Sistema Penitenciário Federal divulga fotos atualizadas dos fugitivos do Presídio Federal de Mossoró

O Sistema Penitenciário Federal divulgou fotos atualizadas dos dois presos que escaparam do Presídio Federal de Mossoró, no último dia 14. Deibson Cabral Nascimento, conhecido como “Tatu”, e Rogério da Silva Mendonça, apelidado de “Cabeça de Martelo”, são do estado do Acre e ligados à mesma facção criminosa de Fernandinho Beira-Mar.

Deibson Nascimento e Rogério Mendonça fugiram na madrugada do dia 14 de fevereiro e, apesar de algumas pistas, ainda não foram localizados. Na quinta-feira (22), a Polícia Federal prendeu três suspeitos de ajudarem os fugitivos.

Com informações de Band RN

Postado em 24 de fevereiro de 2024

Alemanha aprova projeto que legaliza uso recreativo da maconha

A Alemanha juntou-se na sexta-feira (23) ao pequeno grupo de países e jurisdições que legalizaram a cannabis quando o Bundestag aprovou uma lei que permite que indivíduos e associações voluntárias cultivem e detenham quantidades limitadas da droga.
A lei aprovada pela coligação tripartidária do chanceler Olaf Scholz legaliza o cultivo de até três plantas para consumo privado e a posse de até 25 gramas de cannabis.

A produção de cannabis em larga escala, mas ainda não comercial, será permitida para membros dos chamados clubes de cannabis com não mais de 500 membros, todos os quais devem ser adultos. Somente membros do clube podem consumir seu produto.

“Temos dois objetivos: reprimir o tráfico e melhorar a proteção das crianças e dos jovens”, disse o ministro da Saúde, Karl Lauterbach, no início de um debate turbulento em que a oposição o acusou de promover o consumo de drogas.

“Vocês estão afirmando com toda a seriedade que, ao legalizar mais drogas, conteremos o uso de drogas entre os jovens”, disse o legislador democrata-cristão Tino Sorge. “Essa é a coisa mais estúpida que já ouvi.”

Mas Lauterbach disse que isto equivalia a “enfiar a cabeça na areia”: não só o consumo de cannabis disparou entre os jovens, cujo desenvolvimento cerebral estava particularmente ameaçado, mas as drogas nas ruas eram hoje em dia mais fortes e mais impuras, aumentando enormemente os seus danos.

Estima-se que cerca de 4,5 milhões de alemães consomem cannabis.

A Alemanha torna-se o nono país a legalizar o uso recreativo da droga, o que também é legal em algumas jurisdições subnacionais nos Estados Unidos e na Austrália.

Muitos outros países permitem seu uso médico como analgésico. A cannabis continua ilegal para menores, assim como o seu consumo perto de escolas e parques infantis.

Alguns legisladores questionaram se os novos regulamentos teriam muito impacto no tráfico, uma vez que aqueles que não estão dispostos a cultivar a sua própria cannabis ou a aderir a um clube de cannabis podem ainda preferir comprar a droga.

CNN

Postado em 24 de fevereiro de 2024

Espécie marinha de panda-peixe foi encontrada no Japão

Com características que podem variar desde algo misterioso e assustador até uma forma fofa, o esqueleto do panda-do-mar é uma das espécies que intrigam os pesquisadores japoneses. Os cientistas descobriram a existência da espécie na ilha de Kumejima , localizada no distrito de Shimajiri, província de Okinawa.

A pequena criatura marinha, que pode medir até 2 centímetros (0,78 polegadas), nunca foi estudada pelos cientistas e ganhou fama após mergulhadores começarem a compartilhar os avistamentos.

Com suas primeiras imagens, alguns internautas japoneses o chamaram carinhosamente de “Panda-esqueleto-do-mar” devido às suas marcas em preto e branco, e assim é conhecido desde então.

Oficialmente, no dia 1º de fevereiro, um relatório dos pesquisadores japoneses foi divulgado, dando ao esqueleto do panda-do-mar seu nome científico oficial, Clavelina ossipandae . Os nomes latinos ” Clavelina “, que significa “garrafinha”, e ” ossipandae “, que se referem ao seu esqueleto e aparência de panda, designam-na como uma espécie distinta.

Panda-esqueleto-do-mar: quais as explicações de suas características?
Naohiro Hasegawa é um dos principais pesquisadores do artigo científico que dinâmica as descobertas da espécie Clavelina ossipandae e explicou todas as características já aparentes do animal.

“As partes brancas que parecem ossos são os vasos sanguíneos que correm horizontalmente pelas guelras das ascídias. As partes pretas da cabeça que parecem os olhos e o nariz de um panda são apenas um padrão, e não sabemos realmente por que existe esse padrão”, explicou.

Ao usar o Twitter (agora X) em 2018, Hasegawa disse que encontrou pela primeira vez fotos da espécie. “Foi nesse momento que percebi que provavelmente era bastante raro porque parece diferente das outras ascídias”, disse ele.

O POVO

Postado em 24 de fevereiro de 2024

Como a bebida alcoólica afeta o seu microbioma intestinal?

THE NEW YORK TIMES – LIFE/STYLE – Um chopp ou uma taça de vinho podem melhorar uma refeição e acalmar a mente. Mas o que o álcool faz com os trilhões de micróbios que vivem em seu intestino?

Como acontece com grande parte da ciência do microbioma, “há muita coisa que não sabemos”, disse o Dr. Lorenzo Leggio, médico que estuda o uso e a dependência do álcool no National Institutes of Health.

