Negros dão mais importância à educação do que brancos no Brasil, diz estudo

importante para 44% dos pretos e pardos do Brasil. O percentual é maior que o verificado na população como um todo (42%), de acordo com um estudo da HSR.

O que aconteceu
A Educação é o único valor, analisado pelo estudo, considerado mais importante para negros do que para a média dos brasileiros. Família, Qualidade de Vida, Saúde Mental, Saúde e Bem-Estar, Segurança Financeira, Moradia, Trabalho, Lazer e Espiritualidade registram percentual igual ou menor do que o verificado no total de entrevistados.

Os organizadores do estudo associam os números ao histórico de desigualdade e ao desejo de construir um “futuro seguro”. Segundo Valeria Rodrigues, sócia-diretora da Shopper Experience e membro da HSR, há uma preocupação recorrente entre negros de oferecer melhores condições de vida aos filhos, por exemplo.

O levantamento entrevistou 2.786 pessoas. Do total, 48% eram negros — proporção próxima à verificada na sociedade brasileira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em 2010 (50,7%). As entrevistas foram feitas virtualmente, por meio de formulários. A margem de erro é de 1,6 ponto percentual para mais ou para menos.

Acesso pleno à Educação ainda é desafio
Parte da população negra precisa se dividir entre escola e trabalho. O universitário João Gabriel dos Santos começou a trabalhar aos 15 anos. Ele lembra de sentir sono na escola e de ver colegas de sala dormindo. Para o estudante, isso dificulta o acesso de pretos e pardos a melhores oportunidades profissionais.

Manter-se na escola é mais difícil para meninos negros. Professor e membro do movimento Uneafro, José Henrique Lemos afirma que há uma pressão maior para que garotos pretos e pardos comecem a trabalhar logo. Ele conta que uma das turmas de pré-vestibular do movimento chegou a ter 47 meninas e apenas quatro alunos do sexo masculino.

Desigualdade prejudica inserção no mercado de trabalho. Ex-executivo de vários bancos, Deives Rezende Filho lembra de candidatos a estágio que nunca tinham ido à Avenida Paulista ou à região da Faria Lima, dois centros comerciais e financeiros de São Paulo. Para ele, a distância em relação à vivência dos outros colegas dificulta o entrosamento de negros nesses ambientes.

Educação é importante, mas não resolve tudo. Tainá Medeiros traz o exemplo da diferença salarial entre negros e brancos, que se manteve estável apesar de avanços educacionais de pretos e pardos nas últimas décadas. Ela é coordenadora de programas do Fundo Baobá, que financia bolsas de estudos a jovens negros.

Apoio financeiro e suporte psicológico fazem diferença. Para Tainá, esses recursos ajudam pretos e pardos a desenvolver habilidades sócio-emocionais e ir mais longe profissionalmente. Ela afirma ainda que, além de qualificar, a Educação permite que negros estejam mais preparados para enfrentar o racismo.

Negros têm mais orgulho de serem brasileiros
A pesquisa identificou que 54% dos negros têm orgulho de ser brasileiros. O indicador é superior ao verificado na população como um todo (51%).

Otimismo em relação ao futuro do país chega a 49% entre pretos e pardos. Já na sociedade como um todo, a fatia é de 46%.

Orgulho e otimismo estão diretamente ligados a um maior número de oportunidades para negros nos últimos anos. Para especialistas, iniciativas como as cotas raciais nas universidades e concursos públicos têm estimulado novas gerações a se manter ativas na luta por direitos e contra a desigualdade racial.

Ainda há longo caminho a ser percorrido, dizem estudiosos. De acordo com a pesquisa, 35% dos entrevistados negros não se sentem otimistas em relação ao futuro do país. Para eles, é preciso investigar se essa insatisfação estaria relacionada com o que o Brasil ainda deixa de oferecer a pretos e pardos.

O que dizem os envolvidos
Há dois desafios. Um é o acesso dos negros às oportunidades. Outro é a manutenção deles nesses espaços. Às vezes, o tempo do trabalho tira o tempo do estudo. Muitos precisam ajudar em casa. Isso prejudica o desempenho e a possibilidade de se desenvolver de cada um.
Tainá Medeiros, coordenadora de programas do Fundo Baobá

A gente não só quer, mas precisa ganhar mais para ter acesso aos mesmos direitos que os outros. Existe até uma culpa nossa de gastar dinheiro com lazer, que é uma coisa essencial para se construir como indivíduo e questionar o racismo. Temos direito e não podemos exercer por ter que brigar pelo básico.
João Gabriel dos Santos, estudante de pedagogia e ex-bolsista do Fundo Baobá

Historicamente, os negros têm um ponto de partida desprivilegiado e, por isso, estão mais atentos à importância do estudo e do bem-estar financeiro como fatores para uma vida melhor no futuro. Essa desigualdade também se reflete na preocupação com a saúde, por exemplo. Eles estão correndo atrás.
Valeria Rodrigues, sócia diretora da Shopper Experience e membro da HSR

Sou biólogo e sempre trabalhei em laboratórios e hospitais. Em várias ocasiões, eu era o único negro no meu ambiente de trabalho. Hoje, há um esforço geral para aumentar a diversidade. Se eu falar que nada mudou, jogo no lixo uma luta de décadas. Mas acho que as mudanças precisam ser maiores e mais rápidas.
José Henrique Lemos, professor e membro do movimento Uneafro

Ser o primeiro representante de um grupo a desempenhar uma certa função pode nos levar a ficar na defensiva e nem sempre fazer as melhores escolhas. Precisamos ter modelos que nos sirvam de inspiração em relação a boas condutas e que nos permitam resolver conflitos com diálogo e outros instrumentos
Deives Rezende Filho, ex-executivo de bancos e fundador da Conduru Consultoria, focada em diversidade

uol

Postado em 11 de dezembro de 2023

Câncer: conheça seis alimentos que ajudam a reduzir o risco da doença, segundo médicos

Em média, mais de uma a cada três pessoas nos Estados Unidos desenvolverá câncer em algum momento de suas vidas, segundo a Sociedade Americana do Câncer, e muitos desses casos podem ser potencialmente prevenidos com mudanças na dieta.

