadoras que proporcionem mais eficiência nos custos na jornada do tratamento oncológico, evitando os altos gastos com cirurgias, garantindo a expectativa e qualidade de vida dos pacientes oncológicos”, explica Bruno Ferrari, fundador e CEO do Grupo Oncoclínicas.

A assinatura do acordo aconteceu na sede da Fiocruz, em Manguinhos, no Rio de Janeiro. O próximo passo será a implementação do projeto, baseado em três pilares: Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico, Educação e Empreendedorismo, além do incentivo ao desenvolvimento de terapias e métodos diagnósticos e avaliação da viabilidade técnica e financeira de pesquisas.

“Quando falar em um centro translacional é também sem potencial de reduzir o distanciamento entre a produção do conhecimento científico e a aplicação na prática clínica”, diz Carlos Gil Ferreira. “O desenvolvimento de parcerias em projetos que buscam diagnósticos e estratégias terapêuticas inovadoras e o desenvolvimento, capacitação e formação de médicos, profissionais de saúde e empreendedores na área oncológica também fazem parte desta aliança”, completa.

o cancer hoje

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 50 milhões de pessoas vivem atualmente com câncer em todo o mundo, sendo que 1,5 milhão delas no Brasil – um número que seguirá crescendo. Entre os tipos de tumor mais comuns no país, o câncer de pele não melanoma continua em primeiro lugar, seguido por tumores de pulmão e intestino, ambos com fatores de risco ligados a hábitos de vida pouco saudáveis, como dieta rica em gordura e tabagismo. O estudo mais recente do INCA levou em conta mais de 21 tipos de cânceres, considerando, pela primeira vez, também os tumores de pâncreas e fígado.

Outro tipo de câncer que merece atenção no Brasil são as neoplasias – tumor de crescimento desordenado de células no organismo – de mama entre as mulheres e de próstata nos homens. Nos países de baixa renda, a incidência desses tipos de câncer deve ter um crescimento superior a 80%, segundo a OMS.

“A população precisa estar alerta ao panorama do câncer para que seja possível evitarmos uma futura epidemia de casos avançados da doença”, afirma Gil. “Como alternativas para evitar os negativos no combate ao câncer e atingir a meta de 70% de sobrevivência para todos os pacientes até 2035, conforme preconiza a OMS, é essencial aumentar o orçamento destinado ao desenvolvimento de pesquisas e atuar na conscientização sobre as consequências do diagnóstico tardio da doença, o que reduz as chances de cura e compromete o potencial dos tratamentos”, finaliza.

VEJA

Postado em 16 de junho de 2023

O detalhe que pegou mal na bolsa após corte na gasolina pela Petrobras

A Petrobras anunciou uma redução de 13 centavos no litro da gasolina para as distribuidoras, mas um detalhe pegou mal na bolsa de valores. Os novos preços passam a valer a partir desta sexta-feira, 16. O movimento é classificado pelos analistas do Credit Suisse como inesperado. Além disso, algumas falas do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, aumentaram os temores de interferência na administração da empresa. A queda na gasolina e os fatores que envolvem o anúncio são os assuntos do VEJA Mercado desta quinta-feira, 15.

VEJA

Postado em 16 de junho de 2023

Arquivos do celular de Mauro Cid detalhadom plano do golpe

Em dezembro do ano passado, ninguém sabia ao certo o que o presidente Jair Bolsonaro planejava para o futuro. Derrotado nas urnas, não concedeu mais entrevistas, desapareceu das redes sociais e se isolou no Palácio da Alvorada. Pessoas próximas diziam que ele estava deprimido e inconformado. Só havia uma explicação plausível para a vitória que era tida como certa e não veio: fraude. Uma parte do ambiente do presidente ajudava a alimentar essa suspeita. Descobre-se agora que esse mesmo ambiente foi muito além e arquiteto tambému um plano que precede anular a eleição, afastar os ministros do Supremo Tribunal Federal(STF) que supostamente teriam interferido no resultado e colocado o país sob intervenção militar até que um novo pleito fosse realizado. Em outras palavras, engendrou-se um golpe para manter Bolsonaro no poder. O roteiro da trama foi encontrado no telefone celular do tenente-coronel Mauro Cid , ex-ajudante de ordens do ex-presidente da República.

