Estudo prevê piora nas vendas do varejo entre fevereiro e abril

As vendas no varejo devem recuar até 3,4% entre fevereiro e abril, em relação a projeções feitas para o período de janeiro a março. É isso o que indica uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo (Ibevar), em parceria com a FIA Business School, divulgada com exclusividade pelo Metrópoles.
O estudo mostra que as vendas do setor podem cair 1,7% nesse período, se considerado o conceito de varejo restrito. No caso, ele exclui ossegmentos de veículos e material de construção. Incluídos esses setores, a taxa de redução alcança os mencionados 3,4%.

de acordo com a pesquisa, as perspectivas para o setor pioraram em relação ao levantamento anterior. Na última projeção feita pelo Ibevar/FIA Business School, para o período de janeiro a março, os percentuais de queda eram 0,26% (varejo restrito, agora de 1,7%) e 1,96% (ampliado, que passou para 3,4%).
Redução generalizada
Dos onze segmentos monitorados no levantamento, seis apresentaram queda na avaliação de janeiro a março. Agora, contudo, nove setores deles têm previsão de recuo nas projeções para o período de fevereiro a abril.

As maiores reduções devem ocorrer em áreas como tecidos e vestuário (-14,3%), material para escritório (- 6,9%), artigos de uso pessoal (-6,1) e livros e papelaria (-6%). A seguir, figuram veículos (- 4,9%), móveis e eletrodomésticos (-4,2%), artigos farmacêuticos (- 1,7%), supermercados (-1,2%) e material de construção (- 0,09%). A estabilidade é estimada para apenas dois segmentos: combustíveis e alimentos. Ou seja, não há previsão de crescimento de nenhum ramo do varejo.

Para Claudio Felisoni de Angelo, presidente do Ibevar e professor da FIA Business School, os números negativos são resultado de uma combinação de fatores. “Embora o Banco Central venha reduzindo a taxa básica, os juros na ponta para o consumidor final caíram muito pouco”, diz. “Além disso, a inadimplência, em que pese as iniciativas do governo, volta a dar sinais de recrudescimento.”

Metropoles

Postado em 18 de fevereiro de 2024

‘Imagina se ele teve contrato’, disse Mauro Cid sobre Bolsonaro após 8 de janeiro

As investigações da Polícia Federal (PF) que desaguaram na operação Tempus Veritatis no último dia 8 não se limitaram ao governo Jair Bolsonaro e também avançaram sobre mensagens trocadas pelo ex-ajudante de ordens Mauro Cid e outros investigados após a posse de Luiz Inácio Lula da Silva. Uma delas revela o espanto do tenente-coronel diante da ocorrência da comunidade internacional aos ataques golpistas de 8 de janeiro em Brasília .
Ainda no fim da noite de domingo que entrou para a história do país, quando as sedes dos Três Poderes já tinham sido esvaziadas pelas forças de segurança, Gabriela Cid, mulher do braço-direito de Bolsonaro, encaminhou por WhatsApp prints de chefes de Estado condenando energicamente uma tentativa de golpe contra Lula e prestando apoio ao presidente eleito e empossado nas redes.

Gabriela destacou os posicionamentos do presidente da França , Emmanuel Macron , e do então dirigente da Argentina , Alberto Fernández , além de um post que aludia ao posicionamento do chefe do Estado colombiano, Gustavo Petro .

“Imagina se ele tivesse contratado”, reagiu Cid.

Na avaliação dos pesquisadores da PF, o pronome “ele” tem nome e sobrenome: Jair Bolsonaro. Segundo a representação que solicitou ao Supremo Tribunal Federal ( STF ) autorização para a operação da semana passada, a mensagem confirma “que o grupo investigado efetivamente elaborou um documento para executar um golpe de Estado no Brasil, ainda na gestão do então presidente Jair Bolsonaro” .

O documento citado pela PF seria a minuta de decreto golpista elaborado dentro do Palácio da Alvorada pelo assessor especial da Presidência, Filipe Martins, e pelo jurista Amauri Feres Saad, com ajustes do próprio presidente Bolsonaro. Segundo a investigação da PF, os golpistas planejaram prender o presidente do Tribunal Superior Eleitoral ( TSE ), Alexandre de Moraes , e anular o resultado das eleições que foram para Lula seu terceiro mandato.

O tom da resposta de Cid à esposa sugere que os membros do núcleo do golpe no governo Bolsonaro podem ter subestimado as consequências de uma eventual ruptura democrática no Brasil na comunidade internacional – ou ao menos contavam que o então presidente saísse impune da manobra golpista em uma das maiores democracias do mundo.

Macron anunciou seu “apoio incondicional” a Lula em um tweet em português. Já Fernández e Petro se solidarizaram e defenderam a convocação de reuniões emergenciais do Mercosul e da Organização dos Estados Americanos (OEA), respectivamente.

Outras lideranças se manifestaram enfaticamente na defesa da transição de poder e da legitimidade do governo Lula, como o presidente dos Estados Unidos , Joe Biden , o chanceler alemão, Olaf Scholz e o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak . O secretário-geral da ONU, António Guterres, e a cúpula da União Europeia também rechaçaram a intenção bolsonarista.

Mais cedo, no decorrer das invasões em Brasília, Gabriela já tinha registros compartilhados dos ataques – como um livro estirado sobre a grama que, segundo ela, pertencia ao então ministro do STF Ricardo Lewandowski.

A mulher de Mauro Cid também encaminhou uma postagem do influenciador bolsonarista Bernardo Küster no Instagram que reproduzia uma declaração do “guru” Olavo de Carvalho, morto em 2022, publicada anos antes.

Em 2021, alimentando uma narrativa bolsonarista de perseguição política pelo Judiciário, Olavo especulou que a população brasileira reagiria ao “estrangulamento” do Supremo e, neste cenário, as Forças Armadas “esmagaria a rebelião” popular.

