Marketing? Sandy e Lucas Lima desistem de separação e reatam casamento

Quem chorou pela separação de Sandy e Lucas Lima, podem ficar tranquilos. O casal que surpreendeu a todos ao anunciar o divórcio em setembro deste ano, resolveu retomar o casamento. As reviravoltas na vida do casal foram reveladas pela Coluna do Sodré, do Correio Braziliense.

A decisão de se separarem em setembro causou choque entre os fãs, pois Sandy e Lucas, pais de Théo, de nove anos, eram considerados um dos casais mais estáveis do cenário de celebridades.

No comunicado sobre o término, eles enfatizaram que a decisão foi difícil, mas destacaram o respeito e o amor que ainda sentiam um pelo outro. Além disso, asseguraram que continuariam a trabalhar juntos.

Após o anúncio, os famosos embarcaram juntos em uma turnê pela Europa, onde Sandy realizou apresentações. Mesmo com quartos de hotel separados, relatos indicam que os dois dividiram o mesmo quarto.

Ao retornar ao Brasil, Lucas seguiu diretamente para a casa de Sandy, em Campinas, e permaneceu lá desde então. Dois meses após a oficialização do término, não há registros de processo de divórcio.

Uma fonte próxima à família da cantora, em conversa com o colunista, sugeriu que eles reconsideraram a separação. No entanto, o anúncio oficial aguarda um momento mais oportuno devido a compromissos profissionais do cantor.

Recentemente, Sandy e sua família compartilharam imagens de uma festa à fantasia, mas Lucas não estava presente, cumprindo seus compromissos profissionais em Londrina.

96FM

Postado em 20 de novembro de 2023

Milei anuncia primeiro ministro do novo governo e fala em privatizar petrolífera e TV pública

O presidente eleito da Argentina, Javier Milei, afirmou que irá privatizar a empresa estatal de petróleo YPF e as empresas públicas de comunicação do país, em seu primeiro anúncio público sobre o futuro do governo. Em uma série de entrevistas a rádios argentinas, Milei garantiu que “o que puder” ficar nas mãos do setor privado ficará, e começou a desenhar o futuro gabinete de governo.
As primeiras empresas públicas mencionadas por Milei como alvos de privatização foram a YPF, empresa estatal de exploração e refino de petróleo e gás natural, e a TV Pública. Quanto à petrolífera, nacionalizada em 2012 durante o mandato presidencial de Cristina Kirchner, o presidente eleito afirmou que seria preciso “reconstruí-la” e recuperar seu valor, após o que classificou como anos de deterioração.

” Na transição que estamos pensando na questão energética, a YPF e a Enarsa têm um papel. Desde que essas estruturas sejam racionalizadas, elas serão colocadas para criar valor para que possam ser vendidas de uma forma muito benéfica para os argentinos” disse Milei.

Em uma nota para a Radio Mitre, o presidente eleito também criticou a TV Pública argentina e revelou que pretende privatizá-la. Milei ainda acusou a emissora de ter se transformado em um “mecanismo de propaganda” durante o governo peronista.

” Setenta e cinco por cento do que foi dito sobre nosso lado foi de maneira negativa, com mentiras e apoiando a campanha do medo. Não vou aderir a essas práticas de ter um ministério da propaganda” afirmou.

Ministro anunciado
Milei também antecipou um pouco do que deve ser o seu gabinete, quando assumir em dezembro. De acordo com o presidente eleito, a organização do Executivo nacional terá apenas oito ministérios.

O ultraliberal também anunciou o advogado criminal Mariano Cúneo Libarona como ministro da Justiça, e Carolina Píparo, como chefe da Administração Nacional da Seguridade Social (Anses).

” Vamos surpreender com a equipe que estamos montando. Estamos juntando especialistas de vários espaços, mas com a convicção de mudar a Argentina rumo às ideias de liberdade. Os mais talentosos vão ficar lá dentro, não importa de onde venham, o que importa é resolver os problemas dos argentinos” anunciou.