Os cientistas têm uma boa ideia dos alimentos que devem ser evitados para reduzir o risco de câncer: carnes vermelhas e processadas, alimentos processados. Mas, de acordo com a pesquisadora de prevenção do câncer no Fred Hutchinson Cancer Center em Seattle, Johanna Lampe, saber o que comer nem sempre é fácil.

— Muitos estudos de nutrição dependem de pessoas lembrarem com precisão o que consumiram até um ano atrás e é complicado entender como alimentos individuais podem influenciar a saúde quando fazem parte de uma dieta maior. Estilo de vida, ambiente, hormônios e genes também precisam ser considerados — explica.

Segundo o vice-presidente de pesquisa no American Institute for Cancer Research em Washington, Nigel Brockton, nenhum alimento isolado pode prevenir o câncer por si só, mas seguir uma dieta saudável pode reduzir o risco.

Aqui estão alguns alimentos que os especialistas dizem valer a pena adicionar ao prato.

Brócolis
Segundo Johanna Lampe, vegetais crucíferos — como brócolis, couve de Bruxelas, couve-flor e repolho — são ricos em isotiocianatos. Esses compostos vegetais ajudam as células a eliminar toxinas e se reparar, o que é crucial para a prevenção do câncer.

— Os brotos de brócolis, por exemplo, são ricos em isotiocianato sulforafano, que impulsiona as defesas naturais do corpo contra danos diários nas células. O composto tem sido associado à proteção contra vários tipos de câncer, inclusive de próstata, mama, bexiga e colorretal — acrescenta.

Pesquisas sugerem que consumir mais de quatro ou cinco porções de vegetais crucíferos por semana promove a redução do risco de câncer e outras condições crônicas.

Tomates
Estudos têm conectado há muito tempo os tomates ao risco reduzido de câncer de próstata, devido às abundantes reservas de licopeno: um antioxidante que confere aos tomates a sua cor vermelha. Mas, de acordo com a professora assistente de nutrição na Baylor College of Medicine, Nancy Moran, o licopeno pode ser apenas um dos muitos compostos que ajudam a defender o organismo contra o câncer de próstata, mama, pulmão e colorretal.

— Processar os tomates, como cortá-los ou cozinhá-los, ajuda na absorção do licopeno, que fica mais fácil do que quando os comemos crus. Consumi-los com gordura também ajuda. Comer os tomates cozidos, como em um molho ou com uma gordura saudável como azeite de oliva, pode aumentar os benefícios à saúde que obtemos — detalha.

Feijões
Variedades comuns de feijão — como preto e vermelho — e legumes — como grão-de-bico, ervilhas secas e lentilhas — não são apenas ricos em proteínas. Nigel Brockton afirma que as leguminosas também são ótimas fontes de fibras, cruciais para a saúde do intestino e do sistema imunológico.

— A fibra também está relacionada à prevenção do câncer colorretal. As bactérias em nosso intestino a convertem em combustível para as células que revestem o cólon, mantendo-as saudáveis e menos propensas a se transformarem em células cancerígenas — diz.

O diretor do Laboratório de Prevenção do Câncer na Universidade do Estado do Colorado, Henry Thompson, coloca que, em estudos com animais e humanos, o consumo de feijões e outras leguminosas foi associado à prevenção da obesidade, que está relacionada a vários cânceres. Um ensaio clínico em andamento em humanos testa se comer feijões enlatados reduz o risco de câncer.

Segundo o Brockton, os benefícios protetores da fibra começam após o consumo de cerca de 30 g por dia, o equivalente a cerca de duas xícaras de feijão-preto.

Nozes
As oleaginosas são ricas em gorduras saudáveis, proteínas e fibras, e estudos descobriram que aqueles que as consomem tendem a ter riscos reduzidos de vários tipos de câncer, especialmente os do sistema digestivo.

As nozes, em particular, contêm níveis excepcionalmente altos de compostos vegetais chamados ellagitannins, que são convertidos por bactérias no intestino em metabólitos, que podem reduzir a capacidade do câncer de crescer e se multiplicar

O gastroenterologista na UConn Health, John Birk, realizou colonoscopias em pessoas em ensaios clínicos que investigam os benefícios à saúde do cólon das nozes. Ele afirma que identificar um “cólon de noz” era fácil.

— A parede do cólon tem uma aparência mais saudável, uma espécie de reflexo brilhante da luz brilhando nela pelo endoscópio — define.

Estudos sugerem que comer cerca de um punhado de oleaginosas por dia é o ideal.

Frutas vermelhas
Frutas como morangos, mirtilos, cranberries, romãs e amoras são repletas de antioxidantes que ajudam a proteger as células do estresse e danos no DNA, que podem aumentar o risco de câncer.

— Compostos vegetais chamados antocianinas dão às frutas vermelhas suas cores vibrantes e robustez anti-inflamatória. Reduzir a inflamação é importante, porque ela é um grande impulsionador do câncer — afirma Nigel Brockton.

A professora de nutrição clínica na Universidade do Maine, Dorothy Klimis-Zacas, explica que um número crescente de evidências sugere que certos compostos nas frutas vermelhas podem ajudar a reduzir a capacidade do câncer de se desenvolver, crescer e se multiplicar.

