Os novos nomes na disputa

Mais quatro nomes entram na briga, para concorrerem a tão disputada vaga de vice prefeito do pre candidato Lucas Galvão na campanha vindoura.
O atual presidente da Câmara Ycleiber Trajano, entra na disputa, acompanhado pelo também Vereador Lucieldo Silva.
O nome da secretária Alana Morais, circulou nos debates políticos , como também o nome do comunicador Ismael Medeiros.
Aninha, Mattson e João Gustavo também disputam a tão sonhada vaga.
Em outra postagem , iremos divulgar os possíveis vices de Zé Lins.

Postado em 28 de junho de 2023

CFM proíbe prescrição médica de anabolizante para fins estéticos

O Conselho Federal de Medicina (CFM) proibiu a prescrição médica de terapias hormonais com esteroides androgênicos e anabolizantes com finalidade estética, para ganho de massa muscular ou melhora do desempenho esportivo. Segundo a entidade, a decisão foi tomada em razão da inexistência de comprovação científica suficiente que sustente o benefício e a segurança do paciente. A resolução foi publicada nesta terça-feira (10) no Diário Oficial da União.

A medida destaca a inexistência de estudos clínicos randomizados de boa qualidade metodológica que demonstrem a magnitude dos riscos associados à terapia hormonal androgênica em níveis acima dos fisiológicos, tanto em homens quanto em mulheres, além da ausência de comprovação científica de condição clínico-patológica na mulher decorrente de baixos níveis de testosterona ou androgênios.

Riscos
Por meio de nota, o conselho alerta para os riscos potenciais do uso de doses inadequadas de hormônios e a possibilidade de efeitos colaterais danosos, ainda que com o uso de doses terapêuticas, especialmente em casos de deficiência hormonal não diagnosticada apropriadamente.

Dentre os efeitos adversos possíveis estão os cardiovasculares, incluindo hipertrofia cardíaca, hipertensão arterial sistêmica e infarto agudo do miocárdio; aterosclerose; estado de hipercoagulabilidade; aumento da trombogênese e vasoespasmo; doenças hepáticas como hepatite medicamentosa, insuficiência hepática aguda e carcinoma hepatocelular; transtornos mentais e de comportamento, incluindo depressão e dependência; além de distúrbios endócrinos como infertilidade, disfunção erétil e diminuição de libido.

De acordo com o CFM, a percepção é corroborada pelas sociedades brasileiras de Endocrinologia e Metabologia, de Medicina do Esporte e do Exercício, de Cardiologia, de Urologia, de Dermatologia, de Geriatria e Gerontologia e pelas federações brasileiras de Gastroenterologia e das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, que emitiram nota conjunta cobrando a regulamentação do uso de esteroides anabolizantes e similares para fins estéticos e de performance.

Entenda
A resolução do conselho regulamenta que a prescrição médica de terapias hormonais está indicada em casos de deficiência específica comprovada, de acordo com a existência de nexo causal entre a deficiência e o quadro clínico, cuja reposição hormonal proporcione benefícios cientificamente comprovados, sendo “vedada ao médico a prescrição de medicamentos com indicação ainda não aceita pela comunidade científica”.

O uso de terapias hormonais com a finalidade de retardar, modular ou prevenir o envelhecimento permanece vedado.

A publicação prevê a prescrição de esteroides androgênicos e anabolizantes como justificada para o tratamento de doenças como hipogonadismo, puberdade tardia, micropênis neonatal e caquexia, podendo ainda ser indicada na terapia hormonal cruzada em transgêneros e, a curto prazo, em mulheres com diagnóstico de desejo sexual hipoativo.

O Conselho Federal de Medicina também define que, no exercício da medicina, ficam proibidas a prescrição e a divulgação de hormônios anunciados como bioidênticos em formulação nano ou com nomenclaturas de cunho comercial sem a devida comprovação científica de superioridade clínica para a finalidade prevista, assim como de moduladores seletivos do receptor androgênico para qualquer indicação. A vedação está de acordo com o entendimento da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Abuso
Segundo o conselho, é crescente o número de pessoas utilizando esse tipo de medicação de forma ilícita. O CFM relata ainda um aumento na administração do hormônio do crescimento (GH) de forma abusiva por atletas, amadores e profissionais, como droga ergogênica, motivo pelo qual o hormônio foi incluído na lista de substâncias anabolizantes da Anvisa e no rol de drogas proibidas no esporte pela Agência Mundial Anti-Doping.

“Drogas ergogênicas tendem a melhorar o desempenho físico retardando a fadiga, impulsionando o ganho de massa muscular (propriedade anabolizante) e a quebra de gordura (propriedade lipolítica)”, destacou o CFM.

A resolução determina, também, que permanece proibida ao médico a adoção experimental de qualquer tipo de terapêutica não liberada para uso no Brasil sem a devida autorização dos órgãos competentes e sem o consentimento do paciente ou de seu responsável legal, que devem estar devidamente esclarecidos

A restrição também se estende à realização de cursos, eventos e publicidade com o objetivo de estimular o uso ou fazer apologia a possíveis benefícios de terapias androgênicas com finalidades estéticas, de ganho de massa muscular ou de melhora na performance esportiva.

“Esse item assume relevância diante da proliferação de atividades de extensão, educação continuada e pós-graduação sobre terapias hormonais cuja base é o treinamento de profissionais para prescrição de hormônios e outros tratamentos ainda sem comprovação científica”, concluiu o conselho.

agenciabrasil.ebc.

Postado em 28 de junho de 2023

Planalto avalia prejuízo de R$ 4,3 milhões após ataques de 8/1

A Presidência da República avaliou em cerca de R$ 4,3 milhões o pagamento com os ataques golpistas ao Palácio do Planalto em 8 de janeiro. A maior fatia refere-se a obras de arte depredadas por bolsonaristas radicais durante os atos antidemocráticos.

O balanço foi enviado à CPI do dia 8 de janeiro e disponibilizado nesta terça-feira (27). Trata-se do relatório mais detalhado feito pelo Planalto sobre os bens danificados ou extraviados pelos vândalos.

