Proerd comemora 20 anos em Currais Novos

A Polícia Militar do Rio Grande do Norte por meio dos Comandos do 13º BPM, do CPRE e das Coordenações Estadual do PROERD e do PROJETE, em parceria com a Prefeitura Municipal de Currais Novos por meio da Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esportes, CONVIDAM VOSSA EXCELÊNCIA para a FORMATURA DOS PROJETOS SOCIAIS da Polícia Militar desenvolvidos nas escolas Públicas e Particulares em Currais Novos no corrente ano.

A Solenidade faz parte do calendário das comemorações do DIA DE AÇÃO GRAÇAS
e na ocasião estará sendo comemorado os 20 ANOS DE ATUAÇÃO DO
PROERD EM CURRAIS NOVOS, bem como as mais de 500 CRIANÇAS
ATENDIDAS NO ANO DE 2023.

🗓️ 28 DE NOVEMBRO (terça-feira)
🕗 8h 30 min
🦁 🦅 Ginásio Poliesportivo Professor Cortez Pereira (Aero Clube)

Contamos com a sua participação

Postado em 22 de novembro de 2023

Câmara aprova urgência de proposta contra restrição de trabalho aos domingos e feriados

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (21), por 301 votos a 131, a urgência de um projeto de decreto legislativo (PDL) que visa derrubar a portaria do governo federal sobre a restrição de trabalho aos domingos e feriados.

A aprovação da urgência permite que a pauta seja analisada pelo plenário da Câmara sem a necessidade de passar por uma comissão especial, como prevê o rito de tramitação.

A expectativa é que o mérito, ou seja, o conteúdo da proposta, seja analisado ainda esta semana. Se aprovado, por se tratar de um decreto legislativo, o texto entra em vigor assim que publicado no Diário Oficial.

Segundo o presidente da Frente Parlamentar do Empreendedorismo (FPE), deputado Joaquim Passarinho (PL-PA), 17 propostas foram apresentadas na Câmara para sustar a medida federal. No Senado, quatro foram protocoladas.

Entenda
Na semana passada, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) editou uma portaria que estabelece que setores de comércio e serviços só poderão funcionar aos domingos e feriados se houver negociação com os respectivos sindicatos. Uma lei municipal também poderá permitir o trabalho dos setores.

Segundo a medida, as mudanças passariam a valer a partir de janeiro de 2024 e afetaria supermercados, varejistas e farmácias, por exemplo.

Atualmente, nenhuma convenção coletiva ou lei municipal proíbem o trabalho dos setores de comércio e serviços aos domingos e feriados.

Desde 2021, o empregador pode apenas comunicar o empregado que o estabelecimento abrirá normalmente em dias não úteis, determinando uma escala e respeitando os direitos de folga.

”Retrocesso significativo”
De autoria do deputado Luiz Gastão (PSD-CE), o projeto de decreto legislativo aprovado pela Câmara diz que a portaria “representa um retrocesso significado, inviabilizando o funcionamento de uma série de atividades comerciais cruciais” para a população.

“Essa medida, tomada sem uma avaliação prévia, compromete a manutenção de milhares de empregos em diversas atividades que vinham operando com sucesso desde 2019 em todo o Brasil”, diz o texto.

“Além do impacto direto na manutenção de empregos, essa medida traz consigo um impacto substancial na economia nacional. Restringir o funcionamento do comércio em dias estratégicos reduz significativamente a receita das empresas, afetando não só os negócios em si, mas também a arrecadação de impostos que são essenciais para o financiamento de políticas públicas e investimentos em infraestrutura”, acrescenta.

O PDL ainda diz que domingos e feriados são, muitas vezes, “a única oportunidade para determinados grupos de pessoas realizarem suas compras e acessarem serviços básicos, como em áreas onde o trabalho durante a semana é intenso ou em localidades com horários de funcionamento restritos”.

Outros 14 projetos de decreto legislativo semelhantes ao analisado pela Câmara nesta terça foram apensados ao texto de Gastão.

CNN

Postado em 22 de novembro de 2023

44,8ºC: Cidade mineira registra o dia mais quente da história do Brasil

A cidade de Araçuaí, a 678 km de Belo Horizonte, registrou o dia mais quente no registro histórico no país, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A cidade do interior de Minas Gerais, localizada no Vale do Jequitinhonha, com pouco mais de trinta mil habitantes, marcou, neste domingo (19), a temperatura de 44,8ºC. Ainda segundo o Instituto, a maior temperatura já registrada no país tinha sido de 44,7°C em Bom Jesus (PI), no dia 21/11/2005.
Trégua no calor
Apesar do recorde, a semana começa com uma trégua no calor. De acordo com a previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), apenas três capitais brasileiras terão temperaturas máximas próximas dos 40°C. Em Boa Vista (RR), a máxima prevista é de 38°C. Rio Branco (AC) pode bater os 37°C nesta segunda (20), enquanto os termômetros de Teresina (PI) devem marcar os 38°C ainda hoje (20). Apesar do calor, a chuva é esperada no Piauí nesta segunda (20). No Nordeste, a chuva pode aparecer também no sul do Maranhão e no Oeste da Bahia.