Dito isso, está claro que micróbios felizes são essenciais para a digestão adequada, a função imunológica e a saúde intestinal. E à medida que os cientistas começam a explorar como o consumo de álcool pode influenciar seu intestino, eles estão aprendendo que o exagero pode ter algumas consequências infelizes.

Como o consumo excessivo de álcool afeta seu microbioma?
A maioria das pesquisas disponíveis sobre o álcool e o microbioma concentrou-se em pessoas que bebem regularmente e em excesso, disse a Dra. Cynthia Hsu, gastroenterologista da Universidade da Califórnia, em San Diego.

Alguns estudos, por exemplo, descobriram que as pessoas com transtorno por uso de álcool (a incapacidade de controlar ou interromper o consumo problemático de álcool) geralmente têm um desequilíbrio de bactérias “boas” e “ruins” em seus intestinos. Isso é chamado de disbiose e geralmente está associado a maior inflamação e doença em comparação com um microbioma mais saudável, disse Hsu.

Pessoas que bebem muito e têm disbiose também podem ter um revestimento intestinal mais permeável, disse Leggio. Um revestimento intestinal saudável funciona como uma barreira entre o interior do intestino – cheio de micróbios, alimentos e toxinas potencialmente prejudiciais – e o restante do corpo, disse ele.

Quando o revestimento intestinal se rompe, as bactérias e as toxinas podem escapar para a corrente sanguínea e fluir para o fígado, acrescentou Hsu, onde podem causar inflamação e danos ao fígado.

Pesquisas preliminares sugerem que um intestino pouco saudável pode até mesmo contribuir para o desejo de beber, disse o Dr. Jasmohan Bajaj, hepatologista da Virginia Commonwealth University e do Richmond VA Medical Center.

Em um estudo de 2023, por exemplo, os pesquisadores analisaram os microbiomas de 71 pessoas com idades entre 18 e 25 anos que não tinham transtorno por uso de álcool. Aqueles que relataram consumo excessivo de álcool mais frequente (definido como quatro ou mais drinques em cerca de duas horas para mulheres, ou cinco ou mais drinques para homens) tiveram alterações no microbioma que se correlacionaram com maior desejo de beber. Esse estudo também foi adicionado a pesquisas anteriores que descobriram que o consumo excessivo de álcool estava associado a maiores marcadores sanguíneos de inflamação.

No entanto, nenhum desses estudos comprovou que o álcool causa disbiose em humanos. A ligação é mais clara em estudos com animais, mas em estudos com humanos é mais difícil para os pesquisadores controlar fatores como dieta e outras condições de saúde.

E quanto àqueles que bebem menos?
As diretrizes federais americanas definem o consumo moderado de álcool como não mais do que dois drinques por dia para homens ou um drinque por dia para mulheres. Há poucas pesquisas sobre como essa quantidade de consumo de álcool afeta o microbioma intestinal, disse Jennifer Barb, cientista de bioinformática clínica do National Institutes of Health.

Os cientistas descobriram que, em comparação com aqueles que não bebem nada, as pessoas que bebem em níveis baixos a moderados têm microbiomas intestinais mais diversificados – uma característica geralmente associada a um intestino saudável. Isso pode ser atribuído a outros fatores de dieta ou estilo de vida, ou pode ser que algo nas bebidas alcoólicas possa beneficiar o microbioma – embora provavelmente não seja o etanol, disse Barb.

Em um estudo de 2020 com 916 mulheres na Grã-Bretanha que consumiam duas ou menos bebidas alcoólicas por dia, por exemplo, os pesquisadores descobriram que aquelas que bebiam vinho tinto – ou, em menor grau, vinho branco – tinham maior diversidade microbiana intestinal do que aquelas que não bebiam. Não foi encontrada essa relação com cerveja ou licor. Os pesquisadores levantaram a hipótese de que os polifenóis, compostos encontrados na casca da uva e que estão em altas concentrações nos vinhos tintos, poderiam explicar seus resultados.

Mas não é necessário consumir álcool para encontrar polifenóis, disse John Cryan, neurocientista que estuda o microbioma na University College Cork, na Irlanda – eles também estão presentes nas uvas e na maioria das outras frutas e vegetais, bem como em muitas ervas, café e chá.

Em geral, o consumo de uma variedade de alimentos de origem vegetal e de alimentos fermentados, como iogurte, kombucha e kimchi, também pode melhorar a diversidade do microbioma.

A redução do consumo de álcool pode melhorar sua saúde intestinal?

Pesquisadores analisaram os microbiomas de pessoas que foram tratadas para o transtorno do uso de álcool e descobriram que dentro de duas a três semanas depois que as pessoas pararam de beber, seus micróbios intestinais começaram a mostrar sinais de recuperação, disse Barb, e seus revestimentos intestinais se tornaram menos “permeáveis”. Mas, acrescentou ela, as pessoas que fazem tratamento para o transtorno do uso de álcool geralmente também começam a se alimentar de forma mais saudável e a dormir melhor, o que também pode melhorar a saúde intestinal.

Não está claro como – ou mesmo se – parar de beber ou reduzir o consumo de álcool pode influenciar os microbiomas de bebedores moderados, disse Leggio. Mas sabemos que o álcool pode causar refluxo ácido, inflamação do revestimento do estômago e sangramento gastrointestinal, acrescentou ele, e pode aumentar o risco de vários tipos de câncer, inclusive os de esôfago, cólon e reto.