— Para obter os maiores benefícios anti-inflamatórios, o objetivo é consumir cerca de meia a uma xícara de frutas vermelhas frescas ou congeladas (idealmente orgânicas) por dia — indica Dorothy.

Alho
O alho contém altos níveis de alicina, um composto rico em enxofre que é responsável pelo seu forte odor e suas habilidades de combate ao câncer.

Em um estudo de longo prazo com mais de 3 mil pessoas que vivem em uma região da China conhecida por ter altas taxas de câncer de estômago, os pesquisadores descobriram que, para cada um quilo de alho que os participantes consumiam por ano, eles tinham um risco reduzido de 17% de desenvolver a doença. Isso equivale a cerca de cinco dentes de alho por semana.

O câncer de estômago, embora em declínio nos Estados Unidos, ainda é uma das principais causas de morte por câncer globalmente.

Segundo a epidemiologista do câncer no Peking University Cancer Hospital, em Pequim, e autora do estudo, Wen-Qing Li, consumir alho cru — pressionado em óleo para tempero de salada ou em guacamole, por exemplo — ajudará a manter os sabores e suas substâncias químicas vivos.

Folha PE

Postado em 8 de dezembro de 2023

Cinco militares morrem em queda de helicóptero na Guiana

As autoridades da Guiana encontraram cinco mortos entre os destroços de um helicóptero militar das Forças Armadas do país, nesta quinta-feira (7/12). A aeronave desapareceu nessa quarta-feira (6/12), enquanto sobrevoava a região de Essequibo, alvo de disputa com a Venezuela.
Segundo o brigadeiro-chefe do exército guianês, general Omar Khan, a aeronave modelo Bell 412 EPI havia decolado da base Olive Creek (oeste da Guiana), com sete militares. Eles viajam para observar a fronteira com a Venezuela. No entanto, o helicóptero desapareceu a 48km do objetivo.

A causa do acidente ainda não é conhecida. Dois tripulantes sobreviveram, porém o estado de saúde deles não foi divulgado.

Em comunicado, o governo da Guiana informou que vai investigar o caso: “A próxima fase da operação envolve a remoção (da vegetação) da área. Então, seguiremos com as investigações”.

As autoridades do país informaram que a área passava por instabilidades climáticas. Até o momento, não há indícios de ligação do ocorrido com a crise com a Venezuela.

As duas nações passam por tensões, após o governo venezuelano ter realizado um referendo consultivo no último domingo (3/12) para deliberar sobre a Guiana Essequiba, território vizinho rico em recursos naturais.

Metrópoles

Postado em 8 de dezembro de 2023

Pix tipo “débito automático” começa a funcionar em 2024

O Banco Central (BC) anunciou nesta quinta-feira (7/12) que o Pix automático vai começar a funcionar em 28 de outubro de 2024. A nova funcionalidade do sistema vai permitir que as pessoas agendem pagamentos de contas recorrentes, como água, luz, academias e empréstimos, à semelhança do que ocorre hoje com o débito automático.
De acordo com o BC, para oferecer o débito automático, as empresas precisam firmar convênios com todas as instituições financeiras. Mas, na prática, esse tipo de acordo só é fechado com bancos grandes. Com isso, clientes e negócios menores ficam fora do sistema ou utilizam instituições financeiras de pequeno porte e lotéricas.

Com o Pix automático, diz o BC, isso vai mudar. Bastará à empresa fazer um acordo com apenas um banco e o serviço estará disponível para seus clientes. Assim, a companhia oferecerá o pagamento automático via Pix para todas as pessoas que usam o sistema, independentemente do banco nos quais elas têm conta.

A previsão inicial do BC era lançar o Pix automático em abril do próximo ano. A data foi alterada para outubro.

Metropoles

Postado em 8 de dezembro de 2023

Câmara aprova criminalização de nude feito por inteligência artificial

A Câmara dos Deputados aprovou, na noite desta quinta-feira (7/12), um projeto de lei que criminaliza a criação ou divulgação de nudes gerados por meio de inteligência artificial (IA). A proposta segue para análise do Senado Federal.
A aprovação ocorreu por meio de votação simbólica, quando os deputados têm um acordo sobre o entendimento de determinado tema. A Casa Baixa tem analisado uma série de propostas de proteção à mulher em comemoração ao “Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra Mulheres”, celebrado nessa quarta-feira (6/12).

O texto fixa a pena de 1 a 4 anos de prisão para quem criar ou divulgar “montagens ou modificação que tenham como objetivo incluir pessoa em cena de nudez ou ato sexual, inclusive com uso de inteligência artificial em vídeo, áudio ou fotografia”.

A proposta, de autoria da deputada Erika Kokay (PT-DF), altera o Código Penal e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

O texto também prevê que a punição para as imagens geradas sem autorização, de cunho sexual, poderão ser aumentadas até a metade se o crime for praticado em decorrência da atividade profissional, comercial ou funcional.

Nudes criados por inteligência artificial
A Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCRJ) abriu um inquérito para investigar uma denúncia de que alunos do Colégio Santo Agostinho da Barra da Tijuca, na Zona Oeste da cidade, teriam criado, por meio de IA, fotos íntimas de colegas e divulgado as imagens nas redes sociais.

Segundo a denúncia, alunos de turmas do 7º e 9º ano da instituição teriam colocado o rosto de meninas, estudantes do colégio ou não, em corpos nus.

O caso é investigado pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).

Metrópoles

Postado em 8 de dezembro de 2023

Presidente do Banco do Brasil é única brasileira na lista da Forbes de mulheres mais poderosas em 2023

A lista das 50 mulheres mais poderosas do mundo, feita pela revista Forbes, dos Estados Unidos, foi publicada nesta quarta-feira, 6. Entre elas, está a paraibana Tarciana Medeiros, atual presidente do Banco do Brasil, na 24ª posição. Ela é a única brasileira no ranking. 