A Coordenação-Geral de Gestão Patrimonial da Presidência identificou 24 obras de arte danificadas. Dessas, 15 tiveram os valores avaliados pelo órgão —montante que chega a R$ 3,5 milhões.

O valor, porém, é bem maior, já que algumas das obras de arte não têm o valor mensurado. É o caso do relógio francês do século 17 , entregue pela corte francesa como um presente a Dom João século 6º .

Há somente duas unidades do relógio produzidas pelo artista Balthazar Martinot. O segundo está no Palácio de Versailles, na França.

O armário usado como base para o relógio, uma ânfora em porcelana e uma cadeira de jacarandá estão entre as outras obras danificadas cuja avaliação não pode ser feita.

O quadro As mulatas, de Emiliano Di Cavalcanti , foi estimado em R$ 3,2 milhões. Um laudo feito pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) mostra que a obra foi danificada com sete perfurações.

“A extensão de cada perfuração (tamanho médio da pedra portuguesa), a característica de cada dano (com destaque parcial do suporte) e a localização na tela (ao centro de sua extensão) podem levar ao agravamento da ocorrência em decorrência da movimentação natural das fibras do tecido em estiramento”, detalharam os técnicos no laudo.

Um banco de madeira maciço projetado por Oscar Niemeyer e sua filha Anna Maria sofreu “marcas de sujidade e alguns pontos de abrasão, sobretudo nas áreas da quina”, segundo o relatório do Iphan. A obra é avaliada em R$ 15,5 mil.

Em nota técnica enviada à CPI, a coordenadora-geral Técnica da Diretoria Curatorial dos Palácios Presidenciais, Laisa Günther, afirmou que algumas obras de arte não podiam ser precificadas por causa de diversas variáveis.

“Não apenas porque questões relacionadas ao simbólico são sensíveis a divergências de entendimento, mas também porque o valor estrito de obras artísticas é uma categoria fluida. Bens móveis podem depreciar ou não, podem defender ou não, conforme determinações individuais do Mercado de Arte, já que paradoxalmente ambas situações são possíveis”, escreveu.

O Palácio do Planalto também gastou cerca de R$ 300 milhões para a recuperação física de áreas internas e externas da sede do Executivo. A fatia maior (R$ 204 mil) envolvia a concessão da vidraria quebrada pelos vândalos.

O valor ainda abrange R$ 39 mil no conserto de elevadores danificados, R$ 15 mil em separações especiais e R$ 8,7 mil em reparos na parte elétrica, entre outros custos.

A Presidência da República ainda detalhou 189 bens móveis que foram danificados pelos radicais bolsonaristas. O conjunto representa um prejuízo de R$ 363 mil.

Estão nessa lista monitores de vídeos, seis microcomputadores, 79 cadeiras empilháveis ​​e televisões, entre outros bens.

Ainda foram furtados pelos vândalos 149 itens da Presidência, no valor de R$ 142 mil. A relação dos itens roubados inclui oito armas de choque tipo spark elite 22.0, aparelhos de saúde (estetoscópio, nebulizador e glicosímetro) e quatro algemas.

Os vândalos ainda deixaram a Esplanada dos Ministérios com objetos grandes e de difícil locomoção, como poltronas, gaveteiros e uma mesa para quatro pessoas, com tampo em MDF.

Os relatórios enviados à CPI de 8 de janeiro ainda apresentam uma série de fotografias que mostram como os bens estavam antes da depredação e como ficaram após a invasão dos radicais bolsonaristas.

Como mostram as imagens, por exemplo, que vândalos rabiscaram um bigode no quadro de José Bonifácio.

Os detalhes foram enviados pela Presidência da República em resposta a um requerimento da senadora Augusta Brito (PT-CE). No texto, ela pede a especificação de todos os bens depredados para “permitir uma responsabilização mais fidedigna quanto à cobertura dos danos ao patrimônio histórico-cultural vandalizado”.

Em fevereiro, a AGU (Advocacia-Geral da União) pediu à Justiça que ampliasse uma ação cautelar que bloqueou bens de suspeitos de finanças o fretamento de ônibus para os atos golpistas em um processo maior, que garantisse a certeza de ressarcimento aos cofres públicos .

O valor desse ressarcimento seria de R$ 20,7 milhões e foi calculado pela AGU com base nos pagamentos apontados pelo STF (Supremo Tribunal Federal), Palácio do Planalto e Congresso Nacional.

folha de sp

Postado em 28 de junho de 2023

Dia do Orgulho LGBTQIAP+: São Paulo lidera mudanças de sexo no Brasil

São Paulo lidera o número de mudanças de gênero no Brasil, representando 47% de todas as transições feitas em cartório no país. O dado foi divulgado pela Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Estado de São Paulo (Arpen/SP) neste mês do Orgulho LGBTQIAP+.

Segundo o levantamento, passados cinco anos desde que foi autorizada a mudança de nome e sexo de pessoa transgênero em documentos, o número de alterações no estado aumentou em 42,9% e hoje totalizam quase seis mil realizados, sem processo judicial ou comprovar cirurgia de redesignação sexual.

A regulamentação ocorreu em 2018, quando o Supremo Tribunal Federal autorizou a mudança em cartório, regulada pelo Conselho Nacional de Justiça. A Arpen aponta que o aumento ocorre principalmente pela conscientização da população.

“Além disso, a vinda desse procedimento aos Cartórios de Registro Civil tornou todo o processo mais ágil, menos oneroso e mais acessível para todos”, afirma a presidente da Arpen São Paulo, Daniela Mroz.

No período de junho de 2021 a maio de 2022 houve um aumento de 45,9% nos registros, quando as mudanças passaram de 740 para 1.080. O período seguinte, de junho de 2022 a maio de 2023 registrou crescimento ainda maior, com números subindo para 1.755 alterações de gênero, um crescimento de 50,7%.