“Dessa vez eu discordo”, respondeu Cid. “Se o EB [Exército Brasileiro] sair dos quartéis… É para aderir”, apostou.

Não se sabe quais informações o tenente-coronel tinha em mãos naquele momento, mas a julgar pela quantidade de militares que integraram o núcleo golpista de Bolsonaro e a mal explicada oposição do Comando do Exército à prisão dos golpistas que se refugiaram no QG na tensa noite de 8 de janeiro, Cid talvez tivesse tido razão ao discordar. As investigações da PF ainda têm muitas perguntas a serem respondidas sobre o papel da caserna no golpismo.

O GLOBO

Postado em 18 de fevereiro de 2024

Dino segue na política e filiado ao PSB na reta final de ir ao STF e após prometer nova ‘roupa’

Aprovado para o STF (Supremo Tribunal Federal) em 13 de dezembro do ano passado, Flávio Dino tomará posse na corte na próxima quinta-feira (22) e, até lá, terá somado 69 dias em atividade política antes de assumir o assento no órgão de cúpula do Judiciário.

Enquanto trabalhava para ter o nome chancelado pelo Senado e diante da resistência que enfrentou de parte do Legislativo, Dino fez gestos para se desvincular das disputas ideológicas e se comprometeu em mudar sua forma de atuação devido à escolha do presidente Lula (PT).

“No momento em que o presidente da República faz a indicação, evidentemente que eu mudo a roupa que eu visto”, disse em visita ao Senado logo após ser escolhido pelo mandatário.

Apesar da metáfora de que mudaria a indumentária política, o futuro integrante do Supremo seguiu atuando como político, dando entrevistas e comentando operações policiais que, no futuro, poderá ser obrigado a julgar.

Questionado pela reportagem se sua permanência na política e em partido político —ele é filiado ao PSB—após a aprovação pode comprometer sua imagem de independência em futuros julgamentos, o ministro não respondeu. Dino também não enviou resposta à pergunta sobre eventual declaração de suspeição em possíveis julgamentos sobre investigações das quais já fez comentários públicos.

Sua assessoria afirmou que ele se desfiliará do PSB na próxima terça (20) ou quarta (21), no mesmo momento em que renunciará ao mandato de senador —para ingressar no STF ele não pode ser filiado a partido.

O maranhense foi indicado por Lula em 27 de novembro. Pouco mais de duas semanas depois, teve o nome aprovado pelo Senado. Em 11 de janeiro, Lula definiu o ex-ministro do STF Ricardo Lewandowski para substituí-lo à frente do Ministério da Justiça. E só em 1º de fevereiro Dino passou para o ex-magistrado o comando do órgão. Até a posse na corte, atua como senador.

Nos 49 dias em que seguiu como chefe da pasta, o agora membro do Legislativo comentou investigações sensíveis em curso na Polícia Federal, que é vinculado ao ministério, como o assassinato de Marielle Franco e o caso da “Abin paralela”, que apura se o governo de Jair Bolsonaro (PL) usou a agência de inteligência do governo federal para monitorar adversários.

Ele disse que a apuração sobre a suposta arapongagem sob a gestão federal “parece ser de altíssima importância”.

“O Brasil vive a plenitude democrática e por isso mesmo não pode ser banalizada uma invasão de privacidade, uma espionagem política como se fosse algo próprio da política. Não, não é”, afirmou.

Ele disse ainda que, “observado o devido processo legal”, é algo que “merece reprovação”.

“É importante considerar que é uma modalidade de corrupção quando uma instituição comete uma ilegalidade ou quando membros dessa instituição se apropriam indevidamente dela para praticar ilegalidades”, afirmou.

Em entrevista coletiva de despedida do governo, rebateu Bolsonaro, sem citá-lo nominalmente.

“O que me parece é que indevidamente há pessoas que querem uma espécie de imunidade de jurisdição.”

O ministro disse que a PF não “inventa” investigações e que o órgão não poderia ignorar indícios de irregularidades na Abin. “O que a PF vai fazer? Fingir que não viu? Há denúncias de três anos atrás sobre o uso de equipamentos [na agência]”, declarou.

O futuro ministro pode se ver obrigado a julgar essa apuração, caso não se declare suspeito para fazer juízo de valor sobre investigação da qual já fez comentário.

O relator do inquérito é o ministro Alexandre de Moraes. Caso a PGR (Procuradoria-Geral da República), que tem endossado as operações, apresente uma denúncia e, depois, um pedido de condenação, pela regra atual, os 11 ministros da corte serão obrigados a decidir se os envolvidos devem ser presos ou absolvidos.

Dino também afirmou, no fim de dezembro, que não poderia “cravar dia e hora”, mas que o assassinato de Marielle Franco seria solucionado.

“É claro que eu não controlo o inquérito, não tenho a honra de ser policial. Mas o doutor Andrei Rodrigues [diretor-geral da Polícia Federal] está aqui. Eu quero reiterar e cravar. Não tenham dúvida, o caso Marielle em breve será integralmente elucidado”, disse.

Após deixar de vez o Ministério da Justiça, Dino assumiu um assento no Senado, para o qual foi eleito em 2022 após oito anos como governador do Maranhão.

Em entrevista coletiva antes de deixar o cargo em que exaltou os números obtidos na segurança enquanto esteve à frente da área no governo federal, ele afirmou que iria apresentar cinco projetos de lei no Senado.

Caso alguma proposta seja aprovada e, depois, contestada por alguma entidade ou partido político, o STF pode ser chamado a avaliar a constitucionalidade dessas matérias.

O agora senador disse que um dos textos tem como objetivo “impedir o acampamento em porta de quartel”.

No discurso de quase uma hora que fez após reassumir o mandato de senador, o futuro ministro do STF defendeu Alexandre de Moraes e apontou contradições na proposta de parte do Congresso de estabelecer mandato para os integrantes do STF.

