Acabou em entendimento da briga entre o vereador e vice-presidente de futebol do Flamengo , Marcos Braz, e o entregador de aplicativo (e torcedor do Fla) Leandro Campos Junior. O episódio ocorreu em 19 de setembro no corredor de um shopping center da Zona Oeste do Rio de Janeiro . No registro, feito a partir das câmeras de segurança do shopping, é possível ver Braz partindo para cima de Leandro.

Braz e Leandro, por meio de petições de seus advogados, resolveram não levar adiante as ações que corriam no IX Juizado Especial Criminal da Barra da Tijuca.

A do dirigente do Flamengo foi ajudada ontem. Nela, Braz “renúncia ao seu direito de representação” do processo em que ele se propôs enquadrar Leandro, o artigo 147Ado Código Penal (“Perseguir alguém, reiteradamente e por qualquer meio, ameaçando-lhe a integridade física ou psicológica, restringindo-lhe a capacidade de locomoção ou, de qualquer forma, invadindo ou perturbando sua esfera de liberdade ou privacidade.”)

A resistência de Leandro foi ajudada hoje. O torcedor, por meio de sua advogada, afirma “sua perda de interesse no encaminhamento do presente procedimento” e renúncia “a representação criminal” contra Braz, a quem pretendia que respondesse pelo “crime previsto no artigo 129 do Código Penal” (“Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem”).

O GLOBO