A formação de um novo ciclone extratropical em alto mar nesta terça-feira (24) perto da costa do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, deve provocar chuva e vento forte na semana. Uma área de baixa pressão, associada a uma frente fria pode causar intensos e alagamentos temporários e deve impactar especialmente o Sudeste e Centro-Oeste, onde entra em choque com as altas temperaturas da semana passada.

O impacto principal deverá ser no Centro-Oeste, onde o risco de tempestades severas será maior. Diante da atmosfera extremamente aquecida, com máximas acima de 40ºC na última semana, a frente fria causa uma maior instabilidade, elevando as chances de temporal. Segundo a MetSul, Cuiabá, por exemplo, já completou oito dias com temperaturas na faixa dos 40ºC.

Desta vez, ao contrário do específico que assolou o Rio Grande do Sul há um mês , deixando 50 mortos, os estados do Sul não serão tão afetados. De acordo com a MetSul, na maioria das regiões gaúchas, a chuva deve ter volumes baixos.

Nesta segunda-feira, as nuvens e temporais se instalaram sobre o Rio Grande do Sul . As áreas de instabilidade associadas à circulação de ventos e à atuação de uma baixa pressão também trazem previsões de chuva sobre o Paraná e no interior de Santa Catarina.

Na terça-feira, o centro de baixa pressão vai estar sobre o oceano, deslocando-se para Leste, onde começa a se aprofundar, com queda na pressão atmosférica, dando origem a um ciclone extratropical . As obrigações mantêm a Região Sul ainda em alerta, com risco de chuva e rajadas de vento entre 40k/ha 70km/h. Na quarta-feira, a pressão segue despencando, mas as características se afastam da costa. No entanto, permanece o risco de chuva e vento forte, podendo chegar aos 80km/h, no Sul.

Na quinta-feira, o ciclone se afasta mais e passa a impactar diretamente o Sudeste e Centro-Oeste, com uma frente fria que vai se estender pelo litoral. No Sul, o clima já será de volta ao tropical úmido, mas ainda sem estabilidade.

“Entre sexta e sábado se espera uma nova rodada de chuva forte com temporais isolados por conta de uma outra área de baixa pressão que vai atuar sobre o Paraguai”, alerta o MetSul.

O GLOBO