Portanto, “não há dúvida alguma”, disse Leggio, de que beber menos é um esforço que vale a pena para sua saúde.

escrito do The New York Times

Postado em 24 de fevereiro de 2024

Biomédica de Pernambuco desenvolve chip que detecta 18 tipos de câncer

Um chip que detecta 18 tipos de câncer em estágio inicial por meio de um teste sanguíneo foi desenvolvido pela professora e biomédica pernambucana Deborah Zanforlin. De acordo com ela, o resultado do exame é informado ao paciente em 15 minutos. O ConquerX – como foi denominado – foi criado com o intuito de “auxiliar as pessoas de baixa renda a descobrirem a doença, já que a tomografia e mamografia, por exemplo, são caras”, destacou Deborah.

Em 2015 a professora passou a tentar transformar o projeto em um produto para que ele deixasse de ser apenas uma pesquisa, e acabou sendo premiada pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). “Eu queria que a população tivesse acesso ao chip, mas tive dificuldades com relação ao investimento para a produção do material. No ano passado eu recebi uma medalha de prata em uma premiação do MIT, nos Estados Unidos. Lá, eu conheci quatro pessoas que aceitaram trabalhar comigo para fazer do projeto de pesquisa uma pequena empresa”, contou ao G1 a biomédica.

Após formar sociedade com profissionais da Eslováquia, Vietnã, Espanha e Argentina, Deborah começou a testar o chip em algumas pessoas e obteve resultado positivo.

Os testes foram realizados em Pernambuco, local onde o projeto foi desenvolvido. “Estamos trabalhando para fazermos alguns testes nos Estados Unidos”, ressaltou a biomédica.

O dispositivo ainda não está em processo de produção porque é necessário ter a autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) – no Brasil – e da Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA) – nos Estados Unidos. “Estamos trabalhando para patentear o ConquerX. Depois vamos resolver esta questão com as agências reguladoras de saúde”, informou.

Biossensor
O projeto consiste em um biossensor em formato de chip que mapeia marcadores sanguíneos que indicam os tipos de câncer. “O diagnóstico precoce do câncer aumenta para 70% as chances de cura. O chip fará com que as pessoas deixem de ver o câncer como uma sentença de morte, além de ajudar no esquema de prevenção”, ressalta a professora.

O sistema do chip é portátil e pode ser levado com facilidade para cidades do interior, onde o acesso a testes e tratamento contra o câncer é difícil. Outra característica do dispositivo é que ele não emite radiação.

Fonte: G1 Caruaru

Postado em 24 de fevereiro de 2024

Depois de fala que gerou crise diplomática, Lula volta a dizer que governo de Israel faz genocídio

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou nesta sexta-feira (23) que a ação do Exército de Israel na Faixa de Gaza é um “genocídio” e voltou a defender a criação de um Estado Palestino. “Sou favorável à criação do estado palestino livre e soberano. Que possa esse estado palestino viver em harmonia com Israel. O que o governo de Israel está fazendo não é guerra, é genocídio porque está matando mulheres e crianças”, defendeu.
A fala ocorreu durante a participação do presidente no lançamento da Seleção Petrobras Cultural – Novos Eixos, destinado ao patrocínio de projetos na área de cultura. O evento aconteceu no Rio de Janeiro.

O presidente também recomendou que ninguém tentasse interpretar sua declaração do último domingo (18) — em que comparou o governo de Israel ao Holocausto nazista e a Hitler — e pediu para que todos a lessem a entrevista “ao invés de ficar me julgando pelo que disse o primeiro-ministro de Israel”.

E prosseguiu: “São milhares de crianças mortas, milhares desaparecidas. Não estão morrendo soldados, estão morrendo mulheres e crianças. Se isso não é genocídio, não sei o que é genocídio”, afirmou.

Em seguida, Lula defendeu a necessidade de reforma no Conselho de Segurança das Nações Unidas, criticando eficácia do grupo ao afirmar que o conselho “não decide nada, não contribui para a paz em nada”. Ele ainda apontou que a lógica da ONU não segue “princípios democráticos”.

O presidente já havia críticas ao Conselho de Segurança da ONU em outras ocasiões, argumentando que as regras são ultrapassadas. Lula voltou a ressaltar que as tentativas de encerrar conflitos são frequentemente frustradas devido ao direito de veto.

Entenda a polêmica
A declaração que causou a crise diplomática com Israel ocorreu no último domingo (18), depois da participação do presidente na 37ª Cúpula de Chefes de Estado e Governo da União Africana, em Adis Adeba, capital da Etiópia. “O que está acontecendo na Faixa de Gaza, com o povo palestino, não existiu em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu quando Hitler decidiu matar os judeus”, disse. A frase fez com que o governo de Benjamin Netanyahu o declarasse como “persona non grata” no país até que haja uma retratação sobre as declarações.

O presidente de Israel, Isaac Herzog, também condenou a declaração do presidente do Brasil. Herzog disse que há uma “distorção imoral da história” e apela “a todos os líderes mundiais para que se juntem a mim na condenação inequívoca de tais ações”.

Entidades e organizações também criticaram a declaração de Lula. A Conib (Confederação Israelita do Brasil) repudiou a fala. A instituição classificou a afirmação como “distorção perversa da realidade que ofende a memória das vítimas do Holocausto e de seus descendentes”.

Maioria acha que presidente está errado
Um levantamento realizado pelo instituto Real Time Big Data divulgado na última segunda-feira (19) indica que 83% dos entrevistados discordam da comparação do presidente entre a guerra na Palestina e o Holocausto nazista. A pesquisa também revela que 89% dos entrevistados têm acompanhado as notícias sobre a guerra e que 57% acreditam que Israel está “certo” no conflito.