Embora tenha agradecido ao ex-presidente Mauricio Macri e a candidata presidencial Patricia Bullrich pelo apoio no 2º turno (o que parece ter sido fundamental para sua vitória), Milei não confirmou nenhum nome ligado diretamente ao Pro, partido dos aliados. Citada pelo La Nacion, Bullrich afirmou não ter discutido cargos no governo com Milei, mas sinalizou que isso poderia acontecer.

“Eles conhecem a força que tem o Pro, o que pode ajudar a um governo, mas não falamos de forma concreta. Só trabalhamos no apoio para que nossos votos fossem para Milei”, disse.

Folha PE

Postado em 20 de novembro de 2023

4 ANOS SEM DJ BIG FRANCIS

4 anos hoje do falecimento do radialista e comunicador Francisco de Assis Araújo Leite, conhecido por todos como DJ Big Francis.
DJ tinha 56 anos e trabalhava no radio curraisnovense há 35 anos. Na rádio 95 FM estava há 27 anos.
Figura marcante na comunicação nas tardes da 95, era um dos mais importantes profissionais do rádio de Currais Novos e da região.
Dj faz muita falta ao rádio seridoense.

Postado em 20 de novembro de 2023

Tarcísio diz a aliados que candidatura bolsonarista não ganha em SP

O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) tem dito a aliados que uma candidatura bolsonarista à Prefeitura da capital em 2024 não tem chance de vencer e corre sério risco de contribuir para a vitória do deputado federal Guilherme Boulos (PSol-SP).

A leitura do governador é feita num momento em que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), seu padrinho político, tem feito novos acenos à pré-candidatura do deputado federal Ricardo Salles (PL). Tarcísio já sinalizou apoio à reeleição do prefeito Ricardo Nunes (MDB), que busca convencer Bolsonaro a apoiá-lo para evitar que um candidato alinhado ao bolsonarismo cresça a ponto de ameaçar sua ida ao segundo turno.

Internamente, tanto o governador quanto pessoas de seu círculo mais próximo entendem que o perfil atual da cidade de São Paulo tem apresentado uma tendência maior à centro-esquerda e que uma candidatura de direita mais “agressiva” ideologicamente pode levar eleitores indecisos a optarem por Boulos contra um nome bolsonarista.

Na avaliação de Tarcísio, segundo assessores, o desempenho das candidaturas de esquerda na capital paulista, desde 2020, tem pesado a favor da campanha de Boulos.

No ano passado, o presidente Lula (PT) conquistou mais votos do que Bolsonaro na cidade e, mesmo derrotado, Fernando Haddad (PT), atual ministro da Fazenda, também teve desempenho superior ao de Tarcísio nas urnas paulistanas na disputa ao governo estadual.

Metrópoles

Postado em 20 de novembro de 2023

1 Ano do nosso Portal

Hoje estamos completando 1 ano de muito trabalho e informação para você.
Conseguimos estar no topo dos sites mais acessados e o nosso Instagram alcançou o número de mais de 200 mil contas alcançadas por mês.
Muito obrigado a você que nos segue e acessa nosso portal.
Portal juninho Brito, servindo a população seridoense.

Postado em 20 de novembro de 2023

Eleições na Argentina: Sem citar Javier Milei, Lula deseja ‘boa sorte’ ao novo governo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reconheceu neste domingo, 19, a vitória do ultraliberal Javier Milei na eleição presidencial na Argentina. Em publicação no X, antigo Twitter, o petista, sem citar Milei, desejou boa sorte ao novo governo. “Desejo boa sorte e êxito ao novo governo. A Argentina é um grande país e merece todo o nosso respeito. O Brasil sempre estará à disposição para trabalhar junto com nossos irmãos argentinos”, escreveu.

Lula disse ainda que a “democracia é a voz do povo” e deve ser “sempre respeitada”, além de parabenizar as instituições argentinas pela condução do processo eleitoral. “Meus parabéns às instituições argentinas pela condução do processo eleitoral e ao povo argentino que participou da jornada eleitoral de forma ordeira e pacífica”, disse. O PT, partido de Lula, declarou apoio a Massa, e consultores ligados à legenda foram contratados pela campanha do ministro argentino.