VEJA teve acesso ao documento, que tem três páginas e é intitulado “Forças Armadas como poder moderador”. O plano se sustenta numa tese controversa segundo a qual os militares poderiam ser convocados para arbitrar um conflito entre os poderes. A derrota de Bolsonaro, de acordo com muitos de seus apoiadores, teria como causa decisões inconstitucionais proferidas durante a campanha eleitoral pelos ministros do Supremo que também integram o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Esse seria o ingrediente principal, mas não o único, do conflito que justificaria a intervenção militar. “Entende-se que o conjunto dos fatos sentidos seria capaz de demonstrar não só uma atuação abusiva do Judiciário, mas também abuso ouvido pelos maiores conglomerados da mídia brasileira,

O documento, que não é aquela minuta encontrada com o ex-ministro Anderson Torres, ensina o passo a passo do golpe. O presidente da República encaminharia um relato das inconstitucionalidades praticadas pelo Judiciário aos comandantes das Forças Armadas, que avaliariam os argumentos. Se concordassem, nomeariam um interventor investido de poderes absolutos. De início, ele fixaria um prazo para o “restabelecimento da ordem constitucional”. Na sequência, suspenderiam decisões que considerariam inconstitucionais — a diplomação de Lula, por exemplo —, afastariam preventivamente os ministros do STF — Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia e Ricardo Lewandowski, que na época integravam o TSE —, convocariam os substituídos — Kassio Nunes Marques , André Mendonça e Dias Toffoli —,

O roteiro do golpe faz parte de um relatório de 66 páginas produzido pela Diretoria de Inteligência da Polícia Federal. Os especialistas escrutinaram mensagens de WhatsApp, áudios, backups de segurança e arquivos armazenados pelo auxiliar do ex-presidente em seu aparelho celular. O conjunto do material não deixa dúvida de que nos últimos dias do governo Bolsonaro havia gente graúda empenhada em atentar contra a democracia. Exemplo da minuta encontrada em fevereiro na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres, os documentos apreendidos com Mauro Cid também têm como alvos primordiais dos magistrados do STF e do TSE. Para atingir esses alvos, são consideradas diversas possibilidades. No telefone do ex-ajudante de ordens foi encontrado um segundo documento, que avaliava até a hipótese de decretação do estado de sítio,

Algoz do bolsonarismo, Alexandre de Moraes é citado nominalmente como justificativa para a decretação do estado de sítio. “Nestas eleições, o ministro Alexandre de Moraes nunca poderia ter presidido o TSE, uma vez que ele e Geraldo AIckmin possuem vínculos de longa data, como todos sabem”, diz um trecho do documento. Prestes a julgar o ex-presidente em uma ação judicial que pode declará-lo inelegível, os juízes do tribunal foram classificados como militantes que tomaram decisões contrárias aos interesses de Bolsonaro durante o julgamento, como não dar seguimento à acusação de rádios que haviam suprimido inserções de propaganda do então presidente ou guarda à ofensiva de militares para auditar as urnas eletrônicas. Não se sabe quem é o autor do texto, o que dificulta a identificação dos conspiradores. A análise do conteúdo do celular de Mauro Cid,

