O governo do Rio Grande do Norte prevê a abertura de três concursos públicos que somarão pelo menos 1.162 vagas, até 2025, segundo confirmou a Secretaria Estadual de Administração ao portal g1. As oportunidades serão nas áreas de educação, saúde e meio ambiente.
O primeiro edital a ser divulgado deverá ser o do magistério, com previsão de 598 vagas para professores da rede estadual de ensino. Segundo a Secretaria de Administração, o edital deve ser publicado até outubro. A banca contratada é a Fundação Getúlio Vargas.
A administração também confirmou que foi autorizado em agosto um novo concurso para a Secretaria Estadual de Saúde, com previsão de 384 vagas e cadastro de reserva. A expectativa é que o edital seja lançado até o início de 2025.
Outro concurso já aprovado é o do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema), com previsão de 180 vagas. O governo já anunciou que o edital deve ser publicado até janeiro do próximo ano.
Em uma publicação nas redes sociais, neste domingo (8), o secretário de Administração, Pedro Lopes, também falou sobre outros editais esperados por concurseiros do estado, como o da Emater e o da Secretaria Estadual de Fazenda.
No caso da Emater, o secretário disse um concurso para o órgão não é possível, “em virtude do RN estar com limite de gasto de pessoal em relação a receita corrente líquida acima do limite prudencial”.
Pelo mesmo motivo, o secretário afirmou que a concorrência para o cargo de auditor fiscal, da Secretaria de Fazenda, está impedida.
“Contudo, face a iminente necessidade de reposição de quadros para evitar perda na eficiência da arrecadação do ICMS e demais impostos com arrecadação própria, há tratativas no poder judiciário para uma conciliação com o Sindicato dos Auditores Fiscais, que ingressou com ação com esse objetivo, para a sua realização”, disse.
Congressistas da oposição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) entregaram na segunda-feira (9) ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), um novo pedido de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).
A entrega foi feita por deputados e senadores pessoalmente no gabinete de Pacheco, em um gesto político. O objetivo é pressionar o senador mineiro a avançar com o pedido de destituição de Moraes, já que a análise do pedido cabe à Casa Alta. O requerimento ainda será protocolado no sistema do Senado.
Formulário de cadastro “Protocolamos nesse momento junto ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. Na verdade, o deputado federais, bem como brasileiros que subscreveram a peça de denúncia contra o ministro Alexandre de Moraes”, declarou o senador Marcos Rogério (PL-RO) à imprensa. Em paralelo ao requerimento, uma petição virtual tem cerca 1,4 milhão de assinaturas até a tarde da segunda-feira (9), também foi entregue.
Ao receber o requerimento em mãos, Pacheco disse que terá uma “decisão fundamentada” que considerará “critérios técnicos e políticos”. O senador afirmou ainda que enviará o pedido para Advocacia Geral do Senado para avaliar os “aspectos legais”.
“E eu acho prudente, em razão do que aqui está exposto e do que isso representa, que possamos ampliar esse debate a Mesa Diretora e ao colégio de líderes. Então, quero dizer que recebo, que aguardo o protocolo, tomarei as previdências para cumprir uma aferição em relação aos critérios técnicos e políticos e espero muito em breve tomar uma decisão. Uma decisão naturalmente fundamentada e em respeito aqueles que estão requerendo e que são parlamentares tanto quanto eu”, disse o presidente do Senado aos integrantes da oposição.
O impeachment do ministro ganhou força entre a oposição depois de vir a público mensagens que indicam o uso extraoficial do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para embasar investigações contra bolsonaristas quando Moraes era presidente da Corte Eleitoral e o bloqueio do X, determinado pelo magistrado em 30 de agosto.
Moraes acumula outros 23 pedidos de destituição no Senado. O magistrado é o maior alvo de querimentos do tipo contra ministros da Suprema Corte.