A pesquisa, encomendada pela RECORD, foi feita com 800 entrevistados, em 19 de fevereiro. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%.

Os entrevistados também foram perguntados sobre qual deve ser o posicionamento do Brasil no conflito: 54% afirmaram que o país deveria ficar neutro, enquanto 26% acreditam que o Brasil deve apoiar Israel e 14% que deve apoiar o lado Palestino. 6% dos entrevistados não souberam ou não quiseram responder.

Dos participantes da pesquisa, 53% dos são mulheres e 47% são homens. A faixa etária mais representada é de 45 a 59 anos, com a maioria dos entrevistados (25%). Quanto à escolaridade, 43% possuem ensino médio completo, 41% até o fundamental completo e 16% até o superior completo.

Reação do Congresso
A declaração motivou ainda um pedido novo pedido de impeachment contra Lula. Encabeçado por 134 parlamentares da oposição, o grupo sustenta que houve comprometimento da neutralidade do Brasil após as críticas feitas pelo chefe de Executivo sobre a conduta de Israel no conflito em Gaza.

O texto cita os elogios e agradecimentos feitos pelo grupo terrorista Hamas ao governo brasileiro e diz que “nem mesmo nações que pregam a extinção do Estado de Israel foram capazes de proferir tamanha atrocidade”.

“A conduta do denunciado consiste na prática de ato de hostilidade contra o Estado de Israel, consistente em declarações de cunho antissemita, comprometendo a neutralidade do país”, diz o pedido de impeachment.

Outro fato elencado é o financiamento brasileiro à Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente, também conhecida pela sigla UNRWA. A agência perdeu apoio de vários países — como Estados Unidos, Reino Unido, Austrália, Canadá, Itália, Finlândia e Holanda — após suposto envolvimento de funcionários no ataque do grupo terrorista Hamas contra Israel.

R7

Postado em 24 de fevereiro de 2024

Medo da prisão, estratégia jurídica e jogo eleitoral: a origem do ato bolsonarista do dia 25

Nos dias que sucederam a Operação Tempus Veritatis da Polícia Federal, Jair Bolsonaro não escondia de seus aliados mais próximos o sentimento diante da busca e apreensão conduzida em sua casa em Angra dos Reis (RJ).
“Ele de fato ficou com medo. Medo de ser preso. Ele achava que a Polícia Federal bateria na porta dele para levá-lo à delegacia”, contou à CNN um aliado próximo do ex-presidente, que acompanhou de perto os primeiros momentos após a ação da PF.

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro manteve um tom diferente do marido nos dias seguintes à operação. Estava muito irritada, segundo os relatos. Michelle demonstrava muita raiva e falava em retaliação. Chegou a cerrar os punhos e se exaltar em uma das conversas sobre o assunto.

Passado o susto, o discurso de Bolsonaro mudou e ele passou a negar que tivesse de fato medo de ser preso.

E, diante da aproximação da data da manifestação, o combinado com sua equipe foi uma subida de tom. Seria uma forma de mobilizar a militância. E, então, Bolsonaro disparou à rádio CBN Recife: “Qual é o próximo passo? Me executar na prisão?”

Mas foi aquele medo da prisão dos primeiros dias após a ação da PF que, segundo seus aliados, o levou a idealizar a manifestação que ocorrerá na Avenida Paulista no próximo domingo (25).

Quando o assunto foi levantado pela primeira vez, alguns integrantes do time próximo do ex-presidente estavam céticos diante da ideia. Houve quem achasse melhor não provocar o Supremo Tribunal Federal (STF).

Mas Bolsonaro não precisou se esforçar muito para convencer os aliados. Ele argumentou que não tinha nada a perder.

Disse que, se de fato a PF o prendesse antes do ato, ele seria imediatamente transformado em mártir. Se acabasse preso depois, a manifestação lhe daria um palco para exaltar a tese da perseguição política, validando toda a estratégia jurídica que vem adotando desde que começou a ser investigado.

De quebra, a manifestação seria uma óbvia oportunidade de atiçar a polarização com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), linha central de seu plano político-eleitoral.

Mas nem os bolsonaristas mais entusiasmados previam que Lula lhe daria mais munição para tanto. Ao comparar a contraofensiva israelense na Faixa de Gaza ao assassinato de judeus sob Adolf Hitler, o petista rendeu a Bolsonaro mais um assunto para inflamar o discurso na Paulista.

Ao descreverem a fala de Lula como um “tiro no pé”, aliados do ex-presidente usaram até mesmo a pandemia de Covid-19 para resumir o sentimento: “Se nós soubermos aproveitar bem essa oportunidade, será quase como se a vacina de Covid tivesse matado Bolsonaro”.

CNN

Postado em 24 de fevereiro de 2024

Censo: 1,2 milhão de pessoas vivem em casas sem banheiro no Brasil

No Brasil, 1,2 milhões de pessoas moram em casas sem acesso a um banheiro, nem mesmo externo ou precário. É o que apontam os dados do Censo 2022, divulgados nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em relação à saúde, o acesso ao banheiro e à rede de esgoto é o básico para evitar inúmeras doenças. Quando as fezes e a urina não são devidamente descartados, há risco de transmissão de parasitas, bactérias e vírus, além da proliferação de insetos e roedores. Entre as principais ameaças, estão:

Esquistossomose, também conhecida como doença do caramujo ou barriga d’água;
Giardíase;
Amebíase;
Outras doenças causadas por parasitas;
Cólera;
Febre tifóide;
Doenças diarreicas causadas por outras bactérias, como a Escherichia coli;
Hepatite A;
Leptospirose.
Banheiro na casa dos brasileiros
No Censo 2022, o banheiro é definido como um “cômodo com vaso sanitário e instalações para banho”. Segundo os dados mais recentes, há, no mínimo, um banheiro de uso exclusivo em 71 milhões de domicílios. Isso significa que 197,5 milhões de brasileiros têm acesso a um banheiro, o que equivale a 97,8% da população.

