VIVEMOS UM MOMENTO DE LEI DE SELVA NO AMBIENTE VIRTUAL’, DIZ MESSIAS, DA AGU, AO COBRAR REGULAÇÃO DAS REDES APÓS O 8/1

Jorge Messias , advogado-geral da União, argumenta que os ataques de 8 de janeiro reforçaram a necessidade de regularidade das plataformas digitais. Mais um entrevistado na série de conteúdos especiais produzidos pela GLOBO na marca de um ano dos atos antidemocráticos, o conselheiro jurídico do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também relatou o recebimento de que a investida golpista se espalhousse pelo país. Cotado para o Supremo Tribunal Federal (STF) recentemente, ele defendeu a aproximação do governo com público evangélico.
Como o senhor sabia dos atos golpistas?

A minha filha estava vendendo TV e me avisou da tomada do Congresso. Olhei aquela cena para entender o que estava acontecendo. Acionei a minha equipe da AGU , liguei para Flávio Dino (ministro da Justiça) e falei com o presidente (Lula): “Vamos traçar uma estratégia jurídica de como vamos responder”.

Havia a recepção daquele movimento em Brasília se reproduzido em outros estados.
Teve um pedido para que as forças de segurança de todos os estados fossem colocadas de prontidão.

Como foi construída a ocorrência dos atos?

O presidente me ligou uma ou duas vezes. Ele estava muito indignado. Falei com vários ministros do STF (Supremo Tribunal Federal). Todos ficaram muito perplexos e ajudando na reflexão. Comunicado ao Alexandre (de Moraes) que apresentaria alguns pedidos. A partir dessas conversas, projetamos uma estratégia: pedir a prisão de todos os manifestantes, do comandante da Polícia Militar e do secretário de Segurança Pública do Distrito Federal.

Vídeo: ‘Um dos planos era me prender e forçar após o golpe’, diz Moraes em entrevista um ano depois do 01/08
Por que não foi feito antes de um pedido para a remoção dos acampamentos golpistas?

As pessoas que estiveram à frente desta avaliação, que não eram o advogado-geral da União, não tinham esse entendimento de que tinha acontecido essa ameaça de um movimento ostensivo e agressivo.

Olhando em retrospecto, o governo poderia ter feito algo para evitar os ataques?

É muito fácil ser um engenheiro de obra pronto. A principal mensagem de que eu gostaria de deixar o dia 8 de Janeiro é a necessidade de regulação das redes. Temos que priorizar um marco legal que confira cidadania digital e responsabilização das plataformas.

Hoje você pode fazer qualquer tipo de manifestação golpista nas redes sociais e não há nenhum tipo de filtro.
Vivemos um momento de lei de selva no ambiente virtual.

Qual é a responsabilidade das plataformas no 8 de Janeiro?

Ficou provado depois que esse movimento do dia 8 foi organizado e amplificado a partir das redes sociais.

Sem as redes sociais, não teria sido possível aglutinar essas pessoas todas em Brasília, mobilizar nos quartéis pelo país fora.
A “festa da Selma” (convocação para o dia 8 de Janeiro) foi viabilizada por esse modelo de negócio das plataformas, que não tem um filtro para coibir esse tipo de situação.

Por que a AGU atuou para conter o hackeamento do perfil da primeira-dama, Janja, no X (ex-Twitter)?

Naquele momento atuamos porque o autor da invasão praticou crimes contra o presidente da República. Isso atraiu a nossa competência. Só que a plataforma demorou quase duas horas para interditar o crime. Isso mostra que não tinha nenhum atendimento humanizado. Para quem está sendo violentada, psicológica e politicamente, além de ser alvo de misoginia, duas horas (de hackeamento) é um horror.

Alguns dos presos no 8 de Janeiro disseram que as igrejas evangélicas financiaram a viagem para Brasília. Como o senhor tem atuado para estreitar a relação entre lideranças religiosas e o governo?

Frequento o meio evangélico há 40 anos. Testemunhei toda a ascensão da extrema direita no movimento evangélico nos últimos anos. Sei exatamente o que aconteceu e como algumas pessoas foram capturadas. Até agora, ainda não tive encontro com nenhuma liderança evangélica. Acho que tem que ter. Temos condição, até pelo que o presidente já disse, de ter um momento muito bom de diálogo com o segmento evangélico. A maior preocupação do segmento é com a família, que tem muito a ver com as agendas de segurança e educação.

O seu nome foi cotado para ser ministro do STF. O senhor vê como uma possibilidade futura?

Estou muito focado na minha missão. Eu já disse em algumas oportunidades que o presidente me confiou uma missão que é muito relevante. Não posso ficar especulando sobre aquilo que não existe.

o globo

Postado em 7 de janeiro de 2024

Transamos melhor quando bebemos? Veja o que realmente acontece ao juntarmos álcool e sexo

“Eu tinha vergonha da minha sexualidade prejudicial quando estava bêbada. Não parecia comigo. E depois de acordar com lapsos de memória, me torturava pensando nas coisas horríveis que poderiam estar fazendo ou dizendo. Minha mente era um ciclo contínuo do que mais me assustava”, escreve Sarah Hepola em “Lacunas. Memórias de uma Alcoólatra” (“Lapsos de Memória. Lembranças de uma alcoólatra”, em tradução livre), livro em que ela conta como o álcool passou a fazer parte de seu direito como mulher forte e progressista do século XXI, cujo preço foi, claro, apagando grande parte de suas memórias.
A autora explica como a bebida a ajudou a ter relações sexuais com uma autoconfiança fictícia e renovada. “O álcool ajudou. Acho que ajudou. Dentro da minha fortaleza de latas vazias eu estava a salvo do medo e das críticas. O álcool relaxou meus quadris e abriu meus punhos, e depois de anos puxando a bainha, a sensação de liberdade foi incrível. Mas isso teve um preço. Muitas vezes acordei com lapsos de memória.”