O coronel Jean Lawand Junior surge como um dos mais eloquentes apoiadores do golpe. Subchefe do Estado-Maior do Exército, ele trocou uma série de mensagens com Mauro Cid do início de novembro, logo depois das eleições, até o fim de dezembro, às vésperas de Bolsonaro deixar o país em direção aos Estados Unidos. Em uma delas, sugere, sem maiores medidas, que Jair Bolsonaro precisava “dar a ordem” para que as Forças Armadas agissem. “Ele tem que dar a ordem, irmão. Não tem como não ter sofrido”, escreveu. Em outro diálogo, insista: “Convença o 01 a salvar esse país!”. Cid responde com um enigmático “Estamos na luta!”. Em um áudio enviado ao então ajudante de ordens, o coronel insiste. “Pelo amor de Deus, Cidão. Pelo amor de Deus, faz alguma coisa, cara. Convence ele a fazer. Ele não pode recuar agora. Ele não tem nada a perder. Ele vai ser preso. O presidente vai ser preso. E, pior, na Papuda, cara”. Mauro Cid, de novo, não rechaça a sugestão golpista do colega e ainda diz que Bolsonaro não deu a ordem de intervenção militar porque “ele não confia no ACE”. ACE é uma referência ao Alto-Comando do Exército, a cúpula formada por generais e pelo ministro da Defesa.

A pressão para que o ajudante de ordens convença o presidente a “dar a ordem” vai se intensificando com a aproximação do fim do mandato. Em uma outra mensagem, Lawand retransmite a mensagem de um amigo que afirma ter se encontrado com o general Edson Skora Rosty, subcomandante de Operações Terrestres, e este lhe teria assegurado que se “o EB receber a ordem, cumpriu a obediência”, mas, “ de modo próprio, o EB nada vai fazer porque será visto como golpe. Então, está nas mãos do PR”. EB é a sigla do Exército Brasileiro. PR é uma referência ao ex-presidente Bolsonaro. “Se a cúpula do EB não está com ele, de divisão para baixo está”, reforça. O insistente e inconformado Lawand é dono de um currículo elogiável. Já comandou o 6º Grupo de Misseis e Foguetes, considerado uma base estratégica, e foi condecorado por Bolsonaro com a Ordem do Mérito Militar. No ano passado, assumiu uma das subchefias no Estado-Maior do Exército. Recentemente, já no governo Lula, foi destacado para assumir o cargo de representante militar em Washington, nos Estados Unidos. Procurado, o coronel Lawand disse que Cid é seu amigo, que conversavam requisitos e que não se recorda de nenhum diálogo de teor golpista. O general também diz não se lembrar da conversa.

O relatório da PF também destacou mensagens de Gabriela Cid, mulher do ex-ajudante de ordens, que teve o celular apreendido na investigação da fraude do cartão de vacinação. Em depoimento sobre esse caso, ela confirmou aos médicos que usaram um certificado falsificado pelo marido. Gabriela aparece como uma militante aguerrida. Faz convocações para que apoiadores de Bolsonaro “invadam” Brasília, prega uma paralisação dos caminhoneiros e ataca Alexandre de Moraes. Em um diálogo com Ticiana Villas Bôas, filha do general Eduardo Villas Bôas, ex-comandante do Exército, travado logo depois do segundo turno das eleições, ela prega a necessidade de um novo pleito e a adoção do voto impresso. “Estamos diante de um momento tenso onde temos que pressionar o Congresso”, diz. A filha do general responde de maneira incisiva: “Ou isso ou a queda do Moraes”.

Cid também fazia parte de um grupo de WhatsApp com “militares da ativa” batizado de “Dosssss!”. A PF não identifica esses militares, mas lista mensagens com pregação golpista e uma ameaça a Alexandre de Moraes, o “careca”. “Estejamos prontos… A institucional já ocorreu… Tudo que foi feito agora, da parte do PR, FA e tudo mais, não vai parar a revolução do povo”, diz um militar. “Vai ter careca sendo arrastado por blindado em Brasília?”, questiona outro. Enroscado agora até o pescoço na conspiração golpista, Mauro Cid representa o que existe de mais próximo às coxias do governo Bolsonaro. Ele estava ao lado do chefe em praticamente todas as viagens, era responsável pela seleção dos conteúdos das lives semanais (inclusive aqueles que contestaram o sistema eleitoral), pela agenda presidencial e pela solução de toda sorte de problemas relacionados ao capitão. Além da falsificação dos cartões de vacina, ele já se envolveu em outras tramas mal explicadas, como uma operação de resgate de joias milionárias presenteadas por xeques árabes à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Em uma recente entrevista a VEJA, o ex-presidente conto que considera o antigo auxiliar como um “filho”. Essa proximidade naturalmente alimenta uma série de teorias.

