Cappelli vira curinga do governo e opção do PSB para as eleições de 2026

Era fim da manhã da última terça-feira, 7, quando tocou o celular do ministro da Defesa, José Múcio. “Ministro, a reunião foi muito ruim, viu?”, disse do outro lado da linha, sem meias-palavras, Ricardo Cappelli. O secretário-executivo do Ministério da Justiça resumia o resultado de um encontro do comitê que acompanha a execução do decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), que permitiu a atuação de militares em ações de combate ao crime organizado no Rio de Janeiro. Composto por representantes da Polícia Federal, das três Forças Armadas e do governo, o grupo realizava a primeira avaliação do trabalho, encerrada em meio a um constrangimento geral. Cappelli relatou o que havia acabado de acontecer. Segundo ele, o almirante da Marinha destacado para fazer parte da equipe parecia irritado, passou o tempo inteiro de braços cruzados e cara fechada, provocou a Polícia Federal, reclamou da falta de dinheiro para a operação e ainda disse que o decreto assinado por Lula era pouco claro.

O ministro da Defesa ouviu com atenção as ponderações do secretário-executivo. Horas mais tarde, o vice-almirante Paulo Renato Rohwer foi substituído. “Está achando que eu vou para uma reunião dessas para ficar de palhaçada?”, comentou, depois, com um auxiliar. E anunciou: “Acabei de derrubá-lo”. Múcio achou por bem indicar seu chefe de gabinete — um civil — como novo integrante do comitê. Afinal, não era a primeira rusga que Cappelli tinha com militares de alta patente, em mais um episódio que comprova que ele é o funcionário de segundo escalão mais poderoso da República — mais poderoso, ressalte-se, que muitos ministros. Assumindo diferentes missões e acumulando embates, amigos e inimigos, Ricardo Cappelli vem consolidando a fama de curinga do governo, um “resolvedor” de problemas. Seu mais recente desafio foi justamente coordenar o esforço federal para frear a onda de violência no Rio de Janeiro, apesar da pouca experiência na área de segurança.

Formado em jornalismo e com especialização em administração pública, Cappelli chefiava, até o ano passado, a comunicação de Flávio Dino enquanto governador do Maranhão. Em dezembro, foi convidado a ser o número 2 no Ministério da Justiça e mal havia se acostumado à cadeira quando estourou o fatídico 8 de Janeiro. Naquele dia, o governo tinha certeza de que havia um golpe em andamento para tirar Lula do poder. Era preciso agir rápido. Decidiu-se que haveria uma intervenção na segurança pública do Distrito Federal, mas logo surgiu a dúvida sobre quem teria condições de assumir a delicadíssima missão. Dino disse ao presidente que seu “Zero Dois” era a pessoa certa. “Mas quem é?”, questionou Lula. Ouviu do ministro as melhores referências. Disciplinado, Cappelli foi a campo. Tentou entrar no QG do Exército para prender os manifestantes acampados, confrontou generais e, por pouco, não provocou uma crise militar. “Me entregaram no dia 8 um avião numa turbulência e caindo. Meu papel era segurar o avião, estabilizá-lo e botar no solo com todo mundo vivo. Foi o que eu fiz”, diz ele.

À frente da Secretaria de Segurança por 23 dias, Cappelli demitiu 13 pessoas, entre as quais o comandante da Polícia Militar, acusado de facilitar a ação dos vândalos. Depois disso, habilidoso, definiu como estratégia se aproximar da força, passou a fazer elogios públicos dizendo ter plena confiança nos policiais e até intermediou com o presidente um aumento para a categoria — recebeu, ao fim, uma medalha de honraria da PM. Em maio, ainda sob os efeitos do 8 de Janeiro, veio outra missão espinhosa. Cappelli foi convocado para uma reunião no Palácio do Planalto. Lá, Lula disse que havia demitido o general que comandava o Gabinete de Segurança Institucional e queria que ele assumisse interinamente para promover uma “renovação” no órgão, visto pelo governo como um antro de bolsonaristas. Após 15 dias de gestão, Cappelli afastou 90 pessoas, militares em sua maioria. A missão também foi considerada como muito bem-sucedida.

Tão logo correram o mundo as notícias do total descontrole do aparato de segurança do Rio de Janeiro, com atos de vandalismo, ônibus incendiados e onda de assassinatos, Cappelli foi acionado pela terceira vez. “Você vai para o Rio. Segura lá”, disse Flávio Dino, de supetão, ao bolar um plano, também realizado de supetão, para tentar mostrar algum tipo de reação do governo aos problemas de segurança pública. Desde então, o secretário já foi quatro vezes ao estado, mantém conversas com o governador, o prefeito, delegados da Polícia Federal, da Receita e do Coaf, além de integrar o comitê que vai monitorar a GLO, que entrou em vigor na última semana e tem previsão de durar seis meses. A ideia do Planalto é robustecer, com homens da Marinha, Aeronáutica e Exército, a atuação dos agentes federais nas fiscalizações nos portos e aeroportos de São Paulo e do Rio, além de regiões fronteiriças, com o objetivo de coibir a entrada de drogas e de armas no país.

A nova missão do “resolvedor” é uma missão impossível de ser resolvida. Enquanto, segundo Lula, a medida vai “definitivamente tirar o poder do crime organizado”, especialistas em segurança pública ressaltam que experiências similares já foram testadas, não solucionaram absolutamente nada e, na maioria das vezes, funcionaram apenas como peça de propaganda. “Como uma resposta política, se repete a receita de todos os governos de, na crise, chamar os militares”, afirma Renato Sérgio de Lima, presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. “Na minha avaliação, acerta-se ao ser uma ação integrada. Mas ela não atinge o Comando Vermelho, não atinge as milícias, não combate a corrupção nas polícias nem reestrutura o efetivo dos agentes federais. É apenas um paliativo, um remédio genérico”, acrescenta. Cappelli afirma que se joga com as armas disponíveis. “É claro que eu defendo tudo isso, mas precisamos de uma solução imediata”. E resume: “É o seguinte: entre o ideal e o não fazer nada, não vamos escolher a segunda opção”.