O atual pedido conta com o apoio de mais de 150 deputados e 30 senadores. Para o senador Rogério Marinho (PL-RN), o pedido de impeachment reforça a gravidade do que considera “um desequilíbrio entre os poderes”, que, para ele, coloca em risco a democracia brasileira. O senador fez duras críticas ao comportamento do ministro do STF, comparando-o a um “xerife da nação” e associando sua atuação à famosa frase de Luís XIV: “O Estado sou eu”. O senador alertou que os acontecimentos de 8 de janeiro de 2023, em que o ministro se declarou vítima, servem como exemplo de arbitrariedades praticadas contra um espectro ideológico da sociedade brasileira e colocam em xeque a imparcialidade do magistrado.
O senador também destacou o sentimento de injustiça e impotência que, para ele, tomou as ruas do Brasil. “a Justiça perdeu a credibilidade e precisamos defender o Judiciário, precisamos defender o Legislativo, precisamos defender a democracia”, afirmou. Rogério Marinho apontou uma percepção generalizada de que o STF tem agido politicamente, e não de acordo com a lei, algo que, para ele, desestabiliza o Estado de Direito.
Rogério Marinho pediu o apoio da população, de modo que os brasileiros pressionem seus representantes no Congresso para que o processo de impeachment avance. “Não podemos mais aceitar essa jurisprudência de exceções”, destacou. “A Constituição precisa ser erguida aqui como escudo como defesa da sociedade brasileira. Procure o seu representante e peça a ele que faça justiça”, concluiu.
IMPEACHMENT O rito de impeachment de um ministro do Supremo é semelhante ao realizado no caso de presidentes da República. A situação seria inédita, uma vez que nunca um magistrado da Corte foi destituído.
Uma das diferenças é quem dá início ao processo. No caso de presidentes, o pedido deve ser aceito pelo líder da Câmara dos Deputados. Já para ministros do STF, por quem estiver no comando do Senado. Hoje, Pacheco.
A lei que regulamenta o processo de impeachment é de 1950. O texto indica 5 hipóteses para que um ministro do STF seja destituído. São elas: alterar, por qualquer forma, exceto por via de recurso, a decisão ou voto já proferido em sessão do Tribunal; proferir julgamento, quando, por lei, seja suspeito na causa; exercer atividade político-partidária; ser patentemente desidioso (agir com negligência) no cumprimento dos deveres do cargo; proceder de modo incompatível com a honra, dignidade e decoro de suas funções.
Caso o presidente do Senado acate o pedido, o processo de impeachment é iniciado. “Recebida a denúncia pela mesa do Senado, será lida no expediente da sessão seguinte e despachada a uma comissão especial, eleita para opinar sobre a mesma”, diz a lei.
Arthur Silva, ouro no judô, Thalita Simplício – 400m T11 (prata), Cecília Araújo – 50m livre S8 (prata), Romário Marques – Goalball (bronze), Maria Clara Augusto – 400m T47 (bronze) e Rosicleide Andrade – judô (bronze) foram os potiguares que colaboraram com a maior campanha do Brasil em Jogos Paralímpicos. O país conquistou o maior número total de medalhas, 89, superando as 72 de Tóquio 2020 e do Rio 2016. Também bateu o recorde de medalhas de ouro, com 25, batendo as 22 douradas de Tóquio 2020. No total foram 89 medalhas, sendo 25 de ouro, 26 de prata e 38 de bronze, o que rendeu a inédita 5ª posição no megaevento (atrás de China, Grã-Bretanha, EUA e Holanda).
A quinta colocação em Jogos Paralímpicos foi a meta que o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) estabeleceu para os Jogos de 2016, no Rio, mas na ocasião não a atingiu, conquistando 14 ouros. O planejamento estratégico feito em 2017, e revisitado em 2021, colocava a meta entre 70 e 90 medalhas e o top 8 em ouros, o que foi conquistado e até ultrapassado em Paris.
A delegação brasileira contou com 280 atletas que participam dos Jogos Paralímpicos de Paris. O Comitê Paralímpico Brasileiro convocou 255 atletas com deficiência, e também viajaram à França 19 atletas-guia (18 do atletismo e 1 do triatlo), três calheiros da bocha, dois goleiros do futebol de cegos e um timoneiro do remo.
Antes, a maior equipe nacional era um total de 259 convocados em Tóquio 2020. O recorde de participantes do país foi nos Jogos do Rio 2016, ocasião em que o Brasil foi sede e contou com 278 atletas com deficiência.