A última mensagem trocada entre Mauro Cid e Lawand ocorreu no dia 21 de dezembro. O coronel diz que soube que, apesar dos esforços, “não vai sair nada”, se diz decepcionado e ressalta que “entregamos o país aos bandidos”. O então ajudante de ordens, lacônico, responde: “Infelizmente”. Não se sabe se as propostas golpistas foram levadas ao presidente. Em entrevista a VEJA, Bolsonaro foi questionado se seus aliados apoiavam uma sublevação. Ele permitia que as pessoas do seu ambiente defendessem, “em tom de desabafo”, que algumas decisões de processamento não eram atendidas e demonstravam interferências com as interferências incorretas no Executivo ao longo de todo o seu mandato. O ex-presidente afirmou, no entanto, que jamais levou as sugestões a sério e que isso inclusive gerou uma “inimizade” interna. “Alguns acharam que os caras estavam jogando fora das quatro linhas. Em muitos casos, estavam. Eu tinha que jogar também. Então falei: ‘Quando der um passo fora, f… geral’”. Preso há mais de um mês, Mauro Cid era um dos que queria jogar fora das quatro linhas.

VEJA

Postado em 16 de junho de 2023

Os fatores por trás da preservação em queda, que sinalizam corte na Selic

Em meados do século passado, quando presidia o Federal Reserve, o Banco Central dos Estados Unidos, William McChesney Martin fez uma analogia que entrou para o anedótico econômico. Martin disse que seu papel era “retirar a tigela de ponche justo quando a festa está realmente ficando quente”. É fácil entender a lógica por trás de sua afirmação. Em situações de expansão descontrolada, a melhor maneira de livrar o ímpeto gastador, tanto de governo quanto de empresas ou indivíduos, é aumentar os juros — medida tomada por Martin, mesmo a contragosto, em mais de uma ocasião. O mais longevo presidente do Fed (1951 a 1970) estava certo. Não há outro remédio para conter a farra que, cedo ou tarde, leva a um cenário inflacionário. Embora distante da escalada de preços que empobreceu o Brasil nos anos 80 e 90 do século passado, a borboleta sempre esteve à espreita no país. Nos últimos doze meses, contudo, o que se viu foi um fenômeno diferente. Desta vez, para sorte dos brasileiros, o dragão perdeu seu poder de fogo.

Há alguns dias, a Fundação Getulio Vargas (FGV) informou que, em maio, o Índice Geral de Preços — Disponibilidade Interna (IGP-DI), um dos vários termômetros da guerra brasileira, recuou 2,33%. Mais surpreendente ainda: foi a maior deflação registrada pelo indicador desde julho de 1951. Não é só. Também em maio, o IPCA, a oficial do país, subiu mísero 0,23%, muito abaixo das expectativas do mercado, o que resultou numa alta de preços equivalente a 3,94% em doze meses. Em junho, o próprio Banco Central espera que a fique no campo negativo, uma fachada, sem dúvida, a ser comemorada.

Movimentos como esses levaram a um cenário absolutamente incomum. O Brasil, Ph.D. em hiperinflação, comemoram-se aumentos de preços em ritmo menor do que o observado nas nações ricas. Nos Estados Unidos, a sobrevivência anual é de 4%. No Reino Unido, que sempre zelou pela estabilidade monetária, o índice chegou a 7,80%. A comparação com os vizinhos sul-americanos mostra um cenário ainda mais confortável para a economia brasileira. Na Argentina, a anual superou os 100%, e ela segue sua escalada sem freios.