A revista destacou o fato de Tarciana ter sido a primeira mulher a ocupar a presidência do Banco do Brasil em 215 anos. A publicação também ressaltou o fato de ela ser a única à frente de uma das empresas brasileiras da Forbes Global 2000, lista que reúne as maiores companhias de capital aberto do mundo, além de sua atuação no combate às mudanças climáticas.

De acordo com a revista, as escolhas levam em conta quatro métricas principais: dinheiro, mídia, impacto e esferas de influência.

Para as líderes políticas, também pesa o Produto Interno Bruto (PIB) e as populações dos países que lideram. Já para as chefes corporativas, são: receitas, avaliações e o número de funcionários. As menções na mídia e o alcance social foram analisados para todas. 

Nomes como Úrsula Von der Leyen, presidente da comissão europeia, Kamala Harris, vice-presidente dos Estados Unidos, e a cantora Taylor Swift também estão na lista, que reuniu pessoas de diversas áreas.

As 50 mulheres mais poderosas do mundo
Ursula von der Leyen
Christine Lagarde
Kamala Harris
Giorgia Meloni
Taylor Swift
Karen Lynch
Jane Fraser
Abigail Johnson
Mary Barra
Melinda Gates
Julie Sweet
Kristalina Georgieva
MacKenzie Scott
Gail Bourdreaux
Emma Walmsley
Ruth Porta
Safra Catz
Ana Patrícia Botín
Carol Tomé
Sandy Ran Xu
Kathryn McLay
Sara London
Amy Hood
Tarciana Medeiros
Laurene Powell
Catherine MacGregor
Janet Yellen
Gwynne Shotwell
Phebe Novakovic
Tsai Ing-wen
Oprah Winfrey
Nirmala Sitharaman
Ho Ching
Thasunda Brown Duckett
Marianne Lake, Jennifer Piepszak
Beyoncé
Shari Redstone
Kathy Warden
Dana Walden
Amanda Blanc
Susan Li
Marguerita Della Valle
Adena Friedman
MaryCallahan
Lynn Martin
Sheik Hasina Wajed
Sir Mulyani Indrawati
Gina Rinehart
Lisa Su
Vick Hollub

TERRA

Postado em 8 de dezembro de 2023

Mais de 240 mil jovens potiguares não estudam e nem trabalham, aponta IBGE

De acordo com levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) o Rio Grande do Norte possui 245 mil pessoas entre 15 e 29 anos que não estudavam e nem trabalhavam em 2022. O número corresponde a 29%¨do publico nesta faixa etária, e é 0,7% superior ao registrado em 2019, período antecessor a pandemia. Em comparação ao número registrado no ano de 2021, o aumento é de 0,1%.

Ainda conforme o levantamento, grande parte destes jovens não estavam na força de trabalho. Ou seja, não trabalhavam ou buscavam meios para conseguir um emprego. Entre os 13 mil jovens, de 15 a 17 anos, que não estudavam ou tinham alguma ocupação, 98,8% estavam fora da força de trabalho.

Na faixa etária entre 18 e 24 anos, 68,1% dos jovens que estavam na mesma condição também estavam fora da força de trabalho. A porcentagem corresponde a 137 mil jovens.

Dados nacionais

O número de jovens que não estudavam nem estavam ocupados foi de 10,9 milhões em 2022, o que corresponde a 22,3% das pessoas de 15 a 29 anos de idade. Do total, as mulheres de cor ou raça preta ou parda representavam 4,7 milhões (43,3%), enquanto as brancas formavam menos da metade desse montante: 2,2 milhões (20,1%). Outros 2,7 milhões (24,3%) eram homens pretos ou pardos e 1,2 milhão (11,4%) eram homens brancos. Os dados são da Síntese de Indicadores Sociais, divulgada hoje pelo IBGE. Leia outras notícias sobre o estudo aqui, aqui e aqui.

A redução do número de jovens que não estudam e não estão ocupados foi inferior à do total de jovens e, por isso, a taxa de jovens nesta condição não foi a menor da série. As menores taxas ocorreram em 2012 (21,8%) e 2013 (22,0%). A taxa de 2022 (22,3%) foi a terceira menor da série.

“O indicador inclui simultaneamente os jovens que não estudavam e estavam desocupados, que buscavam uma ocupação e estavam disponíveis para trabalhar, e aqueles que não estudavam e estavam fora da força de trabalho, ou seja, que não tomaram providências para conseguir trabalho ou tomaram e não estavam disponíveis”, explica Denise Guichard, analista da pesquisa.

Tribuna do Norte

Postado em 8 de dezembro de 2023

Qual é o risco de uma guerra entre Venezuela e Guiana?

Um referendo realizado no último fim de semana pelo regime da Venezuela sobre a intenção de anexar a região de Essequibo, atualmente administrada pela vizinha Guiana, reforçou o temor de um conflito armado no norte da América do Sul.

De acordo com as autoridades venezuelanas, 95,93% dos eleitores do país que compareceram às urnas foram a favor da “criação do Estado de Guiana Essequibo e do desenvolvimento de um plano acelerado para o atendimento integral da população atual e futura desse território”, na prática manifestando apoio pela anexação de Essequibo – uma aérea de 160 mil quilômetros quadrados, que representa mais de dois terços do atual território da Guiana. Os 125 mil habitantes que vivem na área disputada não tomaram parte na votação.

Um referendo realizado no último fim de semana pelo regime da Venezuela sobre a intenção de anexar a região de Essequibo, atualmente administrada pela vizinha Guiana, reforçou o temor de um conflito armado no norte da América do Sul.