“Em cada brasileiro, hoje, pulsa um coração paralímpico, então, eu quero agradecer demais o empenho, os jogos foram extensos. Resultados tão extraordinários proporcionados pelos nossos atletas aqui. O resultado dos Jogos Paralímpicos foi excepcional, mas não dá para falar sobre esse resultado sem voltar a 2017, quando a gente elaborou o nosso plano estratégico e que foi uma bússola ao longo dos últimos oito anos, foi ele quem nos guiou até aqui”, disse Mizael Conrado, bicampeão paralímpico como jogador de futebol de cegos (Atenas 2004 e Pequim 2008) e presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).
O atleta O mineiro Gabriel Araújo, o Gabrielzinho, conquistou três medalhas de ouro em Paris, e se tornou bicampeão paralímpico em duas provas. Ele foi escolhido como o “Atleta das Paralimpíadas de Paris 2024”.
O nadador da classe S2 (limitações físico-motoras) voltou a vencer os 200m livre e os 50m costas, provas nas quais também foi medalhista de ouro em Tóquio 2020. A terceira vitória, ainda no primeiro dia de disputas em Paris, veio nos 100m costas, provas em que o mineiro havia sido prata na edição anterior do megaevento.
Além disso, nos 150m medley, prova na qual Gabrielzinho compete com atletas da classe SM3, com limitações físico-motoras menores que as suas, o atleta quebrou o recorde mundial de sua classe por duas vezes no mesmo dia. Nas eliminatórias, o nadador completou a prova em 3min15s06 e, na final, nadou em 3min14s02.
Potiguares faturam R$ 600 mil Cada medalha rendeu aos atletas uma premiação em dinheiro do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB): 250 mil reais para o lugar mais alto do pódio, 100 mil reais para o segundo e 50 mil reais para o terceiro. Os atletas do Rio Grande do Norte somaram em premiação R$ 600 mil em prêmios.
Arthur Silva (judô) – ouro na categoria até 90kg J1 – R$ 250 mil, Thalita Simplício (atletismo) – prata nos 400m T11 – R$ 100 mil, Cecília Araújo (natação) – prata nos 50m livre S8 – R$ 100 mil, Romário Marques – Goalball (bronze), Maria Clara Augusto – 400m T47 (bronze) e Rosicleide Andrade – judô (bronze), R$ 50 mil cada.
Em nível nacional, a atleta pernambucana da natação, Carol Santiago, foi quem mais faturou em Paris 2024. Com cinco medalhas, dois ouros e três pratas (uma no revezamento 4x100m), ela levou 900 mil reais. Na mesma modalidade, na classe S2, Gabrielzinho foi o segundo atleta que mais faturou. Seus três ouros lhe renderam 750 mil reais.
O terceiro maior valor em premiações ficou com Jerusa Geber, do atletismo, que conquistou dois ouros, no 100m e 200m da classe T11. Com isso, ela vai levar 500 mil reais. Talisson Glock ficou em quarto no quesito premiações e faturou 425 mil reais ao ganhar um ouro, uma prata e dois bronzes (sendo um no revezamento 4x50m).
Os atletas-guia, calheiros, pilotos e timoneiros também recebem premiação. Eles embolsam 20% do valor da maior medalha que o atleta que acompanham tenha conquistado, e 10% do valor dos pódios subsequentes. Os valores das premiações do CPB em Paris 2024 é quatro vezes maior do que os dados na Rio 2016.
Após 5 dias presa na Colônia Penal Feminina do Recife, a advogada e influenciadora Deolane Bezerra deixou a prisão em Recife. Ela conseguiu, na Justiça, direito a cumprir prisão domiciliar. Agora, além do monitoramento eletrônico, a empresária terá que seguir algumas regras, como não se manifestar em redes sociais ou imprensa, e não entrar em contato com outros investigados da Operação Integration, deflagrada pela Polícia Civil de Pernambuco.