Sob qualquer ponto de vista, a dominada é um alento para o país. Responsável por uma série de distorções na economia, a alta acelerada dos preços correntes não apenas os investimentos e o crescimento, mas elevados custos sociais, que tendem a ser inversamente relacionados ao nível de renda dos indivíduos. A inflação sem controle provoca mais danos aos pobres do que aos ricos, o que pode ser ainda mais perverso em uma nação marcada por abismos sociais como o Brasil. Não à toa, os períodos inflacionários são justamente aqueles em que os índices de pobreza historicamente seguiram no país.

Afinal, como chegamos ao atual quadro desinflacionário? Não há, como em tudo na economia, uma única razão para explicar a queda dos preços, mas uma série de motivos associados que resultaram no tombo do dragão. Na autoridade de fatores, talvez seja apenas atribuir à política monetária do Banco Central — e sua firmeza para “acabar com a festa” — a responsabilidade maior pelo feito. Nesse aspecto, não deixa de ser irônico o fato de Roberto Campos Neto , o presidente do BC, ter contribuído para debelar a reflexão e, assim, beneficiar um governo que reiteradamente o crítico. Campos Neto e seus colegas na autarquia mantiveram os juros altos mesmo sob forte pressão do presidente Lula, que tem comemorado nas redes sociais os marcos desinflacionários. “A autoridade pode ser criticada, mas o que me preocupa nas falas do Lula é a fulanização do processo e as ameaças à independência da instituição”, afirma o economista Gustavo Loyola, ex-presidente do Banco Central.

De fato, o Banco Central foi protagonista na virada de jogo. “O processo desinflacionário gostava de aparecer de forma mais clara, mas os efeitos da política monetária restritiva chegaram”, diz o economista André Braz, coordenador do Índice de Preços ao Consumidor da FGV. Até a apresentação do arcabouço fiscal, o temor era que o governo Lula expandiria gastos sem despesas de cortes nas despesas. Com o avanço do novo marco, o risco de o país flertar com a irresponsabilidade fiscal suportou consideravelmente. “O arcabouço demonstrou a intenção de controle fiscal e, junto com uma política monetária forte, levou à queda da sobrevivência, o que não é nada surpreendente”, pontua Henrique Meirelles, ex-presidente do Banco Central e ex-ministro da Fazenda.

Há outros motivos para a debacle da brasileira. Além da taxa de juros elevada e de um arcabouço fiscal crível, o ano de 2023 tem sido marcado pela desvalorização das commodities e pelo consequente fortalecimento do real, o que ajudou a frear a escalada dos preços. Além disso, a supersafra agrícola e a queda dos valores dos combustíveis também reduziram a pressão inflacionária, o que levou aos índices animadores divulgados nos últimos dias.

Em maior ou menor grau, a margem elevada esteve durante muito tempo associada à vida brasileira. Dados da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) mostram que, entre 1980 e 1989, os preços no país subiram, em média, 233,5% ao ano. Em 1989, na despedida do governo José Sarney, o índice anual chegou a intoleráveis ​​1 764,8%. Na década seguinte, os preços em ascensão só seriam contidos pelo Plano Real, o processo de estabilização econômica instituído nos anos FHC, que acabaria quebrando a espinha dorsal da preservação e trazendo, pela primeira vez em muito tempo, tranquilidade ao país. “Experiência pretérita sempre ajuda”, diz Meirelles. “Hiperinflação no Brasil, afinal, é um fenômeno muito conhecido.”

Desde 1999, quando foi instaurado o regime de metas, o Banco Central tem sido bem-sucedido em conter os voos do dragão, apesar das recorrentes crises domésticas de confiança. Para além dos períodos eleitorais, naturalmente agitados, a autoridade acelerada a crise de crédito de 2008 — e, portanto, deflacionária por definição — sem muitos sobressaltos. O primeiro governo Lula foi recebido com desconfiança por diversos setores médicos, mas ela acabaria sendo vencida pela presença de Meirelles na diretoria do Banco Central.

