A defesa de Jair Bolsonaro (PL) afirmou que o ex-presidente estava sob efeito de morfina quando fez uma publicação que questionava o processo eleitoral nas redes sociais após os ataques criminosos contra as sedes dos Três Poderes. As informações são de Daniela Lima, âncora da CNN.

Bolsonaro prestou depoimento à Polícia Federal (PF) nesta quarta-feira (26), pontuando que o post foi feito por engano, e que, na verdade, queria enviá-lo para si mesmo para assistir depois, e que a eleição é página virada em sua vida.

No vídeo compartilhado, havia informações falsas questionando as urnas eletrônicas. O post ficou no ar por cerca de duas horas, tendo sido apagado após este período. O ex-presidente também não teria defendido o conteúdo à PF.

Para dar suporte a essa tese, os representantes do ex-chefe de Estado pontuaram à CNN que entregaram à polícia um prontuário com a descrição medicamentosa e um vídeo ilustrativo como ele teria cometido o erro de postar o vídeo em vez de encaminhá-lo.

Ele estava internado nos Estados Unidos entre os dias 9 e 10 de janeiro, com obstrução intestinal, segundo a defesa.

Os advogados, segundo Fábio Wajngarten, assessor especial de Bolsonaro, saiu satisfeita com o depoimento, que durou cerca de duas horas. Ele também teria repudiado os ataques às sedes dos Três Poderes.

O ex-presidente é investigado como “instigador”, ou seja, aqueles que, de alguma forma, alimentaram e instigaram ações de quem não aceitava o resultado das urnas, o que culminou nos atos antidemocráticos.

Em outras oportunidades, Jair Bolsonaro atacou e colocou em dúvida as urnas eletrônicas e o processo eleitoral brasileiro, o que foi refutado por autoridades.

CNN