“Pergunto: as decisões do ministro Alexandre são irrecorríveis? Não. Qual a decisão do Ministro Alexandre de Moraes que foi revista pelo Plenário do Supremo? Nenhuma. Então, por que fazer ataque pessoal a um ministro, se as decisões estão respaldadas pelo colegiado?”, questionou.

“Ouvi aqui desta tribuna a ideia de que os inquéritos não acabam. Senhoras, senhores, os inquéritos e os processos relativos à invasão do Capitólio, nos Estados Unidos, tampouco acabaram. E será que os Estados Unidos se converteram agora, aos olhos de alguns, em modelo de ditadura?”, completou.

Politica livre

Postado em 18 de fevereiro de 2024

Em dez anos, ninguém vai mais cozinhar, diz presidente do iFood

CEO e dono do iFood , a maior plataforma de entregas da América Latina, Fabrício Bloisi realizou uma das maiores campanhas publicitárias do carnaval em Salvador , sua cidade natal, São Paulo e Rio de Janeiro. A cada trecho do circuito Barra-Ondina, as musas Ivete Sangalo e Daniela Mercury diziam aos foliões que o iFood é brasileiro. A empresa foi até tema de um dos hits do trio elétrico de Bell Marques com letra do publicitário Nizan Guanaes e música de Carlinhos Brown . A marca foi exibida em trios elétricos, prédios, viseiras, ao ar livre, uma exposição que Bloisi agora quer aproveitar para dar o próximo passo.

Além dos patrocínios, que usa para fortalecer a brasilidade do grupo, ele investiu milhões por ano para que todos os 320 mil entregadores da plataforma tenham, ao menos, ensino básico.

Até música do iFood Bell Marques cantou no carnaval de Salvador para incentivar que o grupo é brasileiro. Por que veicular essa mensagem neste momento?
Todo mundo acha que o iFood é estrangeiro, e não é. Na verdade, a gente incluída muito isso no carnaval, mas a grande campanha é ser chamada de BBB , uma brincadeira com o patrocínio nosso ao Big Brother Brasil, por ser uma empresa brasileira, boa e barata. Passamos a comunicar essa mensagem como estratégia para o próximo passo.

Que é…
Acho que, entre cinco e dez anos, ninguém vai cozinhar mais em casa. O desafio é fazer o iFood cada vez mais popular, não só nas classes mais altas, mas, sobretudo, nas mais baixas. É incluir restaurantes com comida boa e barata para que, na ponta do lápis, compense [do ponto de vista do custo] fazer o pedido em vez de ir para o fogão.

Foi o maior gasto de publicidade do carnaval da história?
Não, não gastamos dinheiro como nunca. Investimos 10% mais do que no ano passado [os números não são abertos], mas a campanha foi bem planejada e realizada com muito axé [risos]. Um dos hits do trio de Bell Marques conversa no iFood. Teve letra do publicitário Nizan Guanaes e música de Carlinhos Brown. Do alto do trio, Ivete Sangalo e Daniela Mercury diziam o tempo todo que somos um grupo brasileiro. E concentramos os investimentos em Salvador, Rio e São Paulo , centros que respondem por cerca de 15 milhões de pessoas.

Qual o retorno que isso gera?
O foco não é só crescer, embora isso estimule as vendas diretas também. É valorizar ainda mais a marca, que não existia há dez anos e hoje é a mais amada do país [segunda pesquisa da Netlovescore]. Saímos de 45 milhões para 60 milhões de clientes, entre março de 2023 e este ano, e o volume de pedidos saltou de 38 milhões de pedidos para 88 milhões por mês.

São quantos entregadores?
Quase 320 mil e estamos investindo R$ 50 milhões por ano em ações sociais. Nossa meta é obrigar que todos tenham, pelo menos, ensino médio [completo]. Do total de todos os inscritos no Encceja [Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos], 2,5% eram entregadores do iFood. Cerca de 5.200 foram aprovados e 25 mil já fizeram os cursos que a gente propôs só no ano passado. A meta é que todos os entregadores tenham o segundo grau completo. Hoje 70 mil não têm. Neste ano, teremos cerca de mil entregadores formados no ensino médio.
A gente quer ter um impacto gigante. Estender isso para o restante da cadeia, garçons, restaurantes. Todo mundo tem que ter o segundo grau e, depois, cursos remotos. Hoje já existem cerca de 100 [cursos], que incluem desde finanças até noções de empreendedorismo. Queremos levar o ecossistema inteiro a um andar mais rápido.

Mas eles não deixam o iFood quando têm mais formação?
A gente realmente não está pensando nisso. E se ele sair porque encontrou um trabalho melhor, ótimo.

O presidente Lula queria uma relação trabalhista mais bem definida para entregadores. Como estão essas conversas?
Nossa proposta para o grupo de trabalho no governo continua ativo, mas não chegou a uma fórmula. Acreditamos fortemente que gerar trabalho via aplicativo é uma tendência. Defendemos emprego, salário e previdência [para a categoria]. Mas é importante que o Brasil olhe para os próximos 10 ou 20 anos e que as regras sejam modernas e flexíveis, que as pessoas não sucumbam a repetir a fórmula da CLT [Consolidação das Leis Trabalhistas].

Raio-X | Fabrício Bloisi

Natural de Salvador (BA), Bloisi é CEO do Ifood desde 2019. Fundou, em 1998, a empresa de software de celulares Movile, que se tornou sócia majoritária do Ifood e acabou incorporada pelo marketplace de alimentos em 2023. Formado em ciência da computação pela Unicamp, possui MBA em administração pela FGV e fez cursos de liderança empresarial nas universidades de Stanford e Harvard (EUA).