Na Região Centro-Oeste, onde o calor sufocante esteve presente nos últimos dias, a máxima prevista para hoje (20) é de 34°C em Cuiabá (MT). Segundo a Climatempo, a segunda-feira ainda será ensolarada no interior do Brasil, com possibilidade de pancadas de chuva que podem começar desde cedo. A segunda-feira de feriado será de muitas nuvens e chuva durante todo o dia na Região Sudeste. No Rio de Janeiro, a máxima não deve passar dos 25°C. Em São Paulo, os termômetro devem variar entre 18°C e 23°C.

A semana começa com garoa em Curitiba. O Rio Grande do Sul e Santa Catarina terão um dia ensolarada com baixa probabilidade de chuva em quase toda a totalidade de ambos os estados, segundo a Climatempo. O contrário ocorre no Norte do país, onde pancadas de chuva são previstas em todos os estados, com maior intensidade no Acre, em Roraima e no interior do Amazonas.

CNN

Postado em 22 de novembro de 2023

Zelensky diz que sobreviveu a cinco tentativas de assassinatos

O presidente da Ucrânia diz ter sobrevivido a, ao menos, cinco tentativas de assassinatos promovidas pela Rússia.

Em entrevista à mídia internacional, ele revelou que paraquedistas russos foram enviados à Kiev logo no dia da invasão: 24 de fevereiro de 2022. Os seguranças do presidente formaram, então, uma barricada improvisada com pedaços de madeira.

Zelensky voltou a confirmar ter recebido mensagens dos governos dos Estados Unidos e do Reino Unido para fugir do território ucraniano, mas garantiu ter recusado as propostas e pediu, na verdade, munição.

Zelensky comparou a sequência de tentativas de assassinato ao coronavírus pois – de acordo com ele – cada operação russa foi se tornando mais fraca com o passar do tempo.

BAND

Postado em 22 de novembro de 2023

As vantagens e os riscos de uma dolarização na Argentina

Javier Milei prometeu fazer reformas radicais na economia argentina, entre elas adotar o dólar como moeda corrente e fechar o Banco Central. Entenda como isso funciona e quais são as consequências.Javier Milei, presidente eleito da Argentina, nunca escondeu seu plano: na campanha eleitoral, ergueu uma nota gigante de 100 dólares com sua imagem estampada nela. Na frentes das câmeras, também rasgou com raiva uma imagem do Banco Central. A mensagem: A Argentina precisa do dólar! Sua própria moeda, o peso, deve desaparecer, assim como o Banco Central.

Apesar de analistas apontarem que Milei não conseguirá, no momento, colocar em prática essa promessa, por não dispor de maioria no Congresso, sua terapia de choque econômico recebeu muitos aplausos durante a campanha.

Especialmente porque a economia da Argentina está em crise há décadas e não consegue se recuperar. A inflação anual supera os 140%, e um período de seca afetou as exportações de carne e soja, as mais importantes da balança comercial do país. Enquanto isso, a pobreza aumenta e a economia deve registrar recessão neste ano. Muitos eleitores estão frustrados com a política.

Dólar como solução rápida

Se tudo ocorresse como deseja Milei, a introdução do dólar colocaria a Argentina de volta no rumo certo.

Outros países já adotaram essa estratégia, com Equador e El Salvador, que aceitam o dólar como meio de pagamento válido desde 2000 e 2001, respectivamente. No Panamá, o dólar é principal meio de pagamento desde 1904.

Com essa medida, o Estado reconhece a moeda americana como moeda de curso legal. Uma taxa de câmbio fixa determina a taxa na qual a moeda existente é convertida em dólares. A moeda do próprio país continua em circulação, mas geralmente não é mais impressa e desaparece gradualmente.

Tanto Equador como El Salvador usam o dólar atualmente. Após a introdução do dólar, a inflação ficou sob controle em ambos os países e os resultados da economia se estabilizaram. Entretanto, os dois países ficaram mais endividados.

Por outro lado, em muitos outros países com altas taxas de inflação acaba ocorrendo uma dolarização informal. Enquanto suas próprias moedas perdem valor, os consumidores guardam dólares como “reserva forte”. Isso acontece há anos na Argentina.

Vantagens da dolarização

A situação desoladora da economia e da moeda argentina está relacionada a erros graves na política econômica, fiscal e monetária. Milei e os defensores da dolarização estão convencidos de que, se o controle da moeda for retirado dos políticos – ou seja, das elites, que são vistas como corruptas -, os problemas serão resolvidos, como a inflação alta.

“A Argentina sempre teve inflação alta”, diz à DW o economista Nils Sonnenberg, pesquisador do Kiel Institute for the World Economy (IfW, na sigla em alemão). “Desde a introdução do peso em 1881, houve cinco reformas monetárias nas quais 13 zeros foram removidos das cédulas. E houve duas hiperinflações sem guerra.”

A baixa confiança dos argentinos na sua moeda é resultado disso. Aqueles que podem, guardam seu dinheiro em moedas consideradas mais estáveis. No final de 2022, os argentinos tinham mais de 246 bilhões de dólares em contas no exterior ou em notas – o que equivale a cerca de metade do PIB anual do país, de acordo com o escritório de estatísticas argentino. Isso ocorre apesar de controles de capital estarem em vigor desde 2019, com o objetivo de dificultar a fuga de divisas.