Mudanças para sexo feminino são maioria
O levantamento aponta que os registros para o gênero feminino prevalecem. No primeiro ano da nova regulamentação, foram foram 678 mudanças do sexo masculino para o feminino, 515 do feminino para o masculino e em 35 casos não houve alteração.

Já no último ano analisado, de junho de 2022 a maio de 2023, foram registradas 858 mudanças de masculino para feminino, 770 de feminino para masculino e em 127 casos não houve alteração de sexo.

Como fazer mudança de gênero em cartório?
Para fazer a alteração em nome nos cartórios, é necessário apresentar documentos pessoais, comprovante de endereço, certidões de distribuidores cíveis, criminais estaduais e federais do local de residência dos últimos cinco anos. Além disso, certidões de execução criminal estadual e federal, dos Tabelionatos de Protesto e da Justiça do Trabalho.

Após apresentar os documentos, um oficial de registro deve realizar uma entrevista com a pessoa interessada. Quaisquer apontamentos nas certidões não impedem a realização do ato e o cartório deve comunicar o órgão competente sobre a mudança de nome e sexo, assim como aos demais órgãos de identificação sobre a alteração realizada no registro de nascimento.

A emissão dos documentos devem ser solicitadas pela pessoa interessada ao órgão de emissão. Não é preciso de laudos médicos ou avaliação de médico ou psicólogo para a mudança no registro.

band

Postado em 28 de junho de 2023

Bebe água na garrafa? Ela pode ter mais bactérias que assento de vaso sanitário; saiba como lavar

Ter sua própria garrafa para encher de água e beber é muito melhor para o meio ambiente do que usar copos plásticos toda vez que sentir sede. No entanto, este hábito pode trazer riscos se a higiene das garrafinhas não estiver em dia.

Um estudo feito pela organização WaterFilterGuru.com (“Guru do Filtro de Água”, em português) aponta que garrafas de água reutilizáveis contêm uma média de 20,8 milhões de unidades formadoras de colônias (UFCs) de bactérias, o que equivale a 40 mil vezes mais do que os microrganismos existentes em um assento de vaso sanitário.

A explicação é simples. Quando vamos nos hidratar, nossa boca entra em contato com a água da garrafa. Isso possibilita que restos de alimentos e até mesmo as bactérias da nossa boca entrem em contato com a água. A umidade e o abafamento tornam o recipiente ainda mais propício para a reprodução dos microrganismos.

O ideal, apontam os especialistas, seria lavar as garrafas de água após cada uso. Como isso é bem difícil — principalmente porque costumamos usar a garrafa quando estamos fora de casa — a dica é higienizar bem o recipiente pelo menos três vezes por semana.

Água quente e detergente são as principais “armas” contra as bactérias armazenadas nas garrafas de água reutilizáveis. Deixe o recipiente de molho na mistura de água aquecida com detergente. Dê uma atenção especial para as tampas. Se elas tiverem roscas, use escovas limpas para esfregar entre as frestas.

Se você tem o costume de usar aquela garrafa para beber água, evite colocar nela outros tipos de bebida, principalmente adocicadas. O açúcar pode acelerar o crescimento das bactérias e trazer problemas de saúde.

Quais bactérias podem aparecer nas garrafas de água?
Dentro das garrafas podem crescer bactérias que vivem em simbiose com os seres humanos, como estreptococos e estafilococos. No entanto, se elas se acumularem e crescerem muito podem fazer mal para pessoas que já estejam com a saúde debilitada por algum motivo, disse Suhail Hussain, médico clínico geral que trabalha no Reino Unido, em entrevista ao portal britânico Birmingham Live.

“Bactérias como E. coli — uma causa comum de infecções urinárias e intestinais — muitas vezes podem colonizar a garrafa de água após manuseio repetido, como colocar e tirar a tampa.”

Essas bactérias podem potencialmente causar uma variedade de problemas, como doenças gástricas cujos sintomas são diarreia ou vômito, até mesmo infecções do trato urogenital e pneumonia, alerta o especialista.

O acúmulo de mofo dentro da garrafa pode também causar sintomas de alergia, como coriza, espirros ou olhos vermelhos e com coceira. Isso pode ser potencialmente mais grave para pessoas que tenham asma.

Folha PE

Postado em 28 de junho de 2023

Turismo estrangeiro gera receita de R$ 2,7 bilhões em maio no Brasil

O Brasil teve o melhor mês de maio da história em gastos realizados por turistas estrangeiros no país, com receita de US$ 567 milhões (cerca de R$ 2,7 bilhões). Segundo dados divulgados pelo Banco Central, esse é o maior índice da série histórica, que começou a ser monitorada em 1995.

Até então, o recorde de gastos para este mês havia sido registrado em 2014, quando os turistas de outros países deixaram US$ 525 milhões no Brasil.

De janeiro a maio deste ano, o turismo internacional cresceu 36% em relação ao mesmo período de 2022. Nos cinco primeiros meses de 2023, os estrangeiros gastaram no Brasil US$ 2,721 bilhões (quase R$ 13 bilhões), contra US$ 2 bilhões registrados no ano passado.

“Este resultado de maio nos dá ainda mais ânimo e convicção de que estamos no caminho certo para irmos longe e fazer do turismo internacional uma das atividades econômicas que mais vai gerar muito emprego e renda no Brasil nos próximos anos. Estamos transformando potencial em realidade”, disse o presidente da Embratur, Marcelo Freixo.

O turismo brasileiro apresenta recuperação em patamares de pré-pandemia. Em 2019, os turistas deixaram no país um valor ligeiramente menor do que neste ano: US$ 2,701 bilhões.

Em 2023, a soma do número de voos com destino ao Brasil já realizados mais aqueles com previsão de realização até dezembro indica um aumento de 40% em comparação com o ano passado. A expectativa é que o número saia dos 46.223 registrados em 2022 para 64.783, segundo dados da Embratur com a Fowardkeys.