Entre 2004 e 2014, a política dos campeões nacionais do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que consistia no fomento destinado a investimentos, desembocou na consideração mais diversas no fim do segundo governo Dilma Rousseff. Durante o período, o BNDES passou a oferecer crédito subsidiado a grandes empresas — como tais campeãs nacionais. Como se sabe, a estratégia não funcionou. Entre 2011 e 2014, a defesa oficial no país foi de 27%, a maior no período recente. Em reação à farra dos gastos públicos, o BC foi obrigado a cumprir o seu papel de zelar pela economia. Entre julho de 2015 e agosto de 2016, a Selic chegou a 14,25%.

Aquele período não foi superada por pouco por Jair Bolsonaro, que viu os preços dispararem 26,93% entre 2019 e 2022. O período, aponte-se, foi marcado pela pandemia e por uma política fiscal de emergência — portanto, expansionista — , o que não facilitou em nada o trabalho do Banco Central. Entre os economistas, é consenso que o BC brasileiro acertou ao iniciar, a partir de março de 2021, o aumento dos juros, antecipando-se inclusive a outros países que enfrentaram desafios parecidos. Agora, o Brasil colhe os frutos que foram plantados lá atrás, enquanto nenhum cenário externo a preocupação com o dragão inflacionário persiste.

A atuação do Banco Central nos governadores Bolsonaro e Lula explica com clareza por que o BC precisa necessariamente ser independente. Se a autarquia atendesse sempre às expectativas do político do momento, a imaginava jamais cairia. Às vésperas da eleição de 2022, Campos Neto não se deixou levar pelas tensas disputas políticas e aumentou os juros sem fraquejar. Depois, mesmo açoitado por forte pressão sob o novo governo, manteve-se inflexível na manutenção da Selic alta.

A expectativa é que o Banco Central inicie o corte da Selic no segundo semestre. A próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), colegiado que define o patamar da taxa de juros, está marcada para 21 de junho, e espera-se alguma sinalização de que o processo está nas vias de começar. Em declarações recentes, Campos Neto percebeu que a sobrevivência está sob controle e insinuou que o ciclo de corte de juros pode ser próximo. Ainda assim, os efeitos da redução da Selic requerem alguns meses para serem sentidos, especialmente no consumo. A estimativa dos economistas é que a Selic chegue a 12,5% em dezembro e a 10% no fim de 2024.

Como os efeitos da redução da Selic vão demorar para aparecer, há quem diga, especialmente dentro do governo Lula, que os cortes deveriam ter começado antes. Essa visão, contudo, está equivocada. Apesar dos juros nas alturas, a economia não entrou em recessão e os indicadores de emprego estão no campo positivo. Na Faria Lima, o coração financeiro do país, a expectativa pelo início do corte da taxa de juros é crescente. Se, por um lado, a Selic elevada traz oportunidades de investimentos em renda fixa, quando ela cai, o apetite por risco aumenta. É aí que o mercado de ações entra em cena. “A bolsa foi penalizada pela taxa de juros elevada e agora está barata”, afirma Camila Abdelmalack, economista-chefe da Veedha Investimentos.

Resta saber se o processo desinflacionário está sedimentado. Analistas acham que poderão ter alguma retomada de preços no segundo semestre, levando inclusive a flertar com o colapso do teto da meta. O dragão está enfraquecido, mas não morreu. Todo o cuidado é pouco.

VEJA

Postado em 16 de junho de 2023

Senador Marcos do Val é alvo de mandado de busca e apreensão pela PF

A Polícia Federal faz buscas nas casas e no gabinete do senador da República Marcos do Val (Podemos). O mandado foi autorizado nesta quinta-feira (15) pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.

Segundo informação do repórter Túlio Amâncio, Alexandre de Moraes acatou o pedido, mas o documento é sigiloso. Fontes do repórter citam que a PF pediu afastamento de Marcos do Val do cargo de senador, mas Moraes não aceitou, apenas autorizou a busca e apreensão nos endereços ligados a do Val.