Deolane conseguiu ir para prisão domiciliar após o grupo de advogados dela impetrar um pedido de habeas corpus na última quinta-feira (5). A mãe de Deolane, Solange Bezerra, no entanto, não foi beneficiada pela decisão do TJPE e segue presa na Colônia Penal Feminina do Recife. Elas são investigadas em operação que visa coibir crimes de lavagem de dinheiro e a prática de jogos ilegais. Segundo o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), o processo tramita em segredo de justiça, pelo fato de o caso estar em fase inicial de inquérito policial.
Decisão A decisão do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) em conceder prisão domiciliar para a advogada e influenciadora Deolane Bezerra e para Maria Eduarda Filizola, esposa de Darwin Henrique da Silva Filho, dono da Esportes da Sorte, teria sido baseada em no artigo 318 do Código Penal.
O inciso 5 diz que “o juiz poderá substituir a prisão preventiva pela domiciliar à mulher com filho de até 12 anos, incompletos”, desde que o crime não tenha sido cometido sob violência ou grave ameaça, ou ainda contra os filhos (e dependentes). Por isso, a mãe de Deolane não teria sido contemplada com o recurso.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) escolheu, nesta segunda-feira 9, a deputada estadual Macaé Evaristo (PT-MG) como nova ministra dos Direitos Humanos.
A parlamentar petista ajudou a implementar, no Ministério da Educação, políticas de inclusão racial e de escolas em tempo integral.
Lula se reuniu duas vezes, nesta segunda, com a petista antes de definir seu nome. A escolha foi chancelada pela presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann.
A primeira escolha do presidente era a da ex-governador do Rio de Janeiro Benedita da Silva (PT). Mas, por questões pessoais, a hoje deputada federal declinou.
Lula havia avisado na sexta-feira 6 que pretendia definir o mais rápido possível o nome da nova ministra dos Direitos Humanos.
Na semana passada, Silvio Almeida deixou o cargo após denúncia de assédio sexual, que envolveria sua então colega Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial.
A obra “Eu Rabiscada” é um convite ao deleite interior, não apenas da autora, mas também uma invocação ao nosso eu lírico. Como seres humanos, precisamos compreender o sentido de nossa existência por meio dos nossos próprios questionamentos. O livro é quase uma exortação sobre a importância do contínuo processo de autoconhecimento, em paralelo ao convívio com o outro. A autora passeia pela prosa lírica com uma escrita envolvente, leve e apaixonante, tratando de suas visões sobre família, educação, cultura e religiosidade. Em alguns textos, ela utiliza uma métrica poética rimada, refletindo sobre diversos problemas sociais, como o imediatismo e a cultura descartável da nova geração.
Além disso, a autora discute seu papel no mundo como mulher, professora, filha, tia e amiga, ao mesmo tempo que aprecia e valoriza as coisas simples da vida. A escritora revela um espírito destemido, alegre, inventivo e festivo, sempre disposta a melhorar a si mesma e o mundo ao seu redor. Por isso, leiam a obra inteira e se deliciem com as belas poesias desta autora. Como ela mesma afirma: “no silêncio das páginas, encontro meu refúgio abençoado.”
O tempo no Rio Grande do Norte deve ser marcado por céu aberto nesta semana. Em Natal, o dia começa com sol e muitas nuvens nesta segunda-feira (9), com previsão de pancadas de chuva pela manhã e à noite. Já nos próximos dias, o tempo deve seguir firme na capital. A temperatura mínima é de 22 ºC e a máxima pode chegar a 31 ºC. A maior temperatura está prevista para a cidade de Mossoró, com 37 ºC.
Confira previsão por cidade das principais regiões:
Currais Novos (Seridó Potiguar)
Sol com muitas nuvens durante o dia, com expectativa de períodos nublados nesta segunda (9) e na quinta-feira (12).
Temperatura mínima: 20 ºC Temperatura máxima: 32 ºC
Mossoró (Oeste Potiguar)
Céu marcado por sol e nuvens ao longo da semana, com exceção da quinta-feira (12) em que podem ocorrer períodos nublados.
Temperatura mínima: 23 ºC Temperatura máxima: 37 ºC
Pau dos Ferros (Alto Oeste Potiguar) Semana marcada por tempo firme, com sol e muitas nuvens. Assim como nas demais regiões do Estado, não há expectativa de chuva.