Tal como aponta o Ministério da Saúde da Espanha no inquérito EDADES 2022, sobre o consumo de álcool e outras drogas no país, o consumo intensivo de álcool moderada 2,7 pontos percentuais na população espanhola entre os 15 e os 64 anos em relação a 2020 , passando de 19,4% para 16,7%, em 2022. Porém, no Natal os brindes disparam e com eles, não só discussão familiar, mas também experiências sexuais banhadas em álcool. Desinibição, riscos e menos orgasmos.

Associar uma taça de vinho (ou várias) a encontros é tão comum que a sociedade acabou fazendo do álcool um ingrediente crucial em encontros românticos, e muitas pessoas, vivenciando uma certa sensação de escapismo, liberdade e falsa segurança, fazem com que o álcool seja uma bebida prévia prévia antes do sexo.

— O sexo tornou-se a extensão lógica da festa. E assim seguimos; transando muito mal. Porque o álcool nos desinibe e tira nossos complexos. Tecnicamente, o sexo é pior, mas emocionalmente é menos perigoso”, explica Bob Pop, que em 2024 publicou o ensaio “Como las grecas”, onde explora a forma como bebemos em ambientes sociais, à revista S Moda, do El País.

— Culturalmente, associamos a socialização à bebida, por isso limitamos nossas opções de planos quando se trata de conhecer alguém. Além disso, é muito mais fácil lidar com os sentimentos que podem acompanhar o encontro com alguém; não saber o que perguntar, silêncios constrangedores ou expectativas sobre como deveríamos nos sentir. Um encontro é rodeado de incertezas e, embora beber nos torneios mais divertidos e desinibidos, tira a oportunidade de enfrentar a situação que realmente sentimos — acrescenta Lucía Jiménez, sexóloga da equipe Diversual.

Ao reduzir as inibições, o álcool pode nos fazer pensar que o desejo sexual aumentou, quando na realidade, paradoxalmente, deprime o sistema nervoso central, causando assim os efeitos colaterais cardíacos e o fluxo sanguíneo, além de reduzir a sensibilidade, o que dificultará o orgasmo. Ou seja, a sobrecarga excessiva pode prejudicar a capacidade do cérebro de processar estímulos sexuais e coordenar as contrações musculares, especialmente para a resposta orgástica.

— Dada uma dose “correta”, que, no máximo, seriam duas bebidas, a sensação de autoestima elevada e desinibição quando interagimos destaca o lado positivo no estabelecimento de relações interpessoais que podem levar a relações sexuais. Na verdade, fazer uso adequado do álcool não seria totalmente prejudicial no caso de pessoas que têm dificuldade em estabelecer relações interpessoais e são muito tímidas — explica o médico Francisco Gómez León, andrologista e especialista em disfunção erétil e impotência.

— No entanto, em termos gerais, e ao contrário do mito de que o álcool estimula as relações sexuais, no caso das mulheres, o consumo de álcool pode diminuir significativamente a libido e, nos homens, pode promover a disfunção erétil relacionada com a quantidade de álcool antes da relação sexual — completa.

A esta informação devemos acrescentar que o álcool afeta o julgamento e a tomada de decisões, podendo levar a situações de sexo inseguro.

— O álcool desliga o córtex pré-frontal, que é o que organiza, planeja e fundamenta nossas decisões. O álcool pode nos levar a tomar decisões que não tomaríamos sóbrios e ignorar nosso sistema de valores. Também pode dificultar a nossa atenção e, portanto, reter informações e depois lembrar o que aconteceu. Devemos compreender que a prevenção tem a função de nos proteger e que o equilíbrio é o que nos permite relaxar sem correr — alerta Lucía Jiménez.

Outro problema do álcool ligado ao universo do namoro e do sexo é que ele pode levar as pessoas a tomar decisões erradas, e existe uma decisão mais delicada do que perder a cabeça no jantar da empresa, momento em que não se trata apenas de autoestima, mas também seu sustento? Tal como indica o aplicativo Gleeden, não é de estranhar que o ambiente festivo e desinibido que caracteriza os jantares e festas organizados pela empresa no Natal gere o cenário perfeito para surgirem aventuras entre colegas de trabalho. Cerca de 68% dos homens e 32% das mulheres já aproveitaram, em alguma ocasião, a ceia de Natal da empresa para flertar com aquele colega de escritório que, sem aqueles brindes extras, teria sido relegado ao idílio platônico desprovido de ressaca, culpa e culpa.

Embora seja muito difícil para algumas pessoas flertarem enquanto sóbrias, um estudo da Hinge descobriu que três em cada quatro pessoas que namoram através do aplicativo não beber álcool no primeiro encontro. Os abstêmios costumam enfrentar verdadeiros interrogatórios quando, ao encontrá-los, pedem uma bebida não alcoólica. É o que nos conta Lucía (41 anos), produtora e publicitária, que parou de beber aos 35 anos.

— Toda vez que me encontro, tenho que explicar por que parei de beber em praticamente todos os encontros. Sofro uma espécie de interrogatório em todos os encontros, pois me encontro para tomar um drink e a outra pessoa automaticamente pede algo com álcool em 100% dos casos. Há alguma permissão, porque me culpa por estar sóbria se ele bebe… Será que eles têm tão pouca autoconfiança que precisam que eu esteja atento ao seu nível de consumo de álcool para se intimidarem? – pergunta.

— Na verdade, nunca gostei de fazer sexo bêbada. Só bebê algumas vezes na vida, então nunca tive lapsos de memória. Sempre esclareço que o jeito que mais gosto de sexo é absolutamente sóbria sem nenhum tipo de incentivo químico — esclarecedor.

Cada vez mais pessoas optam por um estilo de vida sóbrio, em que priorizam o bem-estar e o claramente mental, mas durante as férias, junto com as luzes de Natal, surgem as noites regadas a muitas bebidas em que o sexo intencional gera o mínimo de memórias quanto orgasmos estão assiduamente presentes.