Durante a campanha, Milei atacou Lula em mais de uma oportunidade. No começo de outubro, o ultraliberal afirmou que Lula atuou contra a sua candidatura e chamou o petista de “comunista furioso”. No único debate do segundo turno, Milei foi questionado sobre a relação com o Brasil, um dos principais parceiros comerciais da Argentina.

O candidato da La Libertad Avanza disse que não falará com Lula, mas isso não vai afetar questões comerciais entre os países, e citou a relação fria do atual presidente Alberto Fernández com o ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro como exemplo. “Qual o problema se eu não falar com Lula? [Alberto] Fernández não falava com [Jair] Bolsonaro”, disse Milei.

A eleição de Milei preocupa o Planalto por reabrir uma oposição no Mercosul e o acordo do bloco econômico com a União Europeia, umas das bandeiras de Lula em seu terceiro mandato. O ultraliberal defende a saída da Argentina do bloco econômico.

A vitória de Milei foi anunciada pelo seu adversário, o peronista e atual ministro, Sergio Massa. Em pronunciamento por volta das 20h10, Massa reconheceu a derrota. “Falei com Milei, para felicitar-lo e desejar sorte, porque é o presidente que a maioria dos argentinos elegeu para os próximos quatro anos”, discursou Massa. “O mais importante é deixar aos argentinos a mensagem de convivência, o diálogo e a paz ante tanta violência, é o melhor caminho que podemos percorrer”, prosseguiu.

EXAME

Postado em 20 de novembro de 2023

‘Sou a esposa dele e ponto’, diz Lu Alckmin, longe de intrigas políticas

As roupas escolhidas pela primeira-­­dama e pela segunda-dama para a solenidade de posse do presidente Lula e do vice Geraldo Alckmin já mostravam, desde o primeiro dia, estilos distintos entre as duas. As diferenças ficaram evidentes no governo. Janja tem gabinete no Palácio do Planalto, participa de reuniões oficiais, dá palpites em decisões, já provocou a demissão de assessores, milita nas redes sociais, defende causas e, sempre que pode, deixa claro o seu papel de protagonista — desenvoltura que, não raro, é alvo de críticas prudentemente silenciosas por parte dos próprios petistas e aliados. Lu Alckmin, a segunda-­dama, é o oposto disso. Ela não tem gabinete na Esplanada, vai ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, onde o marido também ocupa o cargo de ministro, apenas quando é convidada a participar de alguma solenidade oficial, mantém distância regulamentar dos holofotes e raramente aparece em público.

Ao contrário da maioria das autoridades, a segunda-dama nunca gostou de chamar atenção. Discreta, ela tem dividido seu tempo entre o Palácio do Jaburu, a residência da Vice-­Presidência, e o trabalho social que realiza em comunidades carentes do Distrito Federal. Entrevistas? Pode-se contar nos dedos de uma das mãos as que ela já concedeu, e, quando acontecem, Dona Lu, de maneira educada, logo adverte que não gosta de falar sobre política. “Sempre tive essa postura”, desconversa. Algo parece ter mudado. Na semana passada, VEJA acompanhou a segunda-dama em uma visita ao Sol Nascente, a maior favela do país, localizada na periferia da Capital. No local, funciona uma unidade do Padaria Artesanal, projeto que ela coordena em parceria com a iniciativa privada e com a Igreja Católica para formar panificadores. Não havia fotógrafos, faixas, as tradicionais claques nem comboio de carros oficiais. Tudo, como de costume, muito discreto.

Dona Lu chegou ao Sol Nascente no início da tarde. A reportagem foi avisada com antecedência sobre o horário e o local da visita. “Vocês estão sentindo o cheirinho de pão?”, perguntou ela, ao ingressar no centro comunitário. Na sequência, inspecionou os equipamentos, experimentou pães, conversou com os monitores, falou sobre a importância do projeto e, por fim, posou com os alunos e a equipe — fotos que mais tarde serão postadas numa rede social, onde ela tem 135 000 seguidores. Eram 50 000 antes da posse. A segunda-dama conta que sua meta é levar o Padaria Artesanal a todos os estados. Instada a falar sobre esse tema, ela não se esquiva: “Alguns estados já se interessaram. Conversei com a primeira-dama do Ceará, que vai mandar três pessoas para receber formação aqui. Mas quero lembrar que isso não é coisa só de primeira-dama, nem só de católicos”.