Um dos prováveis motivos é uma tentativa de obstruir investigações, mas o pedido também pode ter relação com uma declaração recente de Marcos do val. Recentemente, Marcos do Val contou que foi convidado pelo ex-deputado federal Daniel Silveira a participar de uma reunião golpista com o então presidente da República Jair Bolsonaro.

A Polícia Federal quer entender o porquê de tantos detalhes ditos de maneiras diferentes por Marcos do Val, sobre a minuta do golpe e outras reuniões com cunho antidemocrático.

band

Postado em 15 de junho de 2023

GOVERNADORA “WILMA DE FARIA” É NOME SUGERIDO PARA DAR NOME A CRECHE EM CONTRUÇÃO NO BAIRRO DR JOSÉ BEZERRA EM CURRAIS NOVOS, O PROJETO DE LEI É DO VEREADOR DANIEL BEZERRA

Neste dia 15 de junho de 2023, está fazendo seis anos da morte da ex governadora Wilma de Faria, que faleceu em Natal após uma batalha contra o câncer. A “Guerreira” como assim ficou conhecida, teve uma trajetória marcante na política do Estado do Rio Grande do Norte, quando esteve a frente da Prefeitura de Natal e do Governo do Estado.

Em Currais Novos durante seus dois mandatos fez diversas obras importantes, dentre elas, a estrada para o Distrito da Cruz, Centro de Artesanato, ampliação da Adutora de Acari para Currais Novos e centenas de Casas Populares. Além de ter tido grande participação da implantação do IFRN e da construção do Centro de Tecnologia do Queijo.

Em vida ainda se tentou homenagear Vilma, quando deram o nome dela para o Centro de Artesanato, que logo depois foi mudado para Chico Santeiro, devido uma Lei que impedia a homenagem ser feita em vida. Agora após seis anos de sua morte, nesse dia 15 de junho, o Vereador Daniel Bezerra protocolou na Câmara de Currais Novos um Projeto de Lei sugerindo que a creche que está sendo construída no Bairro Dr. José Bezerra (Promorar), seja chamado pelo o nome de Wilma Maria de Faria.

“Espero que seja aceito pelos nossos pares, essa homenagem àquela que fez muito pela nossa cidade, Vilma será sempre lembrada pelo seu carinho e atenção para com o nosso município. Nada mais justo de honrarmos o seu legado dando o seu nome a uma Unidade Escolar, já que além de Governadora, ela também foi Professora”. Disse o Vereador Daniel Bezerra.

Postado em 15 de junho de 2023

Oportunidade de emprego para você de Currais Novos e região.

O Brumas está oferecendo vagas de emprego para profissionais com ou sem experiência nas seguintes modalidades:

  • Cozinheiro
  • Auxiliar de cozinha
  • Pizzaiolo
  • Auxiliar de pizzaiolo
  • Garçom
    Não perca essa grande oportunidade de entrar no mercado de trabalho.
    Interessados devem falar pelo whats ( 84 9 99905 4373 ).
    Corre e aproveita !
Postado em 15 de junho de 2023

Elton do Ó em busca de um lugar ao sol

Em busca de um lugar ao sol, o secretário de obras Elton do Ó, vem tentando se gabaritar para a disputa majoritária do ano que vem.

Empresário e com bom relacionamento nesse segmento é um nome novo na política. Agora, o postulante tenta se tornar um nome mais popular e sem restrições nos círculos políticos, fazendo agendas com vereadores e outras lideranças.

Em sua estratégia, ele tambem tenta colar sua imagem ao do Prefeito Odon Jr, além de usar receita antiga: Pavimentação.

Em suas redes sociais ele apresenta “o maior programa de pavimentação dos últimos anos”, segundo suas palavras, para abrir caminho na disputa pela Prefeitura.

Não é segredo para os mais próximos que é um desejo pessoal dele e que aguarda a decisão de Odon Jr para se lançar.