De acordo com as autoridades venezuelanas, 95,93% dos eleitores do país que compareceram às urnas foram a favor da “criação do Estado de Guiana Essequibo e do desenvolvimento de um plano acelerado para o atendimento integral da população atual e futura desse território”, na prática manifestando apoio pela anexação de Essequibo – uma aérea de 160 mil quilômetros quadrados, que representa mais de dois terços do atual território da Guiana. Os 125 mil habitantes que vivem na área disputada não tomaram parte na votação.

Se decidir lançar uma ofensiva, a Venezuela acabaria se deparando com problemas logísticos imensos.

A fronteira entre a Guiana e a Venezuela é predominantemente formada por selva, o que dificulta o deslocamento de blindados. Uma forma de contornar isso seria os venezuelanos deslocarem tropas pelo estado brasileiro de Roraima, que tem um terreno mais acessível para chegar à Guiana. Mas o fato de o Brasil estar no caminho também pode ser visto como dissuasor, dado que Maduro arriscaria expandir ainda mais o conflito.

Uma ofensiva também desagradaria a China, aliada da Venezuela, mas que tem interesses comerciais na Guiana.

O analista político Mariano de Alba, do International Crisis Group, destaca que a maioria dos países latino-americanos têm preferido permanecer em silêncio. Os que se manifestaram, aponta ele, expressam grande preocupação e tem instado os dois países a diminuir as tensões e tentar resolver suas diferenças pacificamente.

O papel da Corte Internacional de Justiça
Embora vários governos da região considerem improvável que as tensões cheguem a um conflito armado a curto ou médio prazo, De Alba acredita que, à medida que as tensões aumentarem, haverá mais apelos para que as organizações regionais discutam a situação e façam uma declaração, algo que ainda não aconteceu.

Em entrevista à DW, o analista lembra que a disputa territorial segue pendente na Corte Internacional de Justiça (CIJ): “É provável que os países da região peçam aos dois países que esperem e cumpram a decisão final da Corte. Mas essa decisão final ainda está a anos de distância”.

Qual é a probabilidade de guerra?
Na opinião do analista político, “um conflito armado não é um cenário que não pode ser descartado, mas é improvável, especialmente a curto prazo”.

Enquanto o Brasil tem organizado o envio de um número reduzido de tropas para a fronteira, a Venezuela e a Guiana fizeram movimentos militares limitados: “Isso é um sinal de que, por enquanto, não há grandes expectativas de conflito. O risco nesse tipo de situação é que haja um mal-entendido e, consequentemente, uma escalada do conflito”, diz De Alba.

Já o analista internacional Andrei Serbin destaca que o reforço das tropas brasileiras que patrulham a fronteira com a Venezuela e a Guiana e o envio de 16 veículos blindados, que levarão 20 dias para chegar ao seu destino, “são insuficientes, considerando a capacidade militar da Venezuela”.

Na quarta-feira, o ministro da Defesa do Brasil, José Múcio, afirmou que a região da tríplice fronteira entre Brasil, Guiana e Venezuela, em Roraima, está “garantida” pelas Forças Armadas. “O Brasil tem que garantir as suas fronteiras, e nossas fronteiras estão garantidíssimas. Não vamos permitir [tropas da Venezuela passando pelo Brasil]. Isso eu asseguro”, disse Múcio.

Interesses por trás da disputa territorial
Por outro lado, Mariano de Alba enfatiza que tanto o governo da Venezuela quanto o da Guiana têm interesse em limitar a disputa ao debate público por enquanto.

“Para o governo de Nicolás Maduro, essa é uma maneira de alimentar o nacionalismo e reforçar o apoio das forças armadas antes das eleições presidenciais de 2024. Ele também está usando a disputa para dividir a oposição e, possivelmente, prejudicar as perspectivas eleitorais dos oposicionistas”, avalia.

Já para a Guiana, as tensões têm servido para buscar um reforço do apoio diplomático e militar de países como os Estados Unidos e o Reino Unido, explica o especialista do International Crisis Group. Além disso, segundo De Alba, a Guiana realizará eleições gerais em 2025, e “o governo deve estar calculando que uma boa administração da situação pode aumentar suas perspectivas eleitorais”.

TERRA

Postado em 8 de dezembro de 2023

Senado americano trava envio de verbas a Ucrânia e Israel

Republicanos manobram para pressionar governo de Joe Biden a adotar medidas mais duras no controle da imigração na fronteira com o México.O Senado dos Estados Unidos barrou nesta quarta-feira (07/12) a destinação de 64 bilhões de dólares (R$ 313,7 bilhões) a Ucrânia e Israel para gastos emergenciais na área de segurança, ameaçando as pretensões do governo de Joe Biden de destinar mais verbas ainda neste ano às duas nações em guerra.

Pelo projeto de lei rejeitado, que previa um total de 110,5 bilhões de dólares em gastos emergenciais do governo (R$ 541,6 bilhões), a Ucrânia receberia 50 bilhões de dólares (R$ 245,1 bilhões) adicionais para defesa e ajuda humanitária e econômica, enquanto Israel teria 14 bilhões de dólares extras (R$ 68,6 bilhões) para sua campanha contra o Hamas na Faixa de Gaza.

Auxílio militar a aliados divide Congresso americano

Ainda que fosse aprovado no Senado, o envio de mais dinheiro a Ucrânia e Israel precisaria ser aprovado também pela Câmara, de maioria republicana – no passado, vários deputados do partido de oposição a Biden foram contrários ao envio de dinheiro a Kiev.

Nos últimos meses, o envio de verbas americanas a aliados da Casa Branca no exterior tem dividido congressistas. Duas medidas no governo não avançaram no Legislativo, e os ânimos vão se exaltando à medida em que o impasse periga se estender até 2024, quando haverá novas eleições presidenciais – com o repasse de verbas ao exterior sendo um tema impopular entre o eleitorado, mais voltado a questões internas.