BAND

Postado em 28 de junho de 2023

Áudios divulgados contrariam Trump em caso de documentos secretos nos EUA

Áudios divulgados pela imprensa americana mostram que Donald Trump sabia que tinha levado documentos secretos do Pentágono ao deixar a Casa Branca. As gravações contrariam as declarações recentes do próprio Trump.

As conversas são de 2021, mas só foram divulgadas agora. Na gravação, Donald Trump parece estar mostrando os papéis, que ele mesmo chama de altamente confidenciais, a amigos e pessoas do seu staff.

“Isso não é incrível? Eu tenho uma pilha enorme de papéis. Isso acabou de aparecer, veja. Exceto que isso é altamente confidencial. Isso é informação secreta”.
Os documentos foram apreendidos pelo FBI na mansão de Trump, na Flórida.

No áudio, divulgado pela CNN dos Estados Unidos, ele cita que entre os papéis estavam planos de um ataque ao Irã.

“Eu estava apenas pensando, porque a gente tinha falado sobre isso. E você sabe, ele disse, “ele queria atacar o Irã. Esses são os papéis. Isso foi feito pelos militares e eles deram para mim”.
Os áudios de Trump mostram uma versão bem diferente da que o ex-presidente tem apresentado hoje em dia. Em entrevistas recentes, ele disse que os documentos não passavam de jornais velhos levados por engano, e que não tinham informações secretas da inteligência americana.

O ex-presidente responde atualmente a 37 acusações criminais, depois de ter sido denunciado por reter documentos sigilosos.

Trump diz que é inocente e afirma que tudo não passa de uma caça às bruxas.

BAND

Postado em 28 de junho de 2023

Pablo Marçal sobre funcionário morto: ‘Coloquei o nome dele no meu melhor tênis’

O coach Pablo Marçal comentou, pela primeira vez, sobre a morte de Bruno da Silva Teixeira, de 26 anos, funcionário de uma empresa dele. O jovem foi à óbito após participar de uma espécie de “maratona surpresa” de 42 km, organizada pela Plataforma Internacional, holding criada pelo coach.

Duas semanas após o caso, Marçal disse não ter comentado o assunto antes por “respeito à dor da família”. Ele falou em uma live, transmitida no Instagram, para 12 mil pessoas. O conteúdo não está mais disponível mas, segundo o jornal “O Globo”, o coach indicou ser fatalidades por problemas cardíacos.

“Respeita o cara, morreu novo. Mil e trezentas pessoas morrem por dia com problema de coração. Passa na porta aqui da minha empresa. Nós vamos ficar 70 dias com as bandeiras baixas, nós estamos em luto por ele”, disse Marçal.

“Quando um piloto de avião morre, os pilotos que são amigos escrevem o nome do cara e carregam na ombreira. Eu corro todo dia com meu melhor tênis, está escrito o nome dele. Eu vou lançar o maior movimento de cuidar da saúde desse país”, acrescentou o coach, contando sobre a homenagem que fez a Bruno.

Marçal destacou não ter “nada a ver” com a morte de Bruno, que aconteceu enquanto estava em casa e dormindo, e que não obriga seus funcionários a participarem de desafios semelhantes. E completou que, “se pudesse, gastaria milhões para esse cara não morrer”.

“Ele escolheu isso, ele não corria com a gente, é um cara amado aqui por todo mundo, mas eu entendo vocês. Ele tá melhor que vocês que estão conversando fiado, entendeu? Para de ser acusador, isso é um hábito de gente miserável, gente vítima”, declarou.

O coach disse ser “perseguido” por ser “um cara que vai virar presidente do Brasil uma hora ou outra […] defende família e […] defende tudo que a sociedade hoje está manipulada para não fazer”.

Em 5 de junho, Bruno, que era prestador de serviços da XGrow, empresa criada por Marçal e atualmente liderada por Marcos Paulo de Oliveira, participou de um desafio de corrida de 21 km proposto de última hora. No entanto, a distância foi dobrada para 42 km sem o conhecimento dos participantes. Bruno conseguiu percorrer cerca de 15 km, mas passou mal e foi levado ao hospital Albert Einstein, onde não resistiu e morreu.

O desafio ocorreu dias após Marçal ter feito um vídeo no qual dizia ter completado uma corrida de 42 km, em que entoava: “Minha mãe não é mãe de fraco. Meu pai não é pai de otário. Minha vó não é vó de trouxa”.

Em uma rede social, Bruno chegou a compartilhar que a distância da prova havia sido alterada sem o conhecimento dos funcionários. Ele escreveu: “Aonde eu fui me enfiar? Esse é o problema de andar com gente de frequência alta”. O jovem estava acompanhado de Marcelo Lopes e Adonis Carnevale, responsáveis pelos treinos de Pablo Marçal para corridas.

O TEMPO

Postado em 28 de junho de 2023

Lula reclama de cardápio de banquetes do Itamaraty; ministério já gastou R$ 4,4 milhões em 2023

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reclamou, nesta terça-feira, 27, das “comidas de palácios” oferecidas às autoridades e chefes de Estado em reuniões diplomáticas. Em tom bem humorado na live semanal, o presidente afirmou que não costuma comer bem em viagens internacionais e que “tem brigado” com o Itamaraty para melhorar cardápio servido aos convidados. Nos seis primeiros meses de 2023, o Ministério das Relações Exteriores já gastou R$ 4,4 milhões com alimentação em eventos oficiais.

O petista disse ainda que não troca “um prato de feijão com arroz, bife e dois ovos fritos”. “Eu posso viajar o mundo inteiro. Comer no mundo inteiro. Se eu chegar em casa e tiver um pouquinho de feijão com arroz, um bife e dois ovos fritos, para mim, é o melhor prato do mundo”, afirmou o presidente, que retornou de uma viagem à Itália e à França nesta semana.

“Em palácio, você não come bem em lugar nenhum do mundo. Eu não vou a restaurantes. A minha comida é de hotel, e a comida de hotel também não é boa. Não é das melhores. Eu não tenho liberdade de ir a restaurantes e ficar escolhendo o que eu vou comer. Ou eu como em hotel, ou como onde sou convidado.”