Postado em 15 de junho de 2023

Morre o fundador da banda RPM e tecladista Luiz Schiavon, aos 64 anos

Luiz Schiavon, tecladista e fundador da banda RPM, morreu nesta quinta-feira (15) aos 64 anos. Ele lutava há quatro anos contra uma doença autoimune, segundo comunicado divulgado pela família.

“É com pesar que a família comunica o falecimento de Luiz Schiavon. Ele vinha lutando bravamente contra uma doença autoimune há 4 anos, mas, infelizmente, ele teve complicações na última cirurgia de tratamento e não resistiu. Luiz era, na sua figura pública, maestro, compositor, fundador e tecladista do RPM, mas acima de tudo isso, um bom filho, sobrinho, marido, pai e amigo. Portanto, a família decidiu que a cerimônia de despedida será reservada para familiares e amigos próximos e pede, encarecidamente, que os fãs e a imprensa compreendam e respeitem essa decisão. Esperamos que lembrem-se dele com a maestria e a energia da sua música, um legado que ele nos deixou de presente e que continuará vivo em nossos corações. Despeçam-se, ouvindo seus acordes, fazendo homenagens nas redes sociais, revistas e jornais, ou simplesmente lembrando dele com carinho, o mesmo carinho que ele sempre teve com todos aqueles que conviveram com ele”, diz o comunicado.

Em atualização

(Publicado por Lucas Schroeder, com informações de Gabriela Koga e Vinícius Bernardes, da CNN, em São Paulo)

Postado em 15 de junho de 2023

Veja como votaram os deputados federais do RN no projeto que propõe tornar crime a discriminação de políticos

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (14.jun.2023) por 252 votos a 163 o PL (projeto de lei) 2.720 de 2023 que torna crime a “discriminação” contra pessoas politicamente expostas. A proposta estabelece como meios de discriminação, por exemplo, impedir que pessoas ocupem cargo na administração pública ou recebam crédito em bancos por serem politicamente expostas. Também define punição a representantes de instituições financeiras que se neguem a abrir contas ou conceder crédito para políticos. O texto segue para análise do Senado.

Confira abaixo como votaram os deputados federais do RN neste projeto:

Postado em 15 de junho de 2023

Bolsonaro mostra à TV impressa com bloqueio de contas de R$ 317 mil; veja

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) mostrou um print do aplicativo do banco que apontava o bloqueio judicial de R$ 317.047,52 de sua conta por não pagar multas determinadas pela Justiça paulista. O print foi divulgado pela CNN Brasil.

O que aconteceu:
O TJSP (Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo) determinou hoje um novo bloqueio no valor de R$ 370 mil das contas de Bolsonaro, conforme apurou uma reportagem do UOL. Ontem , a mesma Corte havia exigido a retenção de R$ 87,4 mil do ex-presidente.

O novo bloqueio seria referente a três multas aplicadas ao ex-presidente por não usar máscaras de proteção em visitas ao estado de São Paulo durante a pandemia de covid-19.

Os valores que já estão na conta de Bolsonaro ou que serão depositados foram retidos devido ao bloqueio judicial. Os pedidos de bloqueio do dinheiro do ex-presidente foram realizados pela Fazenda do Estado ao TJSP.

O print veiculado pela emissora mostra o saldo disponível de R$ 0,00 na conta do político no Banco do Brasil. O “bloqueio judicial” de R$ 317.047,52 é informado na aba de “lançamentos futuros” no aplicativo do banco. O político não divulgou se outras contas seguras mais bloqueadas e os respectivos valores.

Mais cedo, o ex-mandatário entendeu que veria se Valdemar Costa Neto, presidente do PL, pagaria o bloqueio judicial de R$ 87 mil, também em razão das multas, na conta dele.

“A notícia da imprensa ontem bloqueando minhas contas. Fiquem tranquilos aí que, por enquanto, tenho fundo. Daqui a pouco não vou ter mais. Vou ver se Valdemar me paga por fora, salário retido”, disse o ex-presidente, aos risos , durante o evento de filiação de Marcelo Queiroga ao PL .

UOL

Postado em 15 de junho de 2023