AGRICULTURAXXV EXPONOVOS acontecerá de 05 a 07 de abril com R$ 60 mil em premiação

A maior feira agropecuária do interior do Rio Grande do Norte celebra sua 25ª edição neste ano com a expectativa de ser uma das maiores já realizadas e com grande participação de produtores, expositores e público. A EXPONOVOS acontecerá de 05 a 07 de abril no Parque de Exposição “Dr. José Bezerra de Araújo” e terá R$ 60 mil em premiação.
A programação contará com feira de negócios, feira de animais, torneio leiteiro, exposição de animais, julgamento de ovinos e caprinos, feira das mulheres, estandes com o melhor da gastronomia e artesanato local, além de grandes shows musicais e culturais.
O evento é uma realização do Governo do Estado em parceria com a Prefeitura de Currais Novos, Associação Norte Rio-grandense de Criadores de Ovinos e Caprinos (ANCOC), com apoio de diversas instituições financeiras e parceiros como a CDL Currais Novos.

Postado em 1 de março de 2024

Síndrome de Down: cientistas identificam traços genéticos em ossos de bebês com 5 mil anos de idade

Cientistas diagnosticaram traços genéticos da síndrome de Down a partir do DNA em ossos antigos de 7 bebês, sendo um deles com cerca de 5.500 anos de idade. O achado foi publicado na revista Nature Communications.

A síndrome de Down, que ocorre em 1 a cada 700 bebês, é causada por uma cópia extra do cromossomo 21. O cromossomo extra leva a uma série de alterações, incluindo problemas cardíacos e de aprendizagem.

O achado tem base em um estudo anterior. Em 2020, Lara Cassidy, então geneticista do Trinity College Dublin, usaram DNA antigo pela primeira vez para diagnosticar um bebê com síndrome de Down. Eles estavam examinando genes de esqueletos enterrados em uma tumba de 5.500 anos no oeste da Irlanda. Os ossos de um menino de seis meses continham quantidades incomumente altas de DNA do cromossomo 21.

Desde então, Adam Rohrlach, um estatístico do Instituto Max Planck de Antropologia Evolutiva em Leipzig, Alemanha, desenvolveu um novo método para encontrar a assinatura genética, com a qual eles pudessem examinar rapidamente milhares de ossos.

Se o osso ainda preservasse DNA, o teste revelava vários pequenos fragmentos genéticos. Muito frequentemente, esses fragmentos vinham de micróbios que crescem nos ossos após a morte. Mas alguns ossos também continham DNA reconhecivelmente humano, e aqueles com uma porcentagem alta eram sinalizados para testes adicionais.

Rohrlach descobriu que o instituto havia examinado quase 10.000 ossos humanos dessa maneira, e os resultados do sequenciamento estavam armazenados em um banco de dados. Ocorreu a Rohrlach eles poderiam procurar no banco de dados em busca de cromossomos extras.

— Nós pensamos, ‘Ninguém nunca verificou essas coisas antes’— contou Rohrlach.

Ele então escreveu um programa que classificava fragmentos do DNA recuperado por cromossomo. O programa comparava o DNA de cada osso com o conjunto completo de amostras. Em seguida, identificava os ossos específicos que tinham um número incomum de sequências provenientes de um cromossomo específico.

Dois dias após sua conversa inicial, o computador tinha os resultados. — Aconteceu que nossa intuição estava correta — diz Rohrlach, que agora é professor associado na Universidade de Adelaide, na Austrália.

Eles descobriram que a coleção do instituto incluía seis ossos com DNA extra do cromossomo 21 – a assinatura da síndrome de Down. Três pertenciam a bebês com até um ano e os outros três a fetos que morreram antes do nascimento.

Rohrlach também fez um acompanhamento do estudo de 2020 de Cassidy. Ele usou seu programa para analisar a sequenciação de shotgun para o esqueleto irlandês e descobriu que ele também carregava um cromossomo 21 extra, confirmando o diagnóstico inicial dela.

Rohrlach também encontrou outro esqueleto com uma cópia extra do cromossomo 18. Essa mutação causa uma condição chamada síndrome de Edwards, que geralmente leva à morte antes do nascimento. Os ossos vieram de um feto não nascido que morreu com 40 semanas e estavam gravemente deformados.