O fato de o Banco Central não ter sido capaz de garantir uma moeda estável também se deve à sua falta de independência da política, já que na Argentina o órgão está subordinado ao Ministério da Economia. No passado, o governo já demitiu presidentes do Banco Central, acessou suas reservas e incentivou o banco a imprimir dinheiro.

“Nos últimos 122 anos – desde 1900 – a Argentina teve déficit orçamentário, ou seja, mais despesas do que receitas”, diz Sonnenberg. “É preciso cobrir um déficit como esse de alguma forma, seja por meio de impostos mais altos ou de uma dívida maior. E se não for possível contrair mais dívidas, então você imprime dinheiro.”

Com o dólar como moeda nacional, as empresas e famílias argentinas voltariam a ter uma moeda estável com a qual poderiam planejar e fazer negócios, de acordo com os defensores da dolarização.

Riscos da dolarização

As vantagens da dolarização também são suas desvantagens. Se a política nacional não tem controle sobre a moeda, a margem de manobra para agir diminui drasticamente.

Seja em relação a subsídios, programas sociais, educação ou financiamento de promessas eleitorais, sem uma moeda própria, o cinto fica muito mais apertado.

Recessões e crises econômicas também seriam muito mais dolorosas do que já são hoje se o Estado não tiver meios de amortecer as maiores dificuldades.

Além disso, não seria mais possível obter uma vantagem competitiva ao desvalorizar a própria moeda, seja para os exportadores nacionais ou para o setor de turismo.

A Argentina já está familiarizada com esse problema. De 1991 a 2001, o país atrelou sua moeda ao dólar americano por lei, a uma taxa de 1:1. Quando importantes parceiros comerciais, como o Brasil e o México, desvalorizaram fortemente suas moedas em relação ao dólar no final da década de 90, a economia argentina teve dificuldades. Seus produtos ficaram subitamente muito caros e quase impossíveis de vender, e a Argentina teve que abandonar essa taxa de câmbio.

Portanto, o dólar é tanto uma promessa de estabilidade como um risco para a Argentina. Ainda não se sabe se e quando ele será introduzido como meio de pagamento. A única certeza é que o presidente eleito terá de fazer concessões porque não tem maioria no Congresso.

TERRA

Postado em 22 de novembro de 2023

Argentina não vai ‘interagir’ com Brasil e China, diz cotada a ministério

A principal candidata para assumir o ministério das Relações Exteriores da Argentina disse que o país não vai promover relações com o Brasil e com a China. A declaração de Diana Mondino foi dada em entrevista à agência de notícias russa RIA Novosti.

O que aconteceu
Questionada se o país incentivaria as exportações e importações com os dois países, Mondino disse: “Vamos parar de interagir com os governos do Brasil e da China.

Brasil e China estão entre os parceiros comerciais mais importantes da Argentina. Mas, durante a campanha eleitoral, o presidente eleito Javier Milei fez críticas e ataques aos dois países.

O argentino já disse que Lula era “comunista”, “ladrão” e “corrupto”, e que não se encontraria com ele se fosse eleito. Milei convidou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) para participar da cerimônia de posse em dezembro.

O presidente eleito da Argentina afirmou também que o governo chinês é um “assassino” e que o povo daquele país “não era livre”.

Brasil descarta romper relações
Brasil e Argentina mantêm relação amistosa de cooperação colaborando em diversos projetos, segundo texto divulgado na tarde desta terça-feira (21) pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.

Projetos não serão interrompidos. “Devido à recente eleição argentina, peças de desinformação estão repercutindo um falso rompimento diplomático entre Brasil e seu aliado histórico. Esses conteúdos maliciosos estão alegando que o governo brasileiro teria a intenção de retirar investimentos de obras em parceria com o país vizinho. Isso não é verdade”, diz a publicação.

Texto detalha acordos e parcerias entre os dois países. “A Aliança Estratégica Brasil-Argentina, relançada em 2023, é singular por conta de sua relevância, em todos os níveis, para ambos os países, do local ao global. Há sólidas e densas relações econômicas”.

Lula diz que não tem que ser amigo de presidente
O presidente Lula afirmou hoje que “não tem de ser amigo” de presidentes de países vizinhos, só tem de haver uma relação republicana entre eles.

Sem citar o eleito na Argentina, Lula disse que a América da Sul “está vivendo algumas confusões” e que é preciso “chegar a um acordo”. Como candidato, Milei disse que o brasileiro era “comunista”, “ladrão” e “corrupto”.

Eu não tenho que gostar do presidente do Chile, da Argentina, da Venezuela… Ele não tem que ser meu amigo, ele tem que ser presidente do país dele e eu tenho que ser presidente do meu país.
Lula, em cerimônia do Itamaraty

UOL

Postado em 22 de novembro de 2023

LULA entrega a JANJA e MORAES a mais alta CONDECORAÇÃO da Ordem do Rio Branco

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva concedeu a Ordem de Rio Branco, em uma homenagem póstuma, ao indigenista brasileiro Bruno Pereira e ao jornalista britânico Dominic Phillips, assassinados em junho de 2022 durante viagem pelo Vale do Javari, no Estado do Amazonas.

A homenagem aos ambientalistas consta de decreto publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira, 21.