O GLOBO

Postado em 7 de janeiro de 2024

Por que a andropausa, a ‘menopausa masculina’, não é reconhecida pela Medicina

A biologia de homens e mulheres nem sempre segue linhas paralelas. Exemplo disso é o que ocorre com alguns hormônios mais comuns entre eles ou elas.

Do lado feminino da história, substâncias como o estrogênio deixam de ser produzidas aos poucos, em meados da quinta década de vida.

Neste momento, conhecido como menopausa, a mulher deixa de ovular e menstruar, o que impossibilita uma gestação pelos meios naturais.

Entre os homens, porém, não ocorre um processo parecido. A testosterona, o hormônio masculino relacionado à fabricação dos espermatozoides, entre outras funções, costuma seguir uma constante por toda a vida, com pequenas variações, mesmo após os 50, 60 ou 70 anos.

Seguindo esse raciocínio, portanto, o termo “andropausa” — que ganhou popularidade como uma maneira de explicar uma espécie de “menopausa masculina”, com um eventual corte na geração de testosterona a partir de uma certa idade — não faz sentido lógico, segundo especialistas ouvidos pela BBC News Brasil.

Mas vale uma ponderação: há casos em que, por uma série de fatores, a queda da testosterona é mais aguda do que o esperado.

Esses quadros, conhecidos como hipogonadismo masculino, têm critérios de diagnóstico e tratamento bem definidos.

Recentemente, as orientações para lidar com a deficiência do hormônio masculino passaram por uma série de mudanças, com o objetivo de inibir o consumo excessivo de testosterona como anabolizante, para fins estéticos em homens ou mulheres.

O mito da andropausa

“Qualquer explicação sobre a andropausa precisa começar com o fato de que ela não existe”, diz o médico Alexandre Hohl, ex-presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEm).

“Essa palavra é um neologismo criado a partir do conceito de menopausa, cuja origem vem do latim: meno tem a ver com menstruação e pausa serve para explicar uma interrupção. Ou seja, a menopausa é a paralisação da menstruação”, explica.

“A partir daí, alguém teve a infeliz ideia de criar o conceito de andropausa, que só gera diagnósticos equivocados e usos desnecessários de testosterona”, lamenta Hohl.

O médico Luiz Otávio Torres, secretário-geral da Sociedade Brasileira de Urologia, concorda.

“Andropausa é um termo errado, que não faz sentido”, diz.

Hohl explica que, ao longo da vida, o homem não passa por algo parecido a uma menopausa, como ocorre com as mulheres.

“Biologicamente, o homem tem, sim, uma diminuição progressiva da produção de testosterona, principalmente a partir dos 40 ou 50 anos. Mas se ele for um adulto saudável, provavelmente chegará aos 60, 70 ou até 80 anos com níveis adequados desse hormônio, sem a necessidade de qualquer intervenção ou reposição”, esclarece ele.

Essa redução progressiva e natural do hormônio masculino, que é produzido pelos testículos, fica na taxa de 1,2% ao ano a partir dos 40 ou 45 anos.

“Ou seja, o homem pode até ter uma redução da testosterona, mas ele não deixa de produzir hormônios como acontece com a mulher”, resume Torres.

Mas essa queda hormonal pode ser potencializada por outros fatores — como o diabetes ou a obesidade.

Em indivíduos que são portadores dessas ou de outras doenças crônicas, os níveis de testosterona podem diminuir numa intensidade maior do que o esperado. Chama-se essa condição de hipogonadismo masculino.

Existem outros fatores que podem estar por trás dessa redução, como doenças que afetam a hipófise (a estrutura do cérebro responsável por regular a fabricação da testosterona lá nos testículos) ou os próprios órgãos reprodutores masculinos.

Há ainda indivíduos que, por fatores genéticos e endócrinos, não desenvolvem os processos relacionados à puberdade. Com isso, eles não passaram pelo crescimento do pênis, dos testículos e dos pelos no corpo.

Mas quando os médicos suspeitam de um quadro de hipogonadismo?

A saga pelo diagnóstico
Hohl ressalta que, segundo as diretrizes mais recentes, a medição dos níveis de testosterona não é algo que deve fazer parte dos exames de rotina.

“Não há motivos para incluir a avaliação desse hormônio no check-up”, avalia ele.

“Essa condição só passa a ter alguma importância clínica quando vem acompanhada de sintomas”, reforça Torres.

O hipogonadismo masculino passa a ser uma possibilidade, portanto, a partir da presença de manifestações clínicas — que podem ser divididas em três grupos principais.

“O primeiro deles é representado por aquele homem que chega ao nosso consultório com 20 e poucos anos e não teve o desenvolvimento do pênis e dos testículos. Esse é o diagnóstico mais fácil de fazer”, diz o endocrinologista.

O segundo envolve a presença de um sintoma bastante sugestivo. “São os incômodos relacionados à esfera sexual, como a dificuldade para ter ereções e/ou a redução da libido”, diz Torres.

“Alguns também relatam uma diminuição no orgasmo ou algum problema para ejacular.”

Esses problemas relacionados à saúde sexual podem ou não vir acompanhados de outros incômodos, como maior facilidade para fraturas, ondas de calor e a diminuição dos pelos no rosto, no tórax ou na região pubiana.

“A situação mais desafiadora se concentra no terceiro grupo, em que há uma suspeita leve e um alto risco para abuso na prescrição de testosterona”, avalia Hohl.

Isso porque as manifestações relacionadas à queda na testosterona nesses casos podem ser muito genéricas e acometem uma grande parcela da população masculina.

“Falamos aqui de desânimo, cansaço, mau humor, alteração do sono, fraqueza, perda de massa muscular, aumento de cintura abdominal, ganho de peso…”, lista o médico.