Folha de SP

Postado em 18 de fevereiro de 2024

Ato de Bolsonaro deve reunir ex-ministros, líderes ruralistas e evangélicos

A manifestação em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), convocada por ele próprio para o próximo dia 25 na avenida Paulista (em São Paulo), deverá reunir parlamentares aliados do ex-chefe do Executivo. Entre eles, o líder da bancada ruralista, deputado federal Pedro Lupion (PP-PR), e ex-ministros como Ricardo Salles (PL-SP) e Ciro Nogueira (PP-PI).
Na segunda (12/2), Bolsonaro gravou um vídeo chamando apoiadores para o ato, em meio às investigações da Polícia Federal que apontam a atuação do ex-mandatário no planejamento de um golpe de Estado para se manter no poder. Há uma expectativa entre membros da oposição ao governo Lula (PT) no Congresso Nacional de que o ato terá grande participação de parlamentares.

Uma lista que circulou em grupos bolsonaristas em aplicativos de mensagem nesta sexta-feira (16) mostrava cerca de 60 deputados federais confirmados de partidos como PL, PP, União Brasil, Republicanos e Podemos –sendo todos eles nomes da oposição.

PP, União Brasil e Republicanos integram a base do governo e têm representantes na Esplanada dos Ministérios de Lula. Apesar disso, possuem parlamentares que são da oposição ao petista.

Um dos deputados que está a par da organização do evento, Zucco (PL-RS) afirma que “tranquilamente” mais de 50 parlamentares, entre eles deputados federais e estaduais, além de senadores, deverão comparecer ao ato. Também estão previstos para participar prefeitos, como Ricardo Nunes (MDB), e governadores, como Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP).

À reportagem Lupion diz que está em sua agenda participar da manifestação, mas que não está ainda “100% confirmado”. “Está na minha agenda, mas é um domingo, preciso organizar com a família. A princípio, sim [irá participar]”, diz.

“É um ato que para ele [Bolsonaro] é importante. Sou aliado político dele, fui vice-líder do governo [dele], acho que é o mínimo que eu tenho que fazer. Não vejo por que não ir”, completa.

Lupion preside a FPA (Frente Parlamentar da Agropecuária), que reúne cerca de 300 deputados e 50 senadores e é uma das maiores forças no Congresso. A FPA teve grandes embates com o governo petista ao longo de 2023, impondo reveses em derrubadas de vetos presidenciais, como, por exemplo, o do marco temporal para demarcação de terras indígenas.

Além dele, deverão comparecer os ex-ministros da gestão Bolsonaro Ricardo Salles (Meio Ambiente), hoje deputado federal pelo PL de São Paulo, Ciro Nogueira (Casa Civil) e Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia).

À reportagem Nogueira disse que levará toda a família para, segundo ele, mostrar apoio ao ex-presidente “junto de milhares de brasileiros”.

O ex-ministro Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional), atual senador e líder do PL no Senado, escreveu nas redes: “Temos um encontro marcado com o nosso presidente”. “Em defesa da liberdade, da democracia e do estado de direito em nosso país”, disse.

O líder do PL na Câmara, Altineu Côrtes, também está previsto para comparecer, segundo sua assessoria de imprensa. Côrtes enviou uma carta a deputados federais e estaduais da bancada convidando para o ato.

“Enfatizo a importância da participação de todos os membros do partido nesse evento de extrema relevância para a nossa nação. É fundamental que estejamos unidos em um movimento pacífico, assegurando a manutenção da ordem e propagando nossas ideias e valores de forma respeitosa”, diz a carta.

Apesar disso, no entanto, outros ex-ministros e aliados de peso do ex-presidente não deverão participar, como as hoje senadoras Damares Alves (Republicanos-DF) e Tereza Cristina (PP-MS), além do ex-vice de Bolsonaro, senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS).

Um aliado do ex-presidente afirma, sob reserva, que a operação recente da PF que mira Bolsonaro e seus aliados gera impacto negativo à imagem do ex-mandatário entre o eleitorado de centro, mas sem afetar a militância bolsonarista mais ligada ao ex-chefe do Executivo –que, por sua vez, fica mais mobilizada em sua defesa.

Ele diz que o ato servirá para medir a temperatura de apoio de Bolsonaro entre aliados e a população como um todo.

Esse mesmo interlocutor de Bolsonaro afirma também que a presença de parlamentares deverá ser grande, uma vez que há uma pressão popular pelo ato. Ele diz que quem não comparecer e não tiver uma “justificativa aceitável” será “massacrado nas redes sociais” por apoiadores de Bolsonaro.

Diversos parlamentares publicaram em seus perfis nas redes o vídeo em que o ex-presidente convoca apoiadores para o ato. Na gravação, Bolsonaro pede aos apoiadores que não levem faixas e cartazes contra ninguém e fala em ato de apoio ao que chama de Estado democrático de Direito. “Nesse evento eu quero me defender de todas as acusações que têm sido imputadas à minha pessoa nos últimos meses”, afirmou Bolsonaro.

Deputados bolsonaristas ouvidos pela reportagem justificaram sua participação na manifestação afirmando que há uma perseguição contra o ex-presidente e que é preciso demonstrar apoio a ele neste momento.

“Importante mostrar que a direita tem apoio, que o povo está cansado das perseguições contra a oposição do país”, diz a deputada Carla Zambelli (PL-SP).

“Se o [ministro do STF Alexandre de] Moraes continuar essa saga persecutória, só deixará a direita mais unida, mais forte e mais destemida. E não estou falando dos representantes do povo, mas o povo em si. Daremos a prova disso nas ruas dia 25”, completa.

O deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), segundo vice-presidente da Câmara, avalia que esse será o evento com apoiadores de Bolsonaro com o maior número de parlamentares que já ocorreu, uma vez que todos estarão num único lugar, e não em cidades diferentes.

“Todos devem ir, até pelo momento delicado que o presidente passa, por essa perseguição. É a forma de mostrar solidariedade. Quem gosta, quem tem simpatia [por Bolsonaro], não tem a opção de não ir”, diz Cavalcante.

O deputado Evair de Melo (PP-ES), que também foi vice-líder na gestão Bolsonaro, diz que participou de muitas reuniões e viagens e que “jamais” testemunhou “uma única ação que se alinha com essas narrativas feitas contra” o ex-presidente.