Durante a live “Conversa com o Presidente”, conduzida pelo jornalista Marcos Uchôa, da TV Brasil, Lula disse ainda que “tem brigado com o Itamaraty”. O presidente ainda reclamou da pouca quantidade de comida nos encontros: “Pode ser guloseima da minha parte, mas eu gosto de quantidade”.

“Eu tenho brigado com o Itamaraty para melhorar a comida. A comida não está boa”, afirmou em tom bem humorado.

A comida oferecida pelo Itamaraty durante eventos oficiais é feita pela empresa Open House & Crystal Palace, com sede no Rio de Janeiro. Só neste ano, a companhia já ganhou R$ 4,434 milhões do Ministério das Relações Exteriores – desse total, R$ 2,901 milhões se referem à cerimônia de posse do presidente Lula, em 1º de janeiro. Além de alimentação e bebidas, o contrato prevê o fornecimento de cadeiras, equipamentos e itens de decoração.

Ajustes no cardápio

Ao Estadão, o dono da Open House & Crystal Palace, Roberto Pereira Hirth, afirmou não ter se chateado com a declaração do presidente Lula. Ele explicou estar sempre pronto para atender aos desejos e às decisões do governo federal.

“Isso vai ser adequado sempre aos desejos do cerimonial do Itamaraty, que coordena os eventos. É normal, no início de governo, que haja ajustes e acertos a serem feitos”, disse. “A gente já atendeu no governo anterior. É uma coisa de banquetes, que é importante ter uma qualidade. E o tipo de serviço pode ser adequado”, disse Roberto Hirth.

A queixa presidencial ocorreu um dia após encontro com o presidente da Argentina, Alberto Fernández, em um almoço no Palácio Itamaraty. O petista retornou de viagem neste fim de semana após encontros com o presidente da França, Emmanuel Macron, e da Itália, Sergio Mattarella.

Procurado, o Itamaraty ainda não se manifestou.

jornaldebrasilia

Postado em 28 de junho de 2023

Volkswagen suspende produção de carros no Brasil por ‘estagnação do mercado’

A Volkswagen disse nesta terça-feira (27) que vai parar a produção nas fábricas de São José dos Pinhais (PR), São Bernardo do Campo e Taubaté (SP) por conta da estagnação do mercado automotivo.

O anúncio ocorre enquanto as medidas de incentivo ao carro popular adotadas pelo governo federal no início do mês ainda não se refletem no número de licenciamentos de veículos.

De acordo com dados do Renavam (Registro Nacional de Veículos Automotores), a média até segunda-feira (19) é de 6.285 unidades vendidas por dia. O número, que inclui veículos leves e pesados, indica uma diminuição de 20,4% na comparação com o mesmo período de maio.

A Volkswagen disse que a fábrica de São José dos Pinhais (PR), onde é produzido o T-Cross, está com um turno em layoff desde o dia 5 de junho, com duração prevista entre dois e cinco meses. O outro turno estará parado entre esta segunda (26) e sexta-feira (30), em regime de banco de horas.

Já na unidade de Taubaté (SP), onde são fabricados o Polo Track e o Novo Polo, os dois turnos de produção estarão interrompidos durante esta semana, também em regime de banco de horas.

Na fábrica Anchieta, em São Bernardo do Campo, onde são produzidos o Novo Virtus, Novo Polo, Nivus e Saveiro, a empresa protocolou férias coletivas de dez dias para os dois turnos a partir de 10 de julho.

A Volkswagen afirma que as ferramentas de flexibilização estão previstas em acordo coletivo firmado entre o Sindicato e seus funcionários.

PROGRAMA DE ‘CARRO POPULAR’ JÁ USOU 84% DOS RECURSOS
Os recursos solicitados pelas montadoras no plano que dá descontos em carros, lançado pelo governo Lula (PT), já correspondem a 84% do total disponível e chegam a R$ 420 milhões.

O dado foi divulgado na última sexta-feira (23) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. O valor total disponibilizado para a modalidade de veículos leves foi de R$ 500 milhões.

Os descontos patrocinados pelos cofres públicos vão de R$ 2.000 a R$ 8.000, mas muitas empresas têm aplicado margens maiores por conta própria.

A Fiat, do grupo Stellantis, é a montadora que mais pediu recursos do programa, com R$ 190 milhões em créditos tributários. Sozinha, ela consumiu 38% do volume de crédito tributário autorizado pelo governo.

A Volkswagen solicitou R$ 60 milhões. Entre as outras montadoras que aderiram ao plano, a Peugeot Citroen pediu R$ 50 milhões, enquanto Hyundai e Renault somaram R$ 40 milhões em créditos.

Também foram autorizados R$ 20 milhões para GM e R$ 10 milhões para Honda, Nissan e Toyota.

correiodoestado

Postado em 28 de junho de 2023

Epidemia de lombalgia: queixas de dor nas costas vêm aumentando

Estima-se que 80 em cada 100 pessoas terão um episódio de lombalgia (também chamada de dor nas costas) ao menos uma vez na vida. E esse número vem crescendo ano a ano no mundo todo, segundo os dados mais recentes do estudo Global Burden of Disease (GBD) publicado no The Lancet Rheumatology.

O levantamento mostra que 619 milhões de pessoas seguras com o problema em 2020 (o equivalente a 10% da população mundial) e, até 2050, esse número deve chegar a 843 milhões de pessoas — um aumento de 36%.

Diante de uma restrição de tratamentos eficazes e da dependência contínua de acompanhamento e cuidados de saúde, o relatório diz ainda que esse aumento das queixas é mais dramático nas tolerâncias socioeconomicamente menos favorecidas.

Além disso, acredito-se que esses dados ainda estão subestimados porque não levaram em consideração o impacto causado pela pandemia de covid-19 —quando a prevalência e a intensidade da dor lombar aumentaram consideravelmente diante do aumento da inatividade física, bem como a piora da ergonomia do trabalho em casa.