Para fazer o diagnóstico, portanto, é importante passar por uma boa consulta, em que o profissional de saúde avalia uma série de fatores para indicar (ou não) alguns exames de sangue.

“A dosagem da testosterona deve ser pedida nos homens que têm histórico de doença na hipófise ou nos testículos, uso contínuo de opioides ou corticoides, perda de peso associada à infecção por HIV, osteoporose ou fraturas de baixo impacto, infertilidade, queda de libido ou disfunção erétil”, detalha o ex-presidente da SBEm.

Há uma grande discussão entre sociedades médicas sobre quais são as quantidades de hormônio masculino que indicam uma deficiência ou uma situação normal.

Em linhas gerais, especialistas consideram valores abaixo de 300 ng/dl (nanogramas por decilitro) como uma situação que pode exigir uma reposição.

E aqui não basta retirar uma amostra de sangue, mandá-la para o laboratório e tomar uma decisão com base neste resultado: a coleta precisa ser feita no período da manhã (entre 6 e 10 horas), quando a produção de testosterona atinge o pico do dia.

Além disso, é importante repetir o teste uma segunda vez, para ter certeza que os valores encontrados representam a realidade.

Se, depois de todo esse processo, o médico entender que está diante de um quadro de hipogonadismo masculino, ele fará a prescrição da testosterona.

Há uma série de opções farmacêuticas à disposição, como doses injetáveis ou em gel, ou tipos com duração mais curta ou longa.

A escolha vai depender das características do paciente e da disponibilidade financeira.

Hohl destaca que a reposição da testosterona só faz sentido quando esse hormônio está em baixa no organismo.

“Do ponto de vista da saúde, não muda nada se o indivíduo tiver 500 ng/dl de testosterona e passar para 600 ou 800. Ele não vira um super-homem com esse aumento”, diz.

“Agora, se ele está com 250 ng/dl e passa para 500, por exemplo, a saúde dele pode melhorar e muito”, compara.

Cerco aos anabolizantes
Todo esse cuidado com relação à prescrição do hormônio masculino se deve ao fato de que o uso dele virou uma febre nos últimos anos. Muitas pessoas passaram a utilizá-lo para fins estéticos, como o ganho de massa muscular e a perda de peso.

Uma reportagem publicada pela Folha de S.Paulo aponta um crescimento de 45% na venda de versões farmacêuticas de testosterona entre 2019 e 2021 no Brasil.

A aplicação do produto nesse contexto, aliás, foi alvo de uma resolução publicada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) em abril deste ano.

No texto, a entidade veda “o uso de esteroides androgênicos e anabolizantes com a finalidade estética, ganho de massa muscular e melhora do desempenho esportivo”.

“As terapias de reposição hormonal estão indicadas em caso de deficiência específica comprovada, de acordo com a existência de nexo causal entre a deficiência e o quadro clínico, ou de deficiências diagnosticadas cuja reposição mostra evidências de benefícios cientificamente comprovados”, diz a norma.

Hohl explica que, diante da nova regulamentação, o uso terapêutico da testosterona se resume a três grupos.

Primeiro, para homens com hipogonagismo. Segundo, para mulheres com um transtorno de desejo sexual hipoativo — uma condição bem descrita e restrita. E, terceiro, para homens transgêneros, com o objetivo de fazer a readequação de gênero.

O endocrinologista pondera que, se utilizada dentro dos critérios estabelecidos, a testosterona é eficaz e não traz prejuízos à saúde.

“Nesse sentido, precisamos também nos preocupar com o subdiagnóstico. Muitas pessoas têm preconceito e medo em relação ao uso da testosterona, pois acham que ela só é utilizada como anabolizante ou faz mal para a próstata”, aponta Hohl.

“Com isso, muitos homens que teriam indicação de fazer o tratamento deixam de procurar a orientação do profissional da saúde”, lamenta.

“Infelizmente, o homem não costuma ir ao médico de rotina, como as mulheres fazem com o ginecologista”, observa Torres.

“Portanto, quando temos a oportunidade de questionar nossos pacientes sobre como anda a saúde sexual deles, essa pode ser uma maneira de iniciar uma investigação sobre uma eventual queda nos níveis de testosterona neles”, conclui o médico.

BBC

Postado em 7 de janeiro de 2024

Dos 253 presos que não retornaram do “saidão” de Natal, 60 são de alta ou altíssima periculosidade;

Dos 253 presos que não retornaram ao presídio, beneficiados pela Visita Periódica ao Lar (VPL), autorizados pela Justiça fluminense, 57 eram de alta periculosidade, e mais 3 de altíssimo grau. As informações constam no relatório de informações enviado pela Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) ao deputado Márcio Gualberto (PL), presidente da Comissão de Segurança Pública e Assuntos de Polícia da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), na tarde desta sexta-feira (05). Há dois dias, a Casa havia requisitado as respostas à Seap sobre os apenados que deixaram a cadeia para o chamado “saidão” de Natal. O prazo para a entrega das respostas terminava hoje.

Como O GLOBO informou com exclusividade no dia 1º de janeiro, dos 1.785 detentos que deixaram a cadeia a partir das 6h do dia 24 de dezembro, véspera de Natal, para celebrarem a data com suas famílias, 253 não retornaram na data estipulada pela Justiça, até às 22h do dia 30 do mesmo mês. Embora a evasão corresponda a 14%, menor do que no ano passado, que foi de 42%, a Alerj requisitou esclarecimentos na última quarta-feira sobre cada detento que fugiu. Além dos nomes, o deputado Gualberto pediu o grau de periculosidade e por que motivo eles não fizeram uso de tornozeleira eletrônica.

A Subsecretaria de Inteligência do Sistema Penitenciário da Seap informou no documento que os detentos saíram de 13 unidades do sistema penitenciário. Há o registro de 60 de alta ou altíssima periculosidade, mas é possível que esse número seja ainda maior, porque na listagem há 82 apenados cuja classificação de risco não foi informada.