A nova pesquisa, no entanto, não permite a Rohrlach determinar quão comum era a síndrome de Down no passado.

Rohrlach achou significativo que três crianças com síndrome de Down e uma com síndrome de Edwards fossem enterradas em duas cidades vizinhas no norte da Espanha entre 2.800 e 2.400 anos atrás.

Normalmente, as pessoas nessa cultura eram cremadas após a morte, mas essas crianças foram enterradas dentro de prédios, às vezes com joias. — Eram bebês especiais que estavam sendo enterrados nessas casas, por razões que ainda não entendemos — especulou Rohrlach.

Ainda assim, Gresky considerou o novo estudo um avanço importante. Por um lado, pode permitir que os arqueólogos comparem restos geneticamente identificados com síndrome de Down.

Folha PE

Postado em 1 de março de 2024

Iphan reconhece Choro como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil

Nesta quinta-feira (29), o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) declarou o ritmo Choro como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil.
Com o tempo, o gênero musical brasileiro, que teve início por volta de 1870 com o lançamento da canção “Flor Amorosa”, de Joaquim Callado, no Rio de Janeiro, se consagrou com outros nomes como Chiquinha Gonzaga e Pixinguinha.

A definição aconteceu durante a 103º reunião ordinária do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural da entidade. Vale dizer que a aprovação foi por unanimidade entre os 22 conselheiros.

O pedido de reconhecimento foi apresentado pelo Clube do Choro de Brasília, pelo Instituto Casa do Choro do Rio de Janeiro, pelo Clube do Choro de Santos e por chorões e choronas do país.

O que muda após virar Patrimônio Cultural
De acordo com as informações publicadas pelo Governo Federal, o corpo técnico do Iphan e os detentores do bem cultural, juntos, irão desenvolver políticas públicas para a salvaguarda do Choro, com programas e cursos em escolas públicas, criação de editais para aquisição de instrumentos e promoção das rodas de choro em locais públicos que fortalecem o desenvolvimento de formas de transmissão.

CNN

Postado em 1 de março de 2024

Saúde antecipa vacinação contra gripe; campanha começa em 25 de março

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe vai começar no dia 25 de março. Em nota, o Ministério da Saúde informou que a imunização, tradicionalmente realizada entre os meses de abril e maio, foi antecipada este ano em razão do aumento da circulação de vírus respiratórios no país.

A pasta informou ainda ter negociado a entrega antecipada das doses, que estão previstas para serem distribuídas aos estados das regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul a partir do dia 20 de março. Municípios do Norte já realizaram a imunização entre novembro e dezembro do ano passado, atendendo às particularidades climáticas da região.

De acordo com o ministério, a vacina previne contra os vírus que geralmente começam a circular no país nos meses de maio, junho e julho. Nessa quarta-feira (29), a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, disse que a pasta vem observando uma antecipação da circulação de vírus respiratórios no Brasil.

A dose utilizada é a trivalente e, portanto, conta com três tipos de cepas combinadas, protegendo contra os principais vírus em circulação no Brasil. A estimativa do ministério é que 75 milhões de pessoas sejam imunizadas. A pasta informa que a vacina influenza pode ser administrada na mesma ocasião de outros imunizantes do Calendário Nacional de Vacinação.

Público-alvo

  • Crianças de 6 meses a menores de 6 anos;
  • Crianças indígenas de 6 meses a menores de 9 anos;
  • Trabalhadores da saúde;
  • Gestantes;
  • Puérperas;
  • Professores dos ensinos básico e superior;
  • Povos indígenas;
  • Idosos com 60 anos ou mais;
  • Pessoas em situação de rua;
  • Profissionais das forças de segurança e de salvamento;
  • Profissionais das Forças Armadas;
  • Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade);
  • Pessoas com deficiência permanente;
  • Caminhoneiros;
  • Trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso);
  • Trabalhadores portuários;
  • Funcionários do sistema de privação de liberdade;
  • População privada de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (entre 12 e 21 anos).

Crianças que vão receber o imunizante pela primeira vez devem tomar duas doses, com intervalo de 30 dias entre elas.

EBC

Postado em 1 de março de 2024

Tiririca acusa Eduardo Bolsonaro de “roubar” número de campanha: “Só se elegeu por minha causa”

O deputado federal Tiririca (PL-SP) afirmou que o também deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) só se elegeu para a Câmara por ter utilizado seu tradicional número de campanha: 2222. Segundo ele, seu desempenho de campanha foi diretamente prejudicado pela perda do número para o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro.