E sentir dor nas costas não é algo novo, vem desde a evolução da espécie. Segundo o ortopedista Mario Lenza, gerente-médico da Ortopedia do Hospital Israelita Albert Einstein, a lombalgia é uma doença muito comum entre os humanos, pois ficar em pé, na posição vertical, não é tão fisiológico e confortável para a coluna.

“A evolução da espécie fez com que a nossa coluna tivesse uma sobrecarga, o que naturalmente faz aumentar as queixas de dores. Associado a isso, atualmente, temos má postura, sedentarismo e menos atividades físicas, mais tempo em frente às telas, vícios de postura e enfraquecimento muscular, além do envelhecimento da população”, afirmou o especialista.

Principais tipos de lombalgia
Toda dor na região lombar é uma lombalgia e ela pode ser dividida basicamente em três tipos:

lombalgia mecânica: engloba a maioria das doenças da coluna e normalmente está associada a problemas de postura;

lombociatalgia: dor lombar que irradia para os membros inferiores por causa da depressão de uma raiz dos nervos e costuma estar relacionada a hérnias de disco;

estenose do canal lombar: envelhecimento da região inferior da coluna e pode alterar o canal lombar causando um estreitamento da região por onde passam as raízes nervosas. Ela ostuma atingir mais os idosos acarretando a claudicação neurogênica (dificuldade para caminhar). Podem existir outras causas menos frequentes, como tumor e infecção.

Para cada doença existe um tratamento específico e, segundo Lenza, para os casos da lombalgia mecânica (que é a mais comum) o mais consagrado é o tratamento funcional com fisioterapia e exercícios.

Quando esses pacientes são tratados com consideração, o tratamento funcional costuma resolver. Se não houver sucesso, existem algumas terapias com infiltrações nos locais de dor para amenizar os sintomas e deixar o paciente mais preparado para as sessões de fisioterapia.
Mario Lenza, ortopedista

A indicação satisfatória, ressalta Lenza, é uma exceção e deve ser valorizada individualmente.

Ouvir uma segunda opinião
Mas não é essa a realidade da ortopedia e a maioria dos pacientes ainda são enviados para a cirurgia sem necessidade.

Há 12 anos o Einstein implementou um programa chamado 2ª Opinião da Coluna para que os pacientes de fora do hospital que recebessem alguma indicação de cirurgia na coluna pudessem ouvir uma segunda opinião de um grupo multiprofissional (fisiatras, ortopedistas especialistas em coluna, neurocirurgiões e fisioterapeutas) para reavaliar a recomendação cirúrgica.

Nesse período, 12.669 pacientes foram encaminhados para participar do programa. Desses, um pouco mais da metade aceita ser avaliada (6.566 pessoas / 52%) e 6.103 não quiseram ouvir uma outra opinião.

Entre os que passaram pela segunda avaliação, 69% (4.529 pacientes) foram encaminhados para um tratamento funcional e conservador e somente 31% deles (2.037) realmente tinham indicação de cirurgia, ou seja, somente um terço tinha casos mais complexos.

Todos os pacientes que foram para o tratamento não ambulatorial são acompanhados e reavaliados por um período de dois anos para análise da qualidade de vida, da função da dor e do desfecho clínico do tratamento. Segundo Lenza, somente 5% deles realmente precisaram de cirurgia após esse período.

“Esses pacientes são encaminhados para um acompanhamento multiprofissional. O tratamento conservador é importante, mas exige mudanças de hábitos de vida. Há casos de pacientes com hérnia de disco, por exemplo, que tiveram indicação de cirurgia. Mas se o paciente não tem nenhum comprometimento com alteração de força motora, por exemplo, o tratamento da hérnia não tem indicação médica”, explicou o ortopedista.

Por atingir mais os adultos jovens e em idade produtiva economicamente, a dor lombar também está associada a casos de afastamento do trabalho e até aposentadoria por invalidez no Brasil.

Dados de um estudo brasileiro publicado na Plos One aponta que cada pessoa fica, em média, de 88 a 100 dias de licença por ano por causa de dores nas costas.

As despesas com saúde envolvidas (incluindo consultas, diagnósticos, cirurgias, internações hospitalares, órteses, próteses e outras despesas) foram estimadas em US$ 460 milhões. “A lombalgia tem que ser tratada e os tratamentos com reabilitação são bastante resolutivos”, afirmou Lenza.

Prevenção
A boa notícia é que é possível prevenir a lombalgia com hábitos simples, como:

fazer atividade física regularmente (com moderação para aqueles que já têm histórico de dor nas costas);

não ser sedentário (o sedentarismo está associado ao enfraquecimento muscular);

manter uma alimentação saudável; não ganhar peso (a obesidade está relacionada à sobrecarga mecânica);

evite ficar sentado mais de uma hora na mesma posição;

não fumar (o tabagismo tem sido associado a alterações em discos vertebrais e doenças na coluna).

“É importante que a pessoa entenda a origem da sua dor lombar. Não é todo mundo que precisa procurar um médico, mas aqueles casos em que há comprometimento infeccioso ou quando a dor é refratária e crônica, é recomendada a avaliação de um especialista”, orienta o médico, ao acrescentar que a pessoa deve se preocupar com a dor que irradia para os membros inferiores e que causa algum déficit motor.

UOL

Postado em 28 de junho de 2023

Coronel vira réu por xingamentos a generais durante os atos de 8 de Janeiro

A Justiça Militar aceitou denúncia contra o coronel da reserva do Exército Adriano Camargo Testoni, que gravou vídeos xingando generais durante os atos de golpistas de 8 de janeiro, em Brasília.

Em maio, o Ministério Público Militar ofereceu denúncia contra Testoni pelo crime de injúria, aceita pela juíza Flavia Ximenes Aguiar de Sousa, da 1ª Auditório Militar de Brasília. “De fato, em tese, a conduta seguida na peça inaugural constitui crime impropriamente militar, nos termos do artigo 9º, inciso II, alínea ‘a’, do Código Penal Militar. Assim, apresenta os requisitos e subjetivos para a propositura da ação penal militar, recebi a denúncia”, diz a decisão.