No entanto, esta não é uma realidade para todos ainda no país. Em 367 mil lares, não existem sequer “buracos para dejeções”. A situação afeta 1,2 milhão de brasileiros, ou seja, 0,6% da população.

No Brasil, Piauí (5,0%), Acre (3,8%) e Maranhão (3,8%) são os três estados com as taxas mais elevadas para a falta de banheiros de uso exclusivo nas residências.

Número de banheiros está aumentado no Brasil
Embora a realidade brasileira choque, a análise histórica mostra que a situação está melhorando. “A presença de banheiros nos domicílios brasileiros vem aumentando”, afirma Bruno Perez, analista da pesquisa, em nota.

No Censo 2010, foi registrado que 92,3% da população morava em domicílios com banheiro de uso exclusivo. Na nova pesquisa, o índice cresceu 5,5 pontos percentuais. 

Falta rede de esgoto
Conectado com a falta de banheiros, outro problema que afeta a saúde é a ausência de rede de esgoto em muitos lares no Brasil. Cerca de 49 milhões de pessoas (24,3% da população) ainda usavam recursos precários de esgotamento sanitário.

Considerando as três formas de esgoto — rede geral ou pluvial, fossa séptica ou fossa filtro ligada à rede e fossa séptica ou fossa filtro não ligada à rede —, 75,7% da população vive em casas com algum tipo de esgotamento. 

“Entre os serviços que compõem o saneamento básico, a coleta de esgoto é o mais difícil, pois demanda uma estrutura mais cara do que os demais. O Censo 2022 reflete isso, mostrando expansão do esgotamento sanitário no Brasil, porém com uma cobertura ainda inferior à da distribuição de água e à da coleta de lixo”, pontua Perez.

Fonte: IBGE

Postado em 24 de fevereiro de 2024

Argentina abre cerco contra estudantes brasileiros sem vistos e ‘falsos turistas’

As autoridades migratórias da Argentina fecharam o cerco contra estudantes brasileiros que tentavam entrar no país sem visto específico, e já há relatos de diversos jovens que foram devolvidos ao Brasil nas últimas semanas.

O mesmo vem acontecendo com estudantes de outros países do Mercosul , como Peru e Equador. Em alguns casos, os agentes de imigração proíbem a entrada alegando que os viajantes seriam falsos turistas.

Ao barrar os estudantes, as autoridades de fronteira não chegam exatamente a romper as normas de circulação de pessoas entre os países do bloco, mas sinalizaram um recuo de uma postura de permissividade que, até aqui, marcava essa relação de lado a lado.

A Direção Nacional de Migrações, ligada ao Ministério do Interior da Argentina , diz que não houve nenhuma mudança nas normas migratórias.

De fato. Segundo as leis do país, os turistas podem ficar por lá 90 dias, e esse prazo pode ser prorrogado até o dobro do tempo; para ficar mais, é preciso pedir uma residência .

No caso dos brasileiros, para além das regras do Mercosul, esse processo é regulamentado por um acordo bilateral entre Brasília e Buenos Aires que entrou em vigor em 2009. Por meio dele, os brasileiros conseguem a residência permanente sem precisar cumprir os dois anos de residência provisória concedida a membros do bloco.

Esse contexto levou a uma cultura em que os estudantes costumavam entrar como turistas sem maiores problemas e, uma vez lá, pediam o direito de permanência —ao todo, são cerca de 10 mil brasileiros estudando no país.

A Folha conversou com empresas que prestam assessoria a alunos nessa situação e elas confirmaram que, apesar das orientações de não mentir na imigração, entrar como turista sem sê-lo é uma prática comum.

Para além da flexibilidade das autoridades migratórias, há um encorajamento financeiro para agir dessa forma: as taxas para um visto de estudante pedido com antecedência podem chegar a US$ 550 (R$ 2.723), enquanto um pedido de residência feito já na Argentina pode custar 14 mil pesos (R$ 82).

Mas, a rigor, quem disser que é turista e tiver planos de ficar de vez pode ser mandado de volta para seu país de origem. Foi o que aconteceu com o estudante paulista Felipe, 30. Ele pediu que a reportagem usasse um nome fictício porque conseguiu entrar na Argentina depois de ser expulso e está pleiteando a residência permanente.

Felipe se planejou durante um ano para estudar medicina na Universidade Nacional de Rosário . Chegou ao país no dia 30 de janeiro e disse ao agente de imigração que estava lá para fazer turismo —mas ficou nervoso ao ser questionado e acabou entregando ao funcionário um documento que comprovava sua matrícula na faculdade.

Ele foi enviado de volta para São Paulo, ainda tentou se informar sobre o visto de estudante no consulado argentino, mas resolveu pegar um ônibus e entrar na Argentina por terra. Cruzou a fronteira sem maiores questionamentos, mas perdeu a matrícula na universidade. Agora, nenhum país está pensando nos próximos passos.

No caso de Felipe, ele foi barrado sob uma justificativa oficial de falta de documentos. Mas a advogada Liziana Rubim, que representa alguns brasileiros vetados na fronteira, tem documentos que mostram que vários são impedidos de entrar sob a justificativa de que seriam falsos turistas.