Temperatura mínima: 22 ºC Temperatura máxima: 35 ºC
Após anos de espera e muitas expectativas frustradas, as maiores economias do mundo finalmente estão começando a cortar os juros. No Brasil, porém, a conversa vai na direção oposta. Por aqui, grande parte do mercado está vendo o Banco Central (BC) subir a taxa básica já neste mês em um pontapé de um novo — mas curto — ciclo de ajustes para cima para reancorar as expectativas da inflação, que já está batendo no teto da meta.
A Selic está em 10,5% desde maio, quando o BC interrompeu o último ciclo de queda dos juros. Parte do mercado prevê que a taxa vá para próximo de 12% e fique em dois dígitos até meados do próximo ano. Opiniões menos otimistas, porém, indicam para recuo somente a partir de 2026.
Economistas ouvidos pela CNN apontam que a diferença do cenário brasileiro e o de outras economias globais está na perspectiva para a inflação: enquanto as expectativas domésticas apresentam viés de alta, lá fora os números direcionam para a perda de fôlego na variação de preços.
Além disso, a economia brasileira aparenta estar muito mais aquecida, com expansão das atividades e taxa de desemprego em níveis historicamente baixa. Apesar de serem indicativos positivos ao país, o cenário também ajuda a alimentar a inflação, demandando mais juros.
Por que os juros estão altos? Analistas citam uma série de fatores para a alta da Selic, mas com maior peso da política de aumento dos gastos públicos pelo governo federal.
O quadro pintado pelos especialistas mostra a economia brasileira em um estado de dicotomia. De um lado, o BC sobe os juros para enfraquecer as atividades e, em última instância, reduzir a alta dos preços.
Na ponta oposta, o governo faz uma injeção massiva de recursos, como aumento do salário mínimo e expansão de programas sociais, dando mais fôlego ao desenvolvimento econômico.
Beto Saadia, economista da Nomos Investimentos, lembra que o ímpeto da política fiscal vem antes mesmo de o presidente Lula (PT) assumir o Executivo pela terceira vez, em janeiro de 2022.
Ele afirma que desde o período eleitoral já havia viés de gastança pela gestão de Jair Bolsonaro (PL), que foi turbinado a partir da vitória do petista com a PEC da Transição.
“Impulso não é de todo ruim. É necessário em momentos como a pandemia ou a tragédia no Rio Grande do Sul, mas nas circunstâncias macroeconômica que estávamos, foi uma política muito equivocada”.
Além da política fiscal expansionista, Sergio Vale, economista-chefe da MB Associados, aponta a recente escalada dodólar como uma barreira para a queda dos juros no país.
O clima de cautela global por temores de recessão nos EUA levaram a divisa dos EUA a superar a cotação de R$ 5,70 no início de agosto, atingindo o maior patamar desde 2021. A moeda recuou ao longo do mês, mas voltou a mostrar força firme contra o real na primeira semana de setembro, rondando o patamar de R$ 5,60.
Para conter a disparada, o BC interveio no mercado de câmbio e promoveu o leilão à vista de US$ 1,5 bilhão, a primeira ação do tipo desde 2022.
Além disso, a atual seca que atinge o Brasil forçou o acionamento da bandeira vermelha 1 pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Nesta condição, a tarifa de energia terá custo adicional de R$ 4,463 por cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
BC sai na frente O BC do Brasil foi um dos primeiros a subir os juros em meio ao desarranjo na economia global causada pela pandemia da Covid-19.
Entre agosto de 2020 e janeiro de 2021, a Selic foi mantida em 2%, o patamar mais baixo da história, como forma de incentivar a economia diante dos desafios da crise sanitária.
Porém, a quebra de cadeias de produção e interrupção de rotas levou ao desabastecimento de diversos produtos no mercado, pressionando os preços para cima.
Diante deste cenário, o BC iniciou em março de 2021 um ciclo de alta que encerrou em agosto de 2022, com a taxa em 13,75% ao ano. Esse patamar foi mantido até agosto do ano seguinte, quando teve início o último ciclo, que encerrou no atual patamar de 10,5%.