O faz-tudo da República tem uma longa trajetória na esquerda. Em 1998, quando tinha 26 anos, Cappelli comandou a União Nacional dos Estudantes (UNE). Naquele tempo, já tinha fama de executar missões complicadas. Consta que seu empenho foi fundamental para a vinda ao Brasil do ditador cubano Fidel Castro, que participou de um congresso da UNE. À época, Cappelli era filiado ao PCdoB, partido no qual esteve por 26 anos e pelo qual também disputou as eleições para vereador e deputado estadual no Rio de Janeiro. Em 2021, se filiou ao PSB, sempre seguindo os passos de Dino, seu mentor. Mas sua estrela começa a ganhar algum brilho próprio. Tamanha visibilidade adquirida nestes primeiros dez meses de governo abriu caminho para o secretário considerar a possibilidade de um voo solo. O PSB do DF planeja lançá-lo na disputa de um cargo majoritário em 2026 — ao Senado ou, quem sabe, até mesmo o governo de Brasília.

Seu trunfo eleitoral seria justamente a atuação dele como interventor na área de segurança, tema importante nos debates políticos na Capital. O mote de campanha não exigiria muita criatividade: “Chama o Cappelli!”, dizem alguns aliados. Questionado sobre uma eventual candidatura, o secretário desconversa: “Eu tenho um mantra com a minha equipe que é o seguinte: toda segunda a gente se reúne para passar a agenda da semana e eu digo para eles que o nosso objetivo é chegar vivo na sexta-feira. Acho uma sandice as pessoas falarem em 2026”. Assim, de maneira absolutamente espontânea, o secretário tem aproveitado as poucas horas vagas em Brasília para se reunir com empresários e trabalhadores, comparecer a eventos públicos, receber condecorações, comer pastel na feira, registrando imagens desses momentos e publicando tudo em suas redes sociais — sem nenhum outro interesse, ressalte-se.

VEJA

Postado em 13 de novembro de 2023

Embaixador nega influência de Bolsonaro para saída de brasileiros de Gaza

O embaixador do Brasil em Israel, Frederico Meyer, negou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tenha influenciado positivamente nas negociações para a saída de brasileiros da Faixa de Gaza depois do encontro dele com o embaixador israelense na Câmara dos Deputados.

O que aconteceu:
‘Todo mundo quer ser pai da vitória’, disse embaixador. Em entrevista à CNN Brasil, Meyer disse que o trabalho de diplomacia para a retirada do grupo “não ocorreu em uma tarde”, ao ser questionado sobre a reunião de Bolsonaro com parlamentares e com o embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zohar Zonshine, na última quarta-feira (8).

Você conhece aquela frase a vitória tem vários pais e a derrota é órfã? O que eu posso dizer é que nosso trabalho para liberar essas pessoas não aconteceu numa tarde, já estávamos trabalhando há quase 4 semanas. Então, dizer que ela aconteceu numa tarde é a frase. Todo mundo quer ser pai da vitória.
Frederico Meyer, em entrevista à CNN Brasil

Relação entre Brasil e Israel é constante, diz Meyer. “Como todas as relações você não concorda com tudo, mas isso não quer dizer que relação não seja boa. Não precisamos da interferência de ninguém de fora, do passado, para que a gente resolva nossos problemas com Israel”, afirmou ele.

Atitude de Zonshine foi considerada ‘quebra grave de protocolo’. Segundo o colunista do UOL Jamil Chade, a reunião dele com Bolsonaro foi considerada nos corredores do Itamaraty uma intromissão na política doméstica. No entanto, a decisão dentro do governo foi a de abafar a crise porque qualquer ruptura aprofundaria as dificuldades para retirar os brasileiros de Gaza.

O grupo de 32 brasileiros que aguardava há mais de um mês para deixar a área cruzou a fronteira e chegou ao Egito na manhã de hoje. A previsão é a de que eles desembarquem no Brasil amanhã.

UOL

Postado em 13 de novembro de 2023

Dívida do Brasil deve se aproximar de 90% do PIB até o início da próxima década

A economia brasileira caminha para um horizonte delicado nos próximos anos. Na previsão de analistas, a dívida do País deve se aproximar de 90% do Produto Interno Bruto (PIB) entre o final desta década e o início da próxima.

Se confirmada, essa conjuntura vai reforçar uma tendência bastante negativa para o Brasil. Isso porque o País já tem um elevado endividamento para uma economia considerada emergente.

A economia brasileira caminha para um horizonte delicado nos próximos anos. Na previsão de analistas, a dívida do País deve se aproximar de 90% do Produto Interno Bruto (PIB) entre o final desta década e o início da próxima.

Se confirmada, essa conjuntura vai reforçar uma tendência bastante negativa para o Brasil. Isso porque o País já tem um elevado endividamento para uma economia considerada emergente.

“O nosso cenário básico é de uma dívida crescente”, afirma Alessandra Ribeiro, economista e sócia da consultoria Tendências. “E, por trás disso, está a dificuldade que o governo vai ter para chegar a um resultado primário zero e fechar as contas.”

Na previsão da Tendências, a dívida bruta deve subir a 88,4% do PIB até 2029 e se estabilizar nesse patamar. Uma queda está prevista para 2031, quando deve recuar para 88%.

“A dívida deve subir sem parar nos próximos dez anos”, afirma Gabriel Leal de Barros, sócio da Ryo Asset e ex-diretor da Instituição Fiscal Independente (IFI). Ele prevê o pico de 89,7% do PIB em 2031 e um recuo a partir de então, chegando a 87% do PIB em 2034.

