Mensalidade de R$ 70 mil e campo de esqui: conheça algumas das escolas mais caras e exclusivas do mundo

As escolas de elite, espalhadas ao redor do mundo, acumulam números impressionantes: mensalidades que chegam a R$ 70 mil, dois campi diferentes, mais de mil alunos matriculados. Entre os nomes que passaram por algumas das escolas mais prestigiadas do mundo, estão o inventor do Facebook, Mark Zuckerberg; o herdeiro do trono britânico, príncipe William; e o escritor dos clássicos “1984” e “A revolução do bichos” George Orwell.

No Brasil, a situação não é muito diferente. Nesta semana, a revista Forbes divulgou a lista das 27 escolas mais caras do Brasil. Em primeiro lugar, ficou a filial brasileira do grupo Avenues, em São Paulo. As matrículas na instituição alcançam os R$ 28 mil e as mensalidades ultrapassam os R$ 14 mil.

Os valores equivalem a 21,2 e 10,6 salários mínimos, respectivamente. No Rio de Janeiro, quem lidera é a Escola Suíço-Brasileira Rio de Janeiro by SIS Swiss International School, localizada na Barra da Tijuca, que ficou na 11ª posição no levantamento.

Conheça algumas das escolas mais caras do mundo:

Eton College, na Inglaterra
Fundada em 1440 por Henrique VI, o Eton College é um internato católico apenas para meninos. Uma das mais tradicionais e exclusivas instituições do Reino Unido, passaram por lá nomes como os príncipes Harry e William, o escritor George Orwell e o ex-primeiro-ministro britânico Boris Johnson. A escola é mencionada em um dos livros da franquia Harry Potter, e no clássico “O Retrato de Dorian Gray”, escrito por Oscar Wilde. Hoje, a escola tem cerca de 1350 alunos, entre 13 e 18 anos. No total, os gastos para estudar em Eton somam £ 50 mil por ano, o que equivale a R$ 300 mil por ano, ou R$ 25 mil por mês.

Escola Le Rosey, na Suíça
O luxuoso instituto ocupa dois campi: um castelo medieval na cidade de Rolle e o vilarejo de Gstaad, onde alunos podem esquiar durante o inverno. Com uma anuidade de CHF 150 mil (cerca de R$ 841 mil), as mensalidades chegam a quase R$ 70 mil. O internato La Rosey foi fundado em 1880 por Paul-Émile Carnal e tem uma educação internacional. Os alunos podem escolher até três línguas para complementar os estudos, além de uma vasta gama de atividades artísticas, culturais, tecnológicas e esportivas. Foram educados no instituto membros de famílias reais como a princesa Marie-Chantal, da Grécia e a família Rockefeller, uma das mais ricas dos Estados Unidos. Filhos da cantora Diana Ross e da atriz Elizabeth Taylor também integram a lista de ex-alunos.

Institut auf dem Rosenberg, na Suíça
Com tradição desde 1889, o Instituto Rosenberg é um internato para alunos entre seis e 18 anos. A instituição afirma abrigar estudantes de 50 nacionalidades diferentes, com turmas de, em média, oito pessoas. O custo médio para estudar no Rosenberg é de CHF 150 mil ao ano, o equivalente a R$ 841 mil. O valor inclui moradia; custos pessoais como plano de saúde, lavanderia e restrições alimentares específicas; viagens escolares; escolhas acadêmicas pessoais, com a opção de praticar esportes e montar o próprio currículo complementar.

Phillips Exeter Academy, nos Estados Unidos
O internato misto tem mais de mil alunos do ensino médio dos EUA e de 33 países estrangeiros. O Exeter existe desde 1781 e mantém 450 opções de cursos para que os alunos se formem a partir dos interesses individuais. Ao ano, a Exeter cobra cerca de U$ 65 mil (cerca de R$ 318 mil). A escola oferece opções extra curriculares e abriga, no campus, piscinas, quadras de basquete, centros de arte e músicas e 19 quadras de tênis. Entre os ex-alunos notáveis, estão o dono da Meta, Mark Zuckerberg, e o filho Robert Lincoln, ex-secretário de Guerra dos Estados Unidos e filho de Abraham Lincoln.

O globo

Postado em 1 de dezembro de 2023