“É uma conduta arbitrária. Esses brasileiros não só foram mandados embora, mas também foram discriminados”, diz.

Há uma disposição da Direção Nacional de Migrações (4362/2014), em vigor há uma década, que orienta as autoridades de fronteira a como agir ao suspeitar que alguém seja um falso turista —o que inclui pedir passagens aéreas, cartões de crédito, comprovante de hospedagem etc. Uma norma também determina que o viajante que diz ser turista sem de fato esteja impedido de entrar no país.

Rubim afirma que seus clientes jamais mentiram. Ela reúne os formulários preenchidos pelos agentes ao veterinário dos estudantes —um deles mostra que uma brasileira apresentou documentos de matrícula numa universidade e mesmo assim recebeu a classificação de falso turista.

Questionado, o Itamaraty diz que a embaixada brasileira na Argentina conversou com autoridades locais e orientou os brasileiros a informarem aos consulados argentinos sobre os documentos e requisitos necessários para entrar e permanecer no país. A embaixada do Peru emitiu um comunicado de teor semelhante aos seus cidadãos.

Na prática, se o perseverança da fiscalização se fortalecer mesmo, vai ser um desestímulo aos estudantes brasileiros que pensam em se mudar —ainda mais levando em conta os custos do visto.

“Com [Javier] Milei, já imaginávamos que existiria uma postura mais restritiva em termos de imigração. São próprios desses governos ultraconservadores”, diz Pablo Velasco, professor de política internacional da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

O governo de Javier Milei já sinalizou, por exemplo, querer que estudantes estrangeiros paguem para frequentar as universidades públicas argentinas , hoje gratuitamente mesmo para quem é de fora. Esse era um dos pontos na versão original da chamada “lei ônibus”, hoje de volta à estaca zero.

Velasco não estranha o tom brando da embaixada brasileira sobre esse assunto, ao escolher apenas orientar os brasileiros a buscar informações sobre os vistos. “O Brasil tende a colocar essas questões migratórias mais no plano consular do que no diplomático. Em 2008, tivemos uma crise com a Espanha, que começou a devolver milhares de brasileiros. Poderia ter sido uma crise diplomática grande, mas o Itamaraty conseguiu promover uma desescalada da tensão tensionada dessa forma.”

Folha de SP

Postado em 24 de fevereiro de 2024

MSN Voltou? Conheça o “Escargot”, versão independente do chat

Um vídeo postado nas redes sociais durante a semana passada despertou uma curiosidade de toda uma geração. O registro de Anna Carolina Davila, conhecida como “A menina dos anos 2000” mostra aos seus seguidores uma tela acessando o MSN Messenger em um notebook de 2010.

No entanto, o software de bate-papo Windows Live Messenger que a jovem mostra é na verdade o MSN Escargot, uma versão não oficial do aplicativo . O MSN Messenger foi descontinuado pela Microsoft em 2014.

MSN Escargot simula o MSN Messenger original
No vídeo publicado, a influenciadora viralizou ao resgatar o famoso MSN, incluindo os tradicionais “ winks ” (figurinhas animadas), emogis e status. Ela ainda conseguiu usar uma ferramenta de “chamar a atenção” de outro usuário na aba de conversa, fazendo a tela tremer.

Ela acessou sua conta antiga e mostrou as diversas funcionalidades e semelhanças do software não oficial com a versão original conhecida pelos usuários.

O vídeo já conta com quase 1,5 milhão de visualizações e diversas respostas de usuários surpresos levaram um jovem a postar um outro vídeo ensinando a baixar a versão do bate-papo.

O software foi feito com engenharia reversa , destrinchando os códigos do programa original. Ele consegue replicar com a maior fidelidade possível os recursos antigos, animações, interface e até avisos sonoros.

MSN Escargot é seguro?
O MSN Escargot não é uma ferramenta oficial, portanto, para utilizá-lo em 2024, é preciso instalar o programa disponibilizado pelo Escargot e, em seguida, um patch que redireciona o usuário para um novo servidor.

De acordo com o portal TechTudo, nenhum malware relacionado ao aplicativo foi encontrado , mas não é possível garantir que ele seja totalmente seguro.

Antes de convidá-lo é importante ter um antivírus ativo e atualizado além de tomar cuidado com o uso de senhas já que não se sabe se o chat é monitorado por terceiros.

É possível fazer a instalação do programa em computadores mais recentes por meio do site escargot.chat/ e em seguida clicar em “Download”.

MSN Messenger pode voltar?
O MSN Messenger, foi um programa de troca instantânea de mensagens lançado em 1999 pela Microsoft e foi descontinuado em 2014. Não há nenhuma novidade ou traição sobre a volta do MSN até então.

O MSN Escargot funciona como uma experiência nostálgica para quem acessou o MSN no passado.

O POVO

Postado em 24 de fevereiro de 2024

Mulheres que praticam exercício têm menos risco de morte precoce

Mulheres que praticam atividades físicas com regularidade têm risco significativamente menor de morte precoce ou de eventos cardiovasculares, como infarto e acidente vascular cerebral (AVC), comparado aos homens, mesmo quando fazem exercícios mais leves do que eles. A conclusão é de estudo publicado ontem no Jornal do Colégio Norte-Americano de Cardiologia, com dados de 400 mil moradores dos Estados Unidos, com idades entre 27 e 61 anos, acompanhados por duas décadas.
No período, o risco de ataque cardíaco letal, AVC ou outro evento cardiovascular entre as participantes que se exercitavam foi 36% menor, em comparação às sedentárias. Já entre os homens, a diferença não foi tão grande: os praticantes de atividades físicas registraram 14% menos probabilidade de sofrer de um desses problemas, em relação aos que tinham um estilo de vida menos ativo.