Testoni atuou como assessor da Divisão de Coordenação Administrativa e Financeira do Hospital das Forças Armadas em Brasília. Nas imagens divulgadas durante a invasão aos prédios da Praça dos Três Poderes, o coronel aparece gritando, de camiseta verde e amarela, e ofendendo o Alto Comando do Exército. “Forças Armadas filhas da p…, bando de generais filhos da p…, vanguardeiros de merda. Covardes. Olha o que está conectado com a gente. Freire Gomes (ex-comandante do Exército) , filho da p… Alto Comando do c… Vão tudo tomar no c…”, diz.

Segundo a denúncia, ele também xingou seus superiores hierárquicos, os generais Carlos Duarte Pontual de Lemos, Cristiano Pinto Sampaio e Pedro Celso Coelho Montenegro, em outros dois vídeos enviados em grupos de WhatsApp. O coronel foi exonerado em janeiro.

veja

Postado em 28 de junho de 2023

Relator vota para tornar Bolsonaro inelegível até 2030

O relator da Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) que pode tornar Jair Bolsonaro (PL) inelegível pelos próximos oito anos, ministro Benedito Gonçalves, votou a favor da condenação do ex-presidente.

Gonçalves decidiu ler uma versão reduzida de seu voto, com 382 páginas, no qual expôs seu embasamento para considerar que Bolsonaro cometeu abuso de autoridade e uso indevido de meios de comunicação em reunião realizada com embaixadores, em julho de 2022.

O relator concordou com a manifestação do Ministério Público Eleitoral (MPE) pela inelegibilidade de Bolsonaro, pois considerou que a ação traz elementos necessários para configurar abuso de autoridade. Gonçalves também votou seguindo o parecer do MPE no que diz respeito à absolvição de Walter Braga Netto, vice de Bolsonaro das eleições de 2022.

Durante a leitura do voto, Benedito frisou a importância de manter a minuta do golpe, encontrada na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres, no processo. A defesa de Bolsonaro tem questionado a inclusão da minuta, sob o argumento de que o documento teria entrado fora de hora, além de não ter ligações com a reunião dos embaixadores, em julgamento no caso.

Ao rebater as alegações da chapa acusada, Gonçalves afirmou que “a admissibilidade da minuta do golpe não confronta, não revoga e não contraria a jurisprudência [do TSE], firmada nas eleições de 2014, a respeito dos limites objetivos da demanda”.

Além disso, o relator declarou que Bolsonaro “adotou uma estratégia político-eleitoral assentada em grave desinformação a respeito das urnas eletrônicas e da atuação deste Tribunal [Superior Eleitoral]”.

“Não é possível fechar os olhos para os efeitos antidemocráticos de discursos violentos e de mentiras que coloquem em xeque a credibilidade da Justiça Eleitoral. Já assinalamos que um fato sabidamente inverídico justifica o direito de resposta de candidato, candidata, partido ou colegiado por ele atingido. Da mesma forma, há de se reconhecer que a divulgação de notícias falsas é, em tese, capaz de vulnerar bens jurídicos eleitorais de caráter difuso, se forem graves, e assim se amoldam ao conceito de abuso”, considerou o relator.

Descaso com a democracia
Para chegar à conclusão de que Bolsonaro cometeu abuso de autoridade e uso indevido dos meios de comunicação, Benedito Gonçalves ressaltou que ex-mandatário demonstrou “preocupante descaso” com a democracia.

“Mais um significativo componente retórico explorado no âmbito da normatividade e coordenação é o uso da primeira pessoa do plural ao se referir às Forças Armadas. No ponto possivelmente de maior tensionamento do discurso, o primeiro investigado [Bolsonaro], em leitura distorcida de sua competência privativa para exercer o comando supremo das Forças Armadas, enxerga-se como militar em exercício à frente das tropas”, declarou o ministro.

Segundo Gonçalves, as atitudes de Bolsonaro demonstraram “um preocupante descaso em relação a uma conquista democrática de comensurável importância simbólica no pós-ditadura, que é a sujeição do poderio militar brasileiro a uma máxima autoridade civil democraticamente eleita”.

Conspiracionismo
Durante leitura de seu voto, Benedito Gonçalves expôs ainda todo o trâmite do processo, as oitivas e documentos a ele anexados. Entre os casos citados pelo relator da Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) está uma live realizada em 2021, na qual foram vazados dados sigilosos sobre suposto ataque hacker ao TSE.

O relator do caso declarou que lives realizadas em 2021 conectam-se com a reunião com os embaixadores, realizada em 2022, no que considerou um “um espiral de inverdades cada vez mais ousadas”.

“As lives de 2021 foram exitosas em sua proposta pragmática de cultivar o sentimento de que uma ameaça grave rondava as Eleições de 2022 e que essa ameaça partia do TSE. O conspiracionismo se conservou latente e foi acionado com facilidade no ano eleitoral”, disse Gonçalves em seu voto.

Para ele, a live, que também foi incluída na Aije, faz parte de uma sequência de meios para difundir dúvidas sobre o sistema eleitoral. “Na reunião com chefes de missão diplomática, o investigado retomou a epopeia dos ataques ao sistema eletrônico de votação sem provas, acresceu mais um capítulo à saga: a derradeira tentativa das Forças Armadas de apresentar supostas soluções para evitar fraudes no pleito iminente”, leu o relator do caso em seu voto ainda em curso.

A investigação acerca do vazamento de dados sigilosos sobre ataque hacker foi incluída na Aije que apura suposto abuso de poder e uso indevido dos meios de comunicação por Bolsonaro, em reunião com embaixadores, realizada em julho de 2022.