Entre os de altíssimo grau de periculosidade estão: Paulo Sério Gomes da Silva, o Bin Laden; Saulo Cristiano Oliveira Dias, o SL; e William da Silva. Os dois primeiros comandaram o tráfico da favela Dona Marta, em Botafogo, na Zona Sul, e o Morro do Chapadão, em Costa Barros, na Zona Norte. Saulo foi preso em São Paulo, com Luiz Fernando do Nascimento Ferreira, o Nando do Bacalhau, outro chefe de facção, segundo a polícia, em 2012.

Há também no relatório da Seap, assinado pela secretária de Administração Penitenciária, Maria Rosa Lo Duca Nebel, entregue à Alerj na tarde desta sexta-feira, a informação de que há 94 presos de média periculosidade e 17, de baixa. Há ainda quatro mulheres na lista de foragidos da Justiça. A secretária informa ainda no documento que nenhum dos presos do “saidão” foi recapturado.

Sobre o fato de os presos não terem saído com a tornozeleira, pergunta feita pela Alerj, a Seap esclareceu que “não houve determinação judicial de monitoramento eletrônico” com uso do equipamento. Outros questionamentos do deputado sobre a reinserção de presos no sistema penitenciário após descumprimento de benefício, a secretaria informou que depende da avaliação do juiz da Vara de Execuções Penais (VEP), que terá que avaliar caso a caso.

Outra pergunta feita pela Alerj, se os presos beneficiados cometeram falta disciplinar em 2023, a Seap explicou que um dos requisitos para se conseguir a VPL é justamente “ter comportamento adequado”. E adiantou que: “tendo cometido falta disciplinar grave, o benefício é automaticamente revogado”.

Os presos beneficiados com VPL são das unidades: Penitenciária Carlos Tinoco da Fonseca, Cadeia Pública Dalton Crespo, Cadeia Pública Norberto Ferreira de Moraes, Penitenciária Lemos Brito, Instituto Penal Vicente Piragibe, Instituto Penal Plácido de Sá Carvalho, Penitenciária Industrial Esmeraldino Bandeira, Penitenciária Luiz Fernandes Bandeira Duarte, Colônia Agrícola Marco Aurélio Vergas Tavares de Mattos, Cadeia Pública Constantino Cokotós, Instituto Penal Coronel PM Francisco Spargoli Rocha, Instituto Penal Oscar Stevenson e Presídio Nilza da Silva Santos.

Folha PE

Postado em 7 de janeiro de 2024

Balança comercial tem melhor resultado da história e saldo bate US$ 98,8 bilhões em 2023

A balança comercial brasileira registrou saldo recorde em 2023, atingindo US$ 98,8 bilhões, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) divulgados nesta sexta-feira (5).

De acordo com a Secex, o saldo comercial cresceu 60,6% em relação ao de 2022, recorde anterior com US$ 61,5 bilhões.

Até novembro, o saldo positivo passava dos US$ 89 bilhões, marca que já superava todo o desempenho de 2022 em 56%.

As exportações também bateram recorde, alcançando US$ 339,7 bilhões no ano passado, o número é 1,7% em relação a 2022, quando as exportações atingiram US$ 334,1 bilhões. Os números são os melhores resultados da série histórica iniciada em 1989.

Já a corrente de comércio reduziu 4,3% em relação ao ano anterior, chegando a US$ 580,5 bilhões. No entanto, o valor é o segundo melhor da série histórica.

Embora as importações tenham caído 11,7% em relação ao ano anterior, o valor chegou a US$ 240,8 bilhões em 2023 e foi o terceiro maior valor para a modalidade.

No acumulado do ano atual, comparando com igual período do ano anterior, o desempenho dos setores foi o seguinte: crescimento de US$ 6,7 bilhões (9%) em Agropecuária; crescimento de US$ 2,64 bilhões (3,5%) em Indústria Extrativa e queda de US$ 4,21 bilhões (2,3%) em produtos da Indústria de Transformação.

Dados de dezembro
Ainda de acordo com os dados da Secex, apenas em dezembro, as exportações somaram US$ 28,839 bilhões e as importações, US$ 19,479 bilhões, com saldo positivo de US$ 9,36 bilhões e corrente de comércio de US$ 48,318 bilhões.

Na comparação interanual do mesmo período, houve crescimento de 9,5% nas exportações. Em relação às importações, houve queda de 10,7%. Já a corrente de comércio totalizou US$ 48,32 bilhões e o saldo foi de US$ 9,36 bilhões, registrando crescimento de 0,3% comparado a dezembro de 2022.

Em dezembro, desempenho dos setores foi o seguinte: crescimento de US$ 0,63 bilhões (13,7%) em Agropecuária; crescimento de US$ 0,62 bilhões (8,9%) em Indústria Extrativa e crescimento de US$ 1,26 bilhões (8,6%) em produtos da Indústria de Transformação.

CNN

Postado em 7 de janeiro de 2024

Brasil ultrapassa pela primeira vez marca de US$ 100 bilhões exportados à China

BRASÍLIA – O Brasil ultrapassou pela primeira vez a marca de US$ 100 bilhões exportados à China, afirmou nesta sexta-feira, 5, a secretária de Comércio Exterior, Tatiana Prazeres. O montante é o maior valor já exportado pelo Brasil a um parceiro comercial. Foram US$ 105,7 bilhões em vendas ao país asiático no ano passado, alta de 16,5% em comparação com 2022.

Segundo o diretor de Estatísticas e Estudos de Comércio Exterior do Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), Herlon Brandão, as exportações de minério de ferro em 2023 surpreenderam “muito”. Ele apontou que a China continuou demandando o produto brasileiro, mesmo como a economia do país asiático apresentando um comportamento mais fraco.