“Três mandatos com o mesmo número. O cara me tira sem me falar nada, sem me dar explicação nenhuma. Fizeram uma grande covardia. E muitos deles falaram: ‘O número não elege’. Se não elege, por que tirou logo o meu ?”, disse Tiririca ao jornal Folha de S.Paulo .

Eduardo Bolsonaro recebeu 741.701 votos em São Paulo, tornando o quarto com maior número de participantes em 2022. Para Tiririca, o resultado se deve especialmente a ele. “O cara [Eduardo] só entrou por causa do meu número, porra. Quem votou nele foi a galera que votou em mim. Ele escolheu meus votos. Ele deve a Deus e aos meus candidatos”, afirma.

De acordo com o deputado e humorista, nem ele mesmo se gravou do número no qual concorreu no pleito passado. Na ocasião, Tiririca finalizou a campanha com 71.754 votos (0,3%), sendo o menos votado do estado de São Paulo e se elegendo apenas pela alta média de votos dos deputados federais do PL, que garantiu ao partido 96 vagas na Câmara.

Esse resultado representa uma grande queda dos deputados de Tiririca, que já foi o deputado federal mais votado do Brasil, em 2010, quando concorreu pela primeira vez, já utilizando o 2222.

A perda da posse do número é motivo de consentimento por parte do deputado desde antes dos resultados das eleições. À CNN, em maio de 2022, ele chegou a dizer que poderia desistir da política caso houvesse a mudança. “Aconteceram umas coisas com o partido que me deixou meio chateado. Eles querem pegar meu número para dar para o Eduardo Bolsonaro”, afirmou, na ocasião.

Tiririca ainda afirma ter procurado Eduardo Bolsonaro e diz aguardar um pedido de desculpas. Segundo ele, o filho de Jair Bolsonaro teria deixado uma conversa e desculpas para depois. “Não vai existir, né? Esqueça”.

Ele ainda defendeu a própria política autorizada, que costuma praticar: afirmou que vota de acordo com o que é bom para o povo e não se alinha a governo nenhum. Por isso, defende o deputado, não sofre ameaças como “outros colegas”. “Graças a Deus, ando sem segurança e não tenho cobrança de ninguém, tipo assim, ‘você votou errado'”, destaca.

O POVO

Postado em 1 de março de 2024

Desemprego vai a 7,6% no trimestre terminado em janeiro, diz IBGE

A taxa de desemprego no Brasil foi de 7,6% no trimestre encerrado em janeiro, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta quinta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em relação ao trimestre imediatamente anterior, entre agosto a setembro, o período teve estabilidade de desocupação (7,6%). No mesmo trimestre de 2023, a taxa era de 8,4%. Para os trimestres encerrados em janeiro, é a menor taxa de desocupação desde 2015 (6,9%).

Contra todos os trimestres móveis, é a primeira alta desde fevereiro de 2023, mas o IBGE não considera os dados comparáveis porque há sobreposição de dados.

A estabilidade contra o trimestre anterior põe fim, porém, a trimestres seguidos de queda na taxa de desocupação. O mês de janeiro segue uma sazonalidade do mercado de trabalho. No final do ano, o país costuma gerar vagas temporárias para o período de festas, e parte desse contingente é dispensado no início do ano seguinte.

“Em alguns anos, essa sazonalidade pode ser maior, ou menor. Nessa entrada do ano de 2024, o que a gente percebe é uma estabilidade, justamente porque a população desocupada não teve expansão tão significativa nesse trimestre encerrado em janeiro de 2024”, explica a coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy.
Com os resultados, o número absoluto de desocupados também ficou estável contra o trimestre anterior, atingindo 8,3 milhões de pessoas. Na comparação anual, o recuo é de 7,8%.

Entre novembro e janeiro, houve crescimento de 0,4% na população ocupada, que chegou a 100,5 milhões de pessoas, recorde da série comparável. No ano, o aumento foi de 2%, com mais 1,9 milhão de pessoas ocupadas.

O percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar — chamado de nível da ocupação — foi estimado em 57,3%, resultado estável frente ao trimestre anterior. Em relação ao mesmo período do ano anterior, a alta é de 0,6 p.p.