Em nota ao Estadão, o Ministério da Fazenda afirma que o novo marco fiscal e “medidas de recomposição da base fiscal e de melhoria do ambiente econômico” (como a reforma tributária e novo marco de garantias) permitem ao Tesouro Nacional estimar uma estabilização da trajetória da dívida em 2026 abaixo de 80% do PIB.

Por que é um problema?
Mais endividado do que países emergentes de economia similar — a média desse grupo é de uma dívida bruta de 57,7% do PIB, segundo a Tendências —, o Brasil acaba lidando com uma série de limitações. Tem, por exemplo, uma margem menor para reagir a choques externos e internos.

Para responder aos estragos provocados pela pandemia de covid, o País teve de ampliar os seus gastos para socorrer empresas e pessoas. De 2019 a 2020, a dívida bruta aumentou de 74,4% para 86,9% do PIB.

“Com esse nível elevado, qualquer choque pode jogar a dívida para um campo muito mais complicado”, afirma Alessandra.

A economia brasileira caminha para um horizonte delicado nos próximos anos. Na previsão de analistas, a dívida do País deve se aproximar de 90% do Produto Interno Bruto (PIB) entre o final desta década e o início da próxima.

Se confirmada, essa conjuntura vai reforçar uma tendência bastante negativa para o Brasil. Isso porque o País já tem um elevado endividamento para uma economia considerada emergente.

Leia também
“O nosso cenário básico é de uma dívida crescente”, afirma Alessandra Ribeiro, economista e sócia da consultoria Tendências. “E, por trás disso, está a dificuldade que o governo vai ter para chegar a um resultado primário zero e fechar as contas.”

Na previsão da Tendências, a dívida bruta deve subir a 88,4% do PIB até 2029 e se estabilizar nesse patamar. Uma queda está prevista para 2031, quando deve recuar para 88%.

“A dívida deve subir sem parar nos próximos dez anos”, afirma Gabriel Leal de Barros, sócio da Ryo Asset e ex-diretor da Instituição Fiscal Independente (IFI). Ele prevê o pico de 89,7% do PIB em 2031 e um recuo a partir de então, chegando a 87% do PIB em 2034.

Em nota ao Estadão, o Ministério da Fazenda afirma que o novo marco fiscal e “medidas de recomposição da base fiscal e de melhoria do ambiente econômico” (como a reforma tributária e novo marco de garantias) permitem ao Tesouro Nacional estimar uma estabilização da trajetória da dívida em 2026 abaixo de 80% do PIB.

Continua após a publicidade

Por que é um problema?
Mais endividado do que países emergentes de economia similar — a média desse grupo é de uma dívida bruta de 57,7% do PIB, segundo a Tendências —, o Brasil acaba lidando com uma série de limitações. Tem, por exemplo, uma margem menor para reagir a choques externos e internos.

Para responder aos estragos provocados pela pandemia de covid, o País teve de ampliar os seus gastos para socorrer empresas e pessoas. De 2019 a 2020, a dívida bruta aumentou de 74,4% para 86,9% do PIB.

“Com esse nível elevado, qualquer choque pode jogar a dívida para um campo muito mais complicado”, afirma Alessandra.

LEIA TABÉM

Em busca do déficit zero: o que o governo pode fazer para acabar com o rombo nas contas públicas

A trajetória da dívida brasileira também é observada de perto pelas agências de classificação de risco — a economia perdeu o grau de investimento em 2015 — e faz com que os investidores exijam um juro mais alto para financiar a dívida brasileira.

“Na década passada, houve um aumento muito forte de gastos e uma queda da arrecadação. Ou seja, o País começou a ter uma política fiscal mais expansionista. Passamos de um superávit primário para um déficit muito forte, e a dívida começou a subir”, diz Felipe Salles, economista-chefe do C6 Bank.

Mudança de meta
Para conseguir estancar o endividamento, o País precisa entregar superávit primário — o resultado positivo entre receitas e despesas, sem contar o gasto com juros. Entre os analistas, essa conta varia, mas um saldo positivo ideal ficaria na faixa de 1,5% a 2% do PIB.

“Uma regrinha de bolso seria um superávit primário de cerca de 2%”, diz Salles. “Seria compatível com a estabilização da dívida, mas ainda estamos lutando para sair do negativo e ir para o zero.”

Quando apresentou o arcabouço fiscal, a equipe econômica prometeu entregar um resultado primário zero já em 2024 e chegar a um superávit de 1% do PIB em 2026. Mas esse plano de voo pode mudar.

Com os indícios de que a economia brasileira deve desacelerar em 2024, ano de disputa eleitoral nos municípios, Lula tem deixado claro que não planeja fazer um controle rígido de gastos, como contingenciamento. Já afirmou, por exemplo, que, “para quem está na Presidência, dinheiro bom é dinheiro transformado em obras”. Por ora, a sinalização é que o governo deve propor um déficit de 0,25% ou 0,5% do PIB como meta para o ano que vem.

“Será preciso ver qual é a capacidade do Lula de aguentar a desaceleração econômica”, afirma Barros. “Desaceleração econômica bate em popularidade, e o governo pode tomar decisões, que ampliam o risco fiscal, para evitar isso.”

Os sinais de uma economia pior se somam à dificuldade do governo em colocar de pé as medidas arrecadatórias que foram enviadas para o Congresso. Com base no roteiro original, para zerar o déficit das contas públicas no próximo ano, a equipe econômica depende dos parlamentares para conseguir ampliar a receita em R$ 168,5 bilhões.

Difícil subir a carga
O que os economistas dizem, no entanto, é que ficou mais difícil para o governo conseguir melhorar o quadro das contas públicas apenas com aumento de carga tributária. O ideal também seria rever os gastos realizados.

“A gente chegou num ponto de carga tributária muito elevada no Brasil. A gente roda há 10, 15 anos com uma carga próxima de 33% de PIB”, diz Rafaela Vitória, economista-chefe do banco Inter. “Existe uma incapacidade na economia de fazer mais aumentos de carga tributária.”