Dados sigilosos e testemunha
O deputado federal Filipe Barros (PL) foi chamado para ser testemunha da defesa de Bolsonaro. Ele falou sobre sua atuação em uma live de 2021, na qual foram divulgados dados sigilosos. Em 2022, a Polícia Federal concluiu que elementos colhidos em investigação apontam que Bolsonaro teve “atuação direta, voluntária e consciente” na prática do crime de violação de sigilo funcional.

Conclusão do voto
A conclusão do voto do relator ocorreu na segunda sessão destinada ao julgamento desta Aije. Bolsonaro é investigado pelos ataques que fez ao sistema eleitoral brasileiro durante reunião com embaixadores, em julho de 2022.

Os demais ministros votarão na próxima sessão, prevista para quinta-feira (29/6), na seguinte ordem: Raul Araújo Filho, Floriano de Azevedo Marques, Ramos Tavares, Cármen Lúcia (vice-presidente do TSE), Nunes Marques e, por último, Alexandre de Moraes, presidente do tribunal.

O caso concreto
Na Aije em julgamento, o Partido Democrático Trabalhista (PDT) pede que o TSE declare inelegíveis Jair Bolsonaro e Walter Souza Braga Netto, candidatos à Presidência da República em 2022. A legenda os acusa de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação durante reunião do então presidente, Jair Bolsonaro (PL), com embaixadores estrangeiros, no Palácio da Alvorada, em 18 de julho de 2022.

Segundo o partido, o ex-presidente atacou, no evento, as Cortes do TSE e do STF e afirmou, novamente sem apresentar prova, que os resultados das eleições gerais de 2022 proclamados pela Justiça Eleitoral não seriam confiáveis.

Além disso, o PDT afirma que houve violação ao princípio da isonomia entre as candidaturas, configurando abuso de poder político o fato de a reunião ter ocorrido na residência oficial da Presidência da República e ter sido organizada por meio do aparato oficial do Palácio do Planalto e do Ministério das Relações Exteriores.

Enquanto a legenda acusa Bolsonaro, o ex-presidente alega que não cometeu nenhuma infração ao sistema eleitoral e que o encontro com os embaixadores estrangeiros foi um “ato de governo”, insuscetível de controle jurisdicional sob a ótica do “fim político” e da soberania.

De acordo com a defesa, não existe ato eleitoral a ser apurado, uma vez que, na reunião, não se cuidou de eleições, não houve pedido de votos, ataque a oponentes nem apresentação comparativa de candidaturas.

Os advogados de Bolsonaro argumentam que o evento constou na agenda oficial do presidente da República, previamente informada ao público, e que a “má-fé de determinados setores da imprensa” fez com que a cobertura da reunião fosse tratada como “uma proposta de aprimoramento do processo democrático como se tratasse de ataque direto à democracia”.

Segundo a defesa, o evento, na verdade, foi “um convite ao diálogo público continuado para o aprimoramento permanente e progressivo do sistema eleitoral e das instituições republicanas”.

Pedido de vista
Segundo o Regimento Interno do TSE, qualquer ministro pode solicitar vista do processo. Se um dos sete em plenário fizer o pedido para ter mais tempo de análise, os autos da ação devem ser devolvidos para retomada do julgamento no prazo de 30 dias, renovável pelo mesmo período, contado da data da sessão em que o pedido foi feito.

Ao longo da semana, Jair Bolsonaro concedeu entrevistas e deu declarações com exigências, comparações, defesas e expectativas. Em entrevista à Rádio Gaúcha, o ex-presidente afirmou que espera um pedido de vista do ministro Raul Araújo Filho.

Metrópoles

Postado em 28 de junho de 2023

“habemus candidatos”

Depois de um certo mistério na política currais-novense, para saber quem disputaria a cadeira do Palácio Raul macedo, já temos dois pré-candidatos para a batalha de 2024.
Apesar de não se ter oficialmente uma declaração de ambos os lados, já está mais que claro que os candidatos serão estes: do lado oposicionista, temos o ex-prefeito Zé Lins, hoje no PP e indo a passos largos para o PL; do lado situacionista, temos o atual Secretário de obras, Lucas Galvão, que disputará pelo PT.
Agora, todos os olhos estão voltados para a escolha dos Vice-prefeitos de cada um.
Amanhã, aqui no portal Juninho Brito, colocaremos mais um nome rejeitado no “Big Brother da situação”.
Sejam bem-vindos a mais uma disputa eleitoral.

Postado em 27 de junho de 2023

Luto no forró: Morre Didi dos Brasas do Forró

Hoje nos deixou, o sanfoneiro cearense, Ivanildo Façanha Moreira, conhecido Brasil a fora como Didi dos Brasas.

Didi sempre gostou de música e no ano de 1982, na localidade de Bonito, no município de Canindé, montou a banda “Só Cinco”, conjunto que se apresentava pelo Ceará com um forró bem tradicional, tocando sucessos de outros artistas regionais.

Na década de 90, o conjunto virou a famosa Banda “Brasas do Forró, que junto o forró nordestino, com o ritmo gaúcho, dando origem ao “forronerão”, que pouco tempo depois se tornaria a marca registrada da banda.
O primeiro álbum foi gravado no ano de 1997, pela gravadora Somzoom, em Fortaleza, intitulado “Calorão, tendo à frente os vocalistas Toca do Vale[7], Ventura Neto e Marileide.

Em 1998, a banda grava seu segundo álbum, intitulado “Belo Cinquentão no Vanerão”. O bordão “Puxa o fole Didi”, criado pelo vocalista Toca do Vale, já era uma marca registrada nos shows.

Didi consolidou os Brasas do Forró como umas das principais bandas do Nordeste do país, que até hoje permanecem ascendentes nos cenário musical nordestino.

Com o passar do tempo Didi se afastou dos palco, mas nunca abandonou a música, executando papel de grande importância nos bastidores.

Hoje mais um fole se fecha e parte um homem, um músico e um grande contribuinte para o fortalecimento e propagação do Forró Nordestino, Brasil a fora.

Nossos sinceros pêsames aos amigos, familiares e a todos os fãs do Didi e dos Brasas do Forró.

Postado em 27 de junho de 2023