Quanto à mortalidade por qualquer causa, a chance foi reduzida em 24% nas mulheres e em 15% entre os participantes do sexo masculino. “Esperamos que esse estudo ajude todos, especialmente as mulheres, a compreender que estão prontas para obter enormes benefícios com o exercício”, disse, em nota, Susan Cheng, M.D., cardiologista no Centro Médico Cedars-Sinai, em Los Angeles, que conduziu o estudo. “É uma maneira incrivelmente poderosa de viver mais saudável e por mais tempo. As mulheres, em média, tendem a praticar menos exercício do que os homens, e esperamos que essas descobertas inspirem muitas outras a adicionar movimento extra às suas vidas.”

Nível de esforço

Segundo o artigo, os benefícios maiores obtidos por mulheres praticantes de atividades físicas em relação às sedentárias foram mais elevados, comparado à avaliação entre homens, para todos os exercícios. Desde atividades aeróbicas moderadas, como caminhada rápida, àquelas mais vigorosas, como spinning e pular corda. O mesmo se verificou em treinos de força, como musculação.

Nas atividades moderadas, os benefícios cardiovasculares foram calculados, em ambos os sexos, quando praticadas 300 minutos por semana. Nesse ritmo, o risco de morte prematura foi 24% (mulheres) e 18% (homens) menor. Os mesmos percentuais foram observados quando as participantes dedicaram 110 minutos semanais aos exercícios vigorosos, sendo 19% mais baixo em relação ao sexo masculino.

O estudo também mostra que mulheres alcançaram os mesmos benefícios cardiovasculares do que os homens, só que com menos tempo de atividade física. No caso dos exercícios moderados, a redução de mortalidade de 18% foi obtida em 140 minutos — duas horas e meia a menos por semana, comparado aos participantes do sexo masculino. Já nas práticas vigorosas, a probabilidade de morrer por qualquer causa foi 19% mais baixa quando elas dedicaram 57 minutos semanais — para eles, foram necessários 110 minutos.

Ganhos
Os treinos de força diminuíram 30% a mortalidade por causas cardiovasculares em mulheres, comparadas às sedentárias. Entre os homens, a redução foi de 11%. “Mesmo uma quantidade limitada de exercícios regulares pode proporcionar um grande benefício, e isso é especialmente verdadeiro para as mulheres”, comentou Cheng, na nota. “Tirar algum tempo regular para fazer exercícios, mesmo que sejam apenas 20 a 30 minutos de exercícios vigorosos algumas vezes por semana, pode oferecer muito mais ganhos do que elas imaginam.”

“A beleza deste estudo é aprender que as mulheres podem tirar mais proveito de cada minuto de atividade moderada a vigorosa do que os homens. É uma noção incentivadora que esperamos que as mulheres levem a sério”, afirma a coautora do estudo, Martha Gulati, do Departamento de Cardiologia do Cedars-Sinai. “As mulheres têm ficado histórica e estatisticamente atrás dos homens no envolvimento em exercícios significativos”, ressalta.

Gulati esclarece que são vários os fatores, como variações anatômicas e fisiológicas que podem explicar as diferenças observadas. Homens, por exemplo, têm, frequentemente, maior capacidade pulmonar, corações maiores, mais massa corporal magra e mais fibras musculares de contração rápida. Assim, as mulheres podem mobilizar mais esforços metabólicos e de força para realizar os mesmos movimentos, recebendo recompensas maiores.

Segundo Eric J. Shiroma, especialista da Associação Nacional de Força e Condicionamento (NSCA) dos EUA, o estudo mostra que não há uma única abordagem para exercícios físicos, mas que, independentemente de gênero, não há como dispensá-los. “As necessidades e objetivos de atividade física de uma pessoa podem mudar com base em sexo, idade, e estado de saúde. Mas o valor de qualquer tipo de exercício é irrefutável”, diz Shiroma, que também é epidemiologista nos Institutos Nacionais de Saúde norte-americanos.

Todo esforço vale
Ser “atleta de fim de semana” pode ajudar na perda de peso, segundo um estudo publicado na revista Obesity. Os autores, da Academia Chinesa de Ciências Médicas, afirmam que nem todos conseguem alcançar as metas definidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), de 150 minutos de atividades moderadas, ou 75 minutos de exercícios intensos, por semana. Os pesquisadores extraíram dados de mais de 9,6 mil pessoas, com idades entre 20 e 59 anos. Embora os benefícios à saúde sejam elevados entre os praticantes regulares, quando comparados aos sedentários, os que se movimentaram uma ou duas vezes a cada sete dias apresentaram menor adiposidade abdominal, menos massa gorda total e índice de massa corporal reduzido. “Os resultados reforçam a máxima de que qualquer exercício é melhor que nenhum”, conclui o artigo.

Correio Braziliense

Postado em 24 de fevereiro de 2024

Petrobras lança seleção de R$ 250 milhões para projetos culturais

A Petrobras lançou nesta 6ª feira (23.fev.2024) um novo edital para patrocínio de projetos culturais no Brasil com valor de R$ 250 milhões. O montante é o maior já destinado pelo estatal para uma área. As inscrições podem ser feitas até 8 de abril na plataforma da companhia.

A nova edição da Seleção Petrobras Cultural foi anunciada em evento realizado no Museu de Arte Moderna (MAM) do Rio de Janeiro. Participaram da cerimônia o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates , e a ministra da Cultura, Margareth Menezes .