O deputado Rodrigo Valadares (União Brasil-SE) diz que o ato irá mostrar que Bolsonaro tem apoio e não está enfraquecido. “A mobilização que está acontecendo é significativa e vai mostrar ao Brasil e ao mundo o apoio que o presidente tem. Nossa expectativa é que seja um ato gigantesco”, diz.

“No grupo [do WhatsApp] da oposição, muitos deputados afirmaram que vão participar. A mobilização é algo orgânico, entendemos que o Brasil vive um momento de muita tensão e que a Justiça vem usando a sua força para atacar os conversadores e os que pensam diferente do governo atual”, diz o deputado Mauricio Marcon (Podemos-RS).

Estado de Minas

Postado em 17 de fevereiro de 2024

Moraes se irrita com relatório da PF sobre confusão em Roma

O ministro do STF Alexandre de Moraes demonstrou irritação, nos bastidores, com o relatório da Polícia Federal sobre a confusão na qual familiares do magistrado e uma família do interior de São Paulo se envolveram no aeroporto de Roma em julho de 2023.
Segundo aliados, Moraes se irritou não só com o que considera “vazamento”, mas com o teor do documento. O relatório concluiu que o empresário Roberto Mantovani Filho cometeu crime de “injúria real” contra o filho do ministro durante o episódio, mas não indiciou o investigado.

No documento, assinado pelo delegado Hiroshi de Araújo Sakakai, a PF justifica que não pediu o indiciamento do empresário por dois motivos principais: 1) porque injúria é considerado um crime de menor potencial ofensivo e 2) porque o episódio ocorreu fora do Brasil.

“Portanto, os elementos informativos obtidos atestam, de modo suficiente, a materialidade e autoria do crime de injuria real, cometido por ROBERTO MANTOVANI FILHO (sic) em face de ALEXANDRE BARCI DE MORAES (sic). Todavia, deixo de proceder ao indiciamento, em virtude da previsão contida no art. 99, § 20, da Instrução Normativa n° 255-DG/PF, de 20 de julho de 2023 (Instrução Normativa que regulamenta as atividades de policia judiciária da Policia Federal), que veda o indiciamento por crime de menor potencial ofensivo”, diz o delegado no relatório, ao qual a coluna teve acesso.

Imagens estão sem áudio
Ainda no documento, a PF afirma que as imagens do aeroporto de Roma não têm áudios, ‘o que compromete a plena elucidação dos fatos, sobretudo em razão de a maior parte das divergências entre as duas versões apresentadas recair sobre o que foi dito pelos envolvidos na ocasião”.
“Por todo o exposto, restam encerrados os trabalhos de policia judiciária, remetendo-se os autos para apreciação e demais providências que se entendam pertinentes, permanecendo este orgão policial á disposição”, conclui o delegado no relatório.

Na avaliação dos aliados de Moraes, o relatório da PF diminui as chances de o Ministério Público Federal (MPF) denunciar integrantes da família Mantovani pelo caso. O inquérito tramita no Supremo Tribunal Federal e é relatado na Corte pelo ministro Dias Toffoli.

Metropoles

Postado em 17 de fevereiro de 2024

Depressão: novo estudo aponta os 4 exercícios mais eficazes para aliviar os sintomas

A prática regular de atividade física já é um aliado comprovado no tratamento de doenças mentais, como depressão . Mas agora, um novo estudo revelou quais são os exercícios mais práticos para aliviar os sintomas da condição. São eles: dança, corrida, HIIT e treino de força.

De acordo com um estudo publicado recentemente no periódico científico The BMJ, essas parecem ser as atividades físicas mais experimentais para aliviar a depressão, quer isoladamente, quer adicionalmente com tratamentos específicos, como psicoterapia e medicamentos. Exercícios mais leves como ioga e caminhada também são benéficos, mas quanto mais vigorosos para uma atividade, maiores serão os benefícios.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que mais de 300 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de depressão. O exercício é frequentemente recomendado juntamente com a psicoterapia e os medicamentos, mas as diretrizes de tratamento e as revisões de evidências anteriores discordam sobre a melhor forma de prescrever exercícios para tratar a depressão.

Então, pesquisadores australianos analisaram mais de 200 estudos envolvendo quase 15 mil participantes para determinar como diferentes tipos de exercícios melhoravam a saúde mental.

Os resultados mostraram grandes reduções na depressão para dança e reduções moderadas para caminhada ou corrida, ioga, treinamento de força, exercícios aeróbicos mistos e tai chi ou qigong. Caminhar ou correr se mostrou exercícios para homens e mulheres, já o treino de força foi mais eficaz para as mulheres, e a ioga ou o qigong foram mais eficazes para os homens.

A ioga também foi mais eficaz entre os adultos mais velhos, enquanto o treino de força foi mais eficaz entre os mais jovens. Também foram encontrados efeitos moderados e clinicamente benéficos quando o exercício foi combinado com medicamentos ou o exercício aeróbico foi combinado com psicoterapia, ressaltando que o exercício poderia fornecer benefícios adicionais adicionalmente com estes tratamentos propostos.

Embora a atividade física leve, como caminhada e ioga, ainda proporcione efeitos clinicamente significativos, os benefícios foram maiores para exercícios vigorosos, como corrida e treinamento intervalado.

“Nossas descobertas apoiam a inclusão do exercício como parte das diretrizes de prática clínica para a depressão, particularmente exercícios de intensidade vigorosa”, afirmam os pesquisadores.

Um dos motivos por trás desse efeito pode ser o fato do exercício intenso produzir níveis mais elevados de endorfinas, hormônios do bem-estar que controlam a dor e a eficiência aliviam os sintomas da depressão.

O exercício parece igualmente eficaz para pessoas com e sem outras condições de saúde e com diferentes níveis iniciais de depressão. Os efeitos também foram semelhantes para exercícios individuais e em grupo.