Em 2023, o valor total de exportação de minério de ferro e seus concentrados cresceu 5,5%, puxado pela alta de volume vendido, de 10%, contra um recuo nos preços de 4,1%.

Brandão também ressaltou o crescimento das exportações para a Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), que corresponderam a 7,2% das vendas brasileiras ao exterior no ano passado — número maior que o do Mercosul, que ficou com participação de 6,9% das exportações.

Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) divulgados nesta sexta, a balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 9,36 bilhões em dezembro, o que levou o País a fechar com US$ 98,838 de saldo em 2023 — resultado recorde, 60,6% maior que o registrado em 2022.

O valor do ano passado foi alcançado com exportações de US$ 339,673 bilhões (alta de 1,7% ante 2022) e importações de US$ 240,835 bilhões — recuo de 11,7% ante o ano anterior.

A pasta projeta para 2024 um novo recorde para as exportações, com valor US$ 348,2 bilhões, alta de 2,5% em relação ao resultado de 2023. Segundo Tatiana Prazeres, a previsão de novo recorde de exportações em 2024 é feita mesmo num cenário externo mais desafiador para a economia global.

Para ela, apesar de haver uma “interrogação” em relação aos preços, a expectativa é de que o recorde seja alcançado especialmente em razão do aumento de volume exportado. “A estimativa de aumento de exportações está relacionada, sobretudo, ao aumento de quantidade exportada”, disse.

TERRA

Postado em 7 de janeiro de 2024

Afogamento é primeira causa de morte de crianças de 1 a 4 anos de idade no país

A chegada do verão, estação mais quente do ano, acende um alerta: os casos de afogamento de crianças aumentam. Entre os meses de dezembro e março são registradas quase metade (45%) das ocorrências do ano todo no Brasil.

Dados do Boletim Epidemiológico de Afogamentos no Brasil, divulgados pela Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa), mostram que afogamento é a primeira causa de morte de crianças com idades entre 1 e 4 anos no país, e 50% desses casos ocorrem dentro de casa.

Ainda segundo o levantamento, a cada três dias uma criança morre afogada no país. Dentro desse cenário, segundo o levantamento, 15 brasileiros morrem por dia afogados.

O aumento da temperatura não apenas atrai mais pessoas para atividades aquáticas, mas também pode levar a um relaxamento nas medidas de segurança.

E, quando falamos desses acidentes com crianças, os perigos muitas vezes estão em casa. Piscinas, baldes, bacias, banheiras e até mesmo o tanque de lavar roupas podem ser locais propícios para o afogamento.

“Os pais olham para dentro de casa e não conseguem enxergar que um balde pode matar, que um tanque de roupa cheio d’água, uma máquina de lavar, banheira, uma privada, uma cisterna aberta, uma caixa d’água e a própria piscina colocam em risco a vida das crianças”, diz o Secretário Geral da Sobrasa, David Szpilman, que também é médico e atua em terapia intensiva e clínica médica.

E se engana quem pensa que um local ou recipiente com poucos centímetros de água não apresenta riscos. Como as crianças pequenas ainda estão em formação e não possuem total controle sobre seus movimentos, é possível que ela se desequilibre e caía com o rosto na água, não conseguindo sair da situação.

A morte por afogamento acontece por asfixia devido à aspiração de líquido, que obstrui as vias aéreas, como traqueia e pulmões. Essa obstrução causa a falta de oxigênio no sangue.

“O pulmão tem a função de trocar oxigênio, então a gente respira, pega o oxigênio e manda para todo o corpo para alimentar as células. Quando você tem água nessa via aérea, você impede ou dificulta essa extração do oxigênio do ar ambiente e com isso você morre por falta de oxigênio, por dificuldade de respiração”, acrescenta Szpilman.

Além do afogamento poder levar a criança à morte, em casos em que a criança é socorrida e sobrevive há o risco de sequelas neurológicas graves, como diminuição da coordenação motora, convulsões e até mesmo tetraplegia.

Dicas para evitar afogamentos de crianças
Evitar deixar recipientes com água e ficar de olho nos pequenos ainda são as melhores maneiras de evitar mortes por afogamentos em crianças.

A Sobrasa e o Corpo de Bombeiros possuem cartilhas com dicas para evitar esse tipo de acidente.

Veja algumas delas:

Áreas de serviço, banheiros, quintais com piscinas devem ter acesso restrito
Mantenha a tampa do vaso sanitário abaixada e, se possível, lacrada com um dispositivo de segurança;
Bacias, baldes ou piscinas infantis devem permanecer esvaziados quando não estão sendo usados
Nunca deixe crianças sozinhas, principalmente dentro ou próximas da água
Coloque colete salva-vidas nos pequenos quando eles forem brincar na piscina
Evite deixar brinquedos e outros atrativos próximos à piscina
Em caso de acidentes chame um serviço de emergência como SAMU (192), ou Corpo de Bombeiros (193).

Caso o afogamento ocorra em piscina, segundo Szpilman, é possível fazer os primeiros socorros enquanto se aguarda a chegada do serviço de emergência.

Para isso, deve-se retirar a criança da água e colocá-la em uma superfície reta e plana, como o chão, por exemplo.

“A primeira coisa é ver se há resposta dessa vítima, então, sacuda pelo ombro e pergunte se ela ouve algo. Se essa pessoa não responde, é preciso estender o pescoço dela, abrir as vias aéreas e ver, ouvir e sentir se tem respiração. Não tem respiração, ou está na dúvida, você vai fazer cinco ventilações boca a boca. Se não tiver resposta é necessário fazer 30 compressões no peito. E aí vai alternar essas 30 compressões com duas ventilações até que o socorro chegue”, detalha o médico.

cnn

Postado em 7 de janeiro de 2024

Portuguesa foi o único time paulista que Zagallo treinou

Após o vice-campeonato com a Seleção brasileira na Copa do Mundo de 1998, na França, Mario Jorge Lobo Zagallo, voltou a comandar um time no ano seguinte. E o clube escolhido foi a Portuguesa, único time paulista que Zagallo treinou.
O treinador ficou no Canindé por apenas 10 meses, tendo como melhor resultado em campeonato um quinto lugar no Paulistão de 1999. Zagallo comandou o time da Cruz de Avis em 44 jogos, com 21 vitórias, 9 empates e 14 derrotas.