Instituída no âmbito do Ministério das Relações Exteriores em 1963, a Ordem de Rio Branco tem o objetivo de “distinguir serviços meritórios e virtudes cívicas” e, assim, “estimular a prática de ações e feitos dignos de honrosa menção”.

A comenda, criada em deferência ao Patrono da Diplomacia Brasileira, o Barão do Rio Branco, tem cinco graus: Grã-Cruz, Grande Oficial, Comendador, Oficial e Cavaleiro, além de uma medalha anexa à Ordem.

Os homenageados receberam a insígnia pela categoria de “comendador”. A Ordem é dividida em dois quadros – ordinário e suplementar – o primeiro destinado a agraciar diplomatas brasileiros da ativa e o segundo, diplomatas aposentados e demais pessoas físicas ou jurídicas, nacionais ou estrangeiras.

Além do decreto dos ambientalistas, o Diário Oficial desta terça traz um série de outros que concedem a medalha a outras autoridades e instituições. Em um deles, Lula homenageia a própria mulher, a primeira-dama do País, Rosângela Lula da Silva, a Janja.

No mesmo ato, também são condecoradas a segunda-dama, Maria Lúcia Ribeiro Alckmin, esposa do vice-presidente Geraldo Alckmin, as ministras Margareth Menezes (Cultura), Simone Tebet (Planejamento) e Esther Dweck (Gestão) e vários outros ministros do governo federal. Todos eles receberam a Ordem de Rio Branco no quadro suplementar no grau Grã-Cruz.

Estadão Conteúdo

Postado em 22 de novembro de 2023

Brasil bate novo recorde de temperatura, com 44,8º

O Brasil bateu um novo recorde de temperatura no país ao atingir 44,8 graus centígrados, informou nesta segunda-feira o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

O registro de temperatura foi registrado no domingo no município de Araçuaí, no norte do estado de Minas Gerais (sudeste), a 680 quilômetros da capital regional, Belo Horizonte.

O recorde anterior de calor no Brasil era de 2005, quando em 21 de novembro daquele ano foram registrados 44,7 graus centígrados no município de Bom Jesus, no estado do Piauí (nordeste).

O Brasil sofreu nos últimos dias sua oitava onda de calor este ano, o que levou muitos municípios a registrarem a temperatura mais alta de sua história.

O município de São Romão, também em Minas Gerais, registrou uma temperatura de 43,4 graus centígrados, assim como Porto Murtinho e Corumbá, ambos no estado de Mato Grosso (centro-oeste).

A onda de calor vívida por boa parte do Brasil nos últimos dias foi atribuída a uma grande massa de ar seco.

Além disso, a frente fria entre São Paulo e Rio de Janeiro colaborou com o aquecimento pré-frontal, que intensificou o calor.

g1

Postado em 22 de novembro de 2023

Jovem de 18 anos descobre gravidez de quíntuplos e passa mal em ultrassom no Rio de Janeiro

A jovem Sara Campos da Silva, de 18 anos, teve uma surpresa na última quinta-feira (16) ao comparecer a um exame de ultrassom para acompanhar sua gravidez, e descobrir que carrega no ventre gêmeos quintúplos. A reação dela, natural de Nilópolis, no Rio de Janeiro, que teve falta de ar e passar mal com a notícia, foi gravada em um vídeo compartilhado pelo pai dos bebês, Renan Alves, 20, nas redes sociais.
“Quando o médico falou que era um, depois dois, no terceiro eu já estava passando mal. No quinto, não o ouvi falar”, relatou a estudante em entrevista à TV Globo nesta terça-feira (21).

Renan, pai dos bebês, disse que sua “pressão foi lá em cima” durante o exame: “Quando o médico falou que eram dois corações batendo, eu saí da sala. Quando voltei, o médico disse que tinha cinco. Aí que saí da sala mesmo e comecei a chorar, passar mal”.

A emoção é compartilhada também pela mãe de Sara, Claudia Maria Campos da Silva, que foi a pessoa que gravou o ultrassom: “Na hora que eu estava gravando, eu estava feliz sim, mas meu sorriso foi de nervoso. Vocês não têm noção do quanto eu estava nervosa naquela hora”.

Segundo o g1, a genética da família do pai das crianças pode explicar a gestação dos quintúplos, que é “raríssima”, conforme o obstetra Rogério Gama.

As irmãs de Renan tiveram filhos gêmeos, bem como uma prima e um tio do jovem de 20 anos.

‘VAQUINHA’ PARA ENXOVAL
Sara e Renan começaram uma “vaquinha” virtual para arrecadar dinheiro para montar o enxoval dos cinco filhos e cobrir outros custos. A estudante mora na casa dos pais ainda, e no local não há espaço para acomodar cinco bebês.

“A gente fica preocupado por não ter casa para colocá-los, pois a minha casa é pequena. Eu peço todos os dias: ‘Me dê força, Senhor. Porque eu preciso ajudar com essas cinco crianças’”, desabafa Claudia, avó dos bebês.

Na “vaquinha”, o casal de jovens pais pede ajuda “com qualquer valor para nos ajudar a comprar as coisas que faltarem para o enxoval e para manter as crianças quando elas nascerem, com fraldas e possíveis formulas. Agradecemos todo apoio e contamos com sua oração pela gravides e pelos bebês”.