Embora os pesquisadores alertem que o estudo tem limitações e são necessários mais trabalhos para entender melhor de todos os benefícios, eles acreditam que “os sistemas de saúde podem querer fornecer estes tratamentos como alternativas ou adjuvantes a outras disciplinas condicionais, ao mesmo tempo que atenuam os riscos para a saúde física associados à depressão”.

o globo

Postado em 17 de fevereiro de 2024

Redes fazem Malafaia recuar de usar doações ao pagar trio de Bolsonaro

Os aliados de Jair Bolsonaro estão mais suscetíveis às críticas e pressões vindas das redes sociais por opositores do ex-presidente. O pastor Silas Malafaia explicou à coluna, nesta sexta-feira (16/2), por que desistiu de usar dinheiro da Associação Vitória em Cristo, mantida com doações e ofertas de fiéis, para custear a manifestação a favor de Bolsonaro, no próximo dia 25, na Avenida Paulista. O motivo: o assunto não havia pegado bem na internet.
“A questão não é legal, é moral”, disse Malafaia. “Eu tenho uma turma que monitora as redes sociais, porque eu não tenho tempo de ficar olhando. Eles me falaram que estava correndo a informação de que eu iria tirar dinheiro da igreja para bancar o Bolsonaro. É maldade. Antes que usem isso com força, decidi que vou pagar do meu próprio bolso. E até agora nada foi pago.”

Malafaia havia admitido o recuo em conversa com o colunista Igor Gadelha, na quinta-feira (15/2). Ele afirmou que negociará o aluguel do trio elétrico na tarde desta sexta. O proprietário do veículo pediu R$ 55 mil pelo trio no dia da manifestação, mas o pastor quer pechinchar o valor. Malafaia também precisará arcar com o aluguel de grades e com a compra de água para os bolsonaristas que comparecerem ao ato.

Informações divulgadas pela Receita Federal no ano passado mostram que a Associação Vitória em Cristo é isenta de pagar o Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) por ser uma entidade de assistência social. A associação tem natureza jurídica de organização religiosa e, segundo Malafaia, poderia organizar atos públicos com base em seu estatuto.

A associação afirma, em seu site oficial, que as contribuições recebidas de fiéis são usadas “para manter o programa Vitória em Cristo, realizar as cruzadas evangelísticas e apoiar projetos sociais”. As doações, ainda segundo o site da entidade, “são destinadas a instituições sociais que assistem mais de 4 mil pessoas por dia”.

“Eu não tenho controle da informação total. Eu tenho renda, do meu Imposto de Renda, e tenho recursos. Vou pagar e acabar com essa conversa. O povo se confunde. Nem sonhando que poderia fazer isso com o dinheiro da igreja, que é a Assembleia de Deus Vitória em Cristo. A associação é uma entidade que pode fazer manifestação pública. Mas o império da maldade é tão grande que depois vem o Ministério Público querer saber. Vou pagar com meu dinheiro e emitirei nota no meu nome”, afirmou Malafaia.

Em maio de 2019, a Associação Vitória em Cristo foi condenada pelo Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) a pagar uma multa de R$ 25,4 milhões referente a tributos de 2010, ano em que teve a isenção suspensa. Na decisão, os conselheiros citam que a imunidade tributária foi retirada naquele período porque a entidade infringiu as regras que impedem as instituições de remunerar dirigentes e que exigem a aplicação integral dos recursos na manutenção de objetivos sociais.

Um recurso contra a decisão foi rejeitado em junho de 2022, mas Malafaia disse que contesta o caso em outras instâncias do Judiciário.

“A associação tem um avião, que não é meu, e os dois pilotos são obrigados anualmente a fazer reciclagem nos EUA. Você é obrigado a pagar todas as despesas para eles lá fora, são 20 dias de cursos com simulador. Eu também paguei um curso superior para uma funcionária que trabalha na administração [da associação], para ela se especializar. Tudo isso está nesse pacote. O império da molecagem é muita sacanagem”, declarou o pastor.

Metropoles

Postado em 17 de fevereiro de 2024

Desemprego no 4º trimestre apresenta queda apenas no Sudeste, aponta IBGE

A taxa de desemprego no Brasil caiu apenas em uma região no quarto trimestre de 2023, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral, divulgada nesta sexta-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Nessa região, o indicador recuou de 7,5% para 7,1%, apontam dados divulgados nesta sexta-feira.

Em relação aos dados nacionais, a taxa de desemprego caiu em apenas duas das 27 unidades da federação (UFs) no quarto trimestre de 2023. São os casos do Rio de Janeiro (de 10,9% para 10%) e do Rio Grande do Norte (de 10,1% para 8,3%).

Outros dois estados registraram aumento na taxa: Rondônia (de 2,3% para 3,8%) e Mato Grosso (de 2,4% para 3,9%). Os outros não tiveram variações significativas.

A queda da taxa de desocupação do país passou de 7,7% no terceiro trimestre de 2023 para 7,4% no quarto trimestre. É o menor nível para o período desde 2014 e com recorde histórico de trabalhadores ocupados.

“Diversos estados do país apresentaram tendência de queda, mas só em dois deles a retração foi considerada estatisticamente significativa”, afirma a coordenadora de pesquisa do IBGE, Adriana Beringuy.

“Em Rondônia, houve uma redução no número de trabalhadores, com maiores perdas de ocupação na agricultura e no comércio. Já em Mato Grosso, embora houvesse aumento na ocupação, a expansão acentuada do número das pessoas procurando trabalho contribuiu para o crescimento da taxa de desocupação no estado”, acrescenta.

No 4º trimestre do ano passado, as maiores taxas de desocupação foram registradas no Amapá (14,2%), na Bahia (12,7%) e em Pernambuco (11,9%). As menores foram de Santa Catarina (3,2%), Rondônia (3,8%) e Mato Grosso (3,9%).

Entre as grandes regiões, quatro ficaram estáveis: Nordeste (10,4%), Norte (7,7%), Centro-Oeste (5,8%) e Sul (4,5%).