A visita durou aproximadamente duas horas. Sempre sorridente, dona Lu começa então a se despedir da comunidade. Momento da abordagem, conforme previamente combinado. Atenciosa, ela logo faz a advertência de praxe. Aos poucos, porém, vai se soltando. “Quero deixar claro que eu nunca fiz esse trabalho social pelo Geraldo, mas foi ele quem me deu essa oportunidade, desde que assumiu pela primeira vez o governo de São Paulo”, disse. Indagada se isso não seria uma forma de fazer política, ela emenda: “É lógico que sou a esposa dele, as pessoas sabem disso. Mas nunca fui funcionária de governo ou falei em política”. Lu Alckmin é filiada ao PSB, mas ressalta que não participa de qualquer atividade partidária. “A partir do momento em que eu me vincular a um partido, ou alguma coisa assim, as pessoas não irão me ajudar. Sou filiada apenas para acompanhar meu marido, mas jamais serei candidata a nada”, afirma. Apesar das tentativas, é o máximo que se consegue arrancar dela nessa seara.

Falar da rotina em Brasília também não é problema. Aos 72 anos, a segunda-­dama acorda cedo, caminha 5 quilômetros em meio aos jardins do Palácio do Jaburu, toma café da manhã com o marido e, depois, ambos seguem separados para cumprir as respectivas agendas. No geral, ela se dedica a visitar seu projeto social, as igrejas parceiras e, vez por outra, concede audiências. Nas horas vagas, diz, cuida de uma horta e tem acompanhado o crescimento de oito emas recém-nascidas na residência oficial. Nos fins de semana, recebe a visita dos netos e cozinha para eles — “macarronada”, o prato predileto da família. Dona Lu conta que convenceu o marido a almoçar em casa todos os dias — uma vitória, segundo ela. Perguntada sobre o papel que considera ideal para uma primeira-dama, pondera que não existe um modelo: “Cada uma tem um perfil, um jeito e uma maneira de fazer o seu trabalho. Eu tive a oportunidade dada pelo Geraldo de escolher a parte social”. Seria uma crítica, mesmo que indireta, a alguém? Ela garante que não. Reverência absoluta, porém, só mesmo ao marido (leia a entrevista).

“Sou a esposa dele e ponto”

Qual é o papel de uma primeira-dama? Cada uma tem um perfil, um jeito e uma maneira de fazer o seu trabalho. Eu tive a oportunidade dada pelo Geraldo de escolher a parte social. Ajudar as pessoas é um exemplo de família que vem desde a minha infância. Meus pais tiveram onze filhos e pegaram um para criar. Mesmo com doze filhos, o meu pai e a minha mãe arrumavam tempo para cuidar das pessoas carentes. Sempre quis dar continuidade a isso. O sonho da minha vida se realizou quando casei com o Geraldo.

Por que a senhora se recusa a falar ou comentar algo em relação à política? Quero deixar claro que eu nunca fiz esse trabalho social pelo Geraldo, mas foi ele quem me deu essa oportunidade, desde que assumiu pela primeira vez o governo de São Paulo. As pessoas sabem que sou a esposa dele. Mas nunca fui funcionária de governo ou falei em política. Sempre tive essa postura. Sou mulher dele, amo ele e faço o trabalho social porque gosto. Estou fazendo o que aprendi com meus pais. Viemos ao mundo para servir.

Às vezes, não falar de política é uma maneira de fazer política. Não tenho nenhuma pretensão nessa área. Sou a esposa dele e ponto. Meu foco é o trabalho social. Quero levar o Padaria Artesanal para o Brasil inteiro. Essa é minha marca. Eu sei que tem muita gente com fome. Quero ensinar as pessoas a fazer pães, alimentar a população. São pães nutritivos, fáceis de fazer, de baixo custo, sem dinheiro público e ainda geram renda para as pessoas.

