Privatização da Sabesp é aprovada na Alesp após confronto entre manifestantes e PM

Em sessão marcada por tumulto e repressão da PM, a Assembleia Legislativa de SP aprovou a privatização da Sabesp por 62 votos a 1. Leia a reportagem.

É uma vitória de Tarcísio, que tem o projeto como prioridade. A oposição, liderada pelo PT, boicotou a votação após a PM jogar spray de pimenta em manifestantes que acompanhavam a votação.

Aprovada pela Alesp, a privatização deve ser discutida pela Câmara de SP, pois a capital representa 44% do faturamento da companhia.

Pela legislação municipal, qualquer mudança no controle acionário da Sabesp faz com que a Prefeitura de SP volte a assumir o serviço de água e esgoto na cidade.

O modelo proposto pelo governo prevê investimentos de R$ 66 bilhões até 2029 — R$ 10 bilhões a mais em relação ao atual plano –, e antecipação da universalização do saneamento, de 2033 para 2029.

Votação final do projeto foi de 62 votos a favor da privatização da companhia e 1 contrário. Após a confusão no plenário, deputados da oposição se retiraram e não registraram presença na sessão.

Plenário da Alesp foi totalmente esvaziado após o tumulto. A Polícia Militar pediu aos jornalistas que estavam na sala de imprensa do plenário para deixar o local. A porta do plenário foi trancada, para o total esvaziamento e a saída dos manifestantes. Quando retomada a sessão, a orientação é reabrir as galerias.

Vivian Mendes, líder da UP, e candidata ao Senado por São Paulo nas últimas eleições, foi detida no tumulto.

Votação final do projeto foi de 62 votos a favor da privatização da companhia e 1 contrário. Após a confusão no plenário, deputados da oposição se retiraram e não registraram presença na sessão. Leia a reportagem.


Após a confusão, deputados da oposição não registraram presença na sessão.

O projeto de privatização da Sabesp foi aprovado.
Com 63 votos, os deputados decidiram que a votação será feita eletronicamente.
Presidente da Alesp, André do Prado (PL) reabre a sessão que discute a privatização da Sabesp após

Sessão é reaberta após tumulto nas galerias e suspensa novamente em seguida.
Plenário da Alesp é esvaziado após tumulto entre PMs e manifestantes

Plenário da Alesp foi totalmente esvaziado após o tumulto. A Polícia Militar pediu aos jornalistas que estavam na sala de imprensa do plenário para deixar o local. A porta do plenário foi trancada, para o total esvaziamento e a saída dos manifestantes. Quando retomada a sessão, a orientação é reabrir as galerias.

Vivian Mendes, líder da UP, e candidata ao Senado por São Paulo nas últimas eleições, foi detida no tumulto.

Policiais entram em confronto com manifestantes no plenário da Alesp

Manifestantes tentaram invadir o plenário e, com a confusão, o presidente da Casa, André do Prado (PL), pediu reforço da segurança. No plenário, PMs tiveram dificuldades para conter os manifestantes e entraram em confronto. Chegaram a lançar gás de pimenta nas galerias e a bater no público com cassetetes. Presidente mandou esvaziar as galerias, por considerar que a segurança estava comprometida, e suspendeu a sessão.

O público presente nas galerias forçou o vidro que o separa do plenário, e o presidente da Casa pediu reforço da segurança.

g1

Postado em 7 de dezembro de 2023