“Apesar de ter de um amplo espaço para cortar despesa, o governo fez uma escolha de fazer o ajuste via carga tributária. Pelas minhas contas, são R$ 700 bilhões de espaço para cortar em despesas em dez anos, com reforma administrativa, fusão de políticas sociais”, acrescenta Barros.

O grande nó é que mexer em gastos passa por uma agenda impopular. Não há muito mais o que cortar de despesas discricionárias e o que o futuro reserva, de acordo com analistas, é um encontro com as despesas obrigatórias.

O cenário deve ser ainda mais difícil porque governo tem patrocinado aumento de despesas. Garantiu, por exemplo, o ganho real do salário mínimo, com impactos nos gastos com Previdência e programas sociais, e reajustes para funcionários públicos.

“O governo subiu a barra e está gastando mais em coisas que não consegue cortar”, afirma Alessandra, da Tendências. “A dinâmica de gastos obrigatórios está pior do que a gente viu nos últimos anos.”

Pela regra desenhada do arcabouço fiscal, se o governo não cumprir e meta de resultado primário, as despesas só poderão crescer 50% da variação de receita, em vez de 70%, como prevê o desenho original. A meta de cada ano tem uma margem de tolerância de 0,25 ponto porcentual para mais ou para menos.

Nas contas feitas por Rafaela Vitória, do Inter, o arcabouço é suficiente para devolver ao País um superávit capaz de estacar o aumento da dívida. “Como o arcabouço permite o crescimento de gastos, o ajuste acaba sendo um pouco mais lento. Considerando o desenho de hoje, a nossa previsão é chegar nesse superávit de 1,5% por volta de 2028″, afirma. “A questão é: o arcabouço vai ser cumprido?”

Estadão

Postado em 13 de novembro de 2023

Governo Lula pode reforçar linha de crédito da aviação para reduzir preço de passagens aéreas

O governo Lula estuda maneiras de intervir junto às companhias aéreas e reduzir o preço das passagens no Brasil. Nesta semana, o ministro de Portos e Aeroportos Silvio Costa Filho terá encontro com os representantes das empresas e, de acordo com auxiliares, vai cobrá-los pelo aumento expressivo no valor dos bilhetes. Ele quer entender quais casos refletem dificuldades enfrentadas pelo setor e quais representam um aumento injustificável.
Ainda de acordo com interlocutores do ministro, a pasta estuda reforçar as linhas de crédito do Fundo Nacional de Aviação Civil (Fenac). As companhias alegam necessidade de recuperar os prejuízos deixados pela pandemia de Covid-19 e que também problemas na cadeia de abastecimento.

Outra iniciativa no radar de Silvio Costa Filho é desenhar um plano, junto ao Congresso e ao Judiciário, para diminuir a judicialização contra as companhias aéreas. De acordo com dados da Associação Brasileira das Empresas Aéreas, 98,5% das ações cíveis contra companhias aéreas estão no Brasil.

Estadão

Postado em 13 de novembro de 2023

Enem: MEC anula questão que já havia aparecido em prova de 2010; abstenção no 2º dia foi de 32%

O Ministério da Educação (MEC) anunciou na noite deste domingo, 12, a anulação de uma das questões do segundo dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A pergunta já havia aparecido no Enem de 2010, na versão aplicada a pessoas privadas de liberdade e, por não ser inédita, foi cancelada. Neste domingo, foram aplicadas as provas de Ciências da Natureza e de Matemática. A questão anulada tratava sobre cobertura vacinal contra a gripe H1N1.

O anúncio foi feito pelo ministro da Educação, Camilo Santana, e pelo presidente do Inep, Manuel Palacios, em coletiva de imprensa. Questionados sobre a repetição da questão e de como fortalecer o banco de itens que embasam as provas, Palacios afirmou que o Inep abrirá em janeiro um edital para seleção de elaboradores e revisores de questões para ampliar esse banco.

No evento, Santana informou ainda que o segundo dia de provas teve uma taxa de abstenção de 32%, superior à verificada no primeiro dia, dia 5, quando 28,1% dos candidatos não compareceram. Em relação ao segundo dia de provas do exame do ano passado, o índice se manteve praticamente estável (32,1% em 2022).

Ele disse que sua gestão fará uma avaliação do Enem para buscar formas de aumentar a participação no exame. “Já procuramos reverter a curva de inscritos, que tem sido descendente nos últimos anos. Além disso, a nossa preocupação é garantir que mais concluintes do ensino médio façam o exame. Vamos procurar mecanismos que estimulem as inscrições. Temos discutido a possibilidade de gratuidade e de articulação com os Estados, para que esses alunos sejam inscritos”, disse.

Santana também foi questionado sobre a polêmica das questões que traziam críticas ao agronegócio no primeiro dia de provas e sobre o fato de temas relacionados ao setor agrícola terem sido novamente cobrados neste domingo, 12. Ele voltou a afirmar que o governo federal não interfere nos itens da prova e que está à disposição do Congresso para prestar esclarecimentos – a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) chegaram a pedir a anulação de três questões.

“Eu estarei à disposição para responder qualquer questionamento do Congresso Nacional. O presidente do Inep já esteve presente nesta semana e o que eu vou reforçar é que não há a menor possibilidade de interferência do governo em relação à elaboração (das questões). Aliás, foi um edital público de seleção de professores independentes realizado em 2020, não foi por esse governo”, declarou ele, sobre a escolha dos professores que elaboraram as questões da prova atual.

Data para divulgação do gabarito oficial é antecipada
O gabarito oficial da prova, previsto inicialmente para ser divulgado no dia 24, será publicado às 19h da próxima terça-feira, dia 14, anunciou o MEC. Os resultados do exame sairão em 16 de janeiro de 2024.