Já o número de pessoas dentro da força de trabalho (soma de ocupados e desocupados), teve alta de 0,4% no trimestre, estimado em 108,9 milhões. A população fora da força totalizou 66,6 milhões, mais uma estabilidade no trimestre.

Veja os destaques da pesquisa
Taxa de desocupação: 7,6%
População desocupada: 8,3 milhões de pessoas
População ocupada: 100,5 milhões
População fora da força de trabalho: 66,6 milhões
População desalentada: 3,6 milhões
Empregados com carteira assinada: 37,95 milhões
Empregados sem carteira assinada: 13,4 milhões
Trabalhadores por conta própria: 25,6 milhões
Trabalhadores domésticos: 5,9 milhões
Trabalhadores informais: 39,2 milhões
Taxa de informalidade: 39%

O IBGE aponta que três setores foram importantes para o aumento de ocupação que impediu um crescimento da taxa de desocupação. Foram eles:

Transporte, armazenagem e correio (alta de 7,5%, ou mais 404 mil pessoas);
Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (6,6%, ou mais 788 mil);
e Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (3,4%, ou mais 591 mil).
Por outro lado, Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura recuou 6% (ou menos 503 mil pessoas) frente ao trimestre anterior e -6,9% (ou menos 582 mil pessoas) contra o mesmo trimestre de 2023.

Rendimento em alta
O rendimento real habitual teve alta frente ao trimestre anterior, de 1,6%, e passou a R$ 3.078. No ano, o crescimento foi de 3,8%.

Já a massa de rendimento real habitual foi estimada em R$ 305,1 bilhões, mais um recorde da série histórica do IBGE. O resultado subiu 2,1% frente ao trimestre anterior, e cresceu 6% na comparação anual.

G1

Postado em 1 de março de 2024

Em crítica à morte de palestinos em Gaza, Petro acusa Israel de ‘genocídio’ e faz referência ao Holocausto

O presidente da Colômbia , Gustavo Petro , acusou Israel de “genocídio” e comparou a morte de bolsas de pacotes que tentavam conseguir alimentos nos arredores da Cidade de Gaza , na madrugada desta quinta-feira, ao Holocausto nazista na Segunda Guerra Mundial. O episódio provocou uma troca de versões entre israelenses e palestinos, e serviu para o líder colombiano voltar a atacar Israel.

“Pedindo comida, mais de 100 palestinos foram assassinados por Netanyahu. Isso se chama genocídio, e também nos lembra do Holocausto, embora os poderes mundiais não gostem de reconhecer isso. O mundo deve bloquear [Benjamin] Netanyahu [primeiro-ministro de Israel]. A Colômbia suspende todas as compras de armas de Israel”, escreveu Petro no X, o antigo Twitter.

Ainda não houve resposta do lado israelense.

O presidente colombiano tem feito duras críticas a Israel desde o início da ofensiva militar contra o grupo terrorista Hamas em Gaza , depois dos ataques de 7 de outubro de 2023, que deixaram quase 1.200 mortos no país. Um dia depois da invasão do Hamas, Petro foi ao X fazer declarações igualmente condenadas por Israel, traçando semelhanças entre a Alemanha nazista e a relação entre israelenses e os palestinos em Gaza e na Cisjordânia .

“Se tivesse vivido na Alemanha dos anos [19]33, eu teria lutado ao lado dos judeus, e se tivesse vivido na Palestina de 1948 teria lutado ao lado palestino. Agora os neonazistas querem a destruição do povo, da liberdade e da cultura palestina. Agora nós, democratas e progressistas, queremos que se imponha a paz e que sejam livres os povos israelenses e palestinos”, escreveu no dia 8 de outubro de 2023.

Nos dias seguintes, ele voltou a fazer referências à Alemanha nazista e ao Holocausto, tentando encontrar semelhanças com o contexto atual. Em resposta, o governo israelense, além de mensagens críticas, anunciou a suspensão das “exportações de segurança” para Bogotá, e Petro disse que “se tiver que suspender as relações com Israel elas serão suspensas”, acrescentando que “não apoia genocídios”. Em novembro, ele chamou a embaixadora colombiana em Israel para consultas, mas não rompeu oficialmente os laços, como fez a Bolívia, no final de outubro.