O casal também criou um Instagram para compartilhar a evolução da gravidez, com o nome de perfil Gerando Quintúplos.

Diario do Nordeste

Postado em 22 de novembro de 2023

Brasil perde em casa pela primeira vez na história das eliminatórias

O Brasil termina 2023 com mais uma marca negativa. Com a derrota por 1 a 0 para a Argentina na noite desta terça-feira no Maracanã, a Seleção perdeu um jogo em casa pela primeira vez na história das eliminatórias da Copa do Mundo (o país era o único da América do Sul que jamais havia perdido como mandante nas classificatórias para o Mundial). Ao fim da partida, a torcida protestou com gritos de “time sem vergonha”, de “olé” para a troca de passes argentina e ofensas a Fernando Diniz.

Até hoje, foram 65 jogos como mandante em todas as eliminatórias sul-americanas. Nos 64 anteriores, o Brasil tinha 51 vitórias e 13 empates e feito 173 gols e sofrido só 29. E em apenas cinco partidas a Seleção não havia marcado: 0 a 0 com a Colômbia em 2004; 0 a 0 com a Argentina em 2008; 0 a 0 com a Bolívia em 2008; 0 a 0 com a Colômbia em 2008 e 0 a 0 com a Venezuela em 2009. Agora, entrou para a lista o 1 a 0 da Argentina em 2023. O levantamento é do Espião Estatístico do ge.

A primeira derrota em casa nas eliminatórias é mais um recorde negativo que a Seleção acumula sob o comando do técnico interino Fernando Diniz. Antes, o Brasil tinha perdido dois jogos seguidos das eliminatórias pela primeira vez e viu a Colômbia quebrar um tabu de nunca ter derrotado os brasileiros. Além disso, com o treinador já são seis gols sofridos em seis jogos, mais do que os cinco que a equipe dirigida por Tite levou em toda a eliminatória para a Copa de 2022.

GE

Postado em 22 de novembro de 2023

Deputados participam de velório de preso do 8/1 que morreu na Papuda

Familiares e amigos se despediram de Cleriston Pereira da Cunha, 46 anos, nesta terça-feira (21/11), durante velório no Espaço Floresta, no Acampamento 26 de Setembro. Preso pelos atos de 8 de janeiro, o “patriota” morreu na segunda-feira (20/11), após um infarto fulminante durante banho de sol no Centro de Detenção Provisória (CDP) 2 do Distrito Federal, no Complexo Penitenciário da Papuda.
Alguns deputados participaram da cerimônia, como os distritais Pastor Daniel de Castro (PP) e Thiago Manzoni (PL), e os federais Bia Kicis (PL-DF), Nikolas Ferreira (PL-MG) e Marcel Van Hattem (Novo-RS).

Ao final da cerimônia, o corpo de Cleriston seguiu em carreata pelo 26 de Setembro. Dezenas de carros participaram da homenagem. Na sequência, seguiu para Bahia, terra natal do “patriota”, onde será enterrado.

Laudo
Laudo médico de Cleriston apontava risco de morte caso permanecesse preso, em função da gravidade do quadro clínico. O documento, emitido em julho deste ano, foi usado pela defesa dele para indicar a gravidade da situação médica do homem.
Veja o documento:

Laudo médico
O documento apresentava um quadro de vasculite — inflamação nos vasos sanguíneos — de múltiplos órgãos. Cleriston ficou internado por 33 dias em 2022 após ter sido diagnosticado com Covid-19. De acordo com a família, o “patriota” desenvolveu uma série de comorbidades.

Socorro
Em entrevista ao Metrópoles na noite de segunda-feira, a viúva de Cleriston, Jane Duarte, 45, destacou que pedia socorro pelo marido enquanto ele esteve preso. Ela contou que levava os remédios com frequência.

“Eu avisei, dei atestado médico, laudo. Eu falava: ‘Gente, pelo amor de Deus!’”, lembrou. “Eu sempre relatava sobre a saúde dele. Nada foi ouvido, nada foi visto, nada”, indignou-se a viúva. “Hoje eu me encontro viúva. E os nossos sonhos?”, queixou-se.

De acordo com Jane, Cleriston tomava nove medicamentos por dia; e ela, com frequência, levava os fármacos para o marido ter acesso ao tratamento.

Família
Jane e Cleriston tinham 25 anos de casados e moravam há dois anos em uma casa em Vicente Pires. Os dois mantinham uma loja no Acampamento 26 de Setembro.

As autoridades apuram a causa da morte. Em nota, a Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape) confirmou a morte, registrada por volta das 10h. O preso era acompanhado por equipe multidisciplinar da Unidade Básica de Saúde (UBS) da prisão desde a entrada no complexo, em 9 de janeiro último.

“Hoje, essa mesma equipe de saúde realizou manobras de reanimação assim que constatado o mal súbito, até a chegada da equipe do Samu [Serviço de Atendimento Móvel de Urgência] e dos bombeiros, imediatamente acionados”, destacou a pasta.

Quem era Clezão do Ramalho
Conhecido entre amigos e parentes como Clezão do Ramalho, Cleriston tinha 46 anos e nasceu na Bahia, mas morava há ao menos 20 anos no Distrito Federal.