O Inep informou ainda que o prazo para solicitar a reaplicação da prova será de 13 a 17 de novembro por meio da Página do Participante, no site do Inep. Quem foi prejudicado por problemas logísticos ou acometido por doenças infectocontagiosas, como prevê o edital, pode pedir para fazer as provas nos dias 12 e 13 de dezembro. O mesmo vale para as pessoas que não compareceram porque foram alocadas a uma distância superior a 30 quilômetros da residência informada na inscrição.

Número de eliminados cai pela metade no segundo dia
Santana informou ainda que 2.217 candidatos foram eliminados neste domingo por razões como portar equipamento eletrônico, ausentar-se antes do horário permitido (15h30), utilizar materiais impressos e não atender orientações dos fiscais. O número é bem inferior aos 4.293 candidatos eliminados no primeiro dia de provas. O ministro disse ainda que foram registrados 859 problemas logísticos, como emergências médicas e interrupções temporárias de energia elétrica – nenhum de maior repercussão, segundo Santana.

No evento, Santana informou ainda que o segundo dia de provas teve uma taxa de abstenção de 32%, superior à verificada no primeiro dia, dia 5, quando 28,1% dos candidatos não compareceram. Em relação ao segundo dia de provas do exame do ano passado, o índice se manteve praticamente estável (32,1% em 2022).

Ele disse que sua gestão fará uma avaliação do Enem para buscar formas de aumentar a participação no exame. “Já procuramos reverter a curva de inscritos, que tem sido descendente nos últimos anos. Além disso, a nossa preocupação é garantir que mais concluintes do ensino médio façam o exame. Vamos procurar mecanismos que estimulem as inscrições. Temos discutido a possibilidade de gratuidade e de articulação com os Estados, para que esses alunos sejam inscritos”, disse.

Santana também foi questionado sobre a polêmica das questões que traziam críticas ao agronegócio no primeiro dia de provas e sobre o fato de temas relacionados ao setor agrícola terem sido novamente cobrados neste domingo, 12. Ele voltou a afirmar que o governo federal não interfere nos itens da prova e que está à disposição do Congresso para prestar esclarecimentos – a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) chegaram a pedir a anulação de três questões.

“Eu estarei à disposição para responder qualquer questionamento do Congresso Nacional. O presidente do Inep já esteve presente nesta semana e o que eu vou reforçar é que não há a menor possibilidade de interferência do governo em relação à elaboração (das questões). Aliás, foi um edital público de seleção de professores independentes realizado em 2020, não foi por esse governo”, declarou ele, sobre a escolha dos professores que elaboraram as questões da prova atual.

Data para divulgação do gabarito oficial é antecipada
O gabarito oficial da prova, previsto inicialmente para ser divulgado no dia 24, será publicado às 19h da próxima terça-feira, dia 14, anunciou o MEC. Os resultados do exame sairão em 16 de janeiro de 2024.

O Inep informou ainda que o prazo para solicitar a reaplicação da prova será de 13 a 17 de novembro por meio da Página do Participante, no site do Inep. Quem foi prejudicado por problemas logísticos ou acometido por doenças infectocontagiosas, como prevê o edital, pode pedir para fazer as provas nos dias 12 e 13 de dezembro. O mesmo vale para as pessoas que não compareceram porque foram alocadas a uma distância superior a 30 quilômetros da residência informada na inscrição.

Número de eliminados cai pela metade no segundo dia
Santana informou ainda que 2.217 candidatos foram eliminados neste domingo por razões como portar equipamento eletrônico, ausentar-se antes do horário permitido (15h30), utilizar materiais impressos e não atender orientações dos fiscais. O número é bem inferior aos 4.293 candidatos eliminados no primeiro dia de provas. O ministro disse ainda que foram registrados 859 problemas logísticos, como emergências médicas e interrupções temporárias de energia elétrica – nenhum de maior repercussão, segundo Santana.

TERRA

Postado em 13 de novembro de 2023

Ana Hickmann não aceitou medidas protetivas da Lei Maria da Penha, diz B.O

A apresentadora Ana Hickmann não aceitou as medidas protetivas oferecidas pela Lei Maria da Penha ao fazer um boletim de ocorrência contra o marido, Alexandre Correa. Segundo o boletim de ocorrência acessado pela Band, a apresentadora prestou queixa contra o empresário por lesão corporal e violência doméstica, na tarde deste sábado (11).

O b.o aponta que Hickmann foi até o hospital após as agressões e foi escoltada pela Polícia Militar até a delegacia. Ela depôs contra o marido e tomou ciência das medidas protetivas, mas, neste momento, optou por não pedir por elas.

No termo de ciência, Ana Hickmann foi apresentada à possibilidade de ter um procurador que a represente contra Correa e da possibilidade de afastá-lo do lar, caso necessário. Além disso, ela ainda pode requerer pelas medidas protetivas e terá até rede de apoio disponível para os direitos serem assegurados.

O b.o também aponta que Hickmann teve o braço esquerdo imobilizado com uma tipoia e que, com base em um exame de raio-x, foi diagnosticada com uma contusão no cotovelo esquerdo.

Entenda o caso
Ana Hickmann foi agredida pelo marido, Alexandre Correa, no condomínio City Castelo, em Itu (SP), onde o casal mora com o filho de 10 anos. À Polícia Militar (PM), a vítima contou que, por volta das 15h30, estava na cozinha com o marido, o filho do casal e duas funcionárias. Ela teria puxado uma conversa com o filho e Alexandre não gostou do assunto e começou a repreendê-la.

Ambos teriam aumentado o tom de voz, o que assustou a criança, que pediu para que os pais parassem e, em seguida, saiu correndo para fora da cozinha. Depois, Alexandre teria pressionado a apresentadora contra a parede e ameaçado de agredi-la com cabeçadas.

Em determinado momento, Ana conseguiu afastá-lo e tentou pegar o celular que estava em cima de uma mesa na área externa, mas foi impedida pelo marido, que fechou a porta de correr da cozinha, pressionando o braço dela. Ana teria conseguido trancar Alexandre para fora e acionou a PM. O homem fugiu da casa antes da chegada dos policiais.