A Portuguesa irá homenagear o treinador, neste domingo (07), em partida contra o Goiás, pela segunda rodada da Copa São Paulo de Futebol Junior. O time Rubro-Verde usará um sinal de luto em sua camisa em referência a Zagallo.

O time paulista divulgou uma nota em suas redes sociais, na manhã deste sábado (06), ressaltando a passagem de um dos maiores personagens da história do futebol brasileiro pelo Canindé.

“Um dos maiores personagens da história do nosso esporte que em 1999, assumiu a função de treinador da Portuguesa entre janeiro e outubro”, disse.

band

Postado em 7 de janeiro de 2024

João Maia conhece projeto da Escola de Futebol Do Ninha em Currais Novos

Na tarde desta sexta-feira (05), o deputado federal João Maia (PP/RN) esteve em Currais Novos, conhecendo de perto o trabalho realizado pela Escola de Futebol Do Ninha. O projeto funciona com aulas de futebol nas Categorias sub 7 e sub 9, tendo como missão atender mais de 200 crianças, proporcionando além do desenvolvimento esportivo, também o desenvolvimento educacional e social.

Para João Maia, foi mais do que uma visita institucional, foi uma experiência emocionante. “Fiquei verdadeiramente feliz em presenciar esse projeto excepcional ao lado do vereador Daniel Bezerra. Agradeço imensamente pela oportunidade de fazer parte desse momento especial ao lado desses jovens atletas cheios de determinação. Que esse projeto continue crescendo e impactando cada vez mais vidas! Juntos somos mais fortes na construção de um futuro promissor para as nossas crianças”, declarou João Maia.

blogafonte

Postado em 6 de janeiro de 2024

CAVALGADA DE SÃO SEBASTIÃO E FESTIVAL DE VIOLEIROS ACONTECEM NO PRÓXIMO FINAL DE SEMANA (13/14 DE JANEIRO)

Alô vaquerama de Currais Novos e região, acontecerá nesse próximo final de semana no Povoado São Sebastião em Currais Novos, o I Festival de Violeiros e a Cavalgada de São Sebastião.

PROGRAMAÇÃO

Sábado (13/01)
16H – Feirinha de São Sebastião;
17H – Apresentação de Violeiros e Repentistas;
20H – Show Musical com Rodrigo Potyguar e José Lúcio;

Domingo (14/01)
8H – Cavalgada de São Sebastião (café da manhã e saída na Comunidade São João, casa de Gorducha);
12H – Feijoada e Almoço; (R$:15,00)
12H – Show Musical com Messias Paraguai;
15H – Show Musical com a Banda Rela Bucho.

Apoio:
Deputado Ubaldo Fernandes
Vereador Daniel Bezerra
VVC Distribuidora de Bebidas
Cerveja Heisengah

Postado em 6 de janeiro de 2024

Mundo Bita apresenta Léo, novo personagem autista da turminha; saiba mais

O Mundo Bita está prestes a receber um novo personagem muito especial. Léo, um adorável garoto de oito anos, vai se juntar, em breve, ao universo do amigão de bigode laranja como um novo amigo da turminha composta por Tina, Lila, Dan e Tito. O pequeno é uma criança autista e vai compartilhar uma jornada de descobertas e amizades em um dos novos episódios da série “Imagine-se” que estão previstos para estrear na HBO Max e no Cartoonito em 2024, no Abril Azul, período dedicado à conscientização do autismo.

Segundo Chaps, criador e um dos sócios da Mr. Plot, produtora responsável pela animação, o objetivo é inspirar os fãs e espectadores de que a diversidade enriquece a vida das crianças. “Queremos mostrar que, ao compreender o outro e dar espaço para que ele se sinta confortável no grupo, é possível incentivar a convivência. A chegada de Léo reforça o nosso compromisso com a inclusão, que é parte fundamental das narrativas do Mundo Bita”, afirma.

Folha PE

Postado em 6 de janeiro de 2024

Marinha abre inscrições para concurso com 1680 vagas; veja como fazer

O Comando do Pessoal de Fuzileiros Navais (CPesFN) abriu nesta sexta-feira, 5, as inscrições para o concurso da Marinha do Brasil, com 1.680 vagas imediatas, para o curso de formação de soldados fuzileiros navais. São duas turmas para o ano de 2025.

Todas as oportunidades são para Aprendiz-Fuzileiro Naval, com uma bolsa-auxílio de R$ 1.303,90 ao longo do curso. Após aprovação, os soldados passarão a receber R$ 2.294,50 .

Os interessados ​​precisam acessar o site do Corpo de Fuzileiros Navais até dia 16 de fevereiro. O valor da taxa de inscrição é de R$ 40, porém, os inscritos no CadÚnico e doadores de medula óssea podem solicitar autorização até o dia 19 de janeiro.

Além disso, os candidatos também podem fazer a inscrição presencialmente, nos órgãos executores da seleção. O atendimento será feito dentro do período informado anteriormente, em dias úteis, das 8h às 16h.