Entre as unidades da federação, a maior taxa de informalidade do país foi registrada no Maranhão (57,8%), Outros estados com taxas acima de 50% foram Pará (57,4%), Amazonas (54,6%), Piauí (53,4%), Ceará (53,0%), Bahia (52,1%), Sergipe (51,9%), Paraíba (50,8%) e Pernambuco (50,7%). Por outro lado, Santa Catarina (27,6%), Distrito Federal (30,4%) e São Paulo (31,2%) registraram as menores taxas.

TV Cultura

Postado em 17 de fevereiro de 2024

Influenciador fitness Renato Cariani vira réu por tráfico de drogas

O influenciador fitness Renato Cariani virou réu por suspeita de tráfico de drogas, após a Justiça de Diadema, no ABC Paulista, acatar a denúncia do Ministério Público de São Paulo. Outras quatro pessoas também foram denunciadas pelo crime: Roseli Dorth, Fabio Spinola Mota, Andreia Domingues Ferreira e Rodrigo Gomes Pereira. As informações são do g1.

As investigações da Polícia Federal apontam Fábio como intermediador no fornecimento de substâncias entre a empresa que ele é sócio e uma rede criminosa de tráfico internacional de drogas, como crack e cocaína. Ele chegou a ser indiciado pela PF por associação para tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e tráfico equiparado, em que o acusado não teria se envolvido diretamente com drogas ilícitas, mas com produtos químicos destinados à preparação de entorpecentes.

O influenciador fitness Renato Cariani virou réu por suspeita de tráfico de drogas, após a Justiça de Diadema, no ABC Paulista, acatar a denúncia do Ministério Público de São Paulo. Outras quatro pessoas também foram denunciadas pelo crime: Roseli Dorth, Fabio Spinola Mota, Andreia Domingues Ferreira e Rodrigo Gomes Pereira. As informações são do g1.

As investigações da Polícia Federal apontam Fábio como intermediador no fornecimento de substâncias entre a empresa que ele é sócio e uma rede criminosa de tráfico internacional de drogas, como crack e cocaína. Ele chegou a ser indiciado pela PF por associação para tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e tráfico equiparado, em que o acusado não teria se envolvido diretamente com drogas ilícitas, mas com produtos químicos destinados à preparação de entorpecentes.

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De acordo com o Ministério Público, os réus, “pelo menos sessenta vezes, produziram, venderam e forneceram, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, mais de doze toneladas de produtos químicos destinados à preparação de drogas. (…) Os valores provenientes dos crimes de tráfico de drogas acima noticiados, por meio de depósitos em espécie realizados por interpostas pessoas, convertendo em ativo lícito o montante aproximado de R$ 2.407.216,00”.

A decisão da Justiça paulista deu prazo de dez dias para os denunciados apresentarem suas defesas. Ficou ainda estabelecido que, como medida cautelar, todos os cinco devem entregar os passaportes em 24 horas e estão proibidos de sair do país.

DEFESA
Em nota divulgada pelo g1, a defesa do influenciador classifica a acusação como “gravemente equivocada” e diz que essa é uma das investigações “mais abusivas” já presenciadas, alegando que o MP e a Polícia Federal recusaram depoimentos e ignoraram notas fiscais.

“Ignoraram a total falta de consistência lógica da narrativa que forjaram: uma empresa com 42 anos de existência, mais de 800 clientes, se envolveria com tráfico, para aumentar em 1 milésimo de suas operações?”, questiona a defesa.

O posicionamento aponta que a decisão do TJ motivará um novo momento do caso. “O recebimento da denúncia pela Justiça abrirá espaço para que nossos esclarecimentos sejam, de fato, ouvidos: o Poder Judiciário ouvirá Roseli Dorth, após o MP e a Polícia terem se negado, de forma absurda, a fazê-lo. Temos confiança de que, com a instrução processual, o Poder Judiciário reconhecerá que ela foi, inequivocamente, vítima de uma enorme injustiça”, finaliza.

Diario do Nordeste

Postado em 17 de fevereiro de 2024

Caso Zaira Cruz: Advogados de Pedro Inácio pediram desaforamento do júri; TJRN deve decidir nos próximos dias

Está tramitando no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, o pedido de desaforamento do júri popular do réu Pedro Inácio Araújo de Maria, policial militar acusado da morte da jovem currais-novense Zaira Dantas Silveira Cruz, fato ocorrido no carnaval de 2019, em Caicó (RN).

O Blog Sidney Silva apurou que o processo que já teve vários recursos no TJRN, STJ e STF, voltou para a comarca de origem, que é Caicó, mas, voltou ao TJ por causa do pedido de mudança da cidade para o julgamento.

A movimentação do processo indica que foram solicitadas informações ao juiz local e ao Ministério Público, pelo desembargador relator. Os informes, já foram repassados e, agora, aguarda-se o julgamento. O pedido de desaforamento está para ser incluso em pauta, o que deve ocorrer nas próximas semanas.

O desaforamento do processo acontece quando quem defende o réu, entende que o júri, que é composto por pessoas da sociedade, neste caso, de Caicó, podem ser parciais ao decidirem. O temor, é que os jurados condenem o réu por causa da chamada comoção social, ou repercussão do caso.

Sidney SIlva

Postado em 16 de fevereiro de 2024

Morre Alexei Navalny, líder da oposição russa, enquanto cumpria pena

O líder da oposição russa Alexei Navalny morreu na prisão onde cumpria pena, nesta sexta-feira, 16. Navalny estava preso há cerca de três anos em uma penitenciária na região de Yamalo-Nenets, na Rússia, de acordo com informações da agência de notícias Reuters.

O governo russo alegou não ter nenhuma informação sobre a causa da morte.

Alexei Navalny foi um advogado que ganhou fama há mais de 10 anos por satirizar a elite de Vladimir Putin, além de acusá-lo de corrupção. Ele liderou um movimento contra Putin que levou milhares de pessoas às ruas na década de 2010.