Ana Hickmann agradeceu aos fãs
Em nota, a assessoria da apresentadora disse: “Após um desentendimento entre Alexandre Correa e Ana Hickmann no último sábado (11), a Polícia Militar foi acionada e a apresentadora foi conduzida até o Distrito Policial para esclarecimento dos fatos. Por meio de sua assessoria de imprensa, Ana Hickmann agradece o carinho e a solidariedade dos fãs e informa que está em casa, bem e felizmente não sofreu maiores consequências em sua integridade física”.

Alexandre Correa negou agressões
Em nota no Instagram, o empresário afirmou que teve um desentendimento isolado, “que não gerou maiores consequências”. “Gostaria de esclarecer também que jamais dei uma cabeçada nela, como inveridicamente está sendo vinculado na imprensa, e que tudo será devidamente esclarecido no momento oportuno”, afirmou.

“Aproveito a oportunidade para pedir minhas mais sinceras desculpas a toda a minha família pelo ocorrido. São 25 anos de matrimônio, sem que tivesse qualquer ocorrência dessa natureza. Sempre servi a Ana como seu agente, com todo zelo, carinho e respeito, como assim trato as 7 mulheres com quem trabalho no meu escritório”, completou a nota.

Band

Postado em 13 de novembro de 2023

Idosa de 81 anos Faz o Enem em Currais Novos.

Maria de Nazaré, conhecida como Nazaré do Barrikao, mostra que para realizar sonhos , não existem barreiras e nem idade.
Nazaré, Nasceu em 15 de agosto de 1942 e com 81 anos, com muita determinação e garra, já fez a primeira etapa no último fim de semana e amanhã fará o segundo desafio .
“Estou muito confiante que farei uma grande prova, se vou passar ou não, não importa. Essa experiência, já foi muito gratificante pra mim.”
Do Portal : Parabéns a Dona Nazaré do Barrikão, Exemplo para todos nós.

Postado em 11 de novembro de 2023

RÁDIO PATRULHA APREENDE 1 KG CRACK EM CURRAIS NOVOS, CAUSANDO UM PREJUÍZO NO TRAFICO DE APROXIMADAMENTE R$ 50.000 REAIS.

A PMRN/CPR-II por meio do 13º BPM em sua 1ª Companhia com a RÁDIO PATRULHA, realizou nesta manhã de sábado (11) a apreensão de cerca de um 1kg de Crack, durante abordagem a uma pessoa na Comunidade Bom Sucesso (Negros do Riacho), retirando de circulação cerca de 4.000 pedras de Cracks que seriam produzidas e causando um prejuízo no tráfico de drogas de aproximadamente R$ 50.000,00.

Em Patrulhamento no entorno da cidade de Currais Novos conforme determinação do comando do 13ºBPM, as guarnições da RÁDIO Patrulha visualizaram um indivíduo em uma motocicleta, apresentando a fundada suspeita para abordagem, realizando manobras arriscadas principalmente nas ultrapassagens dos veículos. No acompanhamento tático por parte da guarnição, em determinando momento ele entrou em uma estrada carroçável com acesso a comunidade Bom Sucesso. Ao conseguir realizar a abordagem, a RP identificou que ele transportava um volume com 1Kg de substância análoga a Crack.

O mesmo foi conduzido a Polícia Judiciária para as devidas providências.

A Polícia Militar avalia que a ação retirou de circulação cerca de 4.000 pedras de Cracks que seria fabricadas com a droga apreendida, causando um prejuízo de aproximadamente 50.000,00 (Cinquenta Mil Reais).

O comando do 13º BPM ressalta que ações ostensivas e de abordagens irão continuar durante todo o fim de semana.

POLÍCIA MILITAR
Servir e Proteger

Postado em 11 de novembro de 2023

Preço da gasolina cai pela 11ª semana seguida, diz ANP

O preço médio do litro de gasolina caiu pela 11ª semana seguida nos postos de combustíveis do país. Com isso, ele atingiu o menor patamar desde agosto. O valores cobrados pelo etanol e diesel também recuaram entre os dias 5 e 11 de novembro, segundo pesquisa semanal realizada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Na última semana, o preço médio do litro da gasolina observado pela ANP foi de R$ 5,63. Ele representa uma queda de 0,35% em relação aos R$ 5,65 anotados na semana anterior. O valor máximo encontrado nos postos pela agência foi de R$ 7,70.

O levantamento mostrou ainda que o litro do etanol custava R$ 3,54, em média, na última semana, o que equivale a um recuo de 0,56% frente aos R$ 3,56 cobrados na semana anterior. O maior preço foi de R$ 6,60.
O litro do diesel também ficou mais barato. Ele apresentou um pequeno recuo de 0,16%, sendo vendido a R$ 6,12, em média, ante R$ 6,13 na semana anterior. O maior valor constatado no levantamento da agência foi de R$ 7,95.

Metropoles

Postado em 11 de novembro de 2023

Rafael Motta assumirá pasta de Esportes na gestão Álvaro Dias

Presidente estadual do PSB, o ex-deputado federal Rafael Motta será o novo secretário de Esportes de Natal na gestão Álvaro Dias. A nomeação deve ser publicada no Diário Oficial do Município de segunda-feira (13).

Rafael Motta estava atualmente ocupando um cargo de assessor da presidência da Infraero, mas já vinha se colocando no cenário político como pré-candidato à Prefeitura de Natal nas eleições de 2024. Em 19 de outubro recente, o prefeito de Natal e o ex-deputado anunciaram uma aliança e, na ocasião, afirmaram que a aproximação se devia ao entendimento nacional entre os partidos dos dois políticos, ou seja, Republicanos e PSB, respectivamente.