O comerciante era irmão do vereador Cristiano Pereira da Cunha – do município baiano de Feira da Mata, no oeste do estado –, também conhecido como Cristiano do Ramalho.

O detento estava no grupo que invadiu o Supremo Tribunal Federal (STF), o Palácio do Planalto e o Congresso Nacional, durante os atos antidemocráticos de 8 de janeiro deste ano.

O nome de Cleriston constava na relação dos presos divulgada pela Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape).

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Metrópoles

Postado em 22 de novembro de 2023

Netanyahu: guerra continuará mesmo com libertação de parte dos reféns

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou, nesta terça-feira (21/11), que mesmo que o país aceite um cessar-fogo para permitir a libertação de reféns, a guerra contra o Hamas seguirá após a trégua.
A declaração ocorre em meio às negociações entre Israel e o Hamas pela libertação de 50 reféns, do grupo estimado em 239 pessoas capturadas pelo grupo extremista em 7 de outubro.

Há uma expectativa de que um acordo mediado pelo Catar seja anunciado ainda nesta terça (21/11) ou na madrugada de quarta (22/11).

Netanyahu afirmou que a destruição do Hamas e a libertação de todos os reféns seguirão como alvo das Forças de Defesa de Israel. “Estamos em guerra e a guerra continuará até que todos os nossos objetivos sejam alcançados”, disse. A informação é do portal israelense Times of Israel.

O premiê ainda classificou o acordo que vem sendo costurado como “uma decisão difícil”, mas que seria o caminho correto a se tomar neste momento. O tratado que está em debate na cúpula do governo prevê a libertação de mulheres e menores de idade.

Em troca, é esperado que o governo de Israel instaure uma trégua de quatro a cinco dias nas retaliações à Faixa de Gaza e que liberte prisioneiros palestinos.

Nesta terça, o gabinete do primeiro-ministro de Israel anunciou uma série de reuniões governamentais esta noite (horário israelense) “à luz dos desenvolvimentos sobre a questão da libertação dos nossos reféns“.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, declarou que as conversas entre lideranças israelenses e do Hamas estão “muito perto” de garantir a possível libertação de dezenas de reféns.

Reféns liberados
Até o momento, o Hamas libertou apenas quatro reféns. Judith Tai Raanan e Natalie Shoshana Raanan, mãe e filha, respectivamente, foram as primeiras a receberem liberdade, em 20 de outubro. Ambas têm cidadania americana, e estavam em Israel para visitar um parente, quando foram capturadas.

Judith e Natalie foram entregues à Cruz Vermelha Internacional e, após isso, se encontraram com tropas de Israel. O Hamas informou, em um comunicado, que elas foram liberadas por motivos humanitários e para contrariar acusações do governo dos EUA.

Em 23 de outubro, o grupo libertou outras duas mulheres, de nacionalidade israelense, que foram identificadas como Nurit Yitzhak, 79 anos, e Yochved Lifshitz, 85, e teriam sido liberadas pelo grupo por razões humanitárias. Ambas saíram da Faixa de Gaza para o Egito.

Metrópoles

Postado em 22 de novembro de 2023

Israel fecha acordo com o Hamas pela libertação de 50 reféns

O governo de Israel aceitou acordo pela libertação de 50 reféns capturados pelo Hamas e por outros grupos extremistas da região. O anúncio ocorreu na madrugada de quarta-feira (22/11), no horário local do Oriente Médio.
O acordo prevê que, em troca da libertação de parte dos reféns capturados em Israel, o governo israelense liberte prisioneiros palestinos e promova pausa humanitária na Faixa de Gaza. As tratativas contaram com a mediação do Catar.

O acordo, conforme divulgou a mídia israelense, ainda prevê que a Cruz Vermelha tenha acesso aos reféns que não estarão entre os que serão libertados. Embora o acordo contemple 50 reféns, o número total de capturados nas mãos dos extremistas é estimado em 239 pessoas.

A proposta submetida às autoridades de Israel prevê que sejam libertadas 30 crianças e adolescentes, oito mães e 12 mulheres.

O acordo é anunciado após uma série de reuniões governamentais na noite desta terça (horário de Israel). Em meio às negociações pela libertação de reféns, o primeiro-ministro consultou o Gabinete de Guerra e o Gabinete de Segurança, além de ter se reunido com o governo para tratar do assunto.

A guerra entre Israel e Hamas chega ao 46º dia nesta terça. O conflito teve uma escalada histórica no último dia 7 de outubro, quando o grupo extremista promoveu um ataque-surpresa contra Israel. Desde então, Israel promove bombardeios e incursões na Faixa de Gaza.

A decisão de Israel de aceitar o acordo com o Hamas ocorre num momento em que o país é pressionado por agir em prol da libertação dos reféns. Na última semana, familiares dos reféns iniciaram manifestações para demandar medidas de Netanyahu.

Ainda que tenha concordado com o acordo, o primeiro-ministro israelense sublinhou que a interrupção momentânea da ofensiva em prol da libertação dos reféns não representa o fim da guerra contra o Hamas.