Poderão participar da seleção propostas de programação de espaços culturais, espetáculos artísticos, exposições, produção de filmes, manutenção de grupos artísticos, projetos digitais, festivais temáticos diversos, festas regionais e outros, num total de 10 tipos diferentes de ações de patrocínio.

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou que o novo edital foi construído em parceria com o Ministério da Cultura e com a Secom (Secretaria de Comunicação) da Presidência. Ele defendeu a aplicação de recursos na cultura como um investimento necessário.

“Cada real investido em apoio à cultura traz R$ 1,60 de retorno para a economia do Brasil. Isso não é gasto, não é patrocínio gratuito, não é benéfico. Isso é investimento. Porque nós pensamos no poder transformador da cultura” , afirmou durante o evento.

Somado a outro edital cultural em andamento, no valor de R$ 150 milhões, o total destinado ao setor pela estatal de petróleo chegará a R$ 400 milhões. Segundo Prates, em 2022, no último ano da gestão de Jair Bolsonaro (PL), a companhia destinou R$ 27 milhões para o segmento.

A ministra da Cultura, Margareth Menezes, disse que a retomada do apoio à Petrobras à cultura vai alavancar o setor no país. “Um povo que tem uma cultura forte e aprende a valorizar e consumir a sua cultura é um povo que tem autonomia e envergadura de poder diante do mundo” , disse.

Os projetos deverão ser inscritos ou se inscreverem na Lei Rouanet ou Lei do Audiovisual, o que poderá ser feito depois da divulgação do resultado do processo seletivo, previsto para julho.

Podem se inscrever pessoas jurídicas com CNPJ válido, de natureza cultural com ou sem fins lucrativos. Não serão aceitas inscrições de pessoa física, MEI (microempresa individual), ou empresa individual. A realização dos projetos deve ser proposta com início de 21 de agosto de 2024 a 20 de agosto de 2025, tendo duração máxima de 1 ano. A exceção são os longas-metragens, que devem indicar como dados iniciais a previsão de lançamento nos cinemas ou em streaming .

Pelas novas regras, a comissão julgou atribuirá classificação adicional a projetos das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e projetos com ações em pelo menos 3 regiões brasileiras. Cada região receberá pelo menos 15% do valor total da seleção. Todos os Estados deverão ser locais de realização de atividades de pelo menos 2 projetos.

Também há uma reserva de 25% das vagas para projetos propostos, liderados, ou que apresentam como tema principal: mulheres, pessoas negras, povos indígenas, comunidades tradicionais (inclusive de terreiros e quilombolas), populações nômades e povos ciganos, população LGBTQIAPN+, pessoas com deficiência e membros de outros grupos em situação de vulnerabilidade.

Poder 360

Postado em 24 de fevereiro de 2024

Lula cede e publica cronograma para liberar R$ 20,5 bi em emendas até junho

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) publicou nesta quinta-feira (22) um decreto que prevê um cronograma para a liberação de R$ 20,5 bilhões em emendas parlamentares até o dia 30 de junho.

A publicação foi fruto de um acordo após o petista ter vetado, em janeiro, um calendário semelhante para o pagamento das verbas, o que gerou insatisfação entre os parlamentares. Com isso, o veto será mantido e a nova regra, aplicada.

Além disso, como 2024 é ano de eleições municipais, a Lei Eleitoral veda a transferências desse tipo de recurso a partir de julho até o fim da eleição, em outubro. Por isso, os parlamentares faziam questão do cronograma.

A mudança é considerada um enfraquecimento do Poder Executivo em negociações com o Congresso, já que frequentemente a liberação ocorre nas vésperas de votações importantes para o Palácio do Planalto.

No total, vão ser repassados, até o fim de junho:

R$ 12,5 bilhões em emendas individuais, repassadas individualmente a cada parlamentar;
R$ 4,2 bilhões em emendas de bancada estadual, decididas conjuntamente pelas bancadas de cada estado;
R$ 3,6 bilhões em emendas de comissão repassadas pelos colegiados temáticos da Câmara e do Senado.
Até o final de ano, o governo prevê a transferência de R$ 25,1 bilhões em emendas individuais, R$ 11 bi em emendas de comissão e R$ 8,6 bi em emendas de bancada. Ao todo, R$ 44,7 bilhões serão repassados aos deputados e senadores em 2024.

O decreto foi assinado após Lula ter recebido líderes partidários da Câmara, no Palácio da Alvorada, nesta quinta-feira. No encontro, o presidente prometeu estar mais próximo dos deputados ao longo do ano, dialogar mais e buscar mais “entender o que acontece em cada região”.

O TEMPO

Postado em 24 de fevereiro de 2024

VEM AÍ A XXV EDIÇÃO DA EXPONOVOS

A maior exposição agropecuária do interior do Estado.

De 5 a 7 de abril, no Parque de Exposições Dr José Bezerra de Araújo.

Expositores regionais e nacionais; Feira de negócios, produtos artesanais e gastronômicos; Torneio leiteiro; Apresentações culturais; e 60 mil reais em prêmios.

Postado em 23 de fevereiro de 2024

Carlson Gomes: estou de volta ao cenário da política currais-novense

Em entrevista no jornal da Mix FM ao apresentador Lázaro Jordão, o secretário de obras de Natal Carlson Gomes, disse que está de volta ao cenário da política currais-novense, Carlson destacou ainda que tem procurado ouvir todos os grupos e que sua pré candidatura a prefeito é um desejo da população, confira trecho da entrevista.

Postado em 23 de fevereiro de 2024