A chegada de Rafael Motta como auxiliar de primeiro escalão do prefeito Álvaro Dias pode significar que o nome do presidente do PSB no RN já está definido como o candidato do líder do Republicanos.

novo noticias

Postado em 11 de novembro de 2023

Agência reguladora dos Estados Unidos aprova vacina contra chikungunya do Butantan e da Valneva

Butantan busca a aprovação também no Brasil e está conduzindo testes em adolescentes; imunizante gerou anticorpos em 98,9% dos voluntários americanos
“É uma ótima notícia para todos. Estamos cada vez mais próximos de oferecer uma vacina contra chikungunya para a população. O Butantan tem muito orgulho de estar participando ativamente no processo de desenvolvimento”, afirma o diretor do Instituto Butantan, Esper Kallás.

No Brasil, a vacina está sendo testada em 750 adolescentes de 12 a 17 anos que residem em áreas endêmicas nas cidades de São Paulo (SP), São José do Rio Preto (SP), Salvador (BA), Fortaleza (CE), Belo Horizonte (MG), Laranjeiras (SE), Recife (PE), Manaus (AM), Campo Grande (MS) e Boa Vista (RR).

No ensaio clínico conduzido nos Estados Unidos, uma única dose da vacina da chikungunya induziu produção de anticorpos neutralizantes em 98,9% dos participantes e se mostrou segura. As reações adversas foram majoritariamente leves, sendo as mais comuns dor de cabeça, fadiga, dores musculares, dores nas articulações, febre, náusea e sensibilidade no local da injeção. Depois de seis meses da vacinação, a proteção ainda foi mantida em 96,3% dos voluntários.
Doença pode deixar sequelas graves

A chikungunya é uma doença viral transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus. Alguns casos podem ser assintomáticos e outros podem causar febre acima de 38,5° e dores intensas nas articulações de pés e mãos, além de dor de cabeça, dor muscular e manchas vermelhas na pele.

O principal impacto de saúde pública são as sequelas deixadas pela chikungunya – as fortes dores articulares podem se tornar crônicas e durar anos. “Muitos desses casos ocorrem em pessoas jovens, que não conseguem mais nem trabalhar. Então essa arbovirose acaba tendo consequências não só na saúde, mas na economia”, aponta a diretora médica do Butantan, Fernanda Boulos.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o vírus chikungunya já foi identificado em 110 países na Ásia, África, Europa e nas Américas. No Brasil, os casos aumentaram mais de 100% entre 2021 e 2022. Ainda não existe tratamento específico para a infecção.

A principal forma de prevenção atualmente é o controle dos vetores, assim como no caso da dengue. Isso inclui esvaziar e limpar frequentemente recipientes com água parada, como vasos de plantas, baldes, pneus, garrafas plásticas, piscinas sem uso e sem manutenção, e descartar adequadamente o lixo.

A vacina contra a chikungunya desenvolvida em parceria entre o Instituto Butantan e a empresa de biotecnologia franco-austríaca Valneva foi aprovada nesta quinta (9) para maiores de 18 anos pela agência reguladora dos Estados Unidos, a Food and Drug Administration (FDA). Trata-se do primeiro imunizante autorizado no mundo contra a doença. A avaliação levou em conta os dados americanos do ensaio clínico de fase 3 publicados em junho na revista The Lancet, que mostraram que a vacina é segura e induziu anticorpos em 98,9% dos participantes da pesquisa.

A conquista demonstra o potencial do imunizante e fortalece a possibilidade de sua futura liberação no Brasil. A previsão é que o Butantan submeta o pedido de aprovação para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no primeiro semestre de 2024. O Butantan também está conduzindo estudo de fase 3 no Brasil, que é considerada uma região onde tem transmissão do vírus, desta vez em adolescentes. Os resultados, esperados para breve, podem substanciar a ampliação da indicação da vacina para este grupo etário.

BUTANTAN

Postado em 11 de novembro de 2023

Avião com 400 kg de cocaína faz pouso forçado na fazenda do cantor Leonardo

A Polícia Militar interceptou uma aeronave com mais de 400 kg de cocaína que pousou na fazenda do cantor Leonardo em Jussara, em Goiás. Segundo informações da PM enviadas para a Band nesta sexta-feira (10), o avião de pequeno porte pousou sem autorização na propriedade do artista e que policiais militares entraram em confronto com os traficantes.

A ação, que teve participação da Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal, terminou com dois mortos. Em nota, a equipe de Leonardo informou que uma caminhonete também invadiu o terreno para descarregar a aeronave.

“Os funcionários que estavam no local acionaram a Polícia e cerca de dez minutos depois as viaturas chegaram. O piloto tentou fugir, levantando voo novamente, mas não conseguiu”, disse a assessoria. Nenhum funcionário se feriu na ação dos policiais.

Ao Brasil Urgente, Nilton Morais, porta-voz da Polícia Rodoviária Federal, detalhou que aeronave sobrevoava a propriedade do cantor quando um homem em um Fiat Uno pediu autorização para o avião pousar para abastecer.

“O caseiro não permitiu e uma caminhonete que estava por perto arrombou o portão de entrada, entrou sem o consentimento do caseiro e ele fez imagens e repassou para a PM e PRF, que ficam próximas à propriedade. O Fiat Uno abasteceu a aeronave e os pacotes foram repassados para a caminhonete”, conta.

Segundo Morais, agentes da PRF que estavam próximos à fazenda de Leonardo estranharam o voo em baixa altitude. “Eles estranharam que a aeronave sobrevoava baixo aquele espaço. Diante da situação, os agentes logo receberam uma comunicação do que ocorreu”, pontuou.

Band

Postado em 11 de novembro de 2023

Conheça os livros que o governo de Santa Catarina mandou tirar das escolas

O governo de Santa Catarina determinou na última quarta-feira (8) a retirada de nove livros de escolas públicas do estado. O comunicado assinado pelo supervisor de educação, Waldemar Ronssem Júnior, e pela integradora regional de educação, Anelise dos Santos de Medeiros, foi enviado às bibliotecas de toda a rede e pede o recolhimento das obras.