Em comparação, o Federal Reserve (Fed), iniciou o ciclo de alta em março de 2022.
“O Brasil subiu os juros muito antes, e agora temos a economia crescendo com gastos públicos”, diz Paulo Gala, economista-chefe do Banco Master.
Na mesma linha, Saadia explica que a estratégia do BC era de “sacrificar” a economia com juros altos para trazer os preços para baixo. Porém, os efeitos foram mitigados pela alta dos gastos públicos.
“Pelo tudo que vimos, esse sacrifício não foi feito, já que do outro lado tinha alguém dando estímulo fiscal”.
Situações opostas O Banco Central Europeu (BCE) foi um dos primeiros entre as grandes economias a mudar a rota dos juros. No início de junho, a autoridade monetária da zona do euro cortou a taxa em 0,25 ponto, a 3,75%.
No mês seguinte, foi a vez do Banco da Inglaterra ceder na política monetária, também na mesma intensidade, rebaixando os juros para 5%.
Em ambos os casos, foi o primeiro afrouxamento da política monetária desde 2019.
As atenções do mundo, porém, estão nos Estados Unidos. Desde julho do ano passado, o Fed mantém as taxas entre 5,25% e 5,5%, a mais pressionada em mais de duas décadas.
Após frustrar expectativas dos investidores, a autoridade monetária finalmente sinalizou para o corte da taxa na reunião deste mês. Agora, as expectativas estão no tamanho do corte, com apostas entre 0,25 ou 0,5 ponto.
“Estados Unidos e zona do euro estão passando por desinflação. É um processo contrário ao nosso, com a inflação voltando a crescer e com riscos evidentes à frente”, diz Vale, da MB Associados.
A queda dos juros nos EUA, porém, é um dos fatores apontados pelos analistas de que esse novo ciclo de alta no Brasil não se prolongue por muito tempo, já que juros mais baixos na maior economia do mundo favorece o cenário para todos os mercados.
“Se o Fed não cortasse juros, nossa vida seria muito mais difícil”, resume Gala.
O pastor Geraldo dos Santos Filho foi condenado a 84 anos de reclusão pelos crime sde lavagem de dinheiro e associação criminosa. Pastor Junior, como é conhecido, foi acusado de lavar dinheiro do PCC, por meio da aquisição de imóveis, igrejas e fazendas no interior do Rio Grande do Norte. O Pastor, que é irmão de Valdeci Alves dos Santos, o Colorido, que já foi o número 2 do PCC no Brasil, foi investigado com outras seis pessoas na Operação Plata, deflagrada em fevereiro de 2023.
Na denúncia que resultou nas sentenças, o MPRN indicou que o grupo formou-se para o fim específico de cometer os crimes através da aquisição e da transmissão de imóveis, da realização de depósitos não identificáveis e da distribuição de numerário em espécie.
Os réus dissimulavam e ocultavam a origem e propriedade de bens e valores oriundos dos crimes praticados por dois irmãos, em benefício de familiares e pessoas próximas a eles. A suspeita é de que o grupo criminoso tenha lavado mais de R$ 23 milhões com a compra de imóveis, fazendas, rebanhos bovinos e até com o uso de igrejas.
A operação do MPRN foi desenvolvida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) com o apoio da Polícia Militar do RN e dos Ministérios Públicos de São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Bahia, Ceará e Paraíba e, ainda, do Departamento Penitenciário Nacional (Depen).
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estabeleceu linha direta com o deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), novo favorito de Arthur Lira (PP-AL) na disputa pela presidência da Câmara. Em encontro na quinta-feira (5/9) em Brasília, o ex-presidente da República e o deputado paraibano trocaram contatos para se comunicarem diretamente, sem precisar de interlocutores.
O encontro, como noticiou a coluna, ocorreu na casa do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e contou ainda com a presença do senador Ciro Nogueira (PP-PI), que é amigo pessoal de Motta. Segundo relatos, o encontro de Motta com Bolsonaro teve tom amistoso. O ex-presidente, inclusive, contou à coluna ter dado ao deputado a medalha dos três “is”: “imbrochável, imorrível e incomível”.