Navalny foi preso em janeiro de 2021 ao voltar de uma viagem para a Alemanha. Ele sofreu uma suspeita de envenenamento e recebeu tratamento no país.

TERRA

Postado em 16 de fevereiro de 2024

Mulher faz festa milionária, com o dinheiro do ex, para comemorar divórcio

O jeito inusitado e luxuoso de uma mulher comemorar o divórcio, na Espanha, viralizou nas redes sociais e tem dado o que falar. A ex-esposa decidiu fazer uma festa, para 20 amigas, que custou cerca R$ 1,3 milhão. Quem pagou todo esse valor foi o ex, com o pagamento da “primeira pensão alimentícia”.

A confraternização de milhões aconteceu em um castelo em Málaga, na Espanha, e teve o tema “Assassinato mistério”. Segundo o jornal internacional Metro, a festa teve sessão de fotos para convidadas, show privado de tango e um bolo luxuoso no valor de 20 mil euros (R$ 110 mil).

A”lembrancinha” da festa não foi nada simples. As amigas ganharam uma bolsa com presentes avaliados em 10 mil euros cada, ou seja, cerca de R$ 54 mil.

O evento foi organizado pela mesma empresa, a DM Promotions. que já produziu festas da cantora Rihanna e outros grandes nomes.

O TEMPO

Postado em 16 de fevereiro de 2024

Lamborghini: dono de loja diz que Youtuber deu calote de R$ 1,4 milhão

O youtuber Kleber Rodrigues de Moraes, o Klebim, deixou pagar as parcelas da Lamborghini Huracán depois de ter sido alvo de uma operação da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), em março de 2022. O carro esportivo havia sido comprado pelo valor de R$ 3,5 milhões a prestações na concessionária All Motors, localizada em Goiânia (GO).
“O veículo foi vendido por exatos R$ 3,5 milhões. Foi pago R$ 2.060.000,00. Ele deixou de pagar R$ 1.440.000,00. Há dois anos a empresa cobrava do senhor Kleber o valor devido”, contou o dono da concessionária All Motors, Edmundo Pedroso. Até a operação, o youtuber estava adimplente com as parcelas do veículo.

Segundo o empresário, a venda do veículo de luxo para Klebim seguiu todos trâmites legais, com notas fiscais. Após dois anos sem êxito, a concessionária e o youtuber conseguiram fechar um acordo com o Judiciário. Segundo Pedroso, a concessionária assumiu o compromisso de devolver os valores já pagos pelo veículo.
O dinheiro ficará à disposição da Justiça, a princípio, para que possíveis credores do youtuber possam discutir em juízo. Para Pedroso, a celebração do acordo pela Justiça atesta a seriedade da concessionária. “A All Motors foi uma vítima”, completou. A defesa de Klebim confirmou o acordo.

“A All Motors é uma empresa com 36 anos de mercado nacional e extremamente idônea, mas acabou prejudicada com uma venda totalmente lícita e resguardada com notas fiscais para o senhor Kleber. Agora, a Justiça foi feita”, ressaltou Pedroso.

Huracán
A PCDF deflagrou a operação Huracán para desarticular um suposto esquema de lavagem de dinheiro e jogos de azar. Automóveis esportivos eram rifados pelas redes sociais. Outros carros de alto padrão também foram apreendidos. Klebim seria o pivô do suposto esquema.

Segundo o Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT), Klebim e outros sete acusados integram uma organização criminosa que tem o objetivo de obter vantagem econômica mediante a prática de crimes de lavagem de dinheiro.

Os valores, de acordo com a acusação, eram recolhidos a partir da exploração de jogos de azar, consistentes na venda ilícita de rifas de veículos de alto padrão, celulares e outros produtos divulgados pela internet.

Defesa
No recebimento da denúncia, o advogado Cleber Lopes, que representa Klebim, disse estar convencido de que “esse processo não terá o fim que o Ministério Público espera”.

Metrópoles

Postado em 16 de fevereiro de 2024

Flamengo é condenado a pagar R$ 3 mi a família do caso Ninho do Urubu

A justiça condenou o Flamengo nesta quinta-feira (15/2) ao pagamento de valor de R$ 2.9 milhões a família de Christian Esmerio. O jovem foi uma das 10 vítimas fatais do incêndio no Ninho do Urubu, em 2019. Essa era a última família com quem o Rubro-Negro ainda não tinha entrado em acordo sobre a indenização. Vale ressaltar que a equipe carioca ainda pode recorrer da decisão.
A família do ex-goleiro pedia R$ 9,5 milhões, entre o valor da indenização por danos morais e a pensão. Para o Flamengo, o valor é “exorbitante” e faz cálculos bem menores.

Na sentença, o juiz André Aiex Baptista Martins Optou por um meio termo. Levou em consideração o cálculo que é feito em casos de danos morais, mas também a promissora carreira de Christian, que foi interrompida.

Por isso, o o juiz determinou o pagamento do valor de R$ 1.412.000 a cada um dos pais do jovem, além do valor de R$120.000 a um irmão de Christian.

“O jovem atleta, vítima fatal do incêndio havido nas dependências do réu, ao que tudo indicava teria uma carreira de goleiro promissora, não apenas por estar na base de um dos clubes de futebol com maior receita do país, mas também porque já mostrava sinais deste sucesso ao ser convocado para a seleção brasileira de base, fato que poderia abrir-lhe a possibilidade de contrato, muito embora – diga-se a bem da verdade – não se possa ter um juízo de certeza absoluta, diante dos variados fatores que podem interferir numa carreira de atleta profissional”, disse o juiz.

“Em relação ao pensionamento, o fundamento essencial para o seu deferimento é a dependência econômica dos familiares autores em relação à vítima, não constando destes autos comprovação de que os primeiros dependessem economicamente do segundo, mesmo porque a vítima fatal não recebia quantia do réu que lhe permitisse prover as despesas da casa onde residem os autores”, completou.

Metropoles

Postado em 16 de fevereiro de 2024