Mas a senhora não é filiada ao PSB? Não sou política e jamais vou me candidatar a nada. Nunca, nem com meu marido. Eu trabalho com a sociedade civil. Consegui os kits para que as comunidades possam fazer as suas padarias e ensinar mais pessoas. A partir do momento em que eu me vincular a um partido, as pessoas não irão me ajudar. Sou filiada ao partido apenas para acompanhar meu marido, mas jamais serei candidata a nada.

O comportamento da senhora é bem diferente do da primeira-­dama, que participa e defende a participação política das mulheres. A Janja é maravilhosa. Eu a conheci durante a campanha. Uma pessoa alegre, dinâmica, que defende a causa da mulher. Uma defensora da atuação das mulheres na política. Ela também recebe entidades sociais. Foi ao Rio Grande do Sul representar o presidente na época das enchentes. Tem um trabalho lindo, pelo qual tenho o maior respeito. Assim como Janja, eu também quero ver mais mulheres na política.

Como está sendo voltar a morar em Brasília? Eu já gostava daqui. Os meus três filhos eram pequenos na primeira vez que moramos aqui (Alckmin foi deputado federal de 1987 a 1994) e cresceram aqui. O Jaburu é tranquilo, é um lugar lindo, mas eu gosto mesmo é do trabalho social. Gosto de estar no meio dos projetos, das comunidades. E ainda consegui convencer o Geraldo a mudar um pouco a rotina dele.

Como assim? Ele trabalha muito, nunca ia almoçar. É de segunda a domingo. Comia só sanduíche e não almoçava. Eu disse que ele ocupa uma posição que necessita de saúde. Não podia continuar daquele jeito. Ele despacha de manhã no Palácio do Planalto e de tarde no ministério. São quatro minutos de carro da Vice-­Presidência até o Jaburu. Ele agora vai almoçar em casa.

VEJA

Postado em 20 de novembro de 2023

Javier Milei é eleito presidente da Argentina

O candidato da extrema direita Javier Milei venceu as eleições presidenciais argentinas com 55,95% dos votos, contra 44% para o peronista Sergio Massa, candidato da coligação governista e atual ministro da Economia Massa.

Após ser eleito presidente da Argentina neste domingo (19), Javier Milei fez seu primeiro discurso e foi mais contido do que costuma ser.

Milei é um economista ultraliberal que se define como libertário e fez fama na TV com um discurso incendiário contra o Estado e a classe política, que chama de casta. Durante a campanha, aparecia como uma motoserra para simbolizar o que pretendia fazer com os gastos públicos.

No discurso da vitória, nada disso. Pregou pautas liberais e criticou os políticos, mas esboçou um tom conciliador. Disse que “todos aqueles que quiserem se somar serão bem-vindos”.

Não mencionou suas propostas mais radicais, como dolarizar a economia e fechar o Banco Central, nem detalhou medidas que pretende tomar, mas disse que a crise exige ações drásticas, “sem espaço para gradualismos”. Ao citar o atual governo, ao qual faz oposição, pediu que sejam responsáveis até o dia 10 de dezembro, quando ele tomará posse.

Desafios do presidente
Milei tem 52 anos e será o 52º presidente da Argentina. Terá que enfrentar a pior crise econômica em décadas, com uma inflação astronômica de 140%, forte desvalorização da moeda nacional, escassez de reservas internacionais, endividamento externo e cerca de 40% da população na pobreza.

A chegada à presidência é o ápice de uma trajetória meteórica. Milei entrou para a política há apenas dois anos, quando se elegeu deputado pelo partido A Liberdade Avança, que ele criou, com um discurso “contra tudo e contra todos”. O apoio entre o eleitorado jovem é um de seus trunfos.