A lista gerou indignação nas redes sociais e uma nota oficial da secretaria de estado, que alega que a medida busca redistribuir títulos das unidades escolares da região. O comunicado enviado, enquanto isso, não dá uma justificativa para a retirada de títulos.

Os livros incluídos no recolhimento são de gêneros diversos, desde obras de terror até de romance. Os temas também variam do sobrenatural a questões sociais como o bullying e a sexualidade.

Confira a seguir a lista de nove títulos proibidos pelo governo de Santa Catarina nas escolas públicas do estado.

A QUÍMICA ENTRE NÓS
O livro escrito pelo neurocientista Larry Young e o jornalista Brian Alexander discute o amor de um ponto de vista científico, explorando de maneira intelectualizada questões como atração física e ciúmes. A publicação da Best Seller reúne pesquisas e histórias reais e serve como uma compilação do porquê da humanidade sentir necessidade física e emocional pelo outro.

CORAÇÃO SATÂNICO
Publicado em 1978, o clássico noir de William Hjorstberg acompanha um detetive particular que é contratado para localizar um músico desaparecido de um hospital, onde se encontrava em estado catatônico. O percurso estranho do investigado e a figura exótica do contratante se somam a uma trama complexa que mistura magia e uma dívida mitológica. O livro, traduzido para o português pela editora Darkside, foi adaptado para os cinemas em 1987, com Robert De Niro e Mickey Rourke nos papéis principais.

DONNIE DARKO
Outro livro da Darkside, a obra de Richard Kelly foi lançada em 2003 e apresenta o roteiro do filme dirigido pelo autor em 2001, com Jake Gyllenhaal no elenco. A publicação traz ainda curiosidades das filmagens e um prefácio assinado por Gyllenhaal.

ED E LORRAINE WARREN: DEMONOLOGISTAS – ARQUIVOS SOBRENATURAIS
Mais uma obra publicada pela Darkside, o livro de Gerald Brittle serve de biografia ao casal de investigadores paranormais que virou base para a franquia de filmes “Invocação do Mal”. A obra reúne relatos de casos dos Warren, incluindo aparições de fantamas e possessões demoníacas.

EXORCISMO
O livro de Thomas B. Allen foi publicado em 1993 e traz o relato de um caso de exorcismo ocorrido em 1949. A história reconstitui a vida de Robert Mannheim, jovem de 14 anos que foi supostamente possuído pelo demônio e tratado pelo exorcista Bowdern. A obra foi publicada no Brasil pela Darkside em 2016.

IT: A COISA
Um dos livros mais famosos de Stephen King, o calhamaço de 1.104 páginas acompanha a jornada de um grupo de amigos que enfrenta uma entidade sobrenatural disfarçada de palhaço. A trama se passa em dois tempos: em 1958, quando o grupo encontra a criatura pela primeira vez, e em 1988, quando os sobreviventes se reúnem para retornar à cidade natal e derrotar de forma definitiva o ser. O livro já ganhou uma versão para a televisão, dirigida por Tommy Lee Wallace em 1990, e para os cinemas, comandada por Andy Muschietti e com duas partes.

LARANJA MECÂNICA
Clássico da ficção científica, o livro de 1962 escrito por Anthony Burgess ganhou diversas reedições pela Aleph nos últimos anos. A história é uma sátira passada em uma distopia, onde o jovem líder de uma gangue inglesa é submetido a um tratamento experimental para torná-lo avesso à violência. A obra foi adaptada para os cinemas em 1971, com direção de Stanley Kubrick.

OS 13 PORQUÊS
Editado no Brasil pela Ática, o livro escrito por Jay Ascher se tornou um best seller e ganhou uma série de três temporadas na Netflix, acumulando polêmicas pelo caminho. Na história, um jovem encontra um pacote de fitas cassetes gravadas por uma colega de classe que morreu por suicídio. Nas gravações, ela narra as razões que a levaram à tragédia, além de revelar detalhes terríveis dos alunos do colégio.

O DIÁRIO DO DIABO: OS SEGREDOS DE ALFRED ROSENBERG, O MAIOR INTELECTUAL DO NAZISMO
O livro publicado pela Record reproduz trechos do diário de Alfred Rosenberg, intelectual importante do nazismo alemão e parte do círculo mais íntimo de Adolf Hitler. O registro foi encontrado na Baviera no fim da Segunda Guerra Mundial, mas acabou desaparecido por décadas. Além do diário, a obra escrita por Robert K. Wittman e David Kinney reúne outros registros de Rosenberg, criando um relato detalhado das engrenagens do regime nazista.

Folha de São Paulo

Postado em 11 de novembro de 2023

Lula nomeia novos três ministros do STJ simultaneamente

Lula nomeou, na noite desta sexta-feira (10/11), os três ministros aprovados pelo Senado Federal para o Superior Tribunal de Justiça (STJ): Afrânio Vilela, Teodoro Santos e Daniela Teixeira.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, enviou os três nomes à Presidência nesta quinta-feira, de forma simultânea.

Na semana passada, a Presidência havia recebido apenas o nome de Daniela Teixeira, o que poderia favorecê-la pelo critério da antiguidade se ela fosse empossada antes como ministra, o que não chegou a acontecer.

A posse está prevista para o 22 de novembro, mas havia uma disputa nos bastidores para que a nomeação de Daniela Teixeira ocorresse antes das demais, já que seu nome foi enviado ao Senado antes dos outros.

Como os três ministros foram nomeados juntos por Lula, eles provavelmente serão empossados ao mesmo tempo pelo STJ.

Neste caso, o critério de antiguidade — que determina quem terá antes direito a uma vaga no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por exemplo — deve ser desempatado pela idade. O mais velho é Teodoro Silva Santos, do Ceará.

Metropoles

Postado em 11 de novembro de 2023