Vale ressaltar que os requisitos para participar do concurso Marinha do Brasil são:

Nível médio completo
Idade mínima de 18 anos completos e máxima de 22 anos até dia 30 de junho de 2025
Altura mínima de 1,54 e máxima de 2 m
Não ser casado ou estar em união estável
Não tenho filhos ou dependentes
Podem concorrer mulheres ou homens

Veja as cidades que alocarão os aprovados no concurso
As vagas disponíveis estão distribuídas entre as seguintes organizações militares:

Rio de Janeiro (RJ)
Brasília (DF)
Rio Grande (RS)
Belém (PA)
Ladário (MS)
Manaus (AM)
Natal (RN)
Salvador (BA)
Iperó (SP)

O POVO

Postado em 6 de janeiro de 2024

Feminicídio: 4 mulheres morrem por dia vítimas desse tipo de crime no Brasil

No Brasil, 2023 foi um ano importante no combate à violência contra a mulher. Houve uma redução pequena nos feminicídios, mas o número ainda é assustador: quatro mulheres morrem por dia vítimas deste tipo de crime.

A dentista Tatiana Bardini, de 40 anos, só não foi mais uma vítima de feminicídio porque os vizinhos chamaram a polícia ao perceber que ela estava sendo agredida pelo marido. Depois de deixar o hospital, em Curitiba, ela desabafou nas redes sociais.

“Essa parte foi feita pelos diversos estrangulamentos, mata-leão, três deles… O tanto de cabelo que foi arrancado quando eu fui arrastada. Eu achei que ia morrer”, conta Tatiana.

Segundo as investigações, o dentista Lucas Uetanabaro, de 42 anos, agrediu a mulher dentro de casa durante horas por ciúme. Ele está preso por tentativa de feminicídio.

“Ela foi agredida por muito tempo. Então, isso leva a crer que ele não queria apenas lesioná-la, mas ele tinha intenção de matá-la. E só não concluiu essa intenção em razão da Polícia Militar ter chegado na hora”, diz a delegada Fernanda Moretzsohn.
As estatísticas de violência contra a mulher no Brasil assustam. Em 2023, a Central de Atendimento à Mulher, do governo federal, recebeu quase 75 mil denúncias de violência pelo 180.

O número de mortes caiu um pouco, mas continua alto. De janeiro a outubro de 2023 foram 1.158 feminicídios, queda de quase 2,5% na comparação com o mesmo período de 2022. O que significa que, em média, quatro mulheres ainda morrem diariamente no país vítimas de feminicídio, segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública.

As políticas de combate à violência contra a mulher avançaram desde que a Lei Maria da Penha foi criada, segundo especialistas em segurança pública. As vítimas têm proteção garantida por lei, e as redes de acolhimento ganharam mais estrutura com atendimento psicológico e social para que as vítimas saiam da situação de violência. Mas ainda existe um grande desafio: fazer com que mais mulheres procurem ajuda antes que o pior aconteça.

“A maior parte das vítimas de feminicídio sequer tinha um boletim de ocorrência contra o autor. Essas mulheres, muitas vezes, subestimam o risco a que estão expostas. Nós temos as medidas protetivas de urgência, que são o instrumento mais importante efetivo de proteção dessa mulher em situação de violência doméstica”, afirma Samira Bueno, diretora do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Brendon Cunha Azevedo, de 26 anos, não aceitava o fim do relacionamento e enviou ameaças por mensagens de texto para a ex-namorada, de 20 anos: “Você despertou um ódio enorme dentro do meu coração. Juro que te mato”.

Brendon agora é procurado pela polícia. Ele é suspeito de tentar matar a jovem e a filha dela, de 4 anos, na terça-feira (2), em Caieiras, na Grande São Paulo. A criança foi atingida de raspão. A mulher levou seis tiros e está internada em estado grave.

“Aquele controle excessivo, ciúme excessivo, ele pode passar a ameaçar a vítima, praticar vias de fato, lesão corporal. Então é uma graduação dessa violência que pode culminar no feminicídio. Então, se a vítima procurar a delegacia logo nesses primeiros sinais, ele pode ser evitado”, diz delegada Fernanda Moretzsohn.

JN

Postado em 6 de janeiro de 2024

Gilmar pede à PGR que avalie se Bolsonaro foi omisso na pandemia

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, determinou que o novo procurador-geral da República Paulo Gonet avalie eventuais omissões do ex-presidente Jair Bolsonaro na pandemia da covid-19 e se manifeste sobre uma eventual investigação do ex-chefe do Executivo.
A decisão foi assinada no dia 19 de dezembro, no bojo de um caso que foi reaberto, também por ordem do decano do STF. Gilmar sinalizou que invalidou um parecer anterior da PGR, emitido sob a gestão de Augusto Aras.

A apuração foi desagravada por Gilmar Mendes em junho de 2022. Na ocasião, o ministro anulou uma decisão da Justiça Federal de Brasília que havia arquivado parcialmente o caso.

A avaliação do decano foi a de que o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello – hoje deputado federal pelo PL – seria um dos alvos da investigação e, considerando seu foro por prerrogativa de função, a investigação deveria correr junto ao STF.

CORREIO

Postado em 6 de janeiro de 2024

Concursos públicos: confira os 15 melhores editais previstos para 2024

O ano de 2024 começou, e excelentes oportunidades em concursos públicos estão previstas para o Distrito Federal.
O Direção Concursos fez um levantamento com os 15 melhores editais da capital do país previstos para serem publicados em 2024.

Há milhares de oportunidades, com vagas em diversos cargos e órgãos, além de salários que podem passar de R$ 20 mil.

Confira os principais certames previstos para 2024 no Distrito Federal:

1 – Concurso Nacional Unificado
2 – TSE Unificado
3 – Superior Tribunal de Justiça (STJ)
4 – Tribunal de Contas da União (TCU)
5 – Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF)
6 – Superior Tribunal Militar (STM)
7 – Conselho Nacional de Justiça (CNJ)
8 – Ministério Público da União (MPU)
9 – Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), para agente de custódia
10 – Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), para delegado
11 – Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), para oficial
12 – Planejamento Urbano do Distrito Federal
13 – Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap)
14 – Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF)
15 – Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF)

Metrópoles.

Postado em 6 de janeiro de 2024