Reféns libertados
Até o momento, o Hamas libertou apenas quatro reféns. Judith Tai Raanan e Natalie Shoshana Raanan, mãe e filha, respectivamente, foram as primeiras a receberem liberdade, em 20 de outubro. Ambas têm cidadania americana, e estavam em Israel para visitar um parente quando foram capturadas.

Judith e Natalie foram entregues à Cruz Vermelha Internacional e, após isso, se encontraram com tropas de Israel. O Hamas informou, em um comunicado, que elas foram liberadas por motivos humanitários e para contrariar acusações do governo dos EUA.

Em 23 de outubro, o grupo libertou outras duas mulheres, de nacionalidade israelense, que foram identificadas como Nurit Yitzhak, 79 anos, e Yochved Lifshitz, 85, e teriam sido liberadas pelo grupo por razões humanitárias. Ambas saíram da Faixa de Gaza para o Egito.

Metrópoles

Postado em 22 de novembro de 2023

Dengue: subtipo desaparecido há 15 anos é identificado em SP; especialistas falam de sinal de alerta

Ao menos um caso de dengue causado pelo sorotipo 3 — uma “versão” da doença que não aparece no país há 15 anos — foi identificado em São Paulo. Mais dois diagnósticos são tratados como “suspeitos”, pela vigilância da cidade de Votuporanga, no interior do estado, mas também devem confirmar a presença do subtipo da doença. Entre os pacientes está uma criança de 5 anos de idade. Até este momento, todos passam bem e são monitorados pelo serviço de saúde municipal.
“Temos um (caso de) sorotipo três, que já circulou aqui há muito tempo. Para nós é tudo muito novo. Reforçamos todas as ações que são feitas (para conter a doença), com os agentes de saúde nas casas. Temos feito as orientações das pessoas, dos contatos, temos também intensificado a limpeza da cidade nas áreas de maior risco” disse ao Globo a secretária de Saúde da cidade Ivonete Felix. — Os pacientes estão bem, seguimos orientando a população.

As pessoas em questão moram no mesmo bairro, mas não são familiares. Como não há indicativo de que esses pacientes viajaram para fora de Votuporanga, já é possível considerar que esse tipo do vírus da dengue circula pela região, o que acende um alerta epidemiológico.

Sinal de alerta
Embora não cause doença mais grave do que os outros subtipos, Alexandre Naime Barbosa, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) e professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp) afirma que a confirmação de mais de um caso dessa versão da dengue é um sinal de alerta.

“Se for mais de um caso, é mais provavel que teremos a transmissão autócnotone, que é pior. Quer dizer que há mosquitos infectados com esse sorotipo e que está ocorrendo a transmissão. Surtos restritos são sinais de alerta, podem significar a disseminação desse sorotipo que há décadas não circula, não só no estado de São Paulo, mas no Brasil como um todo” diz Naime. “Lembramos que agora temos a vacina, que protege contra efeitos graves da doença. Mas é um grande alerta, porque a população mais jovem é completamente vulnerável a esse sorotipo’.

A Organização Panamericana de Saúde (Opas) informa que existem quatro sorotipos do vírus que causa a dengue (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4). Assim que o paciente se recupera de uma infecção, ele tem “imunidade vitalícia contra o sorotipo adquirido”. Entretanto, infecções subsequentes com linhagens diferentes aumentam o risco do desenvolvimento de dengue grave.

Em nota, o governo de São Paulo informou que “foi notificado sobre casos suspeitos de dengue sorotipo 3 em Votuporanga, que estão em investigação pela vigilância epidemiológica municipal”. O estado ainda diz que “monitora o cenário epidemiológico com plano de contingência que é feito todos os anos, independente da linhagem”.

O governo paulista informou que no dia 27 de novembro, especialistas em saúde estarão reunidos em São Paulo para discutir o cenário epidemiológico e o uso de novas tecnologias capazes de combater as arboviroses, que são doenças causadas por vírus transmitidos por mosquitos. O encontro, contudo, já estava marcado antes de ocorrer o aparecimento desses casos do novo sorotipo.

Fiocruz
No primeiro semestre deste ano, a Fundação Oswaldo Cruz alertou que o ressurgimento do sorotipo 3 do vírus da dengue no Brasil (em outras localidades no Norte e no Sul do Brasil) acendeu o sinal de alerta de especialistas sobre o risco de uma nova epidemia da doença causada por esse subtipo viral. Há mais de 15 anos, o tipo 3 não causa epidemias no país.

Em um estudo, coordenado pela Fiocruz Amazônia e pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), as amostras, de diagnósticos deste ano, apresentaram a caracterização genética dos vírus (do tipo 3) em diagnósticos de Roraima, na região Norte, e no Paraná, no Sul.

Em nota, na época, a Fiocruz informou que o risco de uma epidemia com o retorno do sorotipo 3 ocorre por causa da “baixa imunidade da população, uma vez que poucas pessoas contraíram esse vírus desde as últimas epidemias registradas no começo dos anos 2000”. O aparecimento dessa linhagem também levanta a preocupação em relação a casos de dengue grave, que ocorre com mais frequência em pessoas que já tiveram a doença e são infectadas novamente, por outro sorotipo.

No Brasil, as linhagens que causam a maior parte dos casos, até agora, são 1 e 2. Por isso o receio envolvendo o reaparecimento do tipo 3.