Democratas argumentam que essas despesas são essenciais para apoiar a democracia em detrimento de ameaças autocráticas no exterior. Segundo esses congressistas, o bloqueio desses gastos sinaliza que o país não apoia, de fato, seus parceiros internacionais – uma mensagem que será captada também por adversários de Washington.

No início desta semana, a Casa Branca alertou em comunicado que o financiamento à Ucrânia está se exaurindo e que a falta de um acordo para o envio de nova ajuda põe em risco a segurança nacional dos EUA.

Apoio americano é decisivo, defende Casa Branca

Os Estados Unidos são os maiores financiadores dos esforços de guerra ucranianos. O país, alvo de investidas militares russas há quase uma década, sofreu uma invasão em larga escala em fevereiro de 2022 e tenta, desde então, expulsar as tropas do Kremlin de seu território. Ao longo desses quase dois anos de conflito, a Ucrânia teve aprovados 111 bilhões de dólares (R$ 542 bilhões) em apoio americano.

Na Europa, o temor é de que uma vitória russa leve a outros conflitos no continente e encoraje outras autocracias mundo afora, em um cenário geopolítico de mais instabilidade.

“Quem está preparado para desistir de responsabilizar [Vladimir] Putin pelo seu comportamento?”, questionou Biden antes da votação no Senado.

Também antes da votação, falando a líderes do G7, o presidente ucraniano Volodimir Zelenski disse que o cálculo de Putin na guerra passa justamente pelo colapso do apoio do Ocidente à Ucrânia. “A Rússia acredita que os Estados Unidos e a Europa demonstrarão fraqueza e não manterão seu apoio à Ucrânia em um nível apropriado. Putin acredita que o mundo livre não irá reforçar totalmente suas próprias sanções. E a elite russa debocha das dúvidas do mundo sobre usar patrimônio russo para compensar os danos da agressão russa.”

Quanto à guerra Israel-Hamas, democracias ocidentais também têm ressaltado a importância de sinalizar prontidão nas respostas ao terrorismo islamista como formar de desencorajar uma escalada de violência no Oriente Médio. Também Israel tem nos EUA seu maior aliado, e uma eventual demonstração de fraqueza militar por parte de Tel Aviv poderia ser lida por países vizinhos hostis como um convite à invasão.

O que querem os republicanos

O projeto de lei de gastos emergenciais rejeitado nesta quarta previa 20 bilhões de dólares (R$ 98 bilhões) para segurança na fronteira. Mas republicanos têm insistido na necessidade de ir além para restringir o direito ao asilo – algo a que muitos democratas se opõem categoricamente.

Entre as medidas encampadas pela oposição estão a detenção de famílias inteiras de imigrantes, mantendo-os no México até a análise de cada caso por uma corte migratória, e a concessão de mais autoridade ao presidente para a expulsão sumária de imigrantes antes mesmo que eles possam apresentar pedidos de asilo.

TERRA

Postado em 8 de dezembro de 2023

STF suspende concurso da PM do CE por limitar vagas para mulheres…

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes suspendeu nesta 5ª feira (7.dez.2023) o concurso para a Polícia Militar do Ceará. A decisão vale para seleção de soldado e 2º tenente da corporação.

A suspensão foi solicitada pela PGR (Procuradoria Geral da República) por conta da restrição de 15% da participação de mulheres no certame, em vez de assegurar um mínimo de vagas a candidatas do sexo feminino. A restrição está baseada na lei estadual 16.826 de 2019. A procuradoria alega que a regra pode ser interpretada para excluir mulheres da totalidade das vagas.

Na decisão, Moraes afirmou que a restrição para mulheres em concursos, sem justificativa razoável, afronta a igualdade de gênero. Dessa forma, segundo o ministro, as mulheres devem concorrer na modalidade de ampla concorrência.

“A desigualdade inconstitucional na lei se produz quando a norma distingue de forma não razoável ou arbitrária um tratamento específico a pessoas diversas. Para que as diferenciações normativas possam ser consideradas não discriminatórias, torna-se indispensável que exista uma justificativa objetiva e razoável”, escreveu o ministro.

Em outubro deste ano, a PGR entrou com 14 ações no Supremo para contestar leis que limitam a participação de mulheres em concursos públicos para a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros. Em geral, a restrição prevista nos editais é de 10% para mulheres.

As ações questionam a limitação de vagas destinadas a mulheres prevista em normas dos estados do Amazonas, Ceará, de Goiás, do Maranhão, de Minas Gerais, do Mato Grosso, Pará, da Paraíba, do Piauí, Rio de Janeiro, de Roraima, Santa Catarina, Sergipe e do Tocantins.

Poder 360

Postado em 8 de dezembro de 2023

Pedido do Botafogo para apurar erros no Brasileirão é arquivado

O pedido de abertura de inquérito do Botafogo para apurar irregularidades no Campeonato Brasileiro foi arquivado, nesta quinta-feira (7/12), pelo presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), José Perdiz de Jesus.

“Não vejo mínimas possibilidades jurídicas para abertura de inquérito, vez que as razões apresentadas são subjetivas e sem consistência, porque são interpretações unilaterais que não guardam pertinência com a realidade desportiva”, afirmou Perdiz no despacho.

“Diante do exposto, determino o arquivamento sumário do presente pedido nos termos do artigo 83 do CBJD, por ausência de elementos indispensáveis ao procedimento. Indefiro o pedido postulado na inicial de fls. 02/04, sendo a presente decisão submetida aos Auditores do Pleno na data de hoje e, por maioria, vencido o Auditor Dr. Paulo Sérgio Feuz, referendada”, concluiu

O Botafogo enviou ao STJD, na quarta-feira (6/12), um ofício cobrando providências do órgão acerca de relatórios produzidos a pedido do clube por uma empresa que analisa comportamentos da arbitragem e que apontariam supostos prejuízos em resultados de partidas desta edição do torneio nacional.