Antes da política, atuou no setor privado como economista. Milei ganhou fama participando de programas de TV, nos quais aparecia como uma figura excêntrica para defender valores liberais e atacar o keynesianismo, corrente econômica que, em linhas gerais, defende uma maior atuação do Estado como indutor da economia.

G1

Postado em 20 de novembro de 2023

Boulos acha mais fácil se eleger presidente do que governador de SP

Pré-candidato a prefeito de São Paulo nas eleições de 2024, o deputado federal Guilherme Boulos (PSol-SP) tem dito a aliados de outros partidos não ter planos de concorrer ao governo paulista no futuro.

Segundo interlocutores de Boulos, a ausência de planos é baseada no cálculo de que o psolista dificilmente conseguiria se eleger ao comando do Palácio dos Bandeirantes.

A avaliação é que o eleitorado de Boulos, que é mais progressista, está concentrado na capital. Para se eleger governador, porém, ele também precisaria de votos no interior paulista, que é mais conservador.

Em conversas reservadas com aliados, Boulos prevê que, no cenário político atual, seria mais fácil para ele se eleger presidente da República do que governador de São Paulo.

Apesar disso, o deputado tem dito que seus planos, por ora, são disputar a Prefeitura de São Paulo em 2024 e, se eleito, tentar reeleição em 2028. Palácio do Planalto, portanto, só a partir da eleição de 2030.

Metropoles

Postado em 20 de novembro de 2023

Lula não descarta telefonar para Milei nos próximos dias

O presidente Lula não descarta ligar para o presidente eleito da Argentina, o candidato ultraliberal e de extrema direita Javier Milei.

Segundo auxiliares, a decisão dependerá do tom do discurso adotado pelo argentino em relação ao Brasil e ao petista após a vitória.

A única decisão de Lula, por ora, é de que não telefonará para Milei neste domingo (19/11), dia em que o resultado da eleição foi divulgado.

Até agora, a única manifestação do petista foi uma mensagem nas redes sociais em que reconhece a vitória de Milei, mas sem citar o ultraliberal.

“A democracia é a voz do povo, e ela deve ser sempre respeitada. Meus parabéns às instituições argentinas pela condução do processo eleitoral e ao povo argentino que participou da jornada eleitoral de forma ordeira e pacífica. Desejo boa sorte e êxito ao novo governo. A Argentina é um grande país e merece todo o nosso respeito. O Brasil sempre estará à disposição para trabalhar junto com nossos irmãos argentinos.”, escreveu Lula no X.

Segundo ministros de Lula e fontes do Itamaraty, a reação neste domingo se resumirá ao tuíte. “Por hoje foi isso”, diz um ministro palaciano.

Metropoles

Postado em 20 de novembro de 2023

Bolsonaro e bolsonaristas comemoram vitória de Milei na Argentina

O ex-presidente Jair Bolsonaro e lideranças bolsonaristas comemoraram, na noite deste domingo (10/11), pelas redes sociais, a vitória do ultraliberal Javier Milei nas eleições presidenciais na Argentina.
Bolsonaro disse que a vitória é motivo para a “esperança voltar a brilhar na América do Sul” e desejou que a onda de direita atinja os Estados Unidos, que terá eleições presidenciais em 2025.

“Que esses bons ventos alcancem os Estados Unidos e o Brasil para que a honestidade, o progresso e a liberdade voltem para todos nós”, escreveu Bolsonaro no X (antigo Twitter).

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho mais velho do ex-presidente da República brasileiro, também tratou a vitória de Milei como uma vitória de seu próprio grupo político.

“Pouco a pouco vamos vencendo a esquerda e o comunismo na América Latina. Que a Argentina seja um exemplo e apenas a primeira de muitas mudanças para melhor no nosso continente. Milei é um passo decisivo rumo à liberdade da América Latina”, afirmou.

Ex-ministro da Casa Civil de Bolsonaro, o senador Ciro Nogueira (PP-PI) disse que a vitória do argentino é um “dia de “autocrítica para a esquerda sul-americana”, incluindo o PT.