O Petro foi um dos poucos líderes internacionais a sair em defesa do presidente Lula após a comparação por ele feito entre a operação militar israelense em Gaza e o Holocausto, durante uma viagem à Etiópia. Em seu discurso, Lula comparou os ataques de Israel na Faixa de Gaza, que foi classificado como “genocídio”, com o extermínio de judeus pelo governo nazista de Adolf Hitler na Alemanha .

“Expresso minha total solidariedade ao Presidente Lula do Brasil. Em Gaza há um genocídio e milhares de crianças, mulheres e idosos civis são cobardemente assassinados. Lula só falou a verdade e defende-se a verdade ou a barbarie nos aniquilará”, disse Petro, no dia 20 de fevereiro, no X.

O GLOBO

Postado em 1 de março de 2024

Brasil registra mais de um milhão de casos de dengue em 2024

O Brasil atingiu a marca de 1 milhão de casos de dengue registrados em 2024. Os dados são do Ministério da Saúde, divulgados na tarde desta quinta-feira (29). São 1.017.278 casos, com 214 mortes. Existem 687 casos em investigação para saber se a morte foi causada pela dengue.
Devido ao aumento expressivo no número de casos do vírus no país, o Ministério da Saúde anunciou na terça-feira (27) a realização do Dia D de combate à dengue no Brasil para o próximo sábado (2). A mobilização “10 minutos contra a dengue” tem o intuito de intensificar as ações de prevenção e eliminação dos focos do Aedes aegypti, o mosquito transmissor da doença.

“Faço aqui um chamamento à sociedade, aos profissionais de imprensa, para estarem conosco no Dia D — Brasil unido contra a dengue, no próximo sábado. Este é um momento de atenção não só das autoridades sanitárias, do Ministério da Saúde, mas também de toda a sociedade”, afirmou a ministra da saúde, Nísia Trindade, em coletiva realizada nesta semana.

Considerando as tendências históricas da dengue no país, os picos das epidemias costumam acontecer entre os meses de março e abril, contrariando a situação atual.

Dia D contra a dengue
Com mais de um milhão de casos de dengue registrados no Brasil, o Ministério da Saúde deve promover, em conjunto com autoridades e a população, a ação nacional do ‘Dia D’, previsto para acontecer neste próximo sábado (2).

O ‘Dia D’ se trata de uma mobilização coletiva e em âmbito nacional que reforçará ações de prevenção e eliminação dos focos do mosquito da dengue, além de promover uma ampla conscientização da população.

Segundo dados divulgados pela pasta, o país registrou 207 óbitos por dengue este ano. Quase 700 mortes ainda aguardam confirmação se há alguma relação com a doença. Apenas nos primeiros dois meses de 2024, o Brasil já ultrapassou o pior pico registrado no ano passado, ocorrido durante março e abril.

CNN

Postado em 1 de março de 2024

PF indicia Zambelli e hacker por invasão a sistema do CNJ

A Polícia Federal (PF) indiciou, nesta quinta-feira (29), a deputada Carla Zambelli (PL-SP) e o hacker Walter Delgatti Neto, ambos acusados de atacar o sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A PF afirma que ambos teriam cometido, diversas vezes, os crimes de invasão de dispositivo informático e falsidade ideológica.
O inquérito aponta que os suspeitos inseriram documentos falsos no sistema do órgão. Entre os quais, um mandado de prisão contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

Interrogado, Delgatti afirmou que acessou a plataforma do CNJ a pedido de Zambelli e a parlamentar teria sido a responsável por repassar a ele mandado de prisão falso contra Moraes. O documento foi incluído no Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP).

O hacker, que ficou conhecido por vazar conversas de procuradores da Lava Jato, disse que recebeu pagamentos pelo serviço. A PF achou o rastro dos pagamentos.

Em nota, a defesa de Zambelli negou as acusações.

“A defesa da deputada Carla Zambelli conquanto ainda não tenha analisado minuciosamente os novos documentos e o relatório ofertado pela Polícia Federal, reforça que ela jamais fez qualquer tipo de pedido para que Walter Delgatti procedesse invasões à sistemas ou praticasse qualquer ilicitude”, diz a nota.