A entrega da medalha foi vista pelos aliados de Motta como uma sinalização de que Bolsonaro não teria resistência à candidatura do parlamentar paraibano, como tinha em relação a Marcos Pereira.
Bolsonaro costuma entregar a medalha para personalidades com a qual tem boa relação. Ele chegou a dar o objeto a outros candidatos na Câmara, como ao deputado Antônio Brito (PSD-BA).
A coluna apurou que Bolsonaro, de fato, afirmou a Motta não ter restrição ao nome do deputado paraibano. O ex-presidente, porém, reforçou que apoiará o candidato que Lira escolher para a disputa.
Candidato também se reuniu com Lula Após o encontro com Bolsonaro, Motta foi ao Palácio do Planalto ainda na quinta para uma reunião com o presidente Lula. Desta vez, estava acompanhado do ministro dos Portos, Silvio Costa Filho (Republicanos).
A primeira semana de setembro terminou com mudanças na disputa pelo apoio do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), a sua sucessão. Se antes o amigo, aliado antigo e líder do União Brasil, Elmar Nascimento (BA), era o favorito, agora o líder do Republicanos, Hugo Motta (PB), deve ser o escolhido. Apesar dessa mudança, a avaliação de deputados é que, em cinco meses, muito ainda pode mudar. A eleição para o novo presidente da Câmara é feita em fevereiro de 2025, e a disputa ficou mais intensa nas últimas semanas após Lira dizer que escolheria seu candidato até o fim de agosto, o que não aconteceu. Nos últimos dias, com uma articulação que envolveu agentes da direita à esquerda e a saída do presidente do Republicanos, deputado Marcos Pereira (SP), da disputa, o presidente da Câmara sinalizou que apoiará Motta, visto como nome capaz de reunir mais consenso.
O líder do Republicanos tem o respaldo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), enquanto Elmar enfrentava dificuldades para ser aceito por integrantes da gestão petista. O líder do União Brasil é opositor do PT na Bahia, estado do ministro da Casa Civil, Rui Costa. Além disso, pesa a favor de Motta o bom trânsito na Câmara, atraindo todos os segmentos, enquanto congressistas se queixam do trato de Elmar e da dificuldade de acesso a ele.
A sinalização de Lira pelo líder do Republicanos deixou Elmar irritado. Ele agora quer uma aliança com o PSD, de Gilberto Kassab. O partido de Kassab também tem um candidato: Antonio Brito (PSD-BA). Ambos não devem sair da disputa nas próximas semanas.
Deputados desses partidos acreditam em uma aliança dos dois para fazer frente ao favoritismo de Motta, mesmo que ele seja escolhido como candidato de Lira.
Congressista lembra episódio de “certeza” de Dilma em 2015 Um congressista comentou a situação da semana, sob reserva, descrevendo que era difícil prever quem chegará no fim da disputa como favorito. O parlamentar lembrou a “certeza” que a então presidente Dilma Rousseff (PT) tinha sobre o candidato lançado por ela, deputado federal Arlindo Chinaglia (PT-SP), em 2015.
Ao final da disputa, Chinaglia perdeu, com o então deputado Eduardo Cunha (MDB-RJ) se tornando eleito presidente da Câmara.
Na disputa deste ano, por exemplo, o maior partido da Casa, o PL de Jair Bolsonaro, ainda não tomou posição. A legenda tem 93 parlamentares e é vista como uma peça importante para todos os que concorrem.
Temor de Lira A demora do presidente da Câmara em escolher um nome envolve o desejo de ter certeza sobre a competitividade do seu candidato e que ele tenha chances reais de ganhar.
O maior medo de Lira é não manter a influência depois de deixar o comando da Casa. Os últimos antecessores de Lira não conseguiram manter-se em evidência depois que deixaram a função.
Cunha foi cassado e, em 2022, não conseguiu ser eleito deputado. Rodrigo Maia (PSDB) saiu da política e, hoje, atua na iniciativa privada.