Folha PE

Postado em 22 de novembro de 2023

”O convite de Milei a Bolsonaro não vai no bom sentido”, diz embaixador do Brasil na Argentina

São dias tensos para o embaixador brasileiro em Buenos Aires, Júlio Bitelli, que passa pela terceira vez em sua carreira pela sede diplomática na Argentina. Desde que Javier Milei foi eleito presidente do país por ampla maioria, uma pergunta se instalou em matéria de relação bilateral: o presidente Luiz Inácio Lula da Silva irá ou não à posse, prevista para 10 de dezembro?
Os convites ainda não foram enviados, e hoje a tendência do governo brasileiro é de que Lula, que foi atacado por Milei durante a campanha, não viaje para Buenos Aires.

A decisão do presidente eleito de convidar o ex-presidente Jair Bolsonaro e vários membros de sua família, admitiu Bitelli, “não é um gesto que vá no bom sentido”. Mas as tratativas continuam e a decisão de Lula, frisou o embaixador, ainda não foi tomada.

“Seria importante ter alguns gestos positivos por parte do novo governo argentino”, assegurou o embaixador.

O fato de o ex-presidente Jair Bolsonaro ter sido convidado pelo presidente eleito Javier Milei para estar em sua posse dificulta a eventual presença de Lula?
A questão dos convites para a posse ainda é objetivo de discussão entre o governo atual argentino e o governo futuro. Os convites ainda não foram expedidos, o presidente Lula ainda não foi convidado, e entendendo que nenhum chefe de governo foi ainda convidado. O convite, sobre o qual soubemos pela imprensa, do Milei ao ex-presidente Bolsonaro é uma decisão pessoal, e não deve necessariamente afetar a relação entre os Estados.

Mas a presença de Bolsonaro dificulta a eventual presença de Lula?
É um elemento a mais que tem de ser levado em consideração. Há uma série de gestos que seriam importantes, gestos que poderiam facilitar ou dificultar uma decisão do governo brasileiro a respeito do nível de participação na posse do novo governo argentino. Haverá uma delegação oficial brasileira e a composição dessa delegação será uma decisão que virá do presidente Lula.

O gesto, por parte de Milei, de convidar Bolsonaro, não facilita… Não é um gesto que vá no bom sentido, eu diria.

O que significaria se o senhor representasse o Brasil na posse?
Em diplomacia, tudo tem um símbolo e essa escolha de qual será o nível de participação na posse terá um valor simbólico importante. Mas é uma decisão que ainda não está tomada. Insisto, seria importante ter alguns gestos positivos por parte do novo governo argentino. Há uma expectativa de que isso possa acontecer, esperemos que aconteça. Quem decidirá é o presidente Lula.

Como está a situação nesse momento?
Está em evolução.

Que tipo de gesto o Brasil está esperando?
O gesto, se acontecer, todos reconhecerão.

Como estão evoluindo as conversas com a equipe de Milei?
Os canais estão abertos, nós estamos buscando formas de fazer com que o relacionamento comece da melhor maneira. A relação bilateral é de tal forma densa e importante, que vai continuar, não há dúvida. Mas é do interesse dos dois países que ela comece, já no novo governo, em boas condições. O Brasil está trabalhando nesse sentido.

A sensação entre fontes do governo brasileiro é de que será mais difícil a relação entre Milei e Lula, do que foi entre Bolsonaro e Fernández…
Acho que essas comparações tendem a ser simplificadoras. São fenômenos diferentes, circunstâncias regionais e em cada um dos países diferentes, temos de esperar. Com cautela, vamos esperar ver o governo [Milei] começar a funcionar. O tempo dirá até que ponto será necessária uma acomodação mais ou menos trabalhosa.

Que sinalizações os colaboradores de Milei estão dando ao Brasil?
Não temos de dramatizar a relação do presidente eleito argentino com o ex-presidente Bolsonaro. É uma relação que tem uma afinidade de ideias, e isso deveria ser menor dentro de um processo de tomada de decisões sobre relações entre Brasil e Argentina. Esse não é o ponto central, de maneira nenhuma.

O Mercosul está em risco?
A própria retórica do Milei em relação ao Mercosul evoluiu na campanha. Num primeiro momento ele falou em sair o Mercosul, destruir o Mercosul. Ultimamente e agora ele passou a falar em mudar, modernizar o Mercosul. O que corresponde aos quatro membros do Mercosul é sentar e escutar quais são os interesses do novo governo argentino. Qualquer coisa que busque aprimorar o Mercosul é do interesse dos quatro membros.

O acordo entre Mercosul e União Europeia (UE) corre mais risco com Milei como presidente?
Não acho, são dois trilhos que estão em paralelo. O processo negociador com a UE tem sua dinâmica própria. Há uma expectativa de que ele possa ser assinado, mas independentemente da mudança do governo argentino.

Os empresários argentinos e brasileiros estão preocupados. Que recado o senhor está dando a eles?
Estou mais ouvindo, sobretudo dos argentinos, confirmações muito enfáticas de que a relação com o Brasil é fundamental. Ouvi de um grande empresário argentino uma frase que acho que é ilustrativa, ele disse que para a indústria argentina não haverá divórcio com o Brasil.

Folha PE

Postado em 22 de novembro de 2023