Já a defesa de Delgatti afirmou que não se surpreendeu com o indiciamento, pois desde a prisão do hacker, ele havia confessado que teria participado da inserção de dados falsos ao sistema do judiciário.

“O indiciamento de Carla Zambelli confirma que Walter, a todo momento, colaborou com a Justiça, levando a PF até a mandante e financiadora dos atos perpetrados por ele”, escreveu a defesa do hacker.

Durante os ataques cibernéticos à rede do CNJ, além do falso mandado de prisão contra Moraes, também foram incluídos dez alvarás de soltura. Contudo, Delgatti negou que tenha sido ele o responsável e apontou como culpado um suposto parceiro, Thiago Eliezer Martins.

Entretanto, a PF não conseguiu comprovar a participação de Martins nos crimes. A defesa do acusado celebrou.

“Durante todo o desenrolar da investigação, Thiago Eliezer Martins colaborou plenamente com as autoridades, fornecendo todas as informações solicitadas e mantendo total transparência em suas ações. A ausência de indiciamento de Thiago Eliezer é uma confirmação de sua inocência e do respeito ao devido processo legal”, afirmou a defesa de Martins, em nota.

CNN

Postado em 1 de março de 2024

Martinho da Vila processa INSS após ter aposentadoria suspensa por falta da prova de vida

Martinho da Vila, cantor.

O cantor Martinho da Vila colocou o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) na Justiça para tentar voltar a receber aposentadoria. Conforme noticiado nesta quinta-feira (29) pela coluna de Ancelmo Gois, do jornal O Globo, o artista deixou de receber o benefício em 2021 por falta de prova de vida.
Martinho pede a devolução de R$ 80 mil. O artista só percebeu haver parado de receber o valor em 2023. O cantor já realizou 13 novas provas de vida para receber novamente o benefício.

A 31ª Vara Federal do Rio de Janeiro é responsável pelo caso. O cantor é beneficiário do INSS desde 2006.

O QUE DIZ O INSS
O INSS informou que o direito do cantor já foi reativado. O órgão disse ainda que foram pagos os benefícios de dezembro de 2023 e janeiro de 2024. Há, ainda, a previsão do pagamento para o mês de fevereiro.

Referente aos valores retroativos, o Instituto informou que calcula o total para o pagamento dos atrasados que serão disponibilizados em até 15 dias na instituição bancária.

“É importante que o senhor Martinho logo saque com urgência as parcelas já disponíveis para que o sistema não suspenda o pagamento por não recebimento por parte do segurado”, diz nota.

A situação de crédito do cantor também pode ser acompanhado na página pessoal dele, em “Extrato de Pagamento” pelo Meu INSS ou ligar para a Central Telefônica 135, que funciona de segunda a sábado, das 7h às 22h.

Diario do Nordeste

Postado em 1 de março de 2024

Entenda como o Brasil pode se tornar líder na produção do SAF

Palmeira de dendê, macaúba, cana, eucalipto, soja, milho e até agave (a suculenta usada na produção de tequila). Todas essas são plantas que o Brasil pode cultivar para fabricar SAF, o combustível sustentável de aviação feito a partir de óleos vegetais ou animais que tem enorme potencial de exploração no País e um mercado ávido para consumi-lo, mas que ainda não é fabricado no Brasil fora de laboratórios. Para especialistas, devido às condições climáticas e de solo, o País tem condições de liderar o setor de combustíveis limpos com uma enorme variedade de matérias-primas.

“O Brasil tem uma quantidade e sortimento de matérias-primas grande. E esse é o principal gargalo no mundo. Tem também muita área para expandir essas produções, áreas de pastagens degradadas. São poucos países que têm isso”, diz Marcelo Moreira, sócio da consultoria Agroicone.

Segundo Moreira, apesar do potencial agrícola, os EUA, por exemplo, não têm tanto solo degradado para ampliar seus cultivos como o Brasil, o que impõe um desafio adicional para os americanos. Isso porque o país teria de abrir novas áreas para plantar matéria-prima, mas o Corsia (programa de redução das emissões elaborado pela Organização da Aviação Civil Internacional) pune combustíveis feitos a partir de insumos ligados ao desmatamento.

O consultor aponta que os EUA não contam com a cana-de-açúcar nem com a segunda safra de milho como o Brasil. Ainda assim, os EUA também estão entre os países com capacidade para se destacar nesse setor. Favorece o desenvolvimento dessa indústria por lá o fato de o governo de Joe Biden ter estabelecido uma política de subsídios.