A última semana do chamado esforço concentrado na Câmara dos Deputados antes das eleições municipais pode incluir na pauta de votações do plenário a conclusão da reforma tributária, além da discussão sobre as emendas parlamentares. Depois disso, os deputados só voltam a se reunir presencialmente após o pleito, que ocorrerá em 6 de outubro. A expectativa é votar o segundo projeto de regulamentação da reforma tributária, que trata do Comitê Gestor, responsável pela administração do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS). O comitê participará da definição da alíquota de referência do tributo. Ainda serão discutidas mudanças na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para incluir acordo sobre as emendas parlamentares.
A desoneração da folha de pagamentos e a dívida dos estados também podem ser destaques desta semana. O PL 1.847/24 que trata do regime de transição para o fim da desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia retornou à Câmara após aprovação no Senado.
O projeto que aumenta pena para o crime de vender ou oferecer bebidas alcoólicas a crianças ou adolescentes também pode ser votado pelos deputados nesta semana, além pauta do Congresso.
Já a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) pode realizar reuniões na terça-feira (10) para começar a analisar propostas que limitam os poderes do Supremo Tribunal Federal (STF) e a anistia aos condenados pelo 8 de janeiro.
Nesta semana, o foco também estará nas articulações políticas que definirão o novo presidente da Câmara. Favorito, Hugo Motta (Republicanos-PB) deve disputar com os baianos Antonio Brito, líder do PSD na Casa, e Elmar Nascimento, líder do União Brasil, após a desistência de Marcos Pereira (Republicanos-SP). As candidaturas para o comando da Casa devem continuar a ser negociadas pelas bancadas.
Senado No Senado Federal, a Comissão de Educação e Cultura realiza nesta segunda (9) uma audiência pública para discutir o novo Plano Nacional de Educação (PNE) que irá valer até 2034.
Na terça (10), os senadores irão debater o cashback e a isenção da cesta básica previstos no primeiro projeto de regulamentação da reforma tributária (PLP 68/2024) na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).
Um avião de pequeno porte caiu e duas pessoas ficaram feridas, na manhã deste domingo (8), em Teresina. Segundo testemunhas, antes de cair a aeronave bateu em uma van de passageiros que transitava pela rodovia.
Os feridos foram o piloto do avião, o médico Jacinto Lay, e uma pessoa ainda não identificada que teria sido atropelada pelo avião quando ele estava caindo. Ambos foram socorridos e encaminhados para o Hospital de Urgência de Teresina. O estado de saúde dos dois é grave.
O presidente Lula vai estar em Manaus nesta terça-feira (10) para acompanhar de perto a situação extrema da seca que atinge o Amazonas. Ele também deve anunciar crédito extraordinário e medidas de combate à estiagem.
Lula vai até o município de Tefé, que fica a pouco mais de quinhentos quilômetros da capital amazonense sobrevoar áreas afetadas e se reunir com prefeitos dos munícipios atingidos. Na semana passada, o governador Wilson Lima decretou situação de emergência em todos as 62 cidades do Amazonas. Essa será a primeira viagem do presidente a Manaus desde que assumiu o terceiro mandato em janeiro de 2023.
Repórter Seridó – Na manhã deste sábado (7), por volta das 6h30, um grave acidente na RN-041, nas proximidades do lixão de Currais Novos, deixou uma vítima fatal. A colisão envolveu um veículo modelo Corsa e uma moto 160, resultando na morte de Damião Francisco da Silva, de 49 anos, mais conhecido como “Delegado”.
De acordo com o motorista do Corsa, a motocicleta seguia à frente de seu carro quando, repentinamente, reduziu a velocidade. Ao tentar realizar a ultrapassagem, o motociclista teria feito uma manobra brusca à esquerda, o que culminou na colisão.
A Polícia Rodoviária Estadual (PRE) foi acionada e realizou o teste do bafômetro no condutor do carro, que apresentou resultado negativo. O Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP) foi acionado para recolher o corpo e realizar os procedimentos de praxe. A Polícia Civil também foi acionada para investigar as circunstâncias do acidente.
A tragédia deixa em alerta motoristas e motociclistas que transitam pela rodovia, que é conhecida pela movimentação intensa e acidentes frequentes.