O dono da SAF do Botafogo, John Textor, contratou a empresa “Good Game!” para avaliar a postura dos árbitros nos jogos do Brasileirão e detectar possíveis manipulações de resultado. Foi produzido, então, um relatório que apontaria o Botafogo como líder do campeonato, caso a arbitragem tivesse tomado decisões a favor do clube em determinados jogos.

Na nota emitida, o Botafogo ainda explorou cinco sugestões para serem adotadas para melhorar a qualidade da arbitragem no Campeonato Brasileiro: regulamentação da profissão de árbitro de futebol profissional; independência institucional entre a entidade que regula a arbitragem de futebol profissional e a entidade organizadora da respectiva competição; acompanhamento técnico-científico dos lances e indicadores das partidas de futebol profissional masculino, com a contratação de empresas de auditoria independente, especializadas na análise de dados desportivos; criação de ranking de árbitros baseados nos erros cometidos ao longo do campeonato e, com base neste ranking, a adoção de critérios de promoção e rebaixamento para árbitros; e transparência na escalação de árbitros para partidas de futebol profissional, além de outras medidas que venham a ser indicadas

Antes de saber o parecer do STJD, o Botafogo ameaçou continuar a batalha na Justiça Comum para “apurar os fatos narrados e contribuir para a evolução do futebol brasileiro”.

Metropoles

Postado em 8 de dezembro de 2023

Saúde monitora novas variantes e reforça vacinação contra covid-19

Diante da identificação de duas sublinhagens de uma variante da covid-19 no Brasil (JN.1 e JG.3), o Ministério da Saúde informou que monitora o cenário de novas variantes no país e reforçou a vacinação como principal meio de proteção contra a doença.

“Neste momento, é importante que todos os brasileiros atualizem o esquema vacinal com todas as doses recomendadas para cada faixa etária, incluindo o reforço bivalente”, destacou a pasta. “Todas as vacinas disponíveis no SUS [Sistema Único de Saúde] atualmente são eficazes contra variantes que circulam no país, prevenindo sintomas graves e mortes.”

Antiviral
Por meio de nota, o ministério ressaltou que o antiviral nirmatrelvir/ritonavir está disponível na rede pública para o tratamento da infecção por covid-19 em idosos com 65 anos ou mais e imunossuprimidos com 18 anos ou mais, logo que os sintomas aparecerem e houver a confirmação de teste positivo.

Subvariantes
De acordo com a pasta, a subvariante JN.1, inicialmente detectada no Ceará, vem ganhando proporção global e já corresponde a 3,2% dos registros em todo o mundo. Já a sublinhagem JG.3, também identificada no Ceará, está sendo monitorada em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Goiás.

Ambas as subvariantes já foram encontradas em 47 países, conforme relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS).

“O Ministério da Saúde segue alinhado com todas as evidências científicas, com as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) mais atualizadas para o enfrentamento da covid-19, incluindo o planejamento para vacinação em 2024, que já está em andamento.”

“A pasta garante que o SUS sempre terá disponível as vacinas mais atualizadas, seguras e eficazes aprovadas pela Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária].”

Planejamento para 2024
Em outubro, a pasta anunciou a inclusão da vacina covid-19 pediátrica no calendário nacional de vacinação e a imunização da população de alto risco para agravamento da doença a partir de 2024. O ministério garante ter estoque suficiente para ambos os grupos no próximo ano.

“Já está em andamento a aquisição de vacinas para o calendário do próximo ano. O novo contrato prevê o fornecimento das versões mais atualizadas dos imunizantes, desde que aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária.”

Crianças
Ainda de acordo com o ministério, os dados no Brasil e no mundo apontam que medidas de prevenção e controle da covid-19 devem ser reforçadas em crianças para protegê-las de formas graves da doença e amenizar a propagação do vírus na população em geral.

A partir de 2024, o esquema vacinal completo para crianças de 6 meses e menores de 5 anos contará com três doses, a serem aplicadas seguindo os intervalos recomendados: entre a primeira e a segunda dose, intervalo de quatro semanas; e, entre a segunda e a terceira dose, intervalo de oito semanas.

As crianças que tiverem tomado as três doses em 2023 não vão precisar repeti-las no ano que vem.

Dose de reforço
Após os 5 anos, crianças e adultos que integram grupos prioritários vão receber uma dose de reforço em 2024. São eles: idosos, imunocomprometidos, gestantes e puérperas, trabalhadores da saúde, pessoas com comorbidades, indígenas, ribeirinhos e quilombolas, pessoas vivendo em instituições de longa permanência e seus trabalhadores, pessoas com deficiência permanente, pessoas privadas de liberdade maiores de 18 anos, adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas, funcionários do sistema de privação de liberdade e pessoas em situação de rua.

“Esses grupos são os que possuem maior risco de desenvolver as formas graves da doença. A inclusão desse público já passou por avaliação da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização da Covid-19 e do Programa Nacional de Imunização (PNI)”, informou o ministério.

Ceará
A pasta destacou ainda que, desde o fim de novembro, está em contato permanente com as autoridades de saúde do Ceará para prestar apoio ao estado. “Uma equipe de resposta rápida e da área técnica de vigilância epidemiológica da covid-19 da pasta está de prontidão para seguir para o local, assim que for solicitada.”