Um dos grandes desafios para a consolidação do mercado global de SAF – cuja oferta hoje corresponde a apenas 0,2% do combustível de aviação consumido globalmente por ano – é a disponibilidade de matéria-prima. Óleo de cozinha usado, por exemplo, também poderia ser usado na fabricação do produto, mas demandaria um complexo sistema de logística.

O aumento da demanda pelo produto, entretanto, é tido como certo. Ele é a principal aposta para descarbonizar o setor aéreo, pois emite de 60% a 80% menos carbono do que o querosene de aviação. Daí a necessidade de ampliar sua produção.

O presidente da Boeing para América Latina e Caribe, Landon Loomis, afirma que a companhia acredita que o “Brasil está preparado para desempenhar um papel decisivo no escalonamento da produção de SAF em nível global”. “O País tem grande experiência em toda a cadeia de produção de biocombustíveis, como o etanol e o biodiesel. (…) Temos trabalhado com nossos parceiros para entender o potencial das matérias primas tradicionais, assim como novas opções para a produção de SAF”, diz o executivo.

Fonte: Estadão Conteúdo

Postado em 1 de março de 2024

Ex-presidente Alberto Fernández é acusado de desvio de fundos na Argentina

O ex-presidente argentino Alberto Fernández foi acusado nesta quinta-feira (29) por suspeita de desvio de fundos, pela contratação irregular de seguros para funcionários públicos, informaram o juiz do caso e a imprensa local.
Fernández é acusado de ter contratado “uma corretora e empresas privadas” para intermediar a gestão de seguros em dependências oficiais durante seu governo, informou a agência oficial Telam.

Além do ex-presidente, que deixou o cargo em 10 de dezembro para o sucessor Javier Milei, também foram denunciados o ex-titular da empresa pública Nación Seguros Alberto Pagliano e o corretor Héctor Martínez Sosa, marido da secretária particular de Fernández, María Cantero.

O procurador federal Ramiro González afirmou que mais pessoas podem ser investigadas no futuro.

Agora, o juiz do caso deve decidir se aceita ou rejeita a denúncia. Ele informou à agência de notícias AFP que ainda não havia recebido o documento.

O ex-presidente peronista havia tentado se distanciar do escândalo e responsabilizado sua secretária.

G1

Postado em 1 de março de 2024

Fim da reeleição para o Executivo avança no Senado com a apresentação de três propostas

O senador Marcelo Castro (MDB-PI) apresentou nesta quinta-feira (29) três sugestões de PECs (proposta de emenda à Constituição) para acabar com a possibilidade de reeleição a cargos do Poder Executivo. A ideia é que só um dos textos seja de fato protocolado após debates internos que revelem qual deles é a preferência da maioria. Em todos, o entendimento é de que vereadores, prefeitos, governadores e presidentes possam se eleger apenas uma vez em mandatos que passariam a ser de cinco anos.
Segundo Castro, há convergência por parte dos parlamentares em alterar as regras para mandato único, com o mandato passando de quatro para cinco anos. O debate seria em relação à unificação ou não dos anos de eleição e as estratégias para se chegar a esse período em comum.

Atualmente, as eleições municipais ocorrem em anos diferentes das estaduais e federais, o que exige comparecimento às urnas de dois em dois anos. Os parlamentares estudam uma unificação, fazendo com que os eleitores votem de cinco em cinco anos para todos os cargos. Isso acarretaria a necessidade de mudar as regras no Legislativo. A proposta seria aumentar os mandatos de deputados de quatro para cinco anos e dos senadores de oito para 10 anos.

Duas das três PECs trazem formas de unificar as eleições. Uma delas prevê que os próximos prefeitos e vereadores eleitos tenham um super mandato de seis anos para conseguir um alinhamento com os governadores e presidentes. A outra estabelece um mandato tampão de dois anos para os cargos municipais. Neste caso, os eleitos anteriores podem se recandidatar e estreantes eleitos podem concorrer novamente, possibilitando ocupar o cargo por sete anos.

A PEC que não tem a coincidência das eleições prevê impossibilidade de reeleição para prefeitos e vereadores a partir de 2028 e para presidentes e governadores a partir de 2030.