“A vitória de Milei prova que desprezar o déficit público, cair no populismo, governar para um partido e não para o país tem limite. A Argentina disse não ao PT de lá, tão apoiado pelo PT daqui. A liberdade avança!”, afirmou.
Moro vê segunda “Copa do Mundo”
Quem também comemorou a vitória de Milei foi o senador Sergio Moro (União-PR), ex-ministro da Justiça de Bolsonaro. Para ele, a vitória do direitista foi mais uma “Copa do Mundo” vencida pela Argentina.

“Argentina ganhou duas copas do mundo seguidas. Sorte e sucesso agora para Milei”, afirmou.

Javier Milei, de 53 anos, é economista e fez uma campanha marcada por promessas ultraliberais e de ruptura política. Sua posse na Casa Rosada está marcada para o próximo dia 10 de dezembro

Metropoles

Postado em 20 de novembro de 2023

Lula combina encontro com ministro do STF indicado por Bolsonaro

O presidente Lula combinou um encontro com o ministro do STF Kássio Nunes Maques, indicado para a Corte em 2020 pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.
A reunião foi acertada durante uma conversa por telefone na segunda-feira (13/11), quando Lula avisou ao magistrado que escolheria um aliado dele para o TRF-1.

Segundo aliados dos dois, o encontro deve acontecer logo após Nunes Marques se recuperar da cirurgia no quadril que fez terça-feira (14/11), a mesma que Lula realizou em setembro.

O procedimento consiste na colocação de próteses na cabeça do fêmur para restituir a capacidade de articulação e movimentação da perna e do quadril.

O encontro com Nunes Marques faz parte da estratégia de Lula de estreitar relação com ministros do STF, sobretudo os que não tinha boa interlocução.

Metropoles

Postado em 20 de novembro de 2023

Visite seus avós: companhia aumenta a expectativa de vida de idosos

Seres humanos são animais sociais. Para nos desenvolvermos com sucesso e saúde, o contato com outras pessoas é essencial — principalmente para idosos. Pesquisadores da Universidade de Glasgow, na Escócia, descobriram que a solidão impacta até na expectativa de vida de pessoas mais velhas.
Idosos que não têm contato com outras pessoas e dizem nunca receber visitas tiveram chances 39% mais altas de morrer do que indivíduos do mesmo sexo, idade e condição de saúde, mas com mais ligações sociais. Segundo os cientistas, tanto a solidão objetiva, aquela que vem de um isolamento das relações físicas, quanto a subjetiva, que mantemos com amigos próximos e familiares, contribuem para maior risco de morte.

“Não era o que esperávamos encontrar. Mas parece claro que existe um efeito limite: quando você começa a ver seus amigos e familiares mensalmente, o risco permanece bastante estável. Não importa se é uma visita mensal, semanal, várias vezes por semana ou todos os dias”, afirma o cardiologista Jason Gill, um dos autores do estudo, para o site El País.

O estudo utilizou dados de 458.146 adultos com idade média de 56,5 anos cadastrados no banco de dados UK Biobank e os acompanhou por 13 anos. Participantes sem atividades em grupo, vivendo sozinhos e sem visitas frequentes, enfrentam maior risco de morte, observou a equipe na pesquisa publicada na revista BMC Medicine nesta sexta-feira (10/11).

“Cada um desses três fatores foi associado a um maior risco de morte, mas, em particular, destacaram-se as pessoas que relataram nunca receber visitas. A combinação aumentava as chances de morte em até 39%”, afirma Harmish Foster, outro autor do estudo.

Solidão mata
Os pesquisadores explicam que comportamento, hábitos e estado mental pioram diante do isolamento. “Pode ser que amigos e familiares ofereçam um nível específico de apoio às pessoas e as ajudem a ter acesso aos serviços de saúde”, destaca Foster.

Outra teoria é que o consumo de álcool e cigarros aumenta com a solidão, enquanto exercícios físicos e conversas com outras pessoas diminuem — todos esses são fatores de risco para o desenvolvimento de doenças crônicas que podem diminuir a qualidade de vida e até levar à morte.

metropoles

Postado em 19 de novembro de 2023