O governo federal enviou ao estado um reforço de 900 tratamentos antivirais para casos leves de covid-19 para idosos com 65 anos ou mais e imunossuprimidos com 18 anos ou mais e autorizou o envio de mais 820 tratamentos. Cerca de 35 mil reações para diagnóstico molecular do vírus e 30 mil testes rápidos de antígeno também foram encaminhados ao Ceará.

“Desde o fim da emergência, decretado pela OMS em maio deste ano, se mantém a recomendação para que os grupos de maior risco de agravamento pela doença continuem a seguir as medidas de prevenção e controle, como o uso de máscaras em locais fechados, mal ventilados ou com aglomerações; além do isolamento de pacientes infectados com o vírus. A recomendação também vale para pessoas com sintomas gripais.”

EBC

Postado em 8 de dezembro de 2023

Pesquisa Ipec: Governo Lula é considerado bom por 38%; 30% acham ruim

O terceiro governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é considerado ótimo ou bom por 38% dos brasileiros acima de 16 anos, segundo pesquisa Ipec divulgada nesta quinta-feira (7).

O levantamento foi realizado entre os dias 1º e 5 de dezembro, presencialmente, com 2.000 eleitores, em 128 municípios. A margem de erro estimada é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.

Na avaliação divulgada em setembro, o governo era considerado ótimo ou bom por 40%; regular, por 32%; ruim ou péssimo, por 25%; não sabe ou não respondeu eram 3%.

Onde a aprovação de Lula é maior?
Entre quem declara ter votado no presidente em 2022 (69%);
Na região Nordeste (52%);
Entre quem possui renda familiar mensal de até um salário mínimo (51%);
Entre os menos instruídos (50%);
Entre os católicos (44%).
Onde a rejeição de Lula é maior?
Entre quem declara ter votado em Jair Bolsonaro em 2022 (61%);
Entre quem renda mensal familiar superior a cinco salários mínimos (48%);
Na região Sul (39%);
Entre quem se autodeclara branco (37%);
Entre os evangélicos (37%).
Maneira que Lula está governando
A maneira como o presidente Lula está governando é aprovada por 51% dos brasileiros e desaprovada por 43%. Não sabem ou não responderam são 6%.

Em setembro, o cenário era: 56% de aprovação e 39% de desaprovação.

A pesquisa Datafolha também foi divulgada nesta quinta-feira, com resultados semelhantes. O governo é considerado ótimo ou bom por 38% dos entrevistados; regular para 30% e ruim para 30%. Não sabe ou não respondeu são 2%.

CNN

Postado em 8 de dezembro de 2023

Chico Buarque recebe Lula, Maria Bethânia e Caetano Veloso em jantar

O cantor Chico Buarque e a esposa, a jurista e advogada Carol Proner, receberam em casa o presidente Lula junto com a cônjuge Janja. O momento ocorreu na quarta-feira, 6, e também contou com a presença de Maria Bethânia e Caetano Veloso.

Na ocasião, Pepe Mujica, ex-presidente e senador uruguaio, também esteve presente, além da companheira de Caetano Veloso, Paula Lavigne.

Momentos antes, Caetano foi homenageado pela União Brasileira de Compositores (UBC) com o prêmio máximo da noite.

O evento contou com as apresentações de Gilberto Gil, Luísa Sonza, Criolo, Ferrugem, Paula Lima, Jão, Giulia, João Gomes, Jaques Morelenbaum, Tim Bernardes, Pretinho da Serrinha, Zeeba e Ritchie, além do próprio homenageado, no Rio de Janeiro.

Caetano Veloso encerrou a noite no palco para dividir os vocais com todos ao som de “Odara”.

O POVO

Postado em 8 de dezembro de 2023

Substância do veneno de cobras brasileiras tem efeito contra pressão alta, revela novo estudo

Pesquisadores da Unifesp e do instituto Butantan, com o apoio da Fapesp, encontraram no veneno da jararaca-de-barriga-preta, do Sul do Brasil, e da surucucu, presente em florestas da América do Sul, peptídeos (fragmentos de proteína) com possível ação anti-hipertensiva que podem dar origem a medicamentos contra condição e com menos efeitos colaterais.

Batizado de Bc-7a, identificado no veneno da jararaca-de-barriga-preta, também conhecida como Cotiara, apesar de fazer parte de uma proteína que causa hemorragia nas presas da serpente, sua função está mais próxima a de inibir a enzima conversora da angiotensina (ACE) e, com isso, reduzir a pressão arterial.

Por mais que já existam medicamentos que realizem a função de inibir a enzima, pesquisadores buscam novos tratamentos para reduzir os efeitos colaterais do tratamento, como tosse seca, tonturas e excesso de potássio no sangue.

No estudo da peçonha da surucucu, o que mais chamou a atenção dos pesquisadores foi o fragmento nomeado Lm-10a, assim como o encontrado na outra cobra, ele é um fragmento de toxina hemorrágica, com potencial de inibir a enzima conversora de angiotensina e, consequentemente, ter um possível efeito anti-hipertensivo.

A partir das análises, os pesquisadores sugerem que tanto Lm-10a, da surucucu, quanto Bc-7a, da cotiara, são frutos de processos de fragmentação que ocorrem durante a maturação do veneno, ainda nas glândulas de peçonha das serpentes.

Os pesquisadores, entretanto, ressaltam que são necessários outros estudos para verificar o real potencial dos peptídeos encontrados.

“A despeito do avanço das tecnologias de sequenciamento e da geração de grandes quantidades de dados nos anos recentes, um vasto universo de peptídeos e seus papéis biológicos ainda estão para ser descobertos. Temos que aproveitar a sorte de poder estudar essas espécies, pois muitas devem ter sido extintas antes mesmo de serem conhecidas”, diz Alexandre Tashima, professor da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo que coordenou os estudos.

Folha de PE

Postado em 8 de dezembro de 2023