“Vamos respeitar a expectativa de direito para os atuais prefeitos que vão disputar a reeleição e também para os governadores e presidente da República que se reelegerem em 2026. Portanto, nós não estamos tratando nem dos atuais, nem dos que serão eleitos nas próximas eleições gerais e municipais”, detalhou Castro.

Prioridade
O fim da reeleição é tema prioritário no Senado. O presidente Rodrigo Pacheco (PSD-MG) defende a medida como maneira de promover uma economia de gastos e de dar fim a “um estado de permanência eleitoral”.

Segundo Pacheco, o modelo trará uma economia no que se refere a gastos com fundo eleitoral. “Considero que o fundo eleitoral não está fazendo tão bem ao nosso país”, afirmou ao anunciar que dará prioridade ao tema. O senador alega que o Brasil não deve ter novas eleições praticamente ano a ano. “Em um país que acabou ficando polarizada a disputa eleitoral, em que um não é capaz de compreender as razões do outro, é importante que nós saiamos desse estado de permanência eleitoral.”

R7

Postado em 1 de março de 2024

Confirmado: Antônio Neto Ais e Fabrícia Farias são presos pela Interpol na Argentina; veja as imagens

Antônio Inácio da Silva Neto e Fabrícia Farias, donos da Braiscompany, foram presos pela Interpol nesta quinta-feira (29) próximo a um condomínio de luxo onde residiam. Foragidos desde 23 de fevereiro de 2023, os empresários são acusados de liderar um esquema de pirâmide financeira, causando prejuízos a milhares de pessoas.
As prisões de Antônio Neto e Fabrícia Farias aconteceram em ações diferentes, com um pequeno espaço de tempo. O empresário foi o primeiro a ser detido. O casal acusado de crimes contra o sistema financeiro deve ser deportado para o Brasil.

As primeiras imagens da prisão de Antônio Ais foram divulgadas pelo Clarín, um dos maiores veículos de comunicação da Argentina.

Portal POP

Postado em 1 de março de 2024

Dipirona: por que o medicamento é liberado no Brasil, mas proibido nos EUA?

A dipirona é um dos compostos mais utilizados no Brasil para ruptura de dor e febre. Pouca gente sabe, mas nos Estados Unidos e em alguns países da União Europeia, o medicamento é proibido.

O veto foi motivado por um possível efeito colateral grave da medicação chamada agranulocitose, uma alteração no sangue grave e potencialmente fatal marcada pela queda na quantidade de alguns tipos de células de defesa. Até meados dos anos 1960 e 1970, o medicamento estava amplamente disponível em boa parte do mundo.

No entanto, um trabalho publicado em 1964 mostrou que a agranulocitose acontecia em um indivíduo para cada 127 que consumiam a aminopirina. A substância tem uma estrutura bem semelhante à da dipirona e isso foi o suficiente para que os autores não fizessem distinção entre as duas moléculas e presumissem que os dados obtidos para a aminopirina também fossem aplicáveis ​​à dipirona.

Com base em outras evidências publicadas no mesmo período, a FDA, agência que regula medicamentos nos Estados Unidos, decidiu que a dipirona deveria ser retirada do mercado americano em 1977. Pouco depois, Austrália, Japão, Reino Unido e partes da União Europeia aplicaram-se a mesma decisão.

A partir dos anos 1980, surgiram novas evidências sobre a segurança da medicação. Dados do Estudo Boston, realizados em oito países – Israel, Alemanha, Itália, Hungria, Espanha, Bulgária e Suécia – com mais de 22 milhões de pessoas mostraram uma frequência muito baixa de agranulocitose em usuários de dipirona: 1,1 caso para cada 1 milhão de indivíduos. Outra investigação, realizada em Israel com 390 mil indivíduos encontrou um risco de 0,0007% de desenvolver essa alteração e 0,0002% de morte em ocorrência desse evento adverso.

No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), realizou um evento sobre a segurança da dipirona, em 2001. O encontro concluiu que “a eficácia da dipirona como analgésicos e antitérmicos é inquestionável e que os riscos atribuídos à sua utilização em nossa a população é baixa e similar, ou menor, que o de outros analgésicos/antitérmicos disponíveis no mercado”.

O GLOBO

